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Uma Proposta de Análise do Coping no Contexto de Grupo de Mães de Bebês Prematuros e com Baixo Peso na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

RAMOS, F. P. 31 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3518_Tese Fabiana Pinheiro Ramos versão final 16 06 2013.pdf: 15190716 bytes, checksum: 123c3b7dd486c28e4329c6d97bcdd7b3 (MD5) Previous issue date: 2012-08-31 / A Teoria Motivacional do Coping define o enfrentamento como o processo de autorregulação do comportamento, da emoção e da orientação motivacional em condições de estresse psicológico, com o objetivo de manter, restaurar ou reparar necessidades psicológicas básicas de relacionamento, competência e autonomia. Os estressores podem ser percebidos como ameaça ou desafio e seu enfrentamento é analisado em 12 famílias, consideradas o nível mais alto da estrutura hierárquica do coping, segundo seu desfecho adaptativo: (a) positivo (autoconfiança, busca de suporte, resolução de problemas, busca de informações, acomodação e negociação); e (b) negativo (delegação, isolamento, desamparo, fuga, submissão e oposição). Aplicou-se esta abordagem na análise do coping da hospitalização do bebê internado em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) por prematuridade e/ou baixo peso (PT-BP), no contexto de Grupo de Mães (GM), em uma maternidade pública. As participantes foram abordadas no próprio hospital e, após a explicação dos procedimentos da pesquisa, deram seu consentimento por escrito. Foram coletadas as variáveis neonatais na Ficha do Bebê e as 25 mães compuseram uma amostra de conveniência, e preencheram: (a) Protocolo de Registro de Dados Gerais, (b) Critério de Classificação Econômica Brasil, (c) Escala Modos de Enfrentamento de Problemas (EMEP), e (d) Questionário Momento da Notícia. Depois, participaram de um dos 7 GM (2-7 participantes), com metodologia breve e estruturada e composto por: Sessão 1 - Características do bebê e da UTIN - com um Questionário de Avaliação da Intervenção (QUAI); e Sessão 2 - Desenvolvimento infantil e cuidados após a alta hospitalar com Livro de Apoio à Intervenção, QUAI, um Inventário de Satisfação do Usuário e uma entrevista individual sobre o enfrentamento. Três observadores treinados preencheram: (a) Protocolo de Registro de Sessão, (b) Protocolo de Avaliação do Comportamento Verbal e Não Verbal das Mães em Situação de Grupo, e (c) Instrumento de Observação do Padrão de Interação do Mediador em Situação de Grupo. No seguimento, após a alta hospitalar, as mães foram entrevistadas e preencheram a Escala de Eventos Vitais e a EMEP. A análise do processo de enfrentamento mostrou que o momento da notícia da hospitalização e a primeira visita à UTIN causaram grande impacto emocional, com reações de tristeza, preocupação, medo e surpresa, compartilhadas pelos pais. As estratégias de enfrentamento mais utilizadas durante a hospitalização pertenciam às famílias de coping: autoconfiança, negociação, acomodação (mediadas principalmente por crenças religiosas) e busca de suporte (sobretudo do marido/companheiro), percebendo-se a situação como desafio e fonte de amadurecimento pessoal; mas ocorreram também estratégias menos adaptativas como a delegação. Houve correlações significativas entre: (a) nível socioeconômico mais alto e uso de estratégias relacionadas à necessidade de relacionamento; (b) mães multíparas e desamparo, fuga e oposição e estratégias de enfrentamento agrupadas como percepção de ameaça; (c) mães que não trabalhavam fora de casa e autoconfiança; e (d) maior número de dias de internação do bebê e menor delegação. Após a alta hospitalar, a maioria não relatou ter dificuldades com os bebês, apresentando maiores médias de negociação, autoconfiança, acomodação e busca de suporte e redução significativa de delegação. Duas mães enfrentaram diferentemente a perda dos filhos: com autoconfiança e resolução de problemas, e outra com negociação e autoconfiança; mas ambas apoiando-se na religião. Os GM tiveram boa adesão e avaliação pela aprendizagem, suporte psicológico oferecido e troca de experiências entre as mães, que relataram sentir-se melhor após as sessões. A mediadora do GM seguiu os critérios para a promoção do coping, especialmente no fornecimento de estrutura (contexto previsível, contingente e consistente). Os dados sugerem que o GM ajudou a promover o coping dessas mães ao alterar sua percepção de controle e de suporte social, e aumentar a satisfação de suas necessidades de competência e de relacionamento. Esta pesquisa apresentou a viabilidade do sistema de 12 famílias de coping para a análise do enfrentamento em adultos, forneceu contribuições teórico-metodológicas ao estudo do coping, e ampliou o conhecimento sobre o tema central ao identificar e analisar as estratégias de enfrentamento utilizadas pelas mães na relação com o estressor - hospitalização do bebê PT-BP em UTIN em vários momentos, mapeando o processo de enfrentamento dessas mães. Além disso, mostrou a importância de intervenções breves em Psicologia Pediátrica, capazes de promover o enfrentamento. Espera-se que as melhorias no processo de enfrentamento geradas pela participação das mães nesta pesquisa possam ter tido, no longo prazo, resultados positivos na sua saúde física e mental, e, cumulativamente, no curso do desenvolvimento de seus bebês. Palavras-chave: 1) Enfrentamento; 2) Coping; 3) Intervenção Psicológica; 4) Nascimento Prematuro; 5) Grupos de Apoio.
