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O estrangeiro que não estava lá / The stranger who wasnt there

Daniele Diniz de Menezes 25 April 2014 (has links)
Leitura da narrativa O estrangeiro, de Albert Camus, e da narrativa fílmica O homem que não estava lá, dos irmãos Ethan Coen e Joel Coen, com vistas a propor uma reflexão literária sobre o desconcerto do sujeito num mundo de solidão, indiferença e nonsense existencial. Oriundas do esmaecimento de qualquer sentimento diante da inexorabilidade da consciência da finitude, pelo comparatismo e com apoio no conceito de intertextualidade, são passadas em revista as trajetórias contingentes de Ed Crane − protagonista da obra cinematográfica − e Meursault, personagem central do romance camusiano. Luz e sombra potencializam a aterradora atmosfera de absurdo na qual se desequilibra Ed Crane, em sua existência obscura, em contraponto com a claridade reinante no percurso de Meursault. Ambos os personagens são condenados pela sociedade, de maneira insólita e definitiva, por intermédio de textos que denunciam, outrossim, a engrenagem trágica do sistema judiciário, permitindo-nos conectar os citados personagens, Plume Um certo Plume, de Henri Michaux e Joseph K. angústia errante engendrada por Franz Kafka em O processo / A reading of Albert Camus narrative The Stranger and of the narrative of the movie The Man Who Wasnt There, by Cohen brothers (Ethan Coen and Joel Coen), so as to propose a literary reflection on the uneasiness of the subject in a world of loneliness, indifference and existential nonsense. Arising from the fading out any feeling towards the inevitable awareness of finitude, by the comparatism and the support of the concept of "intertextuality", contingent trajectories of Ed Crane - protagonist of the movie - and Meursault, central character of the camusian novel, are reviewed. Light and shadow potentiate the fearful atmosphere of absurdity in which Ed Crane unbalances, in his obscure existence, as opposed to the light reigning in Meursault. Both characters are condemned by society in an unusual and definite way, through texts which show the tragic gear of the judiciary system, allowing us to connect the cited characters, Plume Un certain Plume, by Henri Michaux and Joseph K. "anguish errant" created by Franz Kafka in The Trial
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O estrangeiro que não estava lá / The stranger who wasnt there

Daniele Diniz de Menezes 25 April 2014 (has links)
Leitura da narrativa O estrangeiro, de Albert Camus, e da narrativa fílmica O homem que não estava lá, dos irmãos Ethan Coen e Joel Coen, com vistas a propor uma reflexão literária sobre o desconcerto do sujeito num mundo de solidão, indiferença e nonsense existencial. Oriundas do esmaecimento de qualquer sentimento diante da inexorabilidade da consciência da finitude, pelo comparatismo e com apoio no conceito de intertextualidade, são passadas em revista as trajetórias contingentes de Ed Crane − protagonista da obra cinematográfica − e Meursault, personagem central do romance camusiano. Luz e sombra potencializam a aterradora atmosfera de absurdo na qual se desequilibra Ed Crane, em sua existência obscura, em contraponto com a claridade reinante no percurso de Meursault. Ambos os personagens são condenados pela sociedade, de maneira insólita e definitiva, por intermédio de textos que denunciam, outrossim, a engrenagem trágica do sistema judiciário, permitindo-nos conectar os citados personagens, Plume Um certo Plume, de Henri Michaux e Joseph K. angústia errante engendrada por Franz Kafka em O processo / A reading of Albert Camus narrative The Stranger and of the narrative of the movie The Man Who Wasnt There, by Cohen brothers (Ethan Coen and Joel Coen), so as to propose a literary reflection on the uneasiness of the subject in a world of loneliness, indifference and existential nonsense. Arising from the fading out any feeling towards the inevitable awareness of finitude, by the comparatism and the support of the concept of "intertextuality", contingent trajectories of Ed Crane - protagonist of the movie - and Meursault, central character of the camusian novel, are reviewed. Light and shadow potentiate the fearful atmosphere of absurdity in which Ed Crane unbalances, in his obscure existence, as opposed to the light reigning in Meursault. Both characters are condemned by society in an unusual and definite way, through texts which show the tragic gear of the judiciary system, allowing us to connect the cited characters, Plume Un certain Plume, by Henri Michaux and Joseph K. "anguish errant" created by Franz Kafka in The Trial

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