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Desenvolvimento e caracterização de cápsulas probióticas contendo Lactobacillus RhamnosusLOPES, Susiany Pereira 11 March 2016 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2017-08-02T12:34:30Z
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Previous issue date: 2016-03-11 / Encapsulation is a technique that can be used for the protection of probiotics, conferring resistance to the acidic environment of the gastrointestinal tract allowing its use in fermented milk products. The present study had as objective evaluates the best encapsulation concentrations of L. rhamnosus using alginate of sodium, pectin and gelatin. Two experimental designs were conducted to capsules containing alginate and gelatin and pectin and gelatin. The variables investigated were concentrations of polymer and the dependent variable was the concentration of viable cells in the capsules. The highest concentration of viable cells (4.2 x 109 CFU/g) was achieved for concentrations of 1 % alginate and 0.1 % gelatin, whereas the concentration of alginate was variable that affected the response variable most significantly, reaching a negative estimated effect of -4.59. Statistical evaluation of the results obtained with microcapsules of pectin was not satisfactory. Results of IR spectra show that the three samples that were analyzed contain the alginate. The spectra shows peaks due to O−H group in the region of 3400−3454 cm−1. The spectra of Microcapsules shows a peak between 1637 cm−1 and 1639 cm−1 confirming the presence of the functional group –CONH2 that is present in the gelatin, whereas pure alginate does not show this peak. Thermal analysis of the material indicates a glass transition temperature (Tg) above the storage temperature of the microcapsules, which ensures the crystallization of the microcapsules. After 120 days of storage under refrigeration capsules have reached the concentration of 105UFC/mL, still being suitable for incorporation in food. Regarding the incorporation of the microcapsules and the free cells in the fermented milk, the free cells obtained by addition of L. rhamnosus ATCC 7469, presented the minimum score needed for a product to be considered probiotic. The microcapsules produced by the extrusion technique with alginate as encapsulating agents were suitable for microencapsulation of these probiotics, while microcapsules obtained were not satisfactory with pectin. / A encapsulação é uma técnica que pode ser empregada para a proteção de probióticos, conferindo-os resistência ao ambiente ácido do trato gastrintestinal, bem como viabilizando sua aplicação em produtos lácteos fermentados. O presente estudo teve como objetivo avaliar as melhores concentrações de encapsulamento de L. rhamnosus utilizando alginato de sódio, pectina e gelatina. Foram realizados dois planejamentos experimentais para cápsulas contendo alginato e gelatina e pectina e gelatina. As variáveis investigadas foram as concentrações dos polímeros e a variável resposta foi a concentração de células viáveis nas cápsulas. A maior concentração de células viáveis (4,2 x 109 UFC/g) foi obtida para as concentrações de 1 % de alginato e 0,1 % de gelatina, sendo que a concentração de alginato foi a variável que influenciou de forma mais significativa a variável resposta, atingindo um efeito estimado negativo de -4,59. A avaliação estatística dos resultados das microcápsulas obtidas com pectina não foi satisfatória. Os resultados do Infravermelho mostraram que as três amostras analisadas continham o alginato, estas apresentaram picos muito próximos de 3400 cm-1 para 3454 cm-1 em relação ao grupo O-H. Nos espectros das microcápsulas observamos um pico com intensidade entre 1637 cm-1 e 1639 cm-1 comprovando a presença do grupo funcional –CONH² que está presente na gelatina, visto que o alginato puro não apresentou esse pico. A análise térmica do material indicou uma temperatura de transição vítrea (Tg) acima da temperatura de armazenamento das microcápsulas, o que garante a cristalização das microcápsulas. Após 120 dias de armazenamento sob refrigeração as cápsulas atingiram a concentração de 105UFC/ml, sendo ainda adequadas para a sua incorporação em alimentos. Com relação a incorporação das microcapsulas e das células livres no fermentado de leite, as células livres obtido pela adição de de L. rhamnosus ATCC 7469, apresentou a contagem mínima necessária para um produto ser considerado probiótico. As microcápsulas produzidas através da técnica de