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Uma abordagem intucionista do equilíbrio reflexivoAndreazza, Tiaraju Molina 14 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-14 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Como devemos conduzir nossas investigações morais para descobrir no que acreditar sobre questões morais? Como a plausibilidade de juízos, teorias e princípios morais deve ser avaliada? Como devemos tentar remover nossas dúvidas quando estamos incertos sobre o que é certo ou errado, bom ou mau, justo ou injusto? Este trabalho é um estudo do método do equilíbrio reflexivo, um método que fornece um modelo para a investigação moral que permitiria responder adequadamente questões como essas. Desde que esse método se tornou popular em filosofia moral após ter sido empregado e defendido por John Rawls em A Theory of Justice (1971), tem sido costumeiro interpretá-lo como um modelo coerentista para a investigação e justificação moral. De acordo com essa interpretação, a investigação moral adequada é em um processo no qual o indivíduo busca a maximização da coerência e a minimização da incoerência entre seus os juízos morais, os seus princípios morais e as suas crenças não morais relevantes, e cujo valor estaria em sua capacidade de garantir para a pessoa que o segue a aceitação de crenças morais que seriam epistemicamente justificadas por essas relações de coerência. Este estudo procura se contrapor a essa interpretação oferecendo em seu lugar um modelo intuicionista para o equilíbrio reflexivo. De acordo com esse modelo, a investigação moral adequada é um processo em que uma pessoa procura descobrir o que é congruente com suas intuições morais, ou o que é plausível à luz daquelas proposições morais que lhe parecem ser intuitivamente verdadeiras, e o valor desse processo estaria na sua capacidade de colocar uma pessoa em posição de aceitar proposições morais com base nas razões que ela tem para sustentá-las, o que é uma parte necessária da crença moral epistemicamente justificada. O estudo defende o equilíbrio reflexivo mostrando como ele, quando interpretado segundo uma abordagem intuicionista, pode ser visto em uso nas investigações morais de filósofos competentes, como John Rawls, Philippa Foot, Judith Jarvis Thomson, Peter Singer e outros. A tese defendida é que uma abordagem intuicionista, e apenas ela, responde satisfatoriamente às principais objeções dirigidas ao método por seus críticos. / How we should conduct our moral inquiry to discover what to believe about moral questions? How the plausibility of judgments, theories and moral principles should be evaluated? How we should try to remove our doubts when we are uncertain about what is right or wrong, good or bad, just or injust? This is a study about the reflective equilibrium, a method that offers a model for the moral inquiry which answers these questions. Since it became popular in moral philosophy following its use and defense by John Rawls in A Theory of Justice (1971), the reflective equilibrium has been interpreted as a coherentist model for the moral inquiry and justification. According to this interpretation, the proper moral inquiry it is a process in which one tries to maximize coherence and minimize incoherence between his moral beliefs, moral principles and relevant nonmoral beliefs, a process that it is valuable by ensuring that the person who follows it ends up accepting moral beliefs which are epistemically justified by these coherence relations. This study intends to argue against this view developing in its place an intuitionist model for the reflection equilibrium. According to this model, the proper moral inquiry it is a process in which one tries to discover what its supported by his moral intuitions, or what is plausible from the point of view of those moral propositions that intuitively appears to be true, a process that it is valuable because it makes the person following it able to hold its moral beliefs based on the reasons that she has to believe them, which is a necessary part of the epistemically justified moral belief. The study argues in favor of this view by showing how the reflective equilibrium, when interpreted as a intuionist method, can be seen as the method used in the moral inquiry of competent moral philosophers, such as John Rawls, Philippa Foot, Judith Jarvis Thomson, Peter Singer and others. The study defends the thesis that only an intuitionist approach can deal with the main objections to the reflective equilibrium presented by its critics.
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