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O impacto da ideia de individuo na primeira modernidade

Sakamoto, Bernardo Alfredo Mayta 09 June 1993 (has links)
Orientador : João Carlos Kfouri Quartim de Moraes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-18T13:45:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sakamoto_BernardoAlfredoMayta_M.pdf: 22245965 bytes, checksum: 5561f54c274b85f4c0a211dda8fe6bec (MD5) Previous issue date: 1993 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Filosofia
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Psiquê na pólis : individuação e desenvolvimento político da personalidade

Gui, Roque Tadeu 24 June 2005 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2005. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-01-14T14:36:59Z No. of bitstreams: 1 2005_RoqueTadeuGui.pdf: 7209670 bytes, checksum: 61df6615bafc1639cc6012c031854ec4 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2011-01-17T17:35:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2005_RoqueTadeuGui.pdf: 7209670 bytes, checksum: 61df6615bafc1639cc6012c031854ec4 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-01-17T17:35:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2005_RoqueTadeuGui.pdf: 7209670 bytes, checksum: 61df6615bafc1639cc6012c031854ec4 (MD5) Previous issue date: 2005-06-24 / Este estudo analisa as relações existentes entre individuação - processo de desenvolvimento psicológico proposto pela Psicologia Analítica - e desenvolvimento político da personalidade. Vinte e quatro terapeutas das cidades de São Paulo e Brasília, de ambos os sexos e diferentes orientações clínicas, responderam a um questionário, e 7 deles participaram de grupo focal sobre o tema "clínica e política". Os terapeutas compreendem as questões políticas como "pano de fundo" das questões pessoais. Consideram inadequado iniciar conversa sobre temas políticos na sessão, porém não evitam conversas iniciadas pelos próprios pacientes. Questões econômicas, segurança e violência na sociedade, mundo do trabalho, diferenças ou conflitos de gênero, preocupações ambientais, política nacional, preconceitos relacionados à raça/etnia, à velhice feminina e à localidade geográfica de origem do paciente são temas que surgem com freqüência. A maneira de lidar com material político é preferencialmente "simbólicainterpretativa", embora muitas vezes se apresente associada com uma maneira "realista" de considerar o tema, ou com a busca de significado para o paciente. A maior parte dos terapeutas não recebeu formação terapêutica especializada para o manejo de material político. De maneira geral, apresentam uma história de engajamento político pessoal mais intenso no passado do que no presente e acreditam que o amadurecimento profissional favorece o manejo da temática política. O desenvolvimento político da pessoa é percebido como decorrente do desenvolvimento psicológico ou, então, sendo favorecido por este, mas não ocorrendo necessariamente. Os terapeutas entendem que engajamentos políticos muitas vezes são sintomas de mal-funcionamernto psíquico e não identificam as experiências sociopolíticas como um estímulo ao desenvolvimento psíquico. O estudo confirma a observação de A. Samuels (1995) de que há uma cisão entre a "face pública" da profissão, que se apresenta apolítica, e a "face privada", representada por profissionais que têm uma história política e que vivem engajamentos. Sugere-se o aprofundamento dos estudos sobre as relações entre desenvolvimento psicológico e desenvolvimento político da personalidade para subsidiar as diversas abordagens psicoterápicas no manejo de material político que se apresenta na situação terapêutica. __________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study analyses the relations between individuation - psychologycal development process as proposed by Analytical Psychology - and personality political development. Twenty four therapists from São Paulo and Brasília, from both genders and different clinical orientations, answered a survey and seven of them participated of a focal group about the subject of "clinical practice and politics". Therapists understand political issues as a background personal issues. They evaluate as inapropriate to initiate a talk about political issues with patients in a therapeutic session, however they don't avoid talking about it when the initiative comes from the patients. Economics issues, security and violence in society, labour world, gender differences or conflicts, ambiental concerns, national politics and race/ethnicity, female old age and regional origin prejudices are frequent subjects. The way of dealing with political issues is prefferently "simbolic-interpretative", although many times associated with a "realistic" form of considering the subject or with the search of meaning for the patient. The majority of therapists haven't received any especialized therapeutic formation to deal with political isssues. In general, they have had a molre intense personal political participation in the past than in the present and they believe that professional maturity helps dealing with political topics. The personal political development is understood as consequence of psychological development or then as being supported by it, but it may not occur necessarily. Many times the therapists understand political involvement as malfunctioning of the psyche symptom and don't identify sociopolitical experiences as stimulus to development of the psyche. The study confirms A. Samuels (1995) conclusion about the split between the profession public aspects, that appear in an apolitic way, and the privated aspects, representated by professionals that have a political history and participation. Greater deps in the studies about the relations between psychological development and political development that may support the different approaches in dealing with political topics in therapeutic situation is suggested.
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A vivência materna do processo de separação-individuação mãe-bebê no primeiro ano de vida até a entrada na educação infantil

