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Produção de Precursores para a Preparação do NiTiO3: Síntese e Caracterização Utilizando as Técnicas Integradas TG, DSC, FTIR, ICP-OES, CHN e DRX.MURI, E. J. B. 22 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-22 / A proposta deste trabalho foi estudar e caracterizar os produtos gerados na reação entre o acetato de níquel hidratado (NiAc2.4H2O) com o isopropóxido de titânio (Ti(OiPr)4) em meio reacional contendo o tetrahidrofurano (THF) combinado com o desidratante trietilortoformiato de etila (TOFE). A mistura de reação foi deixada sob agitação constante em diferentes tempos reacionais (0,5; 1,0; 2,0; 24; 48 e 72 h). Os sólidos obtidos foram isolados por decantação do sobrenadante, e em seguida foram lavados com hexano e secos sob pressão reduzida gerando, respectivamente, os compostos A, B, C, D, E e F. Esses compostos foram decompostos termicamente e os produtos gerados foram caracterizados visando encontrar a melhor rota de síntese do titanato de níquel (NiTiO3), tendo-se em conta a relação da hidrólise do
Ti(OiPr)4 em função do tempo reacional. Os compostos A, B, C, D, E e F e seus derivados após o tratamento térmico foram caracterizados por técnicas de espectroscopia de absorção na região do infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), análise elementar de Ni, Ti e CHN,
difratometria de raios X pelo método do pó (DRX), análise térmica (TG / DTG / DSC) e ensaio de Headspace. Os resultados destes ensaios de caracterização dos compostos A, B, C, D, E e F permitem observar que bandas de absorção do grupo Ti-O-C na região do infravermelho aparecem apenas nos compostos obtidos com tempo reacional menor
que 2 horas devido este tempo ser inferior ao necessário para a ocorrência total da hidrólise do alcóxido Ti(OiPr)4. O resultado do ensaio de Headspace monstrou que no aquecimento do composto B, a 100 ºC, ocorre a geração de voláteis formados por uma fração de etanol e isopropanol. Os ensaios TG/DTG (em atmosfera dinâmica de ar sintético e N2) dos compostos evidenciam que a primeira perda de massa ocorre abaixo de 100 ºC permitindo concluir que a reação de hidrólise ainda não havia se completado, devido à liberação destes subprodutos gerados após o aquecimento. Segundo os resultados de DRX, os compostos produzidos abaixo de 2h, após tratados termicamente, geram como produto o NiTiO3, uma pequena fração de TiO2 na fase rutilo e NiO. Para os demais compostos, a fase NiO desaparece.
Desta forma, os resultados evidenciam a formação do NiTiO3 em todos os tempos reacionais, indicando que o objetivo deste trabalho foi atingido. Entretanto, observa-se a necessidade de um maior refinamento do método, uma vez que o NiTiO3 não foi obtido em fase única.
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Efeitos antioxidante, anti-inflamatório e antinocicpetivo do isopropóxi-carvacrol em roedores / Antioxidant, anti-inflammatory and antinociceptive effects of isopropoxy-carvacrol in rodentsBomfim, Rangel Rodrigues 19 March 2013 (has links)
Previous studies have shown that monoterpenes, compounds mainly presented in essential oils, as well as some synthetic derivatives, have important pharmacological actions. Isopropoxy-carvacrol (IPC) is a new synthetic derivative, which was obtained from carvacrol and its pharmacological properties have not yet been investigated. The aim of this study was to analyze the antioxidant, anti-inflammatory and antinociceptive proprieties of IPC. In order to investigate the antioxidant activity, the nitric oxide scavenger activity and the inhibitory effect on the lipid peroxidation induced by FeSO4 or FeSO4+H2O2 in lipossome preparation were measured in vitro. For the in vivo evaluation, mice (25-30 g) and rats (150-230 g) were used. These animals received the administration of IPC at the doses of 10, 30 or 100 mg/kg or vehicle (Tween 80, 0.5%) by the intraperitoneal route (i.p.), 30 minutes before the experiments, or at the doses of 0.3-3 mg/ear, applied topically during the induction (in the case of mice ear edema test). The nociceptive parameters evaluated were the licking/biting time induced by formalin and the hyperalgesia induced by carrageenan, both injected in the mice paw. The inflammatory parameters evaluated were the rat paw edema induced by carrageenan, the mice ear edema induced by TPA (accompanied by the myeloperoxidase activity measurement in the ears) and leukocyte migration induced by carrageenan to the mice pleural cavity. We also assessed the locomotor activity of mice in the open field and the cytotoxicity of IPC in murine peritoneal macrophages. As the results of this study, IPC showed antioxidant activity in concentrations varying from 100 pg/mL to 100 g/mL. Additionally, the pre-treatment with IPC reduced the licking/biting time of the mice paws, both in the first and second phases of the formalin-induced nociception, respectively at the doses