A existência de rizóbios nativos eficientes na fixação simbiótica do nitrogênio em leguminosas introduzidas nos campos do Rio Grande do Sul, como as forrageiras do gênero Lotus, é um fator determinante para adaptação ou o fracasso destas novas espécies. Este trabalho visou estudar a compatibilidade simbiótica de rizóbios simbiontes em Desmodium incanum, uma planta nativa dos campos do Rio Grande do Sul, e em L. corniculatus, L. uliginosus, L. glaber e L. subbiflorus. Para isto 35 isolados e 17 estirpes de rizóbios foram estudadas. Os isolados foram caracterizados fenotípicamente quanto a morfologia colonial, produção de ácido indol-acético e sideróforos. Os rizóbios foram estudados quanto a compatibilidade simbiótica pela inoculação cruzada com as espécies de plantas estudadas. Observou-se existem rizóbios nativos dos solos do Rio Grande do Sul capazes de produzir auxinas e sideróforos. Os rizóbios estudados neste trabalho foram sensíveis a salinidade. Também observou-se que todos os rizóbios isolados de Lotus foram capazes de induzir nodulação em pelo menos duas das cinco espécies estudadas. Os rizóbios de L. uliginosus que apresentaram compatibilidade com as cinco espécies de plantas estudadas, já os de D. incanum mostraram alta especificidade. Em experimento em casa de vegetação as plantas de L. corniculatus inoculadas com os o isolado UFRGS Lu 2 e as estirpes EEL 698 e SEMIA 816 produziram maior massa seca da parte aérea. Este isolado também foi eficiente em plantas de D. incanum. Os resultados deste trabalho mostram que existem rizóbios autóctones dos solos do Rio Grande do Sul que apresentam baixa especificidade hospedeira sendo capazes de formar simbiose com plantas de D. incanum, L. corniculatus, L. subbiflorus, L. glaber e L. uliginosus. A compatibilidade simbiótica com diferentes hospedeiros dificultou o estabelecimento de grupos de compatibilidade. A técnica de REP-PCR com o oligonucleotídeo iniciador BOX A1 mostrou que existe variabilidade entre os rizóbios estudados, sendo estes, diferentes das estirpes fornecidas pelas coleções de cultura. / The presence of native Rhizobia which are efficient in symbiotic nitrogen fixation in legumes introduced in the fields of Rio Grande do Sul, such as the forages plants of the genus Lotus, is one of the factors determining the success or the failure of the adaptation of these new plant species. This work aimed to evaluate the symbiotic compatibility of Rhizobia in association with Desmodium incanum, a native plant from the fields of Rio Grande do Sul, as well as with L. corniculatus, L. uliginosus, L. glaber and L. subbiflorus species. For this, 35 isolates and 17 lineages of Rhizobia were analyzed. The isolates were characterized phenotypically based on the colony morphology and on the indole acetic acid and siderophore production. The Rhizobia were studied for symbiotic compatibility by cross-inoculation with the plant species studied. It was observed that there are indigenous Rhizobia in the soils of Rio Grande do Sul capable of producing siderophores and auxins. All of Lotus Rhizobia were able to induce nodulation in at least two of the five studied species. Rhizobia strains isolated from L. uliginosus have shown a broad specificity, being able to induce nodulation in all studied species. On the other hand, Rhizobia isolated from D. incanum have shown to be highly specific. In a green-house experiment the plants of L. corniculatus inoculated with the isolate UFRGS Lu 2 and strains EEL 698 and SEMIA 816 produced higher shoot dry mass. This isolate was also efficient in D. incanum plants. The results show that there are indigenous Rhizobia in the soils of Rio Grande do Sul, which have low host specificity and are capable of forming symbiosis with D. incanum, L. corniculatus, L. subbiflorus, L. glaber and L. uliginosus plants. The symbiotic compatibility with different hosts made difficult the establishment of compatibility groups. The technique of REP-PCR using primer BOX A1 showed differences among the Rhizobia studied, which are different from strains provided by culture collections.

