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ESPAÇO, INTERSECCIONALIDADES E VIVÊNCIA COTIDIANA GAY NA CIDADE DE PONTA GROSSA, PARANÁHanke, William 29 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-29 / This research of thought brings how the spaces can make the daily living of gay men in the city of Ponta Grossa – Paraná, between oppression situations to relief. To
achievement this research, were interviewees eight people who self-identify as gay men, with ages between 19 to 33 years. For this, we use both the concept of space
and intersectionality, relating them based on the daily life of people which are being discussed here. Moreover, the systematization of the dates that are presented was
done from the semistructured interviews, which has been posted in a database of the free application suite for desktop, BrOffice. The research showed that spaces such
as the home of the parents and the school have been or was spaces in their oppression of existences. It is the fact that the relationships that constitute them have
been substantiated by hegemonic identities constructed. This trajectory of research also showed that public spaces that make their experiences to become of neutrality,
according to the behaviors that are colluding to their normativities. Already spatiality church was represented by the majority of interviewees while a space of
controversial intersection, this because the constitutions of their relations are contradictory, that is, at the same time oppression and relief. Finally, the relief areas
were represented by the own home, house of a friends and the LGBT party scene. The results show that the relief spaces have relation with that what is built by the
people themselves and their relations of affectivity. The results of this collective analysis showed that even people have different spatial experiences by sharing them
certain identities they start to connect through of a process of solidarity for had also experienced relations of oppression or privilege in their lives. Thus, we understand
that all the spaces that make up the daily living of gay men analyzed here, are spaces that have in their constitutions power relations, the result of identity
hegemony, result of several power mechanisms, including the gender. / Essa pesquisa evidencia como os espaços podem compor a vivência cotidiana de homens gays na cidade de Ponta Grossa - Paraná, entre situações de opressão ao
alívio. Para a realização dessa pesquisa, foram entrevistados oito sujeitos que se autoidentificam enquanto homens gays, apresentando idade entre 19 a 33 anos. Para isso, utilizamos tanto o conceito de espaço quanto o de interseccionalidade, relacionando-os a partir das vivências cotidianas das pessoas que aqui foram
analisadas. Além disso, a sistematização dos dados que são apresentados foi feita a partir de entrevistas semiestruturadas, as quais foram lançadas em um banco de dados do suíte de aplicativos livre para escritório BrOffice. A pesquisa apontou que espaços como a casa dos pais e a escola têm sido ou foram espaços em suas
vivências de opressão. Isso está no fato de que as relações que as constituem têm se fundamentado por identidades hegemonicamente construídas. Esta trajetória de pesquisa também evidenciou que os espaços públicos que compõem suas vivências passam a ser de neutralidade, de acordo com comportamentos que são coniventes às suas normatividades. Já a espacialidade igreja foi representada pela maioria dos entrevistados enquanto um espaço de intersecção controversa, isso porque as constituições de suas relações são contraditórias, ou seja, ao mesmo tempo de
opressão e alívio. Por fim, os espaços de alívio foram representados pela casa própria, casa dos amigos e a balada LGBT. Os resultados apontaram que os
espaços de alívio têm relação com aquilo que é construído pelos próprios sujeitos e suas relações de afetividade. Os resultados da análise coletiva das vivências espaciais destes homens gays evidenciaram que mesmo as pessoas tendo vivências espaciais diferentes, ao compartilharem de determinadas identidades
passam a se conectar através de um processo de solidariedade por terem também vivenciado relações de opressão ou de privilégio em suas vidas. Assim, entendemos que todos os espaços que compõem a vivência dos homens gays aqui analisados são espaços que têm em suas constituições relações de poder, fruto de hegemonias identitárias, resultado de diversos mecanismos de poder, dentre eles o de gênero.
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A experiência e os desafios da adoção por pais que se declaram homossexuais / Experiences and challenges faced by male homosexual adoptive parentsFender, Marcelo Foroni 26 September 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-11-22T16:15:00Z
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Previous issue date: 2016-09-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / There is much social, cultural and academic debate on topics related to adoption by
gay men. Literature on this subject refers to many variables in the formation of these
families, highlighting gaps in the journey these men are taking. Bearing in mind the
need for credible information, we sought to understand the process experienced by
openly gay men and their adopted children in order to identify the key challenges.
This was qualitative research carried out through semi-structured interviews with six
men aged between 35 and 52 years old, when they adopted children aged between
eight months and 14. We sought to identify different scenarios throughout the
process, from the initial desire to adopt, to the necessary legal and personal
preparation, as well as the daily routine of bringing up children of different ages. We
identified similarities among parents who adopted children later in life, in particular
their willingness to adopt children with varying profiles. These men are primary
caregivers responsible for their children’s daily life and education. We also found
both the decision to adopt and the process itself were carried out independently of
family and friends. Men often have to deal with feelings of anxiety and fear
throughout the process, as they slowly develop a closer relationship with, and
support the needs of the adopted child. Changes in the parents’ daily routines, even
if they were anticipated, were much bigger and difficult to cope with - as well as
problems faced by single parents. It was concluded that the parents’ sexuality was
less important in cases of single parent adoptions made later in life, in which parents
were ill-prepared and lacked social support, highlighting the need for pre- and postadoption
support / Muitas são as discussões sociais, culturais e acadêmicas sobre os temas ligados à
adoção por homens gays. Ao discorrer sobre este tema, a literatura indica muitas
variáveis na consolidação destas famílias, surgindo lacunas acerca do percurso
vivencial que estes homens estão percorrendo. Considerando a necessidade de
promover informações fundamentadas, para orientação e atendimento, buscou-se
compreender o processo vivenciado por homens que se autodeclararam
homossexuais e adotaram crianças ou adolescentes, identificando seus principais
desafios. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, na qual foram realizadas
entrevistas individuais semidirigidas com seis homens, que quando adotaram filhos,
de idade entre 8 meses e 14 anos, estavam na faixa de 35 a 52 anos. Buscou-se
identificar os diferentes cenários ao longo do processo, que se inicia com o desejo
de adotar, envolve a preparação jurídica e pessoal e culmina no dia a dia com
crianças de diferentes idades. Identificou-se um perfil semelhante entre os pais, no
que se refere a terem realizado, principalmente, adoções tardias e, para facilitá-las,
terem aberto o perfil de escolha dos potenciais filhos. Esses homens são cuidadores
primários responsáveis pelo cotidiano e educação. Verificou-se que tanto a decisão
quanto o processo de adoção foram movimentos individuais, sem a participação da
família de origem ou amigos. Os homens têm que lidar com os sentimentos,
particularmente de ansiedade e medo durante todo o processo e desenvolver uma
aproximação lenta juntamente com apoio às demandas do filho adotivo. Foram
apontadas mudanças no cotidiano que, mesmo se antecipadas, foram muito maiores
e de difícil enfrentamento, bem como dificuldades no estabelecimento da
paternidade adotiva singular, superadas ao longo do tempo. Concluiu-se que o fato
de estes pais serem homossexuais é menos relevante do que tratar-se de adoções
unilaterais, tardias, com pouca preparação e apoio social, o que ressalta a demanda
de apoio pré e pós-adoção
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