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Mulheres no climatério: nível de informações, ansiedade, depressão, qualidade de vida e resultados de uma intervenção psicológica / Women in the climateric: level of informations, anxiety, depression, quality of life and results of a psychological intervention

Cunha Netto, Jaqueline Rodrigues da 24 June 2002 (has links)
Em decorrência do aumento da expectativa de vida, um número cada vez maior de mulheres tem oportunidade de vivenciar o climatério e a menopausa. O climatério deve ser compreendido como evento biológico determinado pelo contexto sócio-cultural. Para muitas mulheres, em função da desinformação e de mitos, este período é visto negativamente. Este estudo teve como objetivos caracterizar um grupo de mulheres no climatério quanto ao nível de informações, ansiedade, depressão e qualidade de vida, e verificar os resultados de uma intervenção psicológica, sobre estes aspectos. Os sujeitos foram 45 mulheres com idades entre 45 e 60 anos, divididas em 6 grupos, pacientes do Ambulatório de Ginecologia do Centro Médico Social e Comunitário de Vila Lobato e do Centro de Saúde Escola Prof. Dr. Joel Domingos Machado da FMRP-USP. Foi desenvolvida uma intervenção psicológica, em contexto grupal, com o objetivo de informar sobre a síndrome do climatério, apoiar e preparar psicologicamente as pacientes. A intervenção consistiu em 12 encontros semanais com duração de 1:30 h cada. Visando facilitar a discussão e vivência dos temas propostos (definição de climatério e menopausa, sexualidade, envelhecimento, relacionamentos familiares e processo de envelhecimento), foram utilizadas técnicas de dinâmica de grupo. As participantes, ao início e ao final da intervenção, foram avaliadas quanto ao nível de informações, ansiedade, depressão e qualidade de vida. Os instrumentos utilizados foram: Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), Inventário de depressão de Beck, Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida (WHOQOL-Bref) e um questionário, elaborado pelo pesquisador, sobre conhecimentos a respeito do climatério, menopausa, sexualidade, envelhecimento e hábitos de vida saudáveis. Na avaliação inicial do questionário de conhecimentos, as questões referentes ao climatério, menopausa e sexualidade apresentaram os maiores percentuais de respostas incorretas. Nas questões sobre envelhecimento, os resultados apontaram que a maioria das participantes acredita que a velhice é uma fase possível de ser vivida de maneira positiva. Esse dado é contraditório, quando comparado com o resultado da questão que considera a velhice como uma etapa com consequências apenas negativas. As participantes demonstraram conhecer os comportamentos que podem contribuir para uma vida mais saudável no climatério. Entretanto, a maioria delas relatou não praticá-los. A avaliação inicial apontou que quanto à ansiedade traço e estado, as mulheres avaliadas apresentaram resultados considerados normais quando comparados à padronização. Na avaliação inicial da depressão, as participantes apresentaram alterações no estado de humor (disforia). Em relação à qualidade de vida, na avaliação pré intervenção, os escores apresentados pelas participantes, quando comparados ao estudo normativo, mostraram-se reduzidos nos aspectos psicológicos e sociais. A comparação dos resultados das avaliações pré e pós intervenção mostrou que, no questionário de conhecimentos, houve aumento significativo no percentual de respostas adequadas, nas questões referentes à diferença entre climatério e menopausa, conceitos de climatério e menopausa, finalidade da terapia de reposição hormonal, beleza e sensualidade no climatério. A avaliação final apontou diminuição na média da ansiedade estado comparada à aplicação inicial, o que pode indicar uma contribuição da intervenção neste sentido. Quanto à depressão, a diminuição média dos escores mostra que, após a intervenção, as participantes enquadraram-se na categoria sem depressão. A partir destes resultados, conclui-se que intervenções visando informar e preparar as mulheres para vivenciar o climatério podem contribuir para melhorar a qualidade de vida. / Because of the increase in life expectancy, an increasing number of women have the opportunity to experience the climacteric and menopause. The climacteric should be understood as a biological event determined by the sociocultural context . Because of lack of information and popular beliefs, many women have a negative vision of this period. The objective of the present study was to characterize a group of women in the climacteric in terms of extent of information, anxiety, depression and quality of life and to verify the results of a psychological intervention about these aspects. Forty-five women aged 45 to 60 years attended at the Gynecology Outpatient Clinic of the Medical Social and Community Center of Vila Lobato and at the Teaching Health Center Prof. Dr. Joel Domingos Machado, FMRP-USP, were divided into 6 groups. The intervention consisted of 12 weekly meetings lasting 1:30 h each. Group dynamics techniques were used in order to facilitate the discussion and experience of the proposed topics (definition of climacteric and menopause, sexuality, family relations, and aging process). The participants were evaluated at the beginning and at the end of the intervention in terms of level of information, anxiety, depression, and quality of life. The instruments used were the State-Trait Anxiety Inventory (STAI), Beck Depression Inventory, an Instrument for the Evaluation of the Quality of Life (WHOQOL-Bref), and a questionnaire elaborated by the investigator about knowledge concerning the climacteric, menopause, sexuality, aging, and healthy life habits. In the initial evaluation of the questionnaire, the questions referring to climacteric, menopause and sexuality presented the highest percentages of incorrect responses. The replies to the questions about aging indicated that most of the participants believed that old age is a phase of life that can be lived in a positive manner. This is a contradictory result when compared to the responses to the question that considers old age as a stage of life with only negative features. The participants showed that they were aware of the behaviors that can contribute to a healthier life during the climacteric. However, most of them reported that they did not practice these behaviors. The initial evaluation showed that the results obtained for the women studied were normal when compared to the reference standard with respect to state-trait anxiety. In the initial evaluation of depression, the participants showed changes in mood (dysphoria). With respect to quality of life, the scores obtained in the initial evaluation were found to be reduced in terms of psychological and social aspects when compared to normative studies. Comparison of the pre- and post-intervention evaluations showed that there was a significant increase in the percentage of adequate responses to the questions concerning the difference between climacteric and menopause, the purpose of hormonal replacement therapy, and beauty and sensuality during the climacteric. The final evaluation indicated a decrease in mean anxiety state compared to the initial evaluation, possibly indicating a contribution by the intervention. With respect to depression, the mean decrease in the scores showed that, after intervention, the participants fitted the category without depression. On the basis of these results, we conclude that interventions aiming at informing and preparing women about experiencing the climacteric can contribute to improving the quality of life.
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"Viver a dois : compartilhando esse desafio" : avaliação de um programa psicoeducativo para casais / Living as partners: Turning challenges into opportunities: Evaluation of a couple relationship education program

Neumann, Angélica Paula January 2017 (has links)
Esta tese teve como objetivo avaliar o programa psicoeducativo para casais “Viver a dois: Compartilhando este desafio”. Realizou-se um estudo quase-experimental, com avaliação préteste, pós-teste e de follow up, e comparação com um grupo não equivalente. Participaram 65 casais, totalizando 130 indivíduos distribuídos em dez grupos do programa Viver a dois. A fim de obter informações complementares sobre o funcionamento do programa, também foram realizadas entrevistas exploratórias com os profissionais que o aplicaram. Os resultados estão apresentados em seis capítulos. Encontrou-se que casais de diferentes níveis socioeconômicos e de diferentes níveis de qualidade conjugal procuraram o programa. Entretanto, os casais que discutiam com mais frequência por temas de alta densidade emocional apresentaram maiores índices de desistências. Os participantes que concluíram o programa apresentaram melhores indicadores de qualidade conjugal, frequência, intensidade e estratégias de resolução de conflito imediatamente após o término. Esses resultados se mantiveram após cinco meses com tamanhos de efeito intermediários e altos, exceto para qualidade conjugal e para a estratégia de submissão. Os dados dos participantes que concluíram o programa foram melhores do que os índices do grupo de comparação, com exceção da estratégia de submissão. Os estudos qualitativos corroboram estes dados ao evidenciar a percepção dos profissionais moderadores de que o programa contribuiu para aumentar a proximidade entre os casais e melhorar as suas estratégias de resolução de conflitos. Além disso, esses estudos exploraram os desafios na condução dos programas para os profissionais moderadores, tais como o estabelecimento da aliança terapêutica, o manejo de ocorrências imprevistas durante as oficinas e o cumprimento das atividades conforme previsto pelo manual do programa. Conclui-se que o programa Viver a dois é uma ferramenta que favorece novas possibilidades de trabalho com casais, com potencial para produzir mudanças na vida conjugal, especialmente no que diz respeito à melhora na resolução dos conflitos. / This doctoral thesis aimed to evaluate the relationship education program “Living as partners: Turning challenges into opportunities”. A quasi-experimental study was performed, with pre-, post- and follow-up evaluation. Data was also compared to a non-equivalent comparison group. The sample consisted of 65 couples, resulting in 130 individuals distributed in ten groups of the Living as Partners program. In order to obtain further information about the program, exploratory interviews were carried out with the professionals who applied it. The results are presented in six chapters. We found that couples of different socioeconomic levels and different levels of marital quality sought the program. Couples who discussed more frequently over themes of high emotional density had higher dropout rates though. Participants who completed the program presented better indicators of marital quality, frequency, intensity and conflict resolution strategies immediately after completion. These results were maintained after five months with medium and high effect sizes, except for marital quality and for the submission strategy. Data for the participants who completed the program were better than for the comparison group, except for the submission strategy. The qualitative studies support these data. According to the moderating professionals’ views, the program contributed to increase intimacy between couples and to improve their conflict resolution strategies. These studies also explored the challenges according for the moderating professionals who conducted the program, such as the establishment of the therapeutic alliance, the management of unexpected events during workshops, and the performance of activities as provided in the program manual. It is concluded that the “Living as partners” program is a tool that favors new possibilities to work with couples. It has potential to produce changes in the couple’s life, especially in the improvement of conflict resolution.