Bellini, Lenora January 2008 (has links)
A entrada na escola nos dois primeiros anos de vida tem sido cada vez mais freqüente, justamente no período em que a dupla mãe-bebê está vivenciando o processo de separação-individuação. Parece haver um processo de separação semelhante de toda mãe em relação ao seu bebê e sabe-se que tanto a mãe quanto o bebê devem estar preparados para a separação que a entrada na escola implica. Este trabalho teve como objetivo investigar a vivência materna do processo de separação-individuação no primeiro ano de vida até a entrada na escola, no segundo ano de vida. Foi utilizado delineamento de estudo de caso coletivo, de caráter longitudinal. Quatro mães com idades entre 23 e 37 anos e seus companheiros entre 25 e 50 anos responderam a entrevistas semi-estruturadas durante o último trimestre de gestação, no terceiro, oitavo e décimo segundo mês de vida do bebê. Todas eram primigestas, mantinham relacionamento conjugal estável e seus bebês haviam ingressado na escola no segundo ano de vida. A partir da análise dos dados, foi possível visualizar o quanto as mães estavam devotadas ao bebê e em estado dependente e vulnerável. Ao mesmo tempo, pôde-se perceber que até o final do primeiro ano de vida as mães iam manifestando com mais clareza o desejo de retomar seu espaço e mostrando-se mais independentes, como se a individuação crescente do bebê provocasse o resgate da individualidade da mãe. Entende-se que o nascimento psicológico do bebê, que se inicia no primeiro ano de vida, coincide com o renascimento da mãe enquanto indivíduo independente de seu bebê, capaz de ter seu espaço próprio e individualidade. Pôde-se visualizar indicadores de que a decisão de colocar o bebê na escola no segundo ano de vida está ligada à separação mãe-bebê e à retomada da individualidade da mãe. Ao mesmo tempo, pôde-se observar a importância do pai no processo de separação da dupla mãe-bebê. A compreensão da vivência materna do processo de separação-individuação até a entrada na escola oferece possibilidade de melhoria no atendimento às mães, auxiliando toda família neste momento. / Entering school in the first two years of life has been more frequent and coincides with the mother-infant separation-individuation process. In all mothers there seems to be a similar separation process from their infants, and they must prepare themselves for the separation that entering school implies. This work aims to investigate the separation-individuation process as experienced by mothers, in the first year of life until school entry, in the second year of life. A collective-case study design was used, of a longitudinal character. Four mothers, aged between 23 and 37, whose partners were 25 to 50 years old, answered semi-structured interviews in the last trimester of pregnancy, in the infant's third, eighth and twelfth month of life. They were all primiparous, had a stable marital relationship and the infants entered school in the second year of life. The results indicated that in the first months of life mothers were devoted to their infants and in a dependent and vulnerable state. At the same time, it could be seen that by the end of the first year of life mothers expressed more clearly the wish to regain their personal space and showed more independence. It seems that the infant's growing individuation provoked in mothers the need to regain their individuality. It is believed that the infant's psychological birth, which takes place in the first year of life, coincides with the mother's rebirth as an independent individual with its own space and individuality. There was indication that the decision to put the baby in school was associated to mother-infant separation and to the mother's regaining of her individuality. Furthermore, it was possible to observe the importance of fathers in the mother-infant separation process. The understanding of the separationindividuation process until school entry offers the possibility of better assistance to mothers, helping the whole family at this moment.
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A vivência materna do processo de separação-individuação mãe-bebê no primeiro ano de vida até a entrada na educação infantil

