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Uma abordagem subjetivista da resistência dos executivos à mudança: análise de duas corporações americanasGarrido, Giovanna 09 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-09 / Financiadora de Estudos e Projetos / This study aims to discuss the Resistance to Change as a non rational phenomenon. Aiming to think about the theme by a different focus, the study looks for promoting a reflection about the executive's resistance to change, assigning a view to this individual as a complex subject and considering his subjectivity, unconsciousness and his psychic fragility as central elements for the study of the resistant behavior in the organizations. Based on bibliographic researches of exploratory feature, this study is established in a central idea that, basing in a subjective focus of the resistance phenomenon, is possible to consider the executives' resistant behavior as external reflexes of that is reproduced inside these subjects' psyche. The research that was done showed favorable arguments for this idea. Considering the way that the alienation of these subjects and the consequent occult meaning assigned to organization that they administer influence the way that they interpret the world, is possible to say that a big part of the assumed behavior as regards as the organizational change is resulted from internalized and repressed anxieties, ranging from annihilation fear to way of thinking that symbolizes their core identity. It is noteworthy that, in the search for concretization of this theoretical debate, were analyzed two big happenings of the history of two american organizations, AnheuserBusch and RJR Nabisco, translated in the works of Macintosh (2013) and of Burrough and Helyar (2009), respectively. The analysis and the interpretation of both cases enhance the discussion in favor to a practical content for the issues that were discussed in this study. Reached its aims, the research's results point to the fragility of the predominant approaches as regards as theme and promote openings paths for new researches that could be done via subjective analysis. / Este estudo visa discutir o tema da Resistência à Mudança como um fenômeno advindo do âmbito não racional. Objetivando refletir sobre o tema por meio de um enfoque diferenciado, busca-se promover uma reflexão acerca da Resistência do Executivo à Mudança, atribuindo um olhar a este indivíduo como um ser complexo e considerando a sua subjetividade, inconsciência e sua própria fragilidade psíquica como elementos centrais para o estudo do comportamento resistente nas organizações. Sustentando-se em pesquisa bibliográfica de natureza exploratória, o presente estudo se estabelece em uma ideia central de que, partindo de um enfoque subjetivista do fenômeno da resistência, é possível considerar o comportamento resistente dos executivos como reflexo externo daquilo que é reproduzido na psique destes indivíduos. A pesquisa realizada mostrou indícios favoráveis a esta ideia. Considerando a forma como a alienação destes indivíduos e o consequente significado oculto atribuído à organização que gerem influenciam o modo como eles interpretam o mundo, pode-se afirmar que grande parte do comportamento que assumem frente à mudança organizacional é resultante de angústias interiorizadas e reprimidas, que vão desde o medo da aniquilação até modos de pensar que simbolizam o seu núcleo identitário. Vale enfatizar que, na busca pela concretização deste debate teórico, foram analisados dois grandes acontecimentos da história de duas organizações americanas, a Anheuser-Busch e a RJR Nabisco, transcritos nas obras de Macintosh (2013) e de Burrough e Helyar (2009), respectivamente. A análise e a interpretação de ambos os casos aprimoram a discussão em favorecimento a um teor prático àquilo que é discutido neste estudo. Uma vez alcançado o que propôs, os resultados da pesquisa apontam para a fragilidade das abordagens predominantes acerca do tema e promovem a abertura de caminhos para novos estudos que poderão ser realizados a partir de vieses subjetivistas de análise.
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