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"Viver a dois : compartilhando esse desafio" : avaliação de um programa psicoeducativo para casais / Living as partners: Turning challenges into opportunities: Evaluation of a couple relationship education program

Neumann, Angélica Paula January 2017 (has links)
Esta tese teve como objetivo avaliar o programa psicoeducativo para casais “Viver a dois: Compartilhando este desafio”. Realizou-se um estudo quase-experimental, com avaliação préteste, pós-teste e de follow up, e comparação com um grupo não equivalente. Participaram 65 casais, totalizando 130 indivíduos distribuídos em dez grupos do programa Viver a dois. A fim de obter informações complementares sobre o funcionamento do programa, também foram realizadas entrevistas exploratórias com os profissionais que o aplicaram. Os resultados estão apresentados em seis capítulos. Encontrou-se que casais de diferentes níveis socioeconômicos e de diferentes níveis de qualidade conjugal procuraram o programa. Entretanto, os casais que discutiam com mais frequência por temas de alta densidade emocional apresentaram maiores índices de desistências. Os participantes que concluíram o programa apresentaram melhores indicadores de qualidade conjugal, frequência, intensidade e estratégias de resolução de conflito imediatamente após o término. Esses resultados se mantiveram após cinco meses com tamanhos de efeito intermediários e altos, exceto para qualidade conjugal e para a estratégia de submissão. Os dados dos participantes que concluíram o programa foram melhores do que os índices do grupo de comparação, com exceção da estratégia de submissão. Os estudos qualitativos corroboram estes dados ao evidenciar a percepção dos profissionais moderadores de que o programa contribuiu para aumentar a proximidade entre os casais e melhorar as suas estratégias de resolução de conflitos. Além disso, esses estudos exploraram os desafios na condução dos programas para os profissionais moderadores, tais como o estabelecimento da aliança terapêutica, o manejo de ocorrências imprevistas durante as oficinas e o cumprimento das atividades conforme previsto pelo manual do programa. Conclui-se que o programa Viver a dois é uma ferramenta que favorece novas possibilidades de trabalho com casais, com potencial para produzir mudanças na vida conjugal, especialmente no que diz respeito à melhora na resolução dos conflitos. / This doctoral thesis aimed to evaluate the relationship education program “Living as partners: Turning challenges into opportunities”. A quasi-experimental study was performed, with pre-, post- and follow-up evaluation. Data was also compared to a non-equivalent comparison group. The sample consisted of 65 couples, resulting in 130 individuals distributed in ten groups of the Living as Partners program. In order to obtain further information about the program, exploratory interviews were carried out with the professionals who applied it. The results are presented in six chapters. We found that couples of different socioeconomic levels and different levels of marital quality sought the program. Couples who discussed more frequently over themes of high emotional density had higher dropout rates though. Participants who completed the program presented better indicators of marital quality, frequency, intensity and conflict resolution strategies immediately after completion. These results were maintained after five months with medium and high effect sizes, except for marital quality and for the submission strategy. Data for the participants who completed the program were better than for the comparison group, except for the submission strategy. The qualitative studies support these data. According to the moderating professionals’ views, the program contributed to increase intimacy between couples and to improve their conflict resolution strategies. These studies also explored the challenges according for the moderating professionals who conducted the program, such as the establishment of the therapeutic alliance, the management of unexpected events during workshops, and the performance of activities as provided in the program manual. It is concluded that the “Living as partners” program is a tool that favors new possibilities to work with couples. It has potential to produce changes in the couple’s life, especially in the improvement of conflict resolution.