A existência de rizóbios nativos eficientes na fixação simbiótica do nitrogênio em leguminosas introduzidas nos campos do Rio Grande do Sul, como as forrageiras do gênero Lotus, é um fator determinante para adaptação ou o fracasso destas novas espécies. Este trabalho visou estudar a compatibilidade simbiótica de rizóbios simbiontes em Desmodium incanum, uma planta nativa dos campos do Rio Grande do Sul, e em L. corniculatus, L. uliginosus, L. glaber e L. subbiflorus. Para isto 35 isolados e 17 estirpes de rizóbios foram estudadas. Os isolados foram caracterizados fenotípicamente quanto a morfologia colonial, produção de ácido indol-acético e sideróforos. Os rizóbios foram estudados quanto a compatibilidade simbiótica pela inoculação cruzada com as espécies de plantas estudadas. Observou-se existem rizóbios nativos dos solos do Rio Grande do Sul capazes de produzir auxinas e sideróforos. Os rizóbios estudados neste trabalho foram sensíveis a salinidade. Também observou-se que todos os rizóbios isolados de Lotus foram capazes de induzir nodulação em pelo menos duas das cinco espécies estudadas. Os rizóbios de L. uliginosus que apresentaram compatibilidade com as cinco espécies de plantas estudadas, já os de D. incanum mostraram alta especificidade. Em experimento em casa de vegetação as plantas de L. corniculatus inoculadas com os o isolado UFRGS Lu 2 e as estirpes EEL 698 e SEMIA 816 produziram maior massa seca da parte aérea. Este isolado também foi eficiente em plantas de D. incanum. Os resultados deste trabalho mostram que existem rizóbios autóctones dos solos do Rio Grande do Sul que apresentam baixa especificidade hospedeira sendo capazes de formar simbiose com plantas de D. incanum, L. corniculatus, L. subbiflorus, L. glaber e L. uliginosus. A compatibilidade simbiótica com diferentes hospedeiros dificultou o estabelecimento de grupos de compatibilidade. A técnica de REP-PCR com o oligonucleotídeo iniciador BOX A1 mostrou que existe variabilidade entre os rizóbios estudados, sendo estes, diferentes das estirpes fornecidas pelas coleções de cultura. / The presence of native Rhizobia which are efficient in symbiotic nitrogen fixation in legumes introduced in the fields of Rio Grande do Sul, such as the forages plants of the genus Lotus, is one of the factors determining the success or the failure of the adaptation of these new plant species. This work aimed to evaluate the symbiotic compatibility of Rhizobia in association with Desmodium incanum, a native plant from the fields of Rio Grande do Sul, as well as with L. corniculatus, L. uliginosus, L. glaber and L. subbiflorus species. For this, 35 isolates and 17 lineages of Rhizobia were analyzed. The isolates were characterized phenotypically based on the colony morphology and on the indole acetic acid and siderophore production. The Rhizobia were studied for symbiotic compatibility by cross-inoculation with the plant species studied. It was observed that there are indigenous Rhizobia in the soils of Rio Grande do Sul capable of producing siderophores and auxins. All of Lotus Rhizobia were able to induce nodulation in at least two of the five studied species. Rhizobia strains isolated from L. uliginosus have shown a broad specificity, being able to induce nodulation in all studied species. On the other hand, Rhizobia isolated from D. incanum have shown to be highly specific. In a green-house experiment the plants of L. corniculatus inoculated with the isolate UFRGS Lu 2 and strains EEL 698 and SEMIA 816 produced higher shoot dry mass. This isolate was also efficient in D. incanum plants. The results show that there are indigenous Rhizobia in the soils of Rio Grande do Sul, which have low host specificity and are capable of forming symbiosis with D. incanum, L. corniculatus, L. subbiflorus, L. glaber and L. uliginosus plants. The symbiotic compatibility with different hosts made difficult the establishment of compatibility groups. The technique of REP-PCR using primer BOX A1 showed differences among the Rhizobia studied, which are different from strains provided by culture collections.

