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Procedimento para ensinar respostas verbais espontâneas e variadas em crianças com desenvolvimento atípico / Procedure to teach spontaneous and varied verbal responses in children with atypical development

Braide, Priscilla Simi 16 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:18:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pricilla.pdf: 2458431 bytes, checksum: 1bfd76c9f082316d621fa2a7ae8edbe2 (MD5) Previous issue date: 2007-05-16 / This research aimed at investigating a procedure to install a chain of verbal responses that initiated verbal interactions about objects toys (non-verbal discriminative stimuli) , and that had varying topographies. Such chain had three links, and for each link three topographies were trained: (a) the first link was composed of the following topographies: What is this? , Which is the toy? , and What are we going to play with? ; (b) the second link consisted in the training of the following topographies: May I see? , Show the toy , and I want to see! ; and (c) in the third link the following topographies: I want to touch! , Give it to me. , and Can I play? . The emission of each link produced a specific natural consequence. The first was followed by the name of the toy hidden in the box; the second received as consequence the visualization of the toy, and the third produced access to the toy and the possibility of playing with it for 20 seconds. A procedure of training of fading out of the verbal model for the responses that should be installed was used. In such procedure the researcher provided, at first, the complete verbal model for the sentence (step 1) and the participant emitted anechoic response; gradually, parts of the model were withheld (in several steps), and the participant s responses were transferred to an intraverbal control. Applying a multiple baseline design between topographies, the training, carried out in individual sessions of approximately 40 minutes, was started with the last link in the chain. At first, two topographies in this link were trained, and at the end of the training, a procedure to establish variability of the responses was carried out. In such procedure, named variability training I, the reinforcer was delivered only when the response topographies varied in relation to the response emitted in the previous attempt. Then both trainings fading followed by variability I were carried out for the topographies in links 2 and 1. During training, all the links in the chain took place in each attempt, either on baseline condition or on training condition (that was maintained for the links already trained). Finally, another procedure to establish variability, variability training II, was carried out in order to generate responses differing from the ones that had been trained. In this procedure, the training for a third topography for each link was carried out. Once the training was over, two generalization test sessions were carried out for two of the participants. The first of such sessions was held by another researcher, and the second was carried out by the same researcher present at training in a setting that was different from the one in which the training sessions were held. Results indicated that the procedure of fading out of the verbal model was effective in installing the nine different topographies of spontaneous verbal responses. However, the number of independent responses in the three topographies of each link varied; usually there was a preponderance of one of the trained topographies. Among the links, topographies referring to the third link in the chain, that produced access to the toy, were the most emitted. The variability I procedure generally produced variation in the trained topographies, manly in the second and third links of the chain. It is possible to say that the responses of topographies that were not trained were emitted more frequently after variability II training, in spite of this happening before this training, especially in the case of one of the participants. There was evidence of the effects of variability trainings I and II, carried out in one link of the chain, over the varied responses of the other links. During the generalization tests, the participants did not emit three of the trained topographies (two in the first link and one in the second), and the most emitted were the ones in the third and second links in the chain / A presente pesquisa pretendeu investigar um procedimento para instalar em três crianças com desenvolvimento atípico, classificadas com autismo, uma cadeia de respostas verbais que iniciavam interações verbais sob objetos brinquedos (estímulos discriminativos não verbais) e que tinham topografias variadas. Essa cadeia continha três elos e para cada um, treinaram-se três topografias: (a) o 1º elo foi composto das topografias O que é isto? , Qual é o brinquedo? e Com o que vamos brincar? ; (b) o 2º consistiu do treino das topografias Posso ver? , Mostra o brinquedo? e Quero olhar! e (c) no 3º elo as topografias Quero pegar! , Dá para mim? e Posso brincar? . A emissão de cada elo produzia uma conseqüência natural específica: o 1º elo era seguido pela nomeação do brinquedo escondido na caixa; o 2º recebia como conseqüência a visualização do brinquedo e o 3º produzia o acesso e a possibilidade de brincar com ele por 20 segundos. Foi utilizado um procedimento um de treino de fading out do modelo verbal das respostas a serem instaladas no qual inicialmente o experimentador fornecia o modelo verbal total da frase (passo 1) e o participante emita uma resposta ecóica; gradativamente partes do modelo foram sendo retidas (em vários passos), passando o responder do participante a um controle intraverbal. Empregando um delineamento de linha de base múltipla entre as topografias, o treino, realizado em sessões individualizadas de aproximadamente 40 minutos, foi iniciado pelo último elo da cadeia. A princípio duas topografias deste elo foram treinadas e ao final deste treino, um procedimento para promover a variabilidade das respostas foi realizado. Em tal procedimento, nomeado treino de variabilidade I, o reforço só era liberado quando as topografias de respostas variavam em relação àquela emitida na tentativa anterior. A seguir, ambos os treinos de fading seguido pelo de variabilidade I foram realizados para as topografias dos elos 2 e 1, respectivamente. Durante o treino ocorriam todos os elos da cadeia em cada tentativa, ou em condição de linha de base ou em condição de treino (que se mantinha para os elos já treinados). Finalmente, outro procedimento para propiciar a variabilidade, treino de variabilidade II, foi realizado com o objetivo de gerar respostas diferentes das treinadas. Nele, ocorreu o treino de uma terceira topografia para cada elo. Depois de encerrado o treino duas sessões de teste de generalização foram realizadas para dois participantes. A primeira foi conduzida por um outro experimentador e a segunda foi realizada com o mesmo experimentador do treino em um ambiente diferente daquele onde as sessões de treino ocorreram. Os resultados indicaram que o procedimento de fading out do modelo verbal foi efetivo para instalar as nove topografias diferentes de respostas verbais espontâneas. Entretanto o número de respostas independentes nas três topografias de cada elo variou, houve, em geral predomínio de uma das topografias treinadas. Verificou-se , entre os elos, as topografias referentes ao 3o elo da cadeia, que dava acesso ao brinquedo, foram as mais emitidas. O procedimento de variabilidade I produziu, em geral, variação nas topografias treinadas, principalmente nos 2o e 3o elos da cadeia. É possível dizer que as respostas de topografias não treinadas foram mais emitidas após o treino de variabilidade II apesar de, especialmente para um dos participantes isto ter ocorrido antes deste treino. Ficou evidente que os treinos de variabilidade I e II realizados em um elo da cadeia tiveram efeito nas respostas variadas dos outros elos. Durante os testes de generalização, os participantes não emitiram três das topografias treinadas, (duas do 1º elo e uma do 2º) e as mais emitidas foram as do 3o e 2o da cadeia

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