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Mulheres no climatério: nível de informações, ansiedade, depressão, qualidade de vida e resultados de uma intervenção psicológica / Women in the climateric: level of informations, anxiety, depression, quality of life and results of a psychological intervention

Jaqueline Rodrigues da Cunha Netto 24 June 2002 (has links)
Em decorrência do aumento da expectativa de vida, um número cada vez maior de mulheres tem oportunidade de vivenciar o climatério e a menopausa. O climatério deve ser compreendido como evento biológico determinado pelo contexto sócio-cultural. Para muitas mulheres, em função da desinformação e de mitos, este período é visto negativamente. Este estudo teve como objetivos caracterizar um grupo de mulheres no climatério quanto ao nível de informações, ansiedade, depressão e qualidade de vida, e verificar os resultados de uma intervenção psicológica, sobre estes aspectos. Os sujeitos foram 45 mulheres com idades entre 45 e 60 anos, divididas em 6 grupos, pacientes do Ambulatório de Ginecologia do Centro Médico Social e Comunitário de Vila Lobato e do Centro de Saúde Escola Prof. Dr. Joel Domingos Machado da FMRP-USP. Foi desenvolvida uma intervenção psicológica, em contexto grupal, com o objetivo de informar sobre a síndrome do climatério, apoiar e preparar psicologicamente as pacientes. A intervenção consistiu em 12 encontros semanais com duração de 1:30 h cada. Visando facilitar a discussão e vivência dos temas propostos (definição de climatério e menopausa, sexualidade, envelhecimento, relacionamentos familiares e processo de envelhecimento), foram utilizadas técnicas de dinâmica de grupo. As participantes, ao início e ao final da intervenção, foram avaliadas quanto ao nível de informações, ansiedade, depressão e qualidade de vida. Os instrumentos utilizados foram: Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), Inventário de depressão de Beck, Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida (WHOQOL-Bref) e um questionário, elaborado pelo pesquisador, sobre conhecimentos a respeito do climatério, menopausa, sexualidade, envelhecimento e hábitos de vida saudáveis. Na avaliação inicial do questionário de conhecimentos, as questões referentes ao climatério, menopausa e sexualidade apresentaram os maiores percentuais de respostas incorretas. Nas questões sobre envelhecimento, os resultados apontaram que a maioria das participantes acredita que a velhice é uma fase possível de ser vivida de maneira positiva. Esse dado é contraditório, quando comparado com o resultado da questão que considera a velhice como uma etapa com consequências apenas negativas. As participantes demonstraram conhecer os comportamentos que podem contribuir para uma vida mais saudável no climatério. Entretanto, a maioria delas relatou não praticá-los. A avaliação inicial apontou que quanto à ansiedade traço e estado, as mulheres avaliadas apresentaram resultados considerados normais quando comparados à padronização. Na avaliação inicial da depressão, as participantes apresentaram alterações no estado de humor (disforia). Em relação à qualidade de vida, na avaliação pré intervenção, os escores apresentados pelas participantes, quando comparados ao estudo normativo, mostraram-se reduzidos nos aspectos psicológicos e sociais. A comparação dos resultados das avaliações pré e pós intervenção mostrou que, no questionário de conhecimentos, houve aumento significativo no percentual de respostas adequadas, nas questões referentes à diferença entre climatério e menopausa, conceitos de climatério e menopausa, finalidade da terapia de reposição hormonal, beleza e sensualidade no climatério. A avaliação final apontou diminuição na média da ansiedade estado comparada à aplicação inicial, o que pode indicar uma contribuição da intervenção neste sentido. Quanto à depressão, a diminuição média dos escores mostra que, após a intervenção, as participantes enquadraram-se na categoria sem depressão. A partir destes resultados, conclui-se que intervenções visando informar e preparar as mulheres para vivenciar o climatério podem contribuir para melhorar a qualidade de vida. / Because of the increase in life expectancy, an increasing number of women have the opportunity to experience the climacteric and menopause. The climacteric should be understood as a biological event determined by the sociocultural context . Because of lack of information and popular beliefs, many women have a negative vision of this period. The objective of the present study was to characterize a group of women in the climacteric in terms of extent of information, anxiety, depression and quality of life and to verify the results of a psychological intervention about these aspects. Forty-five women aged 45 to 60 years attended at the Gynecology Outpatient Clinic of the Medical Social and Community Center of Vila Lobato and at the Teaching Health Center Prof. Dr. Joel Domingos Machado, FMRP-USP, were divided into 6 groups. The intervention consisted of 12 weekly meetings lasting 1:30 h each. Group dynamics techniques were used in order to facilitate the discussion and experience of the proposed topics (definition of climacteric and menopause, sexuality, family relations, and aging process). The participants were evaluated at the beginning and at the end of the intervention in terms of level of information, anxiety, depression, and quality of life. The instruments used were the State-Trait Anxiety Inventory (STAI), Beck Depression Inventory, an Instrument for the Evaluation of the Quality of Life (WHOQOL-Bref), and a questionnaire elaborated by the investigator about knowledge concerning the climacteric, menopause, sexuality, aging, and healthy life habits. In the initial evaluation of the questionnaire, the questions referring to climacteric, menopause and sexuality presented the highest percentages of incorrect responses. The replies to the questions about aging indicated that most of the participants believed that old age is a phase of life that can be lived in a positive manner. This is a contradictory result when compared to the responses to the question that considers old age as a stage of life with only negative features. The participants showed that they were aware of the behaviors that can contribute to a healthier life during the climacteric. However, most of them reported that they did not practice these behaviors. The initial evaluation showed that the results obtained for the women studied were normal when compared to the reference standard with respect to state-trait anxiety. In the initial evaluation of depression, the participants showed changes in mood (dysphoria). With respect to quality of life, the scores obtained in the initial evaluation were found to be reduced in terms of psychological and social aspects when compared to normative studies. Comparison of the pre- and post-intervention evaluations showed that there was a significant increase in the percentage of adequate responses to the questions concerning the difference between climacteric and menopause, the purpose of hormonal replacement therapy, and beauty and sensuality during the climacteric. The final evaluation indicated a decrease in mean anxiety state compared to the initial evaluation, possibly indicating a contribution by the intervention. With respect to depression, the mean decrease in the scores showed that, after intervention, the participants fitted the category without depression. On the basis of these results, we conclude that interventions aiming at informing and preparing women about experiencing the climacteric can contribute to improving the quality of life.
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"Viver a dois : compartilhando esse desafio" : avaliação de um programa psicoeducativo para casais / Living as partners: Turning challenges into opportunities: Evaluation of a couple relationship education program

Neumann, Angélica Paula January 2017 (has links)
Esta tese teve como objetivo avaliar o programa psicoeducativo para casais “Viver a dois: Compartilhando este desafio”. Realizou-se um estudo quase-experimental, com avaliação préteste, pós-teste e de follow up, e comparação com um grupo não equivalente. Participaram 65 casais, totalizando 130 indivíduos distribuídos em dez grupos do programa Viver a dois. A fim de obter informações complementares sobre o funcionamento do programa, também foram realizadas entrevistas exploratórias com os profissionais que o aplicaram. Os resultados estão apresentados em seis capítulos. Encontrou-se que casais de diferentes níveis socioeconômicos e de diferentes níveis de qualidade conjugal procuraram o programa. Entretanto, os casais que discutiam com mais frequência por temas de alta densidade emocional apresentaram maiores índices de desistências. Os participantes que concluíram o programa apresentaram melhores indicadores de qualidade conjugal, frequência, intensidade e estratégias de resolução de conflito imediatamente após o término. Esses resultados se mantiveram após cinco meses com tamanhos de efeito intermediários e altos, exceto para qualidade conjugal e para a estratégia de submissão. Os dados dos participantes que concluíram o programa foram melhores do que os índices do grupo de comparação, com exceção da estratégia de submissão. Os estudos qualitativos corroboram estes dados ao evidenciar a percepção dos profissionais moderadores de que o programa contribuiu para aumentar a proximidade entre os casais e melhorar as suas estratégias de resolução de conflitos. Além disso, esses estudos exploraram os desafios na condução dos programas para os profissionais moderadores, tais como o estabelecimento da aliança terapêutica, o manejo de ocorrências imprevistas durante as oficinas e o cumprimento das atividades conforme previsto pelo manual do programa. Conclui-se que o programa Viver a dois é uma ferramenta que favorece novas possibilidades de trabalho com casais, com potencial para produzir mudanças na vida conjugal, especialmente no que diz respeito à melhora na resolução dos conflitos. / This doctoral thesis aimed to evaluate the relationship education program “Living as partners: Turning challenges into opportunities”. A quasi-experimental study was performed, with pre-, post- and follow-up evaluation. Data was also compared to a non-equivalent comparison group. The sample consisted of 65 couples, resulting in 130 individuals distributed in ten groups of the Living as Partners program. In order to obtain further information about the program, exploratory interviews were carried out with the professionals who applied it. The results are presented in six chapters. We found that couples of different socioeconomic levels and different levels of marital quality sought the program. Couples who discussed more frequently over themes of high emotional density had higher dropout rates though. Participants who completed the program presented better indicators of marital quality, frequency, intensity and conflict resolution strategies immediately after completion. These results were maintained after five months with medium and high effect sizes, except for marital quality and for the submission strategy. Data for the participants who completed the program were better than for the comparison group, except for the submission strategy. The qualitative studies support these data. According to the moderating professionals’ views, the program contributed to increase intimacy between couples and to improve their conflict resolution strategies. These studies also explored the challenges according for the moderating professionals who conducted the program, such as the establishment of the therapeutic alliance, the management of unexpected events during workshops, and the performance of activities as provided in the program manual. It is concluded that the “Living as partners” program is a tool that favors new possibilities to work with couples. It has potential to produce changes in the couple’s life, especially in the improvement of conflict resolution.
