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MEMÓRIA DE MIGRANTES: ONDE VIVER O FAZER FAZ O SABER

Marzari, Marilene 30 April 2004 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2017-03-28T17:50:46Z No. of bitstreams: 1 MARILENE MARZARI RIBEIRO.pdf: 694820 bytes, checksum: a82f7c9cc99b51c454b283c2f8ab163d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-28T17:50:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MARILENE MARZARI RIBEIRO.pdf: 694820 bytes, checksum: a82f7c9cc99b51c454b283c2f8ab163d (MD5) Previous issue date: 2004-04-30 / The purpose of this study is to know how inlanders and/or their descendants taught and learned along the history of "Barra-garcense" society formation, which was constituted from a migration process, mainly of northerner and northeaster who moved to Central Region of Brazil, from 1920 to 1970, searching for better survival conditions. In this new space, unknown for the majority, it was necessary for them to organize themselves solidaritily to face the challenges met which were from the nature exploration to the construction of small huts, passing from the activities of grazing formation and clearings, to the guarantee of children upbringing and education. At first decades the formal education was a privilege of the residents who had better financial conditions, while the majority of people who had poor conditions, the access to knowledge happened in an informal way. In this case, the own knowledge of the inlanders was rethought by the oldest people and/or more experienced who were in charge of transmiting it to the new generations, who changed it, with the purpose of overcoming the adversities faced in the context. The access to a formal education was the dream of many inlanders who fought tirelessly to have a better life in the country. Nevertheless this is just happenning from the moment that region developed, moment that many parents started to incentivate their children to learn, mainly the process of reading, writing and the mathematical calculations. In this sense, know how the educational process of two generations, parents and children, happened, who lived in different time and space, is important to understand the expectations these families have in relation to the formal education process, as it is possible to see it as an alternative to the improvement of life conditions. / O propósito deste estudo é conhecer como os sertanejos e/ou seus descendentes ensinavam e aprendiam ao longo da história de formação da sociedade barra-garcense, que foi sendo constituída a partir de todo um processo de migração, principalmente de nortistas e nordestinos que se deslocavam para a Região Central do Brasil, no período que vai da década de 1920 a 1970, em busca de melhores condições de sobrevivência. No novo espaço, desconhecido para a maioria, era necessário organizar-se solidariamente para enfrentar os desafios que lhes eram colocados e que iam desde a exploração da natureza para a construção de pequenos ranchos, passando pelas atividades de formação de pastos e de roças, até a garantia da criação e educação dos filhos. Nas primeiras décadas a educação formal era privilégio dos moradores que tinham melhores condições financeiras, enquanto para a maioria das pessoas que tinham menores condições, o acesso aos saberes ocorria de maneira informal. Nesse caso, os saberes próprios dos sertanejos eram ressignificados pelas pessoas mais velhas e/ou experientes que tinham a responsabilidade de transmiti-los às novas gerações, que os transformavam, a fim de superar as adversidades encontradas no contexto. O acesso à educação formal era o sonho de muitos sertanejos que lutavam incansavelmente para construir uma vida melhor no sertão. No entanto isso só vai acontecer a partir do momento em que a região passou a ser desenvolvida, momento em que muitos pais passaram a não medir esforços para que seus filhos aprendessem, principalmente o processo de leitura, escrita e as operações matemáticas. Nesse sentido, conhecer como se dava o processo educativo de duas gerações, pais e filhos, que viveram em diferentes tempos e espaço, é importante para se compreender quais as expectativas dessas famílias em relação ao processo de educação formal, vendo-a como uma alternativa para melhoria das condições de vida.
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MEMÓRIA DE MIGRANTES: ONDE VIVER O FAZER FAZ O SABER

Ribeiro, Marilene Marzari 30 April 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T14:21:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MARILENE MARZARI RIBEIRO.pdf: 694820 bytes, checksum: a82f7c9cc99b51c454b283c2f8ab163d (MD5) Previous issue date: 2004-04-30 / The purpose of this study is to know how inlanders and/or their descendants taught and learned along the history of "Barra-garcense" society formation, which was constituted from a migration process, mainly of northerner and northeaster who moved to Central Region of Brazil, from 1920 to 1970, searching for better survival conditions. In this new space, unknown for the majority, it was necessary for them to organize themselves solidaritily to face the challenges met which were from the nature exploration to the construction of small huts, passing from the activities of grazing formation and clearings, to the guarantee of children upbringing and education. At first decades the formal education was a privilege of the residents who had better financial conditions, while the majority of people who had poor conditions, the access to knowledge happened in an informal way. In this case, the own knowledge of the inlanders was rethought by the oldest people and/or more experienced who were in charge of transmiting it to the new generations, who changed it, with the purpose of overcoming the adversities faced in the context. The access to a formal education was the dream of many inlanders who fought tirelessly to have a better life in the country. Nevertheless this is just happenning from the moment that region developed, moment that many parents started to incentivate their children to learn, mainly the process of reading, writing and the mathematical calculations. In this sense, know how the educational process of two generations, parents and children, happened, who lived in different time and space, is important to understand the expectations these families have in relation to the formal education process, as it is possible to see it as an alternative to the improvement of life conditions. / O propósito deste estudo é conhecer como os sertanejos e/ou seus descendentes ensinavam e aprendiam ao longo da história de formação da sociedade barra-garcense, que foi sendo constituída a partir de todo um processo de migração, principalmente de nortistas e nordestinos que se deslocavam para a Região Central do Brasil, no período que vai da década de 1920 a 1970, em busca de melhores condições de sobrevivência. No novo espaço, desconhecido para a maioria, era necessário organizar-se solidariamente para enfrentar os desafios que lhes eram colocados e que iam desde a exploração da natureza para a construção de pequenos ranchos, passando pelas atividades de formação de pastos e de roças, até a garantia da criação e educação dos filhos. Nas primeiras décadas a educação formal era privilégio dos moradores que tinham melhores condições financeiras, enquanto para a maioria das pessoas que tinham menores condições, o acesso aos saberes ocorria de maneira informal. Nesse caso, os saberes próprios dos sertanejos eram ressignificados pelas pessoas mais velhas e/ou experientes que tinham a responsabilidade de transmiti-los às novas gerações, que os transformavam, a fim de superar as adversidades encontradas no contexto. O acesso à educação formal era o sonho de muitos sertanejos que lutavam incansavelmente para construir uma vida melhor no sertão. No entanto isso só vai acontecer a partir do momento em que a região passou a ser desenvolvida, momento em que muitos pais passaram a não medir esforços para que seus filhos aprendessem, principalmente o processo de leitura, escrita e as operações matemáticas. Nesse sentido, conhecer como se dava o processo educativo de duas gerações, pais e filhos, que viveram em diferentes tempos e espaço, é importante para se compreender quais as expectativas dessas famílias em relação ao processo de educação formal, vendo-a como uma alternativa para melhoria das condições de vida.

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