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Do gênesis à gênese da hermenêutica filosófica: a interpretação como locus de criação da realidade na decisão judicial.Silva, Martorelli Dantas da 18 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-18 / A presente tese tem por objeto a condição epistêmica dos seres humanos, adotando em
relação a esta uma postura cética, no sentido de que os indivíduos são incapazes de alcançar
uma compreensão objetiva e universalmente válidas dos elementos que são trazidos à sua
apreciação de um modo geral e daqueles que constituem o processo judicial de um modo
particular. Para isso, parte de uma interpretação retórico-demitologizante dos onze primeiros
capítulos do livro de Gênesis, pretendendo retirar das narrativas míticas ali presentes
kerügmas que introduzam e ilustrem esta condição. Segue-se um estudo da história da
hermenêutica teológica, começando no século II a.C. até o século XIX d. C. Do mito da
Queda retiramos o kerügma da impossibilidade de termos o conhecimento necessário para que
pudéssemos fazer acertados juízos de valor moral; do mito do fratricídio retiramos o kerügma
da necessidade de romper conscientemente com a intenção autoral no processo de
produzirmos nossas interpretações; por fim, do mito de Babel retiraremos o kerügma da
impossibilidade radical de que duas pessoas se compreendam de forma plena, passando pelos
estudos de Heidegger e Gadamer para desembocar na compreensão de como se formam juízos
cogentes por meio da violência simbólica de que nos fala Bourdieu.
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