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A questão da afecção na crítica da razão pura / The issue of the condition in the critique of pure reason

BRAGA, David Barroso January 2016 (has links)
BRAGA, David Barroso. A questão da afecção na crítica da razão pura. 2016. 134f. - Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2016-10-10T13:57:50Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_dbbraga.pdf: 647274 bytes, checksum: e7642564adc76cdb89719dd0f878257a (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-10-11T16:43:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_dbbraga.pdf: 647274 bytes, checksum: e7642564adc76cdb89719dd0f878257a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-11T16:43:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_dbbraga.pdf: 647274 bytes, checksum: e7642564adc76cdb89719dd0f878257a (MD5) Previous issue date: 2016 / Apesar da tese da afecção da faculdade sensitiva ser o ponto de partida da teoria dos objetos elaborada pelo filósofo alemão Immanuel Kant, na obra Crítica da razão pura, ela não se coaduna pacificamente com a antropomorfização do conhecimento: se por um lado o homem conhece apenas objetos subordinados ao formalismo de sua estrutura, por outro precisa da afecção por objetos independentes desse formalismo para obter objetos. Noutros termos: se ele conhece apenas os objetos que se submetem ao seu modo de conhecer (fenômenos), então não pode dizer que é afetado por coisas independentes desse modo cognoscitivo (coisas em si), pois são incognoscíveis. Esta pesquisa pretende analisar tanto os elementos puros que o sujeito possui aprioristicamente, quanto os elementos impuros que ele adquire a posteriori com o objetivo de demonstrar que embora o conhecimento humano legítimo esteja restrito a um composto de elementos puros e impuros (a experiência), ele exige o concurso de um terceiro elemento que é incognoscível: a coisa em si. O resultado obtido desse estudo é que o conhecimento humano se apresenta dependente da tese da afecção, a qual encontra-se numa situação problemática. Conclui-se, então, que mesmo o empreendimento kantiano sendo acusado de idealista, solipsista e de incidir em círculo, ele encontra-se na verdade circunscrito numa estrutura aporética: o homem não pode conhecer as coisas em si mesmas, mas necessita que elas afetem o aspecto sensível de sua estrutura para que a mesma possa ter objetos cognoscíveis.
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A questÃo da afecÃÃo na crÃtica da razÃo pura / The issue of the condition in the Critique of Pure Reason

David Barroso Braga 07 April 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Apesar da tese da afecÃÃo da faculdade sensitiva ser o ponto de partida da teoria dos objetos elaborada pelo filÃsofo alemÃo Immanuel Kant, na obra CrÃtica da razÃo pura, ela nÃo se coaduna pacificamente com a antropomorfizaÃÃo do conhecimento: se por um lado o homem conhece apenas objetos subordinados ao formalismo de sua estrutura, por outro precisa da afecÃÃo por objetos independentes desse formalismo para obter objetos. Noutros termos: se ele conhece apenas os objetos que se submetem ao seu modo de conhecer (fenÃmenos), entÃo nÃo pode dizer que à afetado por coisas independentes desse modo cognoscitivo (coisas em si), pois sÃo incognoscÃveis. Esta pesquisa pretende analisar tanto os elementos puros que o sujeito possui aprioristicamente, quanto os elementos impuros que ele adquire a posteriori com o objetivo de demonstrar que embora o conhecimento humano legÃtimo esteja restrito a um composto de elementos puros e impuros (a experiÃncia), ele exige o concurso de um terceiro elemento que à incognoscÃvel: a coisa em si. O resultado obtido desse estudo à que o conhecimento humano se apresenta dependente da tese da afecÃÃo, a qual encontra-se numa situaÃÃo problemÃtica. Conclui-se, entÃo, que mesmo o empreendimento kantiano sendo acusado de idealista, solipsista e de incidir em cÃrculo, ele encontra-se na verdade circunscrito numa estrutura aporÃtica: o homem nÃo pode conhecer as coisas em si mesmas, mas necessita que elas afetem o aspecto sensÃvel de sua estrutura para que a mesma possa ter objetos cognoscÃveis.

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