A existência de rizóbios nativos eficientes na fixação simbiótica do nitrogênio em leguminosas introduzidas nos campos do Rio Grande do Sul, como as forrageiras do gênero Lotus, é um fator determinante para adaptação ou o fracasso destas novas espécies. Este trabalho visou estudar a compatibilidade simbiótica de rizóbios simbiontes em Desmodium incanum, uma planta nativa dos campos do Rio Grande do Sul, e em L. corniculatus, L. uliginosus, L. glaber e L. subbiflorus. Para isto 35 isolados e 17 estirpes de rizóbios foram estudadas. Os isolados foram caracterizados fenotípicamente quanto a morfologia colonial, produção de ácido indol-acético e sideróforos. Os rizóbios foram estudados quanto a compatibilidade simbiótica pela inoculação cruzada com as espécies de plantas estudadas. Observou-se existem rizóbios nativos dos solos do Rio Grande do Sul capazes de produzir auxinas e sideróforos. Os rizóbios estudados neste trabalho foram sensíveis a salinidade. Também observou-se que todos os rizóbios isolados de Lotus foram capazes de induzir nodulação em pelo menos duas das cinco espécies estudadas. Os rizóbios de L. uliginosus que apresentaram compatibilidade com as cinco espécies de plantas estudadas, já os de D. incanum mostraram alta especificidade. Em experimento em casa de vegetação as plantas de L. corniculatus inoculadas com os o isolado UFRGS Lu 2 e as estirpes EEL 698 e SEMIA 816 produziram maior massa seca da parte aérea. Este isolado também foi eficiente em plantas de D. incanum. Os resultados deste trabalho mostram que existem rizóbios autóctones dos solos do Rio Grande do Sul que apresentam baixa especificidade hospedeira sendo capazes de formar simbiose com plantas de D. incanum, L. corniculatus, L. subbiflorus, L. glaber e L. uliginosus. A compatibilidade simbiótica com diferentes hospedeiros dificultou o estabelecimento de grupos de compatibilidade. A técnica de REP-PCR com o oligonucleotídeo iniciador BOX A1 mostrou que existe variabilidade entre os rizóbios estudados, sendo estes, diferentes das estirpes fornecidas pelas coleções de cultura. / The presence of native Rhizobia which are efficient in symbiotic nitrogen fixation in legumes introduced in the fields of Rio Grande do Sul, such as the forages plants of the genus Lotus, is one of the factors determining the success or the failure of the adaptation of these new plant species. This work aimed to evaluate the symbiotic compatibility of Rhizobia in association with Desmodium incanum, a native plant from the fields of Rio Grande do Sul, as well as with L. corniculatus, L. uliginosus, L. glaber and L. subbiflorus species. For this, 35 isolates and 17 lineages of Rhizobia were analyzed. The isolates were characterized phenotypically based on the colony morphology and on the indole acetic acid and siderophore production. The Rhizobia were studied for symbiotic compatibility by cross-inoculation with the plant species studied. It was observed that there are indigenous Rhizobia in the soils of Rio Grande do Sul capable of producing siderophores and auxins. All of Lotus Rhizobia were able to induce nodulation in at least two of the five studied species. Rhizobia strains isolated from L. uliginosus have shown a broad specificity, being able to induce nodulation in all studied species. On the other hand, Rhizobia isolated from D. incanum have shown to be highly specific. In a green-house experiment the plants of L. corniculatus inoculated with the isolate UFRGS Lu 2 and strains EEL 698 and SEMIA 816 produced higher shoot dry mass. This isolate was also efficient in D. incanum plants. The results show that there are indigenous Rhizobia in the soils of Rio Grande do Sul, which have low host specificity and are capable of forming symbiosis with D. incanum, L. corniculatus, L. subbiflorus, L. glaber and L. uliginosus plants. The symbiotic compatibility with different hosts made difficult the establishment of compatibility groups. The technique of REP-PCR using primer BOX A1 showed differences among the Rhizobia studied, which are different from strains provided by culture collections.

O conhecimento da ecologia das plantas espontâneas e de seu banco de sementes do solo (BSS) em áreas agrícolas pode contribuir para a proposição de técnicas agronômicas de manejo integrado dessas plantas. Ao mesmo tempo, este conhecimento é importante para situações em que se deseja a restauração, a partir do BSS, de áreas de campo natural impactadas pelo cultivo. O trabalho teve o objetivo de verificar a influência de diferentes práticas de manejo em cultivos agrícolas, estabelecidos sobre campo nativo da Depressão Central do RS (30º05´S, 51º40´O, alt. 46 m, prec. 1398 mm) sobre a vegetação espontânea e sobre o seu BSS. A partir de um experimento com diferentes sistemas de cultivo (semeadura direta – SD, preparo reduzido – PR, e preparo convencional – PC) em três parcelas dispostas em sete blocos, efetuaram-se duas avaliações (maio e outubro de 2002) da composição florística da vegetação e do BSS, em cada sistema de cultivo. A vegetação foi avaliada através da escala de Braun-Blanquet, em 24 quadros de 0,25 m2 por parcela. Para o levantamento do BSS de cada parcela, amostras de solo foram coletadas e postas a germinar em casa de vegetação, e as plântulas foram contadas e identificadas. Foram realizados quatro ciclos de germinação para avaliar a quantidade máxima possível de sementes no BSS. Variáveis ambientais foram registradas com a finalidade de relacionar com os dados obtidos. Análises estatísticas dos dados (ordenação, agrupamento, autoreamostragem bootstrap e testes de hipóteses) foram realizadas por meio dos aplicativos computacionais MULTIV e SYNCSA. O sistema de semeadura direta (menor revolvimento do solo), proporcionou maior número de espécies espontâneas perenes na vegetação do que os preparos reduzido e convencional. Brachiaria plantaginea foi a espécie mais abundante, tanto na vegetação quanto no BSS, tendo menor abundância-cobertura e freqüência na semeadura direta. Desmodium incanum apresentou potencial para restauração de áreas campestres, nas parcelas de semeadura direta com três anos de cultivo de verão e dois de inverno. Algumas variáveis de solo, como pH e teor de matéria orgânica da camada superficial de 0-5 cm do solo, apresentaram associações positivas com a vegetação e com o BSS. Os resultados indicam que diferentes sistemas de cultivo influenciam a composição da vegetação espontânea e do BSS, e que determinadas espécies respondem diferentemente a estes efeitos. Apesar dessas constatações, a aplicação dos resultados deve ser feita com precaução, havendo a necessidade de estudos de longo prazo para revelar a dinâmica temporal da vegetação espontânea em cultivos nas condições da Depressão Central do Rio Grande do Sul.

