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Injúrias vasculares relacionadas à infusão periférica de quimioterapia em mulheres com câncer de mama : estudo longitudinal / Vascular injuries related to the peripheral infusion chemotherapy in women with breast cancer : a longitudinalCustódio, Carolina de Souza 19 August 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2016-10-13T17:01:15Z
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2016_CarolinadeSouzaCustódio.pdf: 923693 bytes, checksum: 9663af9fde7b9e3025c6034e845179a2 (MD5) / O tratamento antineoplásico administrado por via endovenosa periférica exige a existência de um acesso venoso adequado e seguro para infusão, que garanta a continuidade do tratamento. Para isso é necessária a inspeção detalhada do acesso venoso periférico do paciente, avaliando possíveis riscos de ocorrência de flebites, extravasamentos, infiltrações, que provocam ansiedade e sofrimento nas pacientes. Em mulheres submetidas à mastectomia total ou modificada, e que tenham sofrido retirada de gânglios axilares, há maior restrição de acessos vasculares para tratamento, exigindo-se, assim, maior atenção por parte da equipe assistencial para a infusão de quimioterapia. Este estudo teve por objetivo avaliar as alterações de veias periféricas utilizadas para infusão de quimioterapia em pacientes com câncer de mama ao longo do tempo do tratamento. A amostra foi composta por mulheres com câncer de mama submetidas à infusão endovenosa periférica de quimioterapia antineoplásica neoadjuvante com doxorrubicina e docetaxel. Durante o período de agosto de 2011 a janeiro de 2014, foram selecionadas 59 mulheres com diagnóstico de câncer de mama. Observou-se que nenhuma das veias avaliadas retornou ao seu calibre inicial durante este período. Observou-se, em relação às veias utilizadas para a infusão dos referidos quimioterápicos: em 24 (42,7%) mulheres, alguns calibres venosos obtiveram alguma recuperação, porém em 35 mulheres (59,3%) o calibre chegou a 0 mm, antes do 63º dia de seguimento. De 24 acessos venosos que apresentaram recuperação, 15 (62,5%) apresentaram cordão venoso palpável e enrijecido, o que prejudica ou até mesmo impossibilita a funcionalidade desse acesso venoso. Há que se ressaltar que o tratamento para o câncer de mama é longo e há toxicidades terapêuticas que também exigem a utilização de acesso venoso, como, por exemplo, a neutropenia e a diarreia aguda. No Brasil, verifica-se que há predominância na utilização do acesso venoso periférico, justificada pelo baixo custo do dispositivo, mas em pacientes que retornam com frequência para infusão de quimioterapia e medicamentos verificou-se redução no calibre venoso, em alguns casos chegando a zero, levando a múltiplas punções e, assim, aumentando custos com material e o sofrimento das pacientes. / The anticancer treatment administered peripheral intravenous requires the existence of a secure access for infusion and appropriate to ensure continuity of care. For this it is necessiaria detailed inspection of peripheral venous access of the patient, evaluating potential risks of phlebitis, extravasation, infiltration, as well as anxiety and suffering. In patients undergoing total or modified mastectomy, and who have suffered removal of axillary nodes, no greater restriction of vascular access for treatment, thus requiring greater attention by the care team for infusion chemotherapy. This study aimed to evaluate the changes of peripheral vein used for infusion chemotherapy in patients with breast cancer over time. The sample consisted of women with breast cancer undergoing peripheral intravenous infusion of antineoplastic chemotherapy neoadjuvant doxorubicin and docetaxel. During the period from August 2011 to January 2014, were selected 59 women diagnosed with breast cancer. It was observed that neither of the veins returning to its initial size during this period. 24 (42.7%) women, with some gauges obtained venous some recovery, but in 35 women (59.3%) reached the size 0 mm even after 63 days of follow up. 24 venous access with signs of recovery, 15 (62.5%) had palpable venous cord and stiff, which impairs or even destroys the functionality of this venous access. It must be noted that the treatment for breast cancer is long and there are therapeutic toxicities that also require the use of venous access such as neutropenia and acute diarrhea. In Brazil, for example there is a predominance in the use of peripheral venous access, justified by the low cost of the device, but in patients who return frequently to infusion chemotherapy and drugs there was a reduction in venous caliber, in some cases reaching zero, leading multiple punches and thus increasing material costs.
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