This study aims at evaluating the National Program of Informatics in Education - PROINFO in Fortaleza, checking the impacts of this program among the subjects (students, parents, principals, teachers and managers) involved in the program. Sought, through this assessment, assess to what extent PROINFO leads to socio-digital inclusion. To perform this work, the socio-digital inclusion was considered not only as an access to a machine, but above all economical and cognitive aspects were taken into account. The methodological course of evaluation research, relevant to consider the proposed objective, consisted of three phases. In the first phase, the institutional trajectory of the program was drawn, especially in Fortaleza, through a literature review and documentary, and also by reports of managers. In the second phase, through a qualitative research, the socioeconomic profile of students was identified and how the computer is used inside and outside of school. To that end, the survey consisted initially of six public schools in elementary school, located in various suburbs, distributed in six Regional Executive Secretariats of Fortaleza (SERs). Finally, in the third phase of the research, a case study in a community school was developed, aiming at an analysis of the speech of subjects, from the following empirical categories: infrastructure of laboratories, participation of students and teachers in the lab, digital learning and socio-digital inclusion. The main results showed that the studentsâ digital learning occurs more out of school, in places near their houses such as lan houses and this learning does not necessarily imply, in general, in improvements in the studentsâ living conditions, so, it doesnât permit, in fact, a socio-digital inclusion. Therefore, regarding to their living conditions in a structurally excluding context, the limits of PROINFOâs reach are perceived. / Este estudo tem como objetivo avaliar o Programa Nacional de InformÃtica na EducaÃÃo - PROINFO na cidade de Fortaleza, verificando os impactos desse programa junto aos sujeitos (aluno, pais, diretor, professor e gestor) envolvidos no programa. Buscou-se, por meio dessa avaliaÃÃo, aferir em que medida o PROINFO leva à inclusÃo sÃcio-digital. Para a realizaÃÃo deste trabalho, a inclusÃo sÃcio-digital foi considerada nÃo apenas como o acesso a uma mÃquina, mas, considerou-se, sobretudo, os aspectos socioeconÃmicos e cognitivos. O percurso metodolÃgico da pesquisa avaliativa, pertinente para pensar o objetivo proposto, constituiu-se de trÃs fases. Na primeira fase foi traÃada a trajetÃria institucional do programa, sobretudo em Fortaleza, atravÃs de uma pesquisa bibliogrÃfica e documental e, ainda, por meio de relatos de gestores. Na segunda fase, atravÃs de uma pesquisa qualitativa, foi identificado o perfil socioeconÃmico dos alunos e a forma como o computador à utilizado dentro e fora do entorno da escola. Para tanto, o universo da pesquisa constituiu-se, inicialmente, de seis escolas municipais de ensino fundamental, localizadas em vÃrios bairros perifÃricos, distribuÃdos nas seis Secretarias Executivas Regionais de Fortaleza (SERs). Por fim, na terceira fase da pesquisa foi desenvolvido um estudo de caso em uma comunidade escolar visando uma anÃlise das falas dos sujeitos, a partir das seguintes categorias empÃricas: infraestrutura dos laboratÃrios; participaÃÃo dos alunos e docentes no laboratÃrio; aprendizagem digital e inclusÃo sÃcio-digital. Os principais resultados apontaram que a aprendizagem digital dos alunos ocorre mais fora da escola, em espaÃos das localidades em que vivem, como lan houses e que essa aprendizagem nÃo necessariamente implica, de uma maneira geral, em melhorias nas condiÃÃes de vida dos alunos, portanto, nÃo permite, de fato, a uma inclusÃo sÃcio-digital, pois, em se tratando de suas condiÃÃes de vida num contexto estruturalmente excludente percebe-se, os limites do alcance do PROINFO.

nÃo hà / As novas tecnologias de informaÃÃo e comunicaÃÃo tÃm originado modificaÃÃes nas estruturas produtivas e nas relaÃÃes sociais da atualidade com o surgimento de um novo paradigma o da âsociedade da informaÃÃoâ. à nesse contexto de mudanÃas que se insere o projeto UCA, polÃtica pÃblica de inclusÃo digital de forma a inserir o Brasil aos contornos da sociedade da informaÃÃo. Esta pesquisa de dissertaÃÃo tem por temÃtica a implementaÃÃo do projeto Um Computador por Aluno â UCA no municÃpio de SÃo JoÃo da Ponta â SJP, no estado do Parà â PA, tendo por problemÃtica saber em que medida o projeto UCA, nesse municÃpio, promove a inclusÃo digital preconizada em seus objetivos. De forma atingir os objetivos da pesquisa foi realizada uma pesquisa de campo de cunho etnogrÃfico, com o intuito de realizar uma descriÃÃo narrativa do projeto UCA em SJP, considerando o contexto, a cultura e os significados a ele atribuÃdos na localidade. Para tanto, foi tomada como categoria analÃtica norteadora desta dissertaÃÃo, a noÃÃo de inclusÃo sÃcio-digital (WARSCHAUER, 2006; BECKER, 2009; CYSNE 2007; DEMO, 2005; SORJ, 2003). Os resultados indicam que o projeto UCA se aproxima da abordagem de inclusÃo sÃcio digital; foi observado que o UCA nÃo modificou a estrutura fÃsica das escolas beneficiadas com o projeto, nem impregnou neste espaÃo, mas foi potencialmente absorvido pela comunidade da sede de SJP onde percebemos indÃcios de letramento digital e tambÃm o desenvolvimento de comunidades prÃticas (WARCHAUER, 2006). O projeto UCA em SJP atingiu objetivos econÃmicos, sociais, mas nÃo os educacionais dentro do espaÃo escolar com a perspectiva de melhoria da qualidade da educaÃÃo e com a imersÃo de estudantes e professores numa cultura digital. PorÃm, possibilitou outras aprendizagens nos vÃrios espaÃos da sede de SJP aos estudantes, ex-estudantes envolvidos e seus familiares. Assim, considerando a anÃlise das dimensÃes que constroem os processos de inclusÃo digital do projeto em SJP, que sÃo as aprendizagens, sociabilidades em rede e mudanÃas pelo UCA, pode-se colocar que no espaÃo alÃm escola, na comunidade da sede de SJP, hà indÃcios de uma tÃmida, mas presente inclusÃo sÃcio-digital dos participantes. / New information and communication technologies have given rise to modifications in modern social relations, with the arrival of the âinformation societyâ. In this context the One Computador per Student - UCA project has been initiated to promote digital inclusion and to bring Brazil into the information society. This research treats the implementation of the UCA project in the rural municipality of SÃo JoÃo da Ponta in the northern Brazilian state of ParÃ, examining the promotion of digital inclusion among students. Ethnographic field research was undertaken in order to describe the UCA project in terms of local culture and conditions. The notion of socio-digital inclusion was central to this research (WARSCHAUER, 2006; BECKER, 2009; CYSNE 2007; DEMO, 2005; SORJ, 2003). Results indicate that the UCA Project promoted digital inclusion, did not modify the physical structure of participating schools nor took over their spaces. The project promoted digital literacy and community development (WARCHAUER, 2006). The UCA Project obtained its economic and social objectives, but not its educational goals of improving educational quality by immersion of both students and teachers in digital culture. On the other hand, the project opened up new educational opportunities for current and former students and their families in various places in the municipality. Considering the expected educational, social and transformational possibilities of the project, both within schools and communities, a timid but nevertheless evident promotion of socio-digital inclusion was found among project participants.