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VIOLÊNCIAS E SILENCIAMENTOS: A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO FENÔMENO BULLYING, ENTRE JOVENS DE UMA ESCOLA MILITAR EM GOIÂNIASouza, Sirley Aparecida de 20 September 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-09-20 / This is a research about modern human reality and reveals a web of contradictions,
challenging a lot of researchers in education to address the issue of youth. The research aimed
to discuss one of the most debated phenomenon in contemporary society, a kind of
manifestation of youth violence that occurs inside and outside the school walls, called
bullying. Participated in this research youth of high school graduates of the Military School
Multipurpose Model Vasco dos Reis, with aged between 16 and 18 years. In this Military
College case, we have to considering the process of militarization it was gone through, as
well, two fields rise: the educational - established by the State of Goiás Education System and
the Military field - established by the State of Goiás Military Police Command. The social
space is used for different movement s domination and power; symbolic violence materializes
in disciplinary regulations that predict (warnings, suspension and expulsion), this way the
pedagogical action exerted by the school will be decisive. So pretty straightforward, most
young people interviewed recognized having suffered or committed some type of bullying. It
should also emphasize the line of research that guides the research: Education, Culture and
Society. With this research, I try to establish a bridge within teachers, students, education
professionals and general public, the studies of Bourdieu. For this, I used technical research
procedures and observation, questionnaire and interview. Even are made references to authors
who discuss the topic nationally and internationally. It was evidenced in this study, the
perceived violent practices among young people behind a curtain of strict disciplinary
elements adopted by teaching agents of Military College, in the secret of classrooms, in the
most various forms of invisible coercion, it was Bourdieu called symbolic violence. / Este é um trabalho de investigação acerca da realidade humana moderna e revela uma trama
de contradições, desafiando um grande número de pesquisadores da área de educação a focar
a questão da juventude, o que comprova a importância da referida temática. A pesquisa se
propôs a discutir um dos fenômenos mais debatidos na sociedade contemporânea, um tipo de
manifestação de violência juvenil que ocorre dentro e fora dos muros da escola, chamado
bullying. Participou desta pesquisa jovens concluintes do ensino médio do Colégio Militar
Polivalente Modelo Vasco dos Reis, com idades entre 16 e 18 anos. No caso deste Colégio
Militar, vale considerar o fato de o mesmo ter passado por um processo de militarização
assim, dois campos sociais e de poder se impõem: o campo educacional estabelecido pelo
Sistema de Ensino do Estado de Goiás e o campo Militar estabelecido pelo Comando da
Polícia Militar do Estado de Goiás. Nesse espaço social são utilizados diferentes movimentos
de dominação e luta de poder; a violência simbólica materializa-se nos regulamentos
disciplinares, que preveem sanções (advertências, suspensão, expulsão), desse modo, a ação
pedagógica exercida pela escola será determinante. De modo bastante objetivo, grande parte
dos jovens entrevistados reconheceram já haver sofrido ou cometido algum tipo de bullying.
Importa ainda ressaltar a linha de pesquisa que pauta o trabalho: Educação, Cultura e
Sociedade. Com esta pesquisa, procuro estabelecer mediação colocando ao alcance de
professores, estudantes, profissionais da educação e público em geral os estudos de Bourdieu
como fundamento teórico para melhor compreender a violência escolar na modalidade
bullying, para tanto, me utilizei dos procedimentos técnicos da pesquisa como a observação, o
questionário e a entrevista. São feitas ainda referências a autores que discutem a temática em
âmbito nacional e internacional. Ficou evidenciado, nessa pesquisa, que as práticas violentas
percebidas entre os jovens por trás de uma cortina de elementos disciplinares rigorosos
adotados pelos agentes pedagógicos do Colégio Militar, acontecem no recôndito das salas de
aula, nas mais variadas formas invisíveis de coação, o que Bourdieu chamou de violência
simbólica.
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