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Os efeitos de uma intervenção para favorecer a competência social de crianças sobreviventes de tumor cerebral

Santos, Catiele Paixão dos 15 June 2016 (has links)
Submitted by Catiele Paixão (cpaixao.psi@gmail.com) on 2016-08-29T12:28:51Z No. of bitstreams: 1 Dissertação de Mestrado _ Catiele Paixão.pdf: 1696050 bytes, checksum: 08a685e9328b9dba92f25132600abfed (MD5) / Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2016-10-20T17:01:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação de Mestrado _ Catiele Paixão.pdf: 1696050 bytes, checksum: 08a685e9328b9dba92f25132600abfed (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-20T17:01:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação de Mestrado _ Catiele Paixão.pdf: 1696050 bytes, checksum: 08a685e9328b9dba92f25132600abfed (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia - FAPESB / Os prejuízos imediatos e tardios decorrentes tanto do adoecimento quanto do tratamento para tumor cerebral na infância, com frequência, acarretam agravos no desenvolvimento da competência social de crianças sobreviventes. Este estudo teve como objetivo adaptar uma intervenção individual para favorecer a competência social de crianças sobreviventes de tumor cerebral e avaliar o padrão de mudanças na competência social de cada um dos casos submetidos à intervenção, por meio de um delineamento de estudo de casos múltiplos. Participaram do estudo duas díades mãe-criança, que receberam três visitas domiciliares, para a avaliação pré-intervenção e outras três visitas domiciliares, dois meses após o término da intervenção, para a avaliação pós-intervenção. Foram utilizados uma ficha de dados sociodemográficos, uma ficha de informações clínicas da criança, o formulário para pais do Sistema de Avaliação da Habilidades Sociais (SSRS-BR), entrevistas com a mãe e com a criança sobre o ajustamento social infantil e o Inventário de Comportamentos da Infância e Adolescência de 6 a 18 anos (CBCL/6-18 anos). A intervenção, que foi iniciada logo após a avaliação pré-intervenção, teve em média oito sessões semanais, para o treinamento de habilidades sociais e o acolhimento psicológico individual para a mãe e para a criança, visando a abordar situações desafiadoras, não previstas nas sessões do tratamento que já estavam predefinidas. Os dados foram submetidos à técnica analítica de modelo lógico de nível individual. Os resultados revelaram uma melhora na competência social de ambos os casos, bem como em cada um dos componentes desse construto, a saber: processamento da informação social, interação social e ajustamento social. Além disso, foi também constatada uma redução dos problemas emocionais e comportamentais. Discutem-se as características idiossincráticas de cada caso ao longo da intervenção e as implicações das sequelas do adoecimento no desenvolvimento da competência social. / The immediate and late damages due to both the illness and the treatment for brain tumor in childhood, often, cause losses in the development of social competencies of the surviving kids. The goal of this study was to adapt an individual intervention in order to develop social competence of the surviving children of brain tumor and evaluate the pattern of changes in social competence of each case before the intervention, by means of a multiple cases study design. The study involved two mother-child dyads, who received three home visits for the pre-intervention assessment and three home visits, two months after the intervention, for the post-intervention assessment. It was used a form of socio-demographic data, a form of clinical information of the child, the form for parents from Social Skills Rating System (SSRS-BR), interviews with the mother and the child on child social adjustment and Child Behavior Checklist for child of 6-18 years (CBCL / 6-18 years). The intervention, which was immediately initiated after pre-intervention assessment, had an average of eight weekly sessions for social skills training and individual psychological care for the mother and the child in order to cover challenging situations not foreseen in treatment sessions that were already predefined. The data were submitted to analytical technique of logic modelo on individual basis. The results have shown an improvement of the social competence in both cases, as well as each of the components of this constructo: processing of social information, social interaction and social adjustment. Furthermore, it was also observed a reduction in emotional and behavioral problems. It is discussed the idiosyncratic characteristics of each case during the intervention and the implications of illness consequences in the development of social competence.