of 100 mg/kg or 30 and 100 mg/kg, when compared with the vehicle-treated group. In the assessment of carrageenan-induced hyperalgesia, the dose of 100 mg/kg of IPC was able to reduce the nociceptive threshold response at the time points of 1 h and 3 h after induction, when compared with the vehicle group. Besides, the administration of IPC did not affect the locomotor activity of mice in the open field test. In rats, the administration of IPC at the dose of 100 mg/kg significantly diminished the carrageenan-induced paw edema, when compared with the vehicle group. No antiedematogenic effect was observed by the local administration of IPC in the TPA-induced mice ear inflammation test, however, the myeloperoxidase activity was significantly decreased in the ears by the simultaneous application of IPC (0.3, 1 or 3.0 mg/ear). In the mice pleurisy induced by carrageenan, the dose of 100 mg/kg of IPC significantly reduced the number of total leukocytes and mononuclear cells found in the pleural cavity, when compared with the vehicle treated group, without altering the number of polymorphonuclear cells. Moreover, the IPC concentrations ranging from 0.1 to 100 g/mL did not affect the peritoneal macrophages viability. These results demonstrate that IPC has antioxidant, anti-inflammatory and antinociceptive activities, which enable future studies directed to the investigation of the mechanisms underlying the pharmacological effects of IPC and may contribute for the development of new drugs for the treatment of inflammation and pain. / Estudos anteriores mostraram que monoterpenos podem exercer ações farmacológicas importantes. O isopropóxi-carvacrol (IPC) é um novo derivado sintético do monoterpeno carvacrol e suas propriedades farmacológicas ainda não foram investigadas. O objetivo deste estudo foi avaliar as propriedades antioxidante, anti-inflamatória e antinociceptiva do IPC. A atividade antioxidante (in vitro) foi avaliada através da determinação da atividade sequestradora de óxido nítrico e da dosagem da peroxidação lipídica induzida por FeSO4 ou FeSO4+H2O2 em lipossomas. Para a avaliação in vivo, camundongos (25-30 g) e ratos (150-230 g) receberam administração de IPC nas doses de 10, 30 ou 100 mg/kg ou veículo (Tween 80, 0,5%), pela via intraperitoneal (i.p.), 30 minutos antes dos agentes flogísticos. Para determinação do edema de orelha e atividade de mieloperoxidase os camundongos receberam administração tópica nas doses de 0,3, 1 ou 3 mg/orelha, no momento da indução do edema de orelha. Os parâmetros nociceptivos observados foram o tempo de labida/mordida após injeção de formalina e a hiperalgesia após administração de carragenina, ambas na pata de camundongos. Como parâmetros inflamatórios foram avaliados o edema de pata induzido por carragenina em ratos, o edema de orelha induzido por 12-O-tetradecanoilforbol-acetato (TPA) em camundongos (acompanhado da atividade da enzima mieloperoxidase nestas orelhas) e a migração de leucócitos induzida por carragenina para a cavidade pleural de camundongos. Além disso, foram avaliados a atividade deambulatória de camundongos em campo aberto e a citotoxicidade do IPC em macrófagos peritoneais murinos. Os resultados obtidos mostraram que o IPC apresentou atividade antioxidante em concentrações variando entre 100 pg/mL e 100 g/mL. No teste da formalina o IPC reduziu o tempo de lambida da pata na 1° fase, na dose de 100 mg/kg e na 2° fase com as doses de 30 e 100 mg/kg, quando comparado com o grupo tratado com veículo. Na avaliação da hiperalgesia induzida por carragenina, apenas a dose de 100 mg/kg de IPC, foi capaz de reduzir o limiar de nocicepção nos tempos de 1 e 3 h após a indução, quando comparado ao grupo veículo. Além disso, a administração de IPC não afetou a atividade locomotora dos animais no campo aberto. Em ratos, a administração de IPC na dose de 100 mg/kg promoveu uma redução no edema de pata induzido por carragenina, quando comparado com o grupo veículo. Na orelha de camundongos não foi observado efeito antiedematogênico pela administração local de IPC, contudo, houve redução da atividade de mieloperoxidase nas orelhas, nas doses de IPC utilizadas (0,3 3,0 mg/orelha). Na pleurisia induzida por carragenina, a dose de 100 mg/kg reduziu o número de leucócitos totais e de mononucleares na cavidade pleural, quando comparado com o grupo tratado com veículo, sem alterar as contagens de polimorfonucleares. Além disso, o IPC não causou redução na viabilidade celular de macrófagos peritoneais nas concentrações testadas (0,1-100 g/mL). Estes resultados demonstram que o IPC possui atividades anti-inflamatória, antinociceptiva e antioxidante, servindo de base para estudos futuros que visem investigar os mecanismos envolvidos nesses efeitos farmacológicos e podendo contribuir para o desenvolvimento de novas substâncias para o tratamento da inflamação e da dor.
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