O conhecimento da ecologia das plantas espontâneas e de seu banco de sementes do solo (BSS) em áreas agrícolas pode contribuir para a proposição de técnicas agronômicas de manejo integrado dessas plantas. Ao mesmo tempo, este conhecimento é importante para situações em que se deseja a restauração, a partir do BSS, de áreas de campo natural impactadas pelo cultivo. O trabalho teve o objetivo de verificar a influência de diferentes práticas de manejo em cultivos agrícolas, estabelecidos sobre campo nativo da Depressão Central do RS (30º05´S, 51º40´O, alt. 46 m, prec. 1398 mm) sobre a vegetação espontânea e sobre o seu BSS. A partir de um experimento com diferentes sistemas de cultivo (semeadura direta – SD, preparo reduzido – PR, e preparo convencional – PC) em três parcelas dispostas em sete blocos, efetuaram-se duas avaliações (maio e outubro de 2002) da composição florística da vegetação e do BSS, em cada sistema de cultivo. A vegetação foi avaliada através da escala de Braun-Blanquet, em 24 quadros de 0,25 m2 por parcela. Para o levantamento do BSS de cada parcela, amostras de solo foram coletadas e postas a germinar em casa de vegetação, e as plântulas foram contadas e identificadas. Foram realizados quatro ciclos de germinação para avaliar a quantidade máxima possível de sementes no BSS. Variáveis ambientais foram registradas com a finalidade de relacionar com os dados obtidos. Análises estatísticas dos dados (ordenação, agrupamento, autoreamostragem bootstrap e testes de hipóteses) foram realizadas por meio dos aplicativos computacionais MULTIV e SYNCSA. O sistema de semeadura direta (menor revolvimento do solo), proporcionou maior número de espécies espontâneas perenes na vegetação do que os preparos reduzido e convencional. Brachiaria plantaginea foi a espécie mais abundante, tanto na vegetação quanto no BSS, tendo menor abundância-cobertura e freqüência na semeadura direta. Desmodium incanum apresentou potencial para restauração de áreas campestres, nas parcelas de semeadura direta com três anos de cultivo de verão e dois de inverno. Algumas variáveis de solo, como pH e teor de matéria orgânica da camada superficial de 0-5 cm do solo, apresentaram associações positivas com a vegetação e com o BSS. Os resultados indicam que diferentes sistemas de cultivo influenciam a composição da vegetação espontânea e do BSS, e que determinadas espécies respondem diferentemente a estes efeitos. Apesar dessas constatações, a aplicação dos resultados deve ser feita com precaução, havendo a necessidade de estudos de longo prazo para revelar a dinâmica temporal da vegetação espontânea em cultivos nas condições da Depressão Central do Rio Grande do Sul.