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Desenvolvimento psicológico e estratégias de intervenção em crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) / Psychological development and intervention strategies with children with Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD)

Folquitto, Camila Tarif Ferreira 13 December 2013 (has links)
O TDAH é um fenômeno de entendimento complexo e muitas vezes controverso, possuindo sintomas que, em certo grau, estão presentes em crianças de diferentes idades e contextos, reforçando a necessidade de pensar essa manifestação a partir de teorias que reflitam sobre o desenvolvimento da criança. Em estudo anterior (Folquitto, 2009), investigou-se o desenvolvimento de crianças diagnosticadas com TDAH. Os resultados sugeriram indícios de defasagens no desenvolvimento, e não foram observadas diferenças significantes no desempenho entre grupos de crianças com TDAH, fazendo ou não uso de medicamentos, durante a aplicação de provas piagetianas. Procurou-se, na presente pesquisa, elaborar estratégias de intervenção que possibilitem às crianças avançar em seu desenvolvimento, a partir da construção de novos procedimentos que conduzirão, progressivamente, a estruturações mais avançadas de pensamento. A hipótese foi verificar se é possível proporcionar, com base na teoria piagetiana, experiências facilitadoras para a construção de capacidades cognitivas e afetivas que favoreçam o desenvolvimento dessas crianças, bem como investigar suas crenças espontâneas sobre o tempo. Foi conduzido um estudo longitudinal, durante 12 meses, com intervenções utilizando jogos e situações problema, estimulando reflexões, aquisição de conhecimentos significativos, favorecendo a construção de procedimentos e consciência das ações. A mediação realizada pelos profissionais foi a principal estratégia de intervenção adotada, com o intuito de mobilizar processos de autorregulação nas crianças. Participaram da pesquisa 18 crianças, com idades entre 7 a 12 anos. Anteriormente, e posteriormente à intervenção, os participantes e seus pais foram entrevistados, para avaliação do desenvolvimento das noções operatórias, medidas neuropsicológicas e sintomas de TDAH. Foram utilizados os seguintes instrumentos: SNAP-IV, WISC-III (subtestes Vocabulário, Cubos, Código, Dígitos e Procurar Símbolos), Figura de Rey, e as seguintes provas piagetianas: Conservação das quantidades discretas, Mudança de critério/dicotomia, Noção de ponto e contínuo, O relacionamento das perspectivas, Sucessão dos Acontecimentos Percebidos, Simultaneidade e O tempo da ação própria e a duração interior. Perguntou-se também às crianças o que era o tempo, solicitando exemplos. Os participantes foram subdivididos em um grupo intervenção, que participou das atividades propostas (n=13), e grupo comparação (n=5). Foi escolhida a estratégia de composição dos grupos a partir de uma amostra definida por conveniência. Para o grupo intervenção, houve diferença estatisticamente significativa, na comparação entre as avaliações anterior e posterior à intervenção, em relação aos sintomas, QI, velocidade de processamento e funções executivas. Comparando-se os dois momentos, houve diferença significativa para as respostas das provas piagetianas como um todo (p=0,011), O relacionamento das perspectivas (p=0,024) e Simultaneidade (p=0,023). O grupo comparação não apresentou diferença estatisticamente significativa no desempenho nas avaliações, para as medidas analisadas. Sobre as crenças espontâneas sobre o tempo, constatou-se que a maioria das crianças conceituou o tempo como vinculado à própria ação, desconsiderando aspectos como a sucessão dos movimentos e a sensação de passagem do tempo. Os resultados indicam que as intervenções com jogos, em grupo e mediadas por profissionais, podem mobilizar o desenvolvimento de crianças com TDAH, diminuindo sintomas e melhorando suas funções executivas, e, principalmente, tais resultados demonstram que o método de intervenção realizado, pautado na utilização de jogos mediada por profissionais, foi efetivo para mobilizar processos de autorregulação e tomada de consciência por parte dos participantes, que assim puderam avançar em seu desenvolvimento, construindo procedimentos de melhor qualidade e estruturações cognitivas e afetivas mais adaptadas. Portanto, os resultados obtidos podem ser interpretados como um indício de que propostas de intervenções em longo prazo, envolvendo situações problema, reflexões sobre as ações e tomada de consciência, são fundamentais para que crianças com TDAH possam ter processos de aprendizagem e desenvolvimento mais significativos / ADHD is a complex disorder, whose understanding is often controversial. ADHD symptoms, to some degree, are present in children with different ages and backgrounds, reinforcing the need to study this phenomenon from a theoretical perspective that considers the development of children. In a previous study (Folquitto, 2009), it was investigated the development of children diagnosed with ADHD. They were also evaluated according to whether use psycho stimulant medications or not. Comparing subgroups, no significant differences were observed, indicating that the use of these medications has not contributed sufficiently to favour the development of ADHD children. In the present research, we aimed at developing intervention strategies that could enable children to enhance development, constructing new procedures who lead, progressively, to more advanced structures of thinking. The hypothesis of this work was to investigate if it is possible to provide, based on the Piagetian theory, experiences that facilitate the construction of cognitive and affective capacities that would favour the development of these children, as well as to investigate their spontaneous beliefs about time. This is a longitudinal study, performing interventions with games and problem-solving situations that stimulate children to analyse their activities and to acquire meaningful knowledge, favouring the construction of new procedures, awareness of actions and cognitive structuring. Participants were 18 children, aged 7-12 years old. Previously, and after the intervention, participants and their parents were interviewed to assess the development of operational notions, neuropsychological measures of Executive Functions and ADHD symptoms. We used the following instruments: SNAP-IV, WISC-III´s subtests \"Vocabulary\", \"Block Design\", \"Coding\", \"Digit Span\" and \"Symbol Search\", Rey Osterrieth Complex Figure (ROCF), and the Piagetian tasks Conservation of discrete quantities; Change of criteria - dichotomy; the tasks Three mountains, Succession of Events Perceived, The ideia of points and the ideia of continuity, Simultaneity, and The time of the action and the internal duration.Participants were divided into an experimental group, who took part in the intervention (n=13), and a control group (n=5), composed by ADHD children who did not take part in the intervention program. For the intervention group there were statistically significant differences when comparing the assessments before and after the intervention for symptoms, IQ, processing speed and executive functions. Comparing the two periods, there was significant difference in the responses of piagetian tasks as a whole (p=0.011), the Three mountains task (p=0.024) and Simultaneity (p=0.023). The comparison group showed no statistically significant difference in the performance evaluations for the measures analyzed. Regarding spontaneous beliefs about time, the majority of children conceptualized time as linked with action itself, not considering aspects like the succession of movements and sensation of time going by. Results indicate that interventions with games, mediated by professionals, can be useful tools to assist and enhance the development of children with ADHD, decreasing symptoms and improving executive functions. Specially, this results demonstrate that intervention method performed, based on use of games mediated by professionals, was effective in mobilizing self-regulation and awareness processes by participants. Thus, they were able to move forward in its development, building better procedures and affective and cognitive structuring more adapted. Results presented can be interpreted as an indication that long-term interventions, involving problem solving situations, reflections on the actions and awareness are fundamental to enable children with ADHD to have more meaningful learning processes and developing
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Efeitos de uma intervenção cognitivo comportamental em grupo para pacientes hipertensos atendidos em serviços de atenção primária de Ribeirão Preto/SP / Effects of a Cognitive Behavioral Intervention for Hypertensive Outpatients of Primary Care Services in Ribeirão Preto/SP.

