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IMUNODETECÇÃO DA PROTEÍNA p53 EM SARCOMAS DE PARTES MOLES NO ADULTOManoel, Wilmar José 12 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-12 / Soft tissue sarcomas are rare neoplasms, usually with dismal prognosis,
that account for 1% of all malignancies. Several challenges are described for their
management, specially when the tumor is larger than 5cm, with high histological
grade, trunk localization and presenting metastasis. Immunohistochemical data
demonstrate a possible prognostic role for the immunodetection of p53 protein, but
any Brazilian study has ever been carried out on this assumption. The goal of the
present study was to investigate the possible association between the
immunodetection of p53 protein and prognosis in a group of 104 adult patients with
soft tissue sarcoma assisted at the Hospital Araújo Jorge, Associação de Combate
ao Câncer em Goiás from 1996 to 2000. Our study demonstrated that 41 cases
(39.4%) had positive immunodetection of p53 protein, of whom, fibrosarcoma was
the histological type with the higher immunodetection rate (29.2%), followed by
leiomiosarcoma (19.5%). No statistically significant association was demonstrated
between immunodetection of p53 and clinical-pathological features. The
immunodetection of p53 protein in tumor cells revealed a labeling index higher than
50% in 32 cases (78%), and lower than 50% in 9 cases (32%). The 5-year survival
rate was higher for patients with negative p53 immunodetection (60.6%), when
compared with those with positive immunodetection (39.4%), however, the
difference between the two groups was not statistically significant (p=0.279). The
prognostic role of the p53 protein in the present study revealed that a labeling
index higher than 50% was significantly associated with a lower 5-year survival
rate (85.7% vs 28.3%) (p= 0.015). This parameter should be useful as a prognostic
factor for soft tissue sarcoma, and should be better investigated in larger multiinstitutional
prospective studies, justified by its potential influence in therapeutic
decisions. / Os sarcomas de partes moles (SPM) são neoplasias raras, representando
cerca de 1% do total das neoplasias. E com prognóstico ruim. Várias dificuldades
são constatadas no tratamento dos SPM com tamanhos maiores que 5 cm, alto
grau histológico, localização no tronco e presença de metástases. Estudos de
imuno-histoquimica demonstram uma possível correlação entre o prognóstico dos
SPM e a imunodetecção de p53, porém, nenhuma investigação acerca desta
correlação foi desenvolvida no Brasil. O objetivo deste estudo foi investigar as
possíveis correlações entre a detecção imuno-histoquímica da proteína p53 e o
prognóstico de SPM em amostras obtidas de 104 pacientes adultos, atendidos no
Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer em Goiás de 1996 a
2000. Nosso estudo demonstrou a imunodetecção de p53 em 41 dos casos de
SPM (39,4%), dos quais o fibrossarcoma foi o tipo histológico com maior
imunodetecção (29,2%), seguido do leiomiossarcoma (19,5%). Nenhuma relação
estatisticamente significativa foi demonstrada entre a imunodetecção de p53 e os
aspectos clínicopatológicos estudados. A imunodetecção de p53 revelou índices
de marcação superiores a 50% em 32 casos (78%) e inferiores a 50% em 9 casos
(22%). A sobrevida em cinco anos foi maior para os pacientes cuja imunodetecção
da proteína p53 foi negativa (50,06%), quando comparados àqueles nos quais a
imunodetecção foi positiva (39,9%). Entretanto, a diferença entre os dois grupos
não teve significância estatística (p=0,279). A investigação do papel prognóstico
da proteína p53, no presente estudo, evidenciou que índices de marcação
superiores a 50% das células tumorais associaram-se de forma inversa com a
sobrevida em cinco anos (85,7% vs 28,3%) (p= 0,015). Este parâmetro pode ser
útil como fator prognóstico para os SPM e deverá ser melhor avaliado em futuros
estudos prospectivos multicêntricos, tendo em vista sua potencial influência em
decisões terapêuticas.
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Avaliação clínica, histopatológica e imuno-histoquímica de 48 casos de queilite actínicaPiccelli, Hilton Rinaldo Salles 19 May 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-05-19 / Actinic cheilits (AC) is a premalignant lesion of the lip. In general, patients
with actinic cheilitis present with no symptoms and clinical signs do not reflect the
hystopathological severity of the lesion, allowing its evolution to invasive cancer.
Prognostic indicators for evolution of such lesions have been investigated by
different groups, including the detection of alterations in the TP53 gene. A series
of 48 patients with actinic cheilitis is evaluated in this study. Clinical signs,
histopathological features and imunohistochemistry detection of the p53 protein
were evaluated in this group. All the patients were caucasian and 44% had a
previous history of non-melanoma skin cancer in another site of the body. The
most frequent clinical signs observed in the patients included loss of lip vermilion
(75%), pelling of the lip (71%) and atrophy (67%). Eighty-five per cent of the
patients did not present, on the first consultation, specific complaints related to
actinic cheilitis. Histopathological analysis described dyskeratosis in 95% of the
samples, epithelial hyperplasia in 85% and dysplasia in 57% of the cases.
munodetection of p53 on the suprabasal layer was diffuse in 8 patients. Among
hem, 12% of the samples showed dyskeratosis, 87% hyperplasia and 100%
presented epithelium dysplasia. The diffuse imunodetection of the p53 protein on
he suprabasal layer correlated positively with the presence of epithelial dysplasia
(p many 0,005). According to different reports, dysplasia is the most significant
prognostic factor to the evolution of actinic cheilitis to squamous cell carcinoma of
he lip. We here suggest that the imunodetection of p53 on the suprabasal layer of
actinic cheilitis samples might also represent an important prognostic factor to such
premalignant lesions. / A queilite actinica (QA) é uma lesão pré-maligna do lábio. Em geral, os
pacientes são assintomáticos e os sinais clínicos não refletem a gravidade
histopatológica da lesão, permitindo sua evolução para o câncer invasor.
Marcadores prognósticos para esta evolução têm sido investigados, incluindo a
detecção de alterações no gene TP53. Uma série de 48 pacientes com QA é
avaliada neste estudo. Sinais clínicos, aspectos histopatológicos e a
imunodetecção da proteína p53 foram avaliados no grupo. Todos os pacientes
eram brancos e 44% apresentaram história prévia de câncer de pele tipo não-
melanoma em outro sítio corporal. Os sinais clínicos mais freqüentes incluíram
perda do vermelhão do lábio (75%), descamação (71%) e atrofia (67%). À primeira
consulta, 85% dos pacientes não apresentavam queixas específicas relacionadas
à QA. No exame histopatológico, verificou-se disceratose em 95% dos casos,
hiperplasia epitelial em 85% e displasia em 57% dos casos. A imunodetecção de
p53 foi difusa e mais intensa na camada suprabasal em 8 pacientes. Dentre eles,
12% apresentavam disceratose, 87% hiperplasia e 100% apresentavam displasia
do epitélio (p menor que 0,005). A imunodetecção difusa da proteína p53 na camada
suprabasal correlacionou-se positivamente com a presença de displasia epitelial.
De acordo com a literatura, a displasia representa o fator prognóstico mais
significativo para a evolução da QA para carcinoma do lábio. Assim, sugerimos
que a imunodetecção de p53 na camada suprabasal represente também um fator
prognóstico para a queilite actínica.
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