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Da determinação subjetiva a uma vida de pura imanência: críticas deleuzianas às filosofias do sujeitoMascarenhas, Aristeu Laurêncio Cordeiro [UNESP] 27 March 2008 (has links) (PDF)
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mascarenhas_alc_me_mar.pdf: 1205386 bytes, checksum: a0ef6e2ce260e1fad5d8fd79a069ff9f (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O tema principal desse trabalho é a apresentação da crítica dispensada por Gilles Deleuze às filosofias do sujeito. Este é um assunto recorrente em seus textos, embora apareça disperso principalmente no que diz respeito à figura do cogito como começo em filosofia e a sua inserção no quadro do que ele irá chamar de postulados da imagem dogmática do pensamento. Fugindo dessa imagem para devolver à imanência seus direitos, o autor irá propor um campo transcendental, e a partir daí, um plano de imanência pré-subjetivo e pré-objetivo como condição para se pensar uma subjetividade. Ver-se-á como Deleuze encontra no pensamento de Bergson rica fonte para afirmar a realidade virtual desse plano e do tempo que lhe é próprio; imaginado por esse autor como uma pura multiplicidade virtual que se atualiza em estados de coisa ou estados vividos. Afirmada a realidade desse plano, pode-se, a partir de então, voltar a pensar sujeito e objeto fora do “abrigo” da tradição. A crítica deleuziana mostra, ainda, que Descartes tivera papel fundamental como criador de uma vertente da imagem do pensamento levada a cabo como abrigo pelas filosofias da reflexão. Tal imagem se constitui a partir de uma subsunção da imanência ao interior de uma consciência pura, de um sujeito pensante. Será mostrado como a partir de Descartes, e com Kant e Husserl como aqueles que permaneceram presos à imagem dogmática, o plano de imanência é tratado como um campo da consciência. Estabelecida a crítica, será evidenciada a necessidade última do pensamento deleuziano de reafirmar esse plano após destituir a posição de fundamento assumida pela consciência. Apartado de qualquer forma de consciência o campo transcendental se mostra, então, como uma vida de pura imanência; e as terminologias subjetivas dão lugar às novas terminologias deleuzianas.
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O livro do desassossego e as máscaras de Deus em Fernando Pessoa / The book of unquietness and masks of God in Fernando PessoaAraujo, Maria Claudia 11 November 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-11-11 / This research investigates lhe masks of God in lhe work of Fernando Pessoa,
andespecially its various manifestations in lhe ambit heteronomy and polyphonicof
lhe poetic Pessoa. The corpus used is lhe Book of Unquietness, written
overlhe life of Pessoa, signed by lhe semi-heteronyms Bernardo Soares, and
dialoguewith lhe personalities of his main heteronymous: Alberto Caeiro, lhe
objectivistpoet, Alvaro de Campos, lhe poet subjectivist, and Ricardo Reis, lhe
classical poet. Further dialogue with lhe Book, not just lhe characters of lhe
heteronymous, but also lhe major poems by Alberto Caeiro, among which stands
out lhe poem VIII of The Keeper of Flack af Sheep. The Triumphal Lyrical
of Alvaro de Campos and lhe classic Iyrical of Ricardo Reis also supports lhe
dialogue with lhe Book of Unquietness. Alberto Caeiro, Alvaro de Campos and
RicardoReis have an immanent conception of divinity, while lhe look of Bernardo
Soares and lhe own Fernando Pessoa is predominantly mystic and transcendentalist.
In this theatrical static, lhe heteronomous characters, diverted, lhe
dream narrative fragmented, as well' as lhe process of literary production of
FernandoPessoa, feed a sei of multiple masks that point to lhe polyphony and
lhe different faces of lhe divinity in Pessoa's work / Esta pesquisa investiga as máscaras de Deus na obra de Fernando Pessoa e,
especialmente, suas diferentes manifestações no âmbito heteronímico e politônico
da poética pessoana. O corpus adotado é o Livro do Desassossego,
escrito ao longo da vida de Pessoa, assinado pelo semi-heterônimo Bernardo
Soares, e que dialoga com as personalidades de seus principais heterônimos:
Alberto Caeiro, o poeta objetivista; Álvaro de Campos, o poeta subjetivista; e
Ricardo Reis, o poeta clássico. Dialogam ainda com o Livro, não apenas os caracteres
dos heterônimos, mas também os principais poemas de Alberto Caeiro,
dentre os quais se destaca o poema VIII, de O Guardador de Rebanhos. A
Ode Triunfal de Álvaro de Campos e as odes clássicas de Ricardo Reis também
sustentam o diálogo com o Livrodo Desassossego. Alberto Caeiro, Álvaro de
Campos e Ricardo Reis têm uma concepção imanente da divihdade; ao passo
que o olhar de Bernardo Soares e o do próprio Fernando Pessoa é, predominantemente,
místico e transce~dentalista. Nesse teatro estático, as personagens
heteronímicas, desfuncionalizadas, a narrativa onírica fragmentada, bem
como o processo de produção literária de Fernando Pessoa, alimentam um
jogo de máscaras múltiplas que apontam para a polifonia e as diferentes faces
da divindade na obra pessoana
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