Rani, Ana Cristina Zordan 17 February 2012 (has links)
As doenças cardiovasculares (DCVs) lideram o ranking de causas de mortes em países desenvolvidos, produzindo custos socioeconômicos elevados. Dentre os fatores de risco para as DCVs, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) surge como uma das principais causas para seu desenvolvimento. Estima-se que, no Brasil, a prevalência da HAS em adultos ultrapasse os 30%, o que a torna um grave problema de saúde pública, sendo seu controle uma das áreas prioritárias de atendimento dos Serviços de Atenção Primária à Saúde. Pelo fato da HAS possuir evolução silenciosa e lenta, os pacientes muitas vezes negligenciam sua condição deixando de seguir o tratamento proposto. Além disso, fatores psicológicos como depressão, ansiedade e estresse podem interferir, tanto no surgimento da HAS como na adesão ao tratamento. A falta de adesão à terapêutica, seja ela medicamentosa ou não, torna-se um problema para os profissionais de saúde. Diversos estudos mostram a importância de intervenções psicológicas para a implantação de mudanças e manutenção de comportamentos que interferem no controle da HAS. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de uma intervenção cognitivo comportamental sobre a pressão arterial (PA), as variáveis psicológicas, o índice de massa corporal (IMC), o comportamento alimentar e a atividade física de hipertensos atendidos em Serviços de Atenção Primária da cidade de Ribeirão Preto/SP. Participaram deste estudo 84 pacientes que foram avaliados utilizando-se entrevista semi-estruturada, Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), Inventário de Depressão de Beck (BDI) e Inventário de Ansiedade de Beck (BAI). Os pacientes foram submetidos a uma avaliação inicial e uma avaliação final, para que posteriormente os dados das duas avaliações pudessem ser comparados. Entre uma avaliação e outra os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo de Terapia Cognitivo Comportamental (GTCC) e Grupo de Orientação (GO). Vinte e dois pacientes frequentaram os grupos propostos, sendo 11 do GTCC e 11 do GO, enquanto 62 não participaram de quaisquer grupos. Os resultados mostraram que não houve diferença estatística significante entre o GTCC e o GO, o que pode estar relacionado ao baixo número de participantes. Quanto às características sócio demográficas (n=84) observou-se que a maioria era do sexo feminino (76,2%), com idade superior a 50 anos, com companheiro (60,7%), com nível de escolaridade até o ensino fundamental completo (53,6%), sem emprego ou aposentados (60,7%) e com renda familiar superior a três salários mínimos (62,0%). Observou-se ainda que a maioria apresentava IMC acima da taxa de normalidade (75,0%) e não praticava atividade física (64,3%). Tinham sua PA controlada 54,8% dos sujeitos e 94% faziam uso de medicação. Quanto aos fatores psicológicos, 53,6% apresentavam sintomas de estresse, 20,2% obtiveram pontuação do BDI que indicava sintomas de transtorno depressivo e 23,8% apresentavam sintomas ansiosos. Considerando-se a baixa frequência de participação nos grupos buscou-se também avaliar a não adesão ao tratamento proposto. Comparando-se os participantes que aderiram aos grupos (n=22) com aqueles que não aderiram (n=62) observou-se diferença estatística significante quanto ao sexo, estado civil, escolaridade, renda familiar, diabetes melittus, conhecimento da PA, conhecimento da PA tida como normal e presença de estresse. No Grupo Adesão houve predomínio de participantes do sexo feminino (95,5%), sendo que a maioria não possuía companheiro (59,1%), tinha nível de escolaridade elevado (72,7%) e possuía renda familiar superior a três salários mínimos (77,3%). No que se refere ao conhecimento e manejo da HAS, no Grupo Adesão, 100% dos participantes conheciam a sua PA após os encontros grupais. Quanto à presença de estresse, houve diminuição de 59,1% para 31,8% entre aqueles indivíduos que aderiram ao tratamento proposto. Os dados indicaram que as mulheres procuram mais os serviços de saúde e que o nível de escolaridade e a renda familiar elevados podem favorecer a adesão ao tratamento. A análise qualitativa dos motivos para a não adesão mostrou que a \"falta de tempo\" foi o principal motivo que dificultou a presenças dos pacientes nos grupos. De maneira geral, os participantes do estudo acreditaram que o \"desinteresse com a própria saúde\" foi o principal fator que interferiu na adesão aos grupos. As principais sugestões dos pacientes para melhorar a adesão estão relacionadas a mudanças na estrutura dos grupos. Os dados deste estudo podem ter sido comprometidos pelo baixo número de participantes nos grupos; o GTCC não favoreceu mais mudanças comportamentais do que o GO, o que indica que uma intervenção tão elaborada pode não ter uma boa relação custo benefício. Variáveis que não foram controladas podem ter favorecido as mudanças observadas no GO. Como alternativa para aumentar a adesão aos grupos pode-se propor telefonemas semanais aos pacientes, folhetos informativos, atenção da equipe multidisciplinar, auxílio da instituição de saúde na divulgação dos encontros e mudança do nome do grupo. Contudo, para a adequação desta intervenção cognitivo comportamental, novos estudos precisam ser realizados com amostras compostas por um maior número de sujeitos. / Cardiovascular diseases (CVDs) lead the ranking of causes of death in developed countries, producing high socioeconomic costs. Among the risk factors for cardiovascular diseases, hypertension has emerged as a major reason for their development. It is estimated that in Brazil, the prevalence of hypertension in adults exceeds 30% which makes it a serious public health problem, being its control a priority area in Primary Health Care. Because hypertension has silent and slow evolution, patients often neglect their treatment. In addition, psychological factors like depression, anxiety and stress can interfere with the onset of hypertension and treatment adherence. The nonadherence to drug therapy or other kinds of therapies becomes a problem for health professionals. Several studies shown the importance of psychological interventions for the implementation of changes and maintenance of behaviors that interfere with control of hypertension. The objectives of this study were to evaluate the effect of a cognitive behavioral intervention on blood pressure (BP), psychological variables, body mass index, physical activity and feeding behavior of hypertensive patients in primary care services of the city Ribeirão Preto/SP. The study included 84 patients, which were assessed using a semi-structured interview, Lipp\'s Inventory of Stress Symptoms in Adults (ISSL), Beck Depression Inventory (BDI) and Beck Anxiety Inventory (BAI). They were submitted to an initial assessment and a final evaluation so that data from the two moments could be compared. Between assessments the outpatients were divided into two groups: Cognitive Behavioral Therapy Group (CBTG) and Orientation Group (OG), 22 of them adhered to treatment, 11 of the CBTG and 11 of the OG, while 62 did not adhere. The results showed no statistically significant difference between the CBTG and OG which may be related to the low number of participants. With regard to sociodemographic data (n = 84) it was observed that the majority were female (76.2%), older than 50 years, with a partner (60.7%), with an elementary level of education (53.6%), unemployed or retired (60.7%) and family income above three minimum wages (62.0%). It was also observed that the majority had body mass index above the normal rate (75.0%) and physical inactivity (64.3%). They had their blood pressure controlled and 54.8% and 94.0% of the subjects were using medication. As for psychological factors, 53.6% had symptoms of stress, 20.2% had BDI scores indicating symptoms of depressive disorder and 23.8% had anxiety symptoms. Considering the low adherence in groups it was also assessed the nonadherence to the proposed treatment. Comparing the participants who joined the groups (n = 22) with those who did not adhere (n = 62) it were observed significant differences regarding sexgender, marital status, education, family income, diabetes mellitus, knowledge of blood pressure, knowledge of blood pressure regarded as normal and the presence of stress. In the group where adherence treatment was observed, it was verified a predominance of female participants (95.5%), and that most had no partner (59.1%), had higher education (72.7%) and had a family income above three minimum wages (77.3%). With regard to knowledge and management of hypertension in the group that adhered to treatment, 100% of the participants knew their blood pressure after the group meetings. Regarding the presence of stress, it decreased from 59.1% to 31.8% among those individuals who have joined the proposed treatment. The data indicated that more women seek health services and the education level and family income levels may promote adherence to treatment. Qualitative analysis of the reasons for nonadherence showed that \"lack of time\" was the main reason that hindered the participation of patients in groups. Overall, the study participants believed that the \"indifference regarding their own health\" was the main factor that interfered with adherence to the groups. The main suggestions to improve patients\' adherence are related to changes in the structure of the groups. Data from this study may have been compromised by the low number of participants in the groups. The CBTG did not favor more behavioral changes than the OG, which indicates that such elaborated intervention may not have a cost-effective relation. Variables that were not controlled may have favored the changes observed in OG. As an alternative to increasing adherence to groups it can be proposed weeklytelephone calls to patients, newsletters, multidisciplinary care team, assisting of the health institution in order to promote the meetings and group name change. However, for the adequacy of cognitive behavioral intervention, further studies are needed with samples composed of a greater number of subjects.
