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Prohexadiona cálcio no controle do crescimento vegetativo de pereiras / Prohexadione calcium on vegetative growth control of pear

Pasa, Mateus da Silveira 17 January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:22:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_mateus_silveira_pasa.pdf: 859976 bytes, checksum: f2ff90aef57af32f1bbedd20e9ba4218 (MD5) Previous issue date: 2014-01-17 / Excessive vegetative growth is a major concern among pear growers because it results in serious negative effects in the orchard, such as increased pruning costs, shading of the inner parts of the canopy, poor fruit quality and difficult pest control. The use of plant growth regulators [e.g. Prohexadione calcium (PCa)] is one of the most promising techniques currently available to manage vegetative growth in pears. PCa reduces shoot growth by blocking the biosynthesis of the plant hormone gibberellin, which regulates longitudinal shoot growth. The aim of this study was, therefore, to evaluate the productive and vegetative responses of various pear cultivars to PCa. Three trials were carried out: Trial 1) PCa was applied to d Anjou pear trees in the lower and upper Hood River Valley, Oregon, USA to determine its effectiveness for managing the excessive vigor of d Anjou under different growing climates, with PCa rates ranging from 125 to 250 mg L-1. Ethephon was also applied (150 and 300 mg L-1) as an attempt to improve flower bud differentiation; Trial 2) PCa was selectively applied to dormant-headed (1/3rd removed) and unpruned shoots in a high-density d Anjou pear orchard in Oregon, USA. Both sets of shoots were treated with 250 mg L-1 P-Ca in either a single or double application; Trial 3) PCa was applied to Carrick , Packham s and William s pear in the experimental field of Federal University of Pelotas, RS, Brazil. Trees were treated with 750 g ha-1 i.a. PCa, which was split in four (187.5 g ha-1 a.i. each) and three timings (250 g ha-1 a.i. each) in the 2011 and 2012 growing seasons, respectively. The most important results are presented separated for each trial. Trial 1) P-Ca was effective for reducing shoot elongation at multiple sites over several growing seasons. In one case, the added benefits of increased fruit set and yield were also observed. However, the consistent reduction in return bloom and its translation to lower return yields, not previously documented for d Anjou , counteracts these benefits. Ethephon showed potential to ameliorate the activity of P-Ca on return bloom and production but it requires further investigation. Trial 2) At the end of the season, unpruned shoot length was decreased by 28% and 41% for shoots treated with P-Ca once and twice, respectively, while headed shoots were 37% shorter than their controls (treated only once). The number of nodes and average internode length were significantly reduced for P-Ca-treated shoots, irrespective of pruning level, conferring a higher node density relative to control shoots. These results implicate P-Ca as a powerful tool for precision-management of tree vigor in intensive pear plantings via selective treatment to areas of high vigor. Trial 3) The application of PCa at 750 g. ha-1 a.i satisfactorily controls shoot growth through the reduction of internode length of Carrick , Packham s and William s pears. Besides, it was observed that return bloom is not negatively affected by PCa. So, this plant growth regulator is a promissing management tool to reduce shoot growth and the need for pruning in pear orchards. / O excesso de crescimento vegetativo é uma das principais preocupações dos produtores de pera porque resulta em sérios efeitos negativos no pomar, como alto custo de poda, sombreamento da parte interna da copa, baixa qualidade de frutas e dificuldade no manejo de pragas e doenças. A utilização de fitorreguladores [e.g. Prohexadiona cálcio (PCa)] é uma das alternativas mais promissoras para manejar o crescimento vegetativo de pereiras. PCa reduz o crescimento de ramos através do bloqueio da biossíntese do hormônio vegetal giberelina, a qual regula o crescimento longitudinal dos ramos. O objetivo do presente estudo foi, portanto, de avaliar as respostas produtivas e vegetativas de várias cultivares de pereira em função da PCa. Três experimentos foram conduzidos: Experimento 1) PCa foi aplicado em pereiras d Anjou localizadas em regiões de baixa e alta altitude do Hood River Valley, Oregon, USA, para determinar a sua efetividade no manejo do crescimento vegetativo excessivo em diferentes condições climáticas, com doses de PCa variando de 125 a 250 mg L-1. O fitorregulador Etefon também foi aplicado (150 e 300 mg L-1) como uma tentativa de melhorar a diferenciação floral; Experimento 2) PCa foi seletivamente aplicado em ramos despontados no período de dormência (1/3 removido) e não podados em um pomar em alta densidade de pereiras d Anjou em Oregon, USA. Ambos os conjuntos de ramos foram tratados com 250 mg L-1 i.a. P-Ca, o qual foi aplicado uma ou duas vezes; Experimento 3) PCa foi aplicado em pereiras Carrick , Packham s e William s no campo experimental da Universidade Federal de Pelotas, RS, Brasil. As plantas foram tratadas com 750 g ha-1 a.i. PCa, o qual foi parcelado em quatro (187,5 g ha-1 i.a. cada) e três vezes (250 g ha-1 i.a. cada) nas safras de 2011 e 2012, respectivamente. Os resultados mais importantes são apresentados separadamente para cada experimento. Experimento 1) P-Ca foi eficiente na redução do crescimento de ramos nos diferentes locais e em diferentes safras. Em uma das safras, também foi observado aumento na frutificação efetiva e produtividade. No entanto, a consistente redução no retorno da floração, que resultou em menores retornos de produtividade, a qual não foi relatada anteriormente para d Anjou , neutraliza esses benefícios. Etefon mostrou potencial para melhorar os efeitos do PCa no retorno da floração e produção, mas isso requer estudos adicionais. Experimento 2) No final da estação de crescimento, o comprimento dos ramos não despontados foi reduzido em 28% e 41%, quando tratados com PCa uma e duas vezes, respectivamente, enquanto que os ramos despontados foram 37% menores (tratados apenas uma vez com PCa) do que o controle. O número de entrenós e comprimento médio dos entrenós foram significativamente reduzidos nos ramos tratados com PCa, independentemente do tipo de poda, conferindo uma maior densidade de entrenós em relação aos ramos controle. Esses resultados mostram que o PCa é uma potente ferramenta para o manejo preciso do vigor das plantas em pomares conduzidos em alta densidade através do tratamento seletivo de áreas com vigor excessivo. Experimento 3) A aplicação de PCa na dose de 750 g. ha-1 i.a. controla satisfatoriamente o crescimento de ramos das pereiras Carrick , Packham s e William s , através da redução no comprimento médio dos entrenós. Além disso, foi observado que o retorno da floração não é negativamente afetado pela aplicação do PCa. Dessa forma, esse fitorregulador é uma ferramenta de manejo promissora para reduzir o crescimento de ramos e a necessidade de poda de pomares de pereira.

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