Bellini, Lenora January 2008 (has links)
A entrada na escola nos dois primeiros anos de vida tem sido cada vez mais freqüente, justamente no período em que a dupla mãe-bebê está vivenciando o processo de separação-individuação. Parece haver um processo de separação semelhante de toda mãe em relação ao seu bebê e sabe-se que tanto a mãe quanto o bebê devem estar preparados para a separação que a entrada na escola implica. Este trabalho teve como objetivo investigar a vivência materna do processo de separação-individuação no primeiro ano de vida até a entrada na escola, no segundo ano de vida. Foi utilizado delineamento de estudo de caso coletivo, de caráter longitudinal. Quatro mães com idades entre 23 e 37 anos e seus companheiros entre 25 e 50 anos responderam a entrevistas semi-estruturadas durante o último trimestre de gestação, no terceiro, oitavo e décimo segundo mês de vida do bebê. Todas eram primigestas, mantinham relacionamento conjugal estável e seus bebês haviam ingressado na escola no segundo ano de vida. A partir da análise dos dados, foi possível visualizar o quanto as mães estavam devotadas ao bebê e em estado dependente e vulnerável. Ao mesmo tempo, pôde-se perceber que até o final do primeiro ano de vida as mães iam manifestando com mais clareza o desejo de retomar seu espaço e mostrando-se mais independentes, como se a individuação crescente do bebê provocasse o resgate da individualidade da mãe. Entende-se que o nascimento psicológico do bebê, que se inicia no primeiro ano de vida, coincide com o renascimento da mãe enquanto indivíduo independente de seu bebê, capaz de ter seu espaço próprio e individualidade. Pôde-se visualizar indicadores de que a decisão de colocar o bebê na escola no segundo ano de vida está ligada à separação mãe-bebê e à retomada da individualidade da mãe. Ao mesmo tempo, pôde-se observar a importância do pai no processo de separação da dupla mãe-bebê. A compreensão da vivência materna do processo de separação-individuação até a entrada na escola oferece possibilidade de melhoria no atendimento às mães, auxiliando toda família neste momento. / Entering school in the first two years of life has been more frequent and coincides with the mother-infant separation-individuation process. In all mothers there seems to be a similar separation process from their infants, and they must prepare themselves for the separation that entering school implies. This work aims to investigate the separation-individuation process as experienced by mothers, in the first year of life until school entry, in the second year of life. A collective-case study design was used, of a longitudinal character. Four mothers, aged between 23 and 37, whose partners were 25 to 50 years old, answered semi-structured interviews in the last trimester of pregnancy, in the infant's third, eighth and twelfth month of life. They were all primiparous, had a stable marital relationship and the infants entered school in the second year of life. The results indicated that in the first months of life mothers were devoted to their infants and in a dependent and vulnerable state. At the same time, it could be seen that by the end of the first year of life mothers expressed more clearly the wish to regain their personal space and showed more independence. It seems that the infant's growing individuation provoked in mothers the need to regain their individuality. It is believed that the infant's psychological birth, which takes place in the first year of life, coincides with the mother's rebirth as an independent individual with its own space and individuality. There was indication that the decision to put the baby in school was associated to mother-infant separation and to the mother's regaining of her individuality. Furthermore, it was possible to observe the importance of fathers in the mother-infant separation process. The understanding of the separationindividuation process until school entry offers the possibility of better assistance to mothers, helping the whole family at this moment.
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A vivência materna do processo de separação-individuação mãe-bebê no primeiro ano de vida até a entrada na educação infantil

