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Deficiência: gênese e crítica de um conceitoGarcia, Eduardo de Campos 09 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-09 / This Master's thesis work aims to uncover the power and knowledge involved in the formation of the concept, which is on the scene of disability. Investigate the word disability, considering it as a fossilized object, and its use in history by the ideological apparatus of the state as school and cinema. Describe and analyze how people relate to the word disability in contemporary society. Therefore, its theoretical framework, among others, Michel Foucault, Flusser and George Canguilhem. To conclude this dissertation shows that the concept of disability as a negative value and synonymous deficit is rooted in knowledge and clinical and judicial powers and that some ideological apparatus of the state, such as school and film, produce and reinforce the disability as something negative. About how some people relate to the concept of disability, the research shows that the blind, wheelchair, hydrocephalus, and do not consider themselves deaf or disabled person would call themselves, although this brand, person with disabilities has been placed on the scene by the school. The paper also points out that in contemporary times, some teachers in the state of São Paulo, but bring with them a certain doubt about what disability is and what it means, still consider it a negative state of life and behavior, a specialty to be resolved by medicine. / Esta dissertação de Mestrado tem como objetivo de trabalho desvelar os poderes e saberes envolvidos na formação do conceito, que está em cena, da deficiência. Investigar a palavra deficiência, considerando-a como um objeto fossilizado, e seu uso na história pelos aparelhos ideológicos do estado como escola e cinema. Descrever e analisar como as pessoas relacionam-se com a palavra deficiência na contemporaneidade. Para tanto, toma como referencial teórico, entre outros, Michel Foucault, Vilém Flusser e George Canguilhem. Como conclusão esta dissertação de mestrado aponta que o conceito de deficiência como um valor negativo e sinônimo de déficit tem sua raiz nos saberes e poderes clínicos e judiciário e que alguns aparelhos ideológicos do estado, tais como a escola e o cinema, produzem e reforçam a deficiência como algo negativo. Sobre o modo como algumas pessoas se relacionam com o conceito de deficiência, a pesquisa aponta que cegos, cadeirantes, hidrocefálicos, surdos não se consideram e nem se autodeclaram pessoa com deficiência, muito embora essa marca, pessoa com deficiência, tenha sido colocada em cena pela escola. A dissertação aponta também que na contemporaneidade, alguns professores do estado de São Paulo, embora tragam consigo uma certa dúvida sobre o que é a deficiência e o que ela significa, ainda a consideram um estado negativo de vida e comportamento, uma especialidade a ser resolvida pela medicina.
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