O conhecimento da ecologia das plantas espontâneas e de seu banco de sementes do solo (BSS) em áreas agrícolas pode contribuir para a proposição de técnicas agronômicas de manejo integrado dessas plantas. Ao mesmo tempo, este conhecimento é importante para situações em que se deseja a restauração, a partir do BSS, de áreas de campo natural impactadas pelo cultivo. O trabalho teve o objetivo de verificar a influência de diferentes práticas de manejo em cultivos agrícolas, estabelecidos sobre campo nativo da Depressão Central do RS (30º05´S, 51º40´O, alt. 46 m, prec. 1398 mm) sobre a vegetação espontânea e sobre o seu BSS. A partir de um experimento com diferentes sistemas de cultivo (semeadura direta – SD, preparo reduzido – PR, e preparo convencional – PC) em três parcelas dispostas em sete blocos, efetuaram-se duas avaliações (maio e outubro de 2002) da composição florística da vegetação e do BSS, em cada sistema de cultivo. A vegetação foi avaliada através da escala de Braun-Blanquet, em 24 quadros de 0,25 m2 por parcela. Para o levantamento do BSS de cada parcela, amostras de solo foram coletadas e postas a germinar em casa de vegetação, e as plântulas foram contadas e identificadas. Foram realizados quatro ciclos de germinação para avaliar a quantidade máxima possível de sementes no BSS. Variáveis ambientais foram registradas com a finalidade de relacionar com os dados obtidos. Análises estatísticas dos dados (ordenação, agrupamento, autoreamostragem bootstrap e testes de hipóteses) foram realizadas por meio dos aplicativos computacionais MULTIV e SYNCSA. O sistema de semeadura direta (menor revolvimento do solo), proporcionou maior número de espécies espontâneas perenes na vegetação do que os preparos reduzido e convencional. Brachiaria plantaginea foi a espécie mais abundante, tanto na vegetação quanto no BSS, tendo menor abundância-cobertura e freqüência na semeadura direta. Desmodium incanum apresentou potencial para restauração de áreas campestres, nas parcelas de semeadura direta com três anos de cultivo de verão e dois de inverno. Algumas variáveis de solo, como pH e teor de matéria orgânica da camada superficial de 0-5 cm do solo, apresentaram associações positivas com a vegetação e com o BSS. Os resultados indicam que diferentes sistemas de cultivo influenciam a composição da vegetação espontânea e do BSS, e que determinadas espécies respondem diferentemente a estes efeitos. Apesar dessas constatações, a aplicação dos resultados deve ser feita com precaução, havendo a necessidade de estudos de longo prazo para revelar a dinâmica temporal da vegetação espontânea em cultivos nas condições da Depressão Central do Rio Grande do Sul.

<p>African medicinal plants are commonly used throughout Africa to treat a variety of ailments including wounds and ulcers, cough and chest complaints, gingivitis, fever and gonorrhoea, indication all related to infection and inflammation. In screening several plant species from an inventory of common medicinal plants from both South and West Africa for diverse medicinal purposes, 6 plants were selected because of their interesting and useful ethnomedicinal values.</p>

<p>African medicinal plants are commonly used throughout Africa to treat a variety of ailments including wounds and ulcers, cough and chest complaints, gingivitis, fever and gonorrhoea, indication all related to infection and inflammation. In screening several plant species from an inventory of common medicinal plants from both South and West Africa for diverse medicinal purposes, 6 plants were selected because of their interesting and useful ethnomedicinal values.</p>

Philosophiae Doctor - PhD / African medicinal plants are commonly used throughout Africa to treat a variety of ailments including wounds and ulcers, cough and chest complaints, gingivitis, fever and gonorrhoea, indication all related to infection and inflammation. In screening several plant species from an inventory of common medicinal plants from both South and West Africa for diverse medicinal purposes, 6 plants were selected because of their interesting and useful ethnomedicinal values. / South Africa

Las frutas y hortalizas presentan compuestos bioactivos beneficiosos para la salud humana. El desarrollo de variedades con un mayor contenido en este tipo de compuestos es de interés, ya que contribuye a satisfacer una demanda creciente por parte de los consumidores por productos con propiedades funcionales. Dentro de las hortalizas, la berenjena (Solanum melongena) presenta una alta actividad antioxidante, fundamentalmente derivada de su alto contenido en polifenoles, y se ha demostrado que presenta efectos beneficiosos para la salud humana. Entre los compuestos fenólicos de la berenjena destaca el ácido clorogénico, ya que se trata del más abundante en este cultivo y presenta múltiples propiedades beneficiosas para la salud. Esta Tesis Doctoral trata de la caracterización y mejora de la berenjena para obtener información relevante y material vegetal para el desarrollo de