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Avaliação da eficácia de um grupo psicoeducativo sobre ansiedade, depressão e qualidade de vida de pacientes com psoríase / Avaliação da eficácia de um grupo psicoeducativo sobre ansiedade, depressão e qualidade de vida de pacientes com psoríase

Pavan-Cândido, Caroline da Cruz 22 August 2012 (has links)
A psoríase é uma dermatose crônica que produz diversos e amplos impactos na qualidade de vida dos pacientes e está intimamente relacionada a aspectos psicológicos. No Brasil, pouco se tem estudado sobre o assunto e são raros os relatos de intervenção psicológica com estes pacientes. O objetivo deste estudo foi realizar caracterização demográfica e psicossocial de pacientes portadores de psoríase atendidos no Ambulatório de Doenças Psicossomáticas (DPS) da Divisão de Dermatologia do Departamento de Clínica Médica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP) e avaliar os efeitos de um grupo psicoeducativo na ansiedade, depressão e qualidade de vida destes pacientes. 100 pacientes participaram do estudo e 70 realizaram a 2ª entrevista. Os materiais utilizados foram dois roteiros de entrevista semiestrutarada (1ª e 2ª avaliações), o Inventário Beck de Ansiedade (BAI), o Inventário Beck de Depressão (BDI), e os instrumentos Índice de Qualidade de Vida em Dermatologia (DLQI) e Índice de Incapacidade Provocada pela Psoríase (PDI). Os pacientes foram convidados para participar da pesquisa quando compareciam aos grupos psicoeducativos realizados no ambulatório DPS e as entrevistas eram realizadas neste mesmo ambulatório. Após um período médio de um ano os pacientes passaram pela 2ª avaliação, constituída pelos mesmos instrumentos. Os resultados mostram que 56% dos pacientes avaliados eram do sexo feminino e 62% tinham companheiro. A maioria relatou perceber relação entre a psoríase e aspectos emocionais, principalmente na piora das crises, e relatou vivenciar situações de estresse em sua rotina diária. As estratégias de afastamento/distração negativas foram mais frequentemente relatadas como forma de enfrentar as situações estressantes. Metade da amostra apresentou níveis mínimos de ansiedade e por volta de 80% não apresentou sintomas indicativos de depressão. 62% dos pacientes relataram nenhum ou pouco impacto da psoríase, segundo o DLQI, e no PDI a média do impacto foi 6,47. Os testes estatísticos mostraram evidência de associação entre os aspectos psicossociais avaliados na entrevista e ansiedade, depressão e qualidade de vida. Também mostraram associação entre ansiedade e depressão, ansiedade e qualidade de vida e entre depressão e qualidade de vida. Para os dados da 2ª avaliação foram realizados testes que evidenciaram que mudanças no conhecimento sobre a dermatose, nos níveis de depressão (BDI e BDI-13) e no impacto na qualidade de vida (PDI) foram produtos de intervenção, possivelmente a participação dos pacientes no grupo. A avaliação do grupo foi majoritariamente positiva (87,1%) e os pacientes apontaram que aprenderam novas formas de se comportar (70%). Conclui-se que é importante realizar avaliações de ansiedade, depressão e qualidade de vida dos pacientes com psoríase e fornecer atenção especializada, incluindo acompanhamento psicológico juntamente com o tratamento médico, a fim de garantir não somente a melhora clínica do quadro, mas também a melhora da qualidade de vida. / Psoriasis is a chronic skin condition that causes impacts on patients\' quality of life and is closely related to psychological aspects. In Brazil, little has been studied on the subject and there are rare reports of psychological intervention. The aim of this study was to describe demographic and psychosocial features of psoriasis outpatients from the Clinic of Psychosomatic Diseases (DPS), Division of Dermatology, Department of Internal Medicine, Clinics Hospital, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto, University of São Paulo (HCFMRPUSP) and evaluate the effects of a psychoeducational group on the anxiety, depression and quality of life of these patients. One hundred patients participated in the study and 70 underwent the 2nd interview. The materials used were two interview scripts (1st and 2nd assessments), the Beck Anxiety Inventory (BAI), the Beck Depression Inventory (BDI), and the instruments Dermatology Life Quality Index (DLQI) and Psoriasis Disability Index (PDI). Patients were invited to participate in the study when they came to the groups at DPS and the interviews were conducted at the same clinic. After an average period of one year the patients underwent the 2nd assessment, consisting of the same instruments. The results show that 56% of patients were female and 62% had a partner. Most reported perceiving the relationship between psoriasis and emotional aspects, especially in the worsening of the crisis, and reported experiencing stressful situations in their daily routine. The negative distraction strategies were the most used strategies to deal with stressful situations. Half of the patients showed minimal levels of anxiety and about 80% had no symptoms indicative of depression. 62% of the patients reported no impact or little impact of psoriasis according to DLQI, and the average impact measured by PDI was 6.47. Statistical tests showed evidence of association between psychosocial characteristics assessed in the interview and anxiety, depression and quality of life. The tests also showed an association between anxiety and depression, anxiety and quality of life and between depression and quality of life. For the data of the 2nd evaluation, tests performed showed that changes in knowledge about psoriasis, levels of depression (BDI and BDI-13) and the impact on quality of life (PDI) were products of intervention, possibly patients\' participation in the group. The patients evaluated the group as a positive experience (87.1%) and they indicated that they learned there new ways of behaving (70%). It is important to carry out assessments of anxiety, depression and quality of life of psoriasis patients and provide specialized care, including psychological counseling along with medical treatment, to ensure not only the improvement of the clinical condition, but also the improvement of their quality of life.

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