Bellini, Lenora January 2008 (has links)
A entrada na escola nos dois primeiros anos de vida tem sido cada vez mais freqüente, justamente no período em que a dupla mãe-bebê está vivenciando o processo de separação-individuação. Parece haver um processo de separação semelhante de toda mãe em relação ao seu bebê e sabe-se que tanto a mãe quanto o bebê devem estar preparados para a separação que a entrada na escola implica. Este trabalho teve como objetivo investigar a vivência materna do processo de separação-individuação no primeiro ano de vida até a entrada na escola, no segundo ano de vida. Foi utilizado delineamento de estudo de caso coletivo, de caráter longitudinal. Quatro mães com idades entre 23 e 37 anos e seus companheiros entre 25 e 50 anos responderam a entrevistas semi-estruturadas durante o último trimestre de gestação, no terceiro, oitavo e décimo segundo mês de vida do bebê. Todas eram primigestas, mantinham relacionamento conjugal estável e seus bebês haviam ingressado na escola no segundo ano de vida. A partir da análise dos dados, foi possível visualizar o quanto as mães estavam devotadas ao bebê e em estado dependente e vulnerável. Ao mesmo tempo, pôde-se perceber que até o final do primeiro ano de vida as mães iam manifestando com mais clareza o desejo de retomar seu espaço e mostrando-se mais independentes, como se a individuação crescente do bebê provocasse o resgate da individualidade da mãe. Entende-se que o nascimento psicológico do bebê, que se inicia no primeiro ano de vida, coincide com o renascimento da mãe enquanto indivíduo independente de seu bebê, capaz de ter seu espaço próprio e individualidade. Pôde-se visualizar indicadores de que a decisão de colocar o bebê na escola no segundo ano de vida está ligada à separação mãe-bebê e à retomada da individualidade da mãe. Ao mesmo tempo, pôde-se observar a importância do pai no processo de separação da dupla mãe-bebê. A compreensão da vivência materna do processo de separação-individuação até a entrada na escola oferece possibilidade de melhoria no atendimento às mães, auxiliando toda família neste momento. / Entering school in the first two years of life has been more frequent and coincides with the mother-infant separation-individuation process. In all mothers there seems to be a similar separation process from their infants, and they must prepare themselves for the separation that entering school implies. This work aims to investigate the separation-individuation process as experienced by mothers, in the first year of life until school entry, in the second year of life. A collective-case study design was used, of a longitudinal character. Four mothers, aged between 23 and 37, whose partners were 25 to 50 years old, answered semi-structured interviews in the last trimester of pregnancy, in the infant's third, eighth and twelfth month of life. They were all primiparous, had a stable marital relationship and the infants entered school in the second year of life. The results indicated that in the first months of life mothers were devoted to their infants and in a dependent and vulnerable state. At the same time, it could be seen that by the end of the first year of life mothers expressed more clearly the wish to regain their personal space and showed more independence. It seems that the infant's growing individuation provoked in mothers the need to regain their individuality. It is believed that the infant's psychological birth, which takes place in the first year of life, coincides with the mother's rebirth as an independent individual with its own space and individuality. There was indication that the decision to put the baby in school was associated to mother-infant separation and to the mother's regaining of her individuality. Furthermore, it was possible to observe the importance of fathers in the mother-infant separation process. The understanding of the separationindividuation process until school entry offers the possibility of better assistance to mothers, helping the whole family at this moment.
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A teoria da individuação de Gilbert Simondon: os modos físico e biológico de individuação / The theory of individuation of Gilbert Simondon: the physical and biological modes of individuation

Cabral, Caio César 19 April 2017 (has links)
Nosso objetivo é expor e avaliar as concepções filosóficas contidas na teoria da individuação de Gilbert Simondon, considerada especificamente em seus aspectos físico e biológico. Começaremos apresentando as concepções ontológicas básicas do autor acerca da natureza do processo de individuação; mostraremos, em seguida, alguns aspectos específicos do ambiente filosófico francês aos quais o pensamento de Simondon será articulado, o que nos permitirá captar as influências que incidem sobre o modo como o autor pensa a questão da individuação. Em nosso percurso, o foco central será averiguar e esclarecer os sentidos que possuem os conceitos de forma, informação e transdução na teoria da individuação de Simondon. Estes sentidos aparecerão, já na individuação física, em três momentos: (1) com a reconstrução do diálogo crítico que Simondon realiza com o hilemorfismo aristotélico, (2) com a exposição das razões que levam o autor a eleger a cristalização como paradigma do processo de individuação e (3) com o exame que faz dos estudos da física quântica relacionados à partícula. Os conceitos citados terão, por fim, seus papeis evidenciados na análise a que Simondon submete a individuação biológica. / Our purpose is to expose and evaluate the philosophical conceptions contained in the theory of individuation of Gilbert Simondon, considered specifically in its physical and biological aspects. We begin by presenting the author\'s basic ontological conceptions about the nature of the process of individuation; then we will show some specific aspects of the french philosophical environment to which Simondon\'s thought will be articulated, which will allow us to capture the influences that affect the way the author thinks the question of individuation. In our course, the central focus will be to ascertain and clarify the meanings that have the concepts of form, information and transduction in Simondon\'s theory of individuation. These senses will appear, in physical individuation, in three moments: (1) with the reconstruction of the critical dialogue that Simondon performs with the Aristotelian hilemorfism, (2) with the exposition of the reasons that lead the author to elect the crystallization as paradigm of the process of individuation and (3) by examining quantum physics studies related to the particle. The concepts cited will have, finally, their roles evidenced in the analysis to which Simondon submits the biological individuation.
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A teoria da individuação de Gilbert Simondon: os modos físico e biológico de individuação / The theory of individuation of Gilbert Simondon: the physical and biological modes of individuation