variedades de berenjena con un mayor contenido en compuestos bioactivos, en particular polifenoles. Para ello utilizamos la variación intraespecífica e interespecífica. Por otra parte, en una mejora integral se debe tener en cuenta no solo el carácter a mejorar, sino también aquellos caracteres de interés para el éxito de una variedad, por lo que también hemos estudiado otros caracteres relacionados con el incremento del contenido en polifenoles, como puede ser el pardeamiento del fruto, y así como otros caracteres de interés general en mejora. En una primera parte de esta Tesis Doctoral nos centramos en el estudio de la diversidad en berenjena común y especies relacionadas para los caracteres objeto de esta tesis y también para caracteres de interés agronómico. El objetivo es evaluar la diversidad, identificar fuentes de variación y estudiar las relaciones entre caracteres. En un primer estudio, evaluamos una colección de variedades tradicionales de berenjena, en la cual hemos encontrado una alta diversidad para caracteres de calidad funcional y pardeamiento. En este estudio encontramos que el contenido en ácido clorogénico está correlacionado positivamente con la actividad antioxidante y que la correlación con el pardeamiento es baja, demostrando que es posible seleccionar variedades de berenjena con alto contenido en ácido clorogénico y pardeamiento moderado. También comprobamos que incluso con baja actividad polifenol oxidasa (PPO) se puede producir pardeamiento significativo, sugiriendo que la actividad PPO no es el factor limitante para el pardeamiento en la colección estudiada. Con objeto de ampliar la diversidad genética de la berenjena para la mejora de compuestos bioactivos y otros caracteres de importancia hemos estudiado la diversidad en una colección de berenjenas escarlata (S. aethiopicum) y gboma (S. macrocarpon). La caracterización morfológica mediante descriptores convencionales y herramientas fenómicas (Tomato Analyzer) nos ha permitido estudiar las relaciones entre los distintos grupos de cultivares y especies silvestres relacionadas y determinar que los complejos berenjena escarlata y gboma son hipervariables. En esta colección hemos estudiado también la actividad reductora y el contenido en ácido clorogénico, encontrado una enorme variabilidad. En general, la berenjena escarlata presenta contenidos relativamente bajos, mientras que la berenjena gboma, en particular su ancestro silvestre S. dasyphyllum, presentan valores muy elevados. También hemos comprobado en cultivos celulares de macrófagos que las variedades con mayor contenido en ácido clorogénico presentan una mayor inhibición de la producción de óxido nítrico (NO) indicando propiedades beneficiosas para la salud. En la segunda parte de la Tesis Doctoral hemos evaluado el interés de la hibridación interespecífica para la mejora de la berenjena, en particular para el contenido en compuestos bioactivos. Hemos obtenido dos familias, incluyendo retrocruzamientos, entre la berenjena común (S. melongena) por una parte y la berenjena escarlata cultivada (S. aethiopicum) y la especie silvestre S. incanum por otra. Los resultados muestran que la fertilidad de los materiales derivados de la hibridación entre S. melongena y S. aethiopicum es baja y que se obtiene una baja eficiencia en los retrocruzamientos hacia S. melongena. Además, el bajo contenido en polifenoles de S. aethiopicum se comporta como dominante. En cambio el retrocruzamiento hacia S. aethiopicum proporciona muchas plantas con mayores niveles de fertilidad. Sugerimos, por tanto, que S. melongena puede ser una fuente de variación para la mejora en contenido en polifenoles de la berenjena escarlata. La familia obtenida por hibridación interespecífica entre S. melongena y S. incanum mostró altos niveles de fertilidad y en el primer retrocruce hacia S. melongena se encuentran individuos morfológicamente similares a la Resumen berenjena cultivada. El estudio de los compuestos fenólicos mostró que S. incanum es una buena fuente de variación para la mejora de la berenjena común, con valores muy superiores a los de la especie cultivada. En el primer retrocruce se encuentran ya individuos con alto contenido en ácido clorogénico y pardeamiento moderado, lo cual sugiere que es posible introgresar exitosamente el alto contenido en ácido clorogénico de S. incanum en el fondo genético de la berenjena cultivada. En definitiva, los trabajos realizados en esta Tesis Doctoral aportan nuevo conocimiento sobre la diversidad y relaciones entre caracteres implicados en la calidad funcional de la berenjena y otros caracteres de interés en la mejora genética de este cultivo. Los materiales seleccionados y obtenidos son de gran interés para el desarrollo de variedades comerciales de berenjena con propiedades bioactivas mejoradas. / Plazas Ávila, MDLO. (2015). Caracterización y mejora genética de la berenjena (Solanum melongena) para compuestos bioactivos [Tesis doctoral no publicada]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/48563 / TESIS