Caio César Cabral 19 April 2017 (has links)
Nosso objetivo é expor e avaliar as concepções filosóficas contidas na teoria da individuação de Gilbert Simondon, considerada especificamente em seus aspectos físico e biológico. Começaremos apresentando as concepções ontológicas básicas do autor acerca da natureza do processo de individuação; mostraremos, em seguida, alguns aspectos específicos do ambiente filosófico francês aos quais o pensamento de Simondon será articulado, o que nos permitirá captar as influências que incidem sobre o modo como o autor pensa a questão da individuação. Em nosso percurso, o foco central será averiguar e esclarecer os sentidos que possuem os conceitos de forma, informação e transdução na teoria da individuação de Simondon. Estes sentidos aparecerão, já na individuação física, em três momentos: (1) com a reconstrução do diálogo crítico que Simondon realiza com o hilemorfismo aristotélico, (2) com a exposição das razões que levam o autor a eleger a cristalização como paradigma do processo de individuação e (3) com o exame que faz dos estudos da física quântica relacionados à partícula. Os conceitos citados terão, por fim, seus papeis evidenciados na análise a que Simondon submete a individuação biológica. / Our purpose is to expose and evaluate the philosophical conceptions contained in the theory of individuation of Gilbert Simondon, considered specifically in its physical and biological aspects. We begin by presenting the author\'s basic ontological conceptions about the nature of the process of individuation; then we will show some specific aspects of the french philosophical environment to which Simondon\'s thought will be articulated, which will allow us to capture the influences that affect the way the author thinks the question of individuation. In our course, the central focus will be to ascertain and clarify the meanings that have the concepts of form, information and transduction in Simondon\'s theory of individuation. These senses will appear, in physical individuation, in three moments: (1) with the reconstruction of the critical dialogue that Simondon performs with the Aristotelian hilemorfism, (2) with the exposition of the reasons that lead the author to elect the crystallization as paradigm of the process of individuation and (3) by examining quantum physics studies related to the particle. The concepts cited will have, finally, their roles evidenced in the analysis to which Simondon submits the biological individuation.
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O tornar-se avó no processo de individuação

Kipper, Caroline Dal-Ri January 2004 (has links)
O tornar-se avó assinala um período de transição no ciclo de vida familiar, marcado por transformações psíquicas significativas para os avós, caracterizando a quarta individuação (Colarusso, 1997). Este trabalho teve como objetivo investigar a experiência de tornar-se avó e sua importância no processo de individuação. Foi utilizado delineamento de estudo de caso coletivo (Stake, 1994), buscando identificar as particularidades, bem como as similaridades entre cada um dos casos estudados. Onze participantes, com idades entre 49 e 66 anos, responderam a uma entrevista semi-estruturada. Todas as avós tinham tido seus primeiros netos e a entrevista referia-se a eles. Foi utilizada análise de conteúdo qualitativa. Os dados mostraram que o ser avó é algo prazeroso, uma fonte de renovação e renascimento. Também reflete uma experiência de fusão com os netos, sendo ressaltado o sentimento de completude propiciado pela vinda de um neto, que possibilita uma reparação de suas próprias vidas, assim como da vivência que tiveram com os filhos. As vivências narcisistas, infantis, reeditadas com a parentalidade, também ressurgem com o tornar-se avó. O momento da realização dos partos das filhas fez com que todas as participantes do estudo relembrassem de seus próprios partos, o que mostra uma grande identificação entre elas. Em relação a um modelo de avós o estudo mostrou que as avós não tinham modelos na sua própria infância, e que procuravam construir uma forma particular de vivenciar o papel de avó. O estudo propiciou que as participantes refletissem seus diferentes papéis familiares: avó, mãe, neta e filha, e mostrou que o tornar-se avó possibilita que antigos conflitos sejam repensados, renovando antigos vínculos, o que permite que a avó dê mais um passo rumo à sua individuação.
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O tornar-se avó no processo de individuação

Kipper, Caroline Dal-Ri January 2004 (has links)
O tornar-se avó assinala um período de transição no ciclo de vida familiar, marcado por transformações psíquicas significativas para os avós, caracterizando a quarta individuação (Colarusso, 1997). Este trabalho teve como objetivo investigar a experiência de tornar-se avó e sua importância no processo de individuação. Foi utilizado delineamento de estudo de caso coletivo (Stake, 1994), buscando identificar as particularidades, bem como as similaridades entre cada um dos casos estudados. Onze participantes, com idades entre 49 e 66 anos, responderam a uma entrevista semi-estruturada. Todas as avós tinham tido seus primeiros netos e a entrevista referia-se a eles. Foi utilizada análise de conteúdo qualitativa. Os dados mostraram que o ser avó é algo prazeroso, uma fonte de renovação e renascimento. Também reflete uma experiência de fusão com os netos, sendo ressaltado o sentimento de completude propiciado pela vinda de um neto, que possibilita uma reparação de suas próprias vidas, assim como da vivência que tiveram com os filhos. As vivências narcisistas, infantis, reeditadas com a parentalidade, também ressurgem com o tornar-se avó. O momento da realização dos partos das filhas fez com que todas as participantes do estudo relembrassem de seus próprios partos, o que mostra uma grande identificação entre elas. Em relação a um modelo de avós o estudo mostrou que as avós não tinham modelos na sua própria infância, e que procuravam construir uma forma particular de vivenciar o papel de avó. O estudo propiciou que as participantes refletissem seus diferentes papéis familiares: avó, mãe, neta e filha, e mostrou que o tornar-se avó possibilita que antigos conflitos sejam repensados, renovando antigos vínculos, o que permite que a avó dê mais um passo rumo à sua individuação.
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O tornar-se avó no processo de individuação

Kipper, Caroline Dal-Ri January 2004 (has links)
O tornar-se avó assinala um período de transição no ciclo de vida familiar, marcado por transformações psíquicas significativas para os avós, caracterizando a quarta individuação (Colarusso, 1997). Este trabalho teve como objetivo investigar a experiência de tornar-se avó e sua importância no processo de individuação. Foi utilizado delineamento de estudo de caso coletivo (Stake, 1994), buscando identificar as particularidades, bem como as similaridades entre cada um dos casos estudados. Onze participantes, com idades entre 49 e 66 anos, responderam a uma entrevista semi-estruturada. Todas as avós tinham tido seus primeiros netos e a entrevista referia-se a eles. Foi utilizada análise de conteúdo qualitativa. Os dados mostraram que o ser avó é algo prazeroso, uma fonte de renovação e renascimento. Também reflete uma experiência de fusão com os netos, sendo ressaltado o sentimento de completude propiciado pela vinda de um neto, que possibilita uma reparação de suas próprias vidas, assim como da vivência que tiveram com os filhos. As vivências narcisistas, infantis, reeditadas com a parentalidade, também ressurgem com o tornar-se avó. O momento da realização dos partos das filhas fez com que todas as participantes do estudo relembrassem de seus próprios partos, o que mostra uma grande identificação entre elas. Em relação a um modelo de avós o estudo mostrou que as avós não tinham modelos na sua própria infância, e que procuravam construir uma forma particular de vivenciar o papel de avó. O estudo propiciou que as participantes refletissem seus diferentes papéis familiares: avó, mãe, neta e filha, e mostrou que o tornar-se avó possibilita que antigos conflitos sejam repensados, renovando antigos vínculos, o que permite que a avó dê mais um passo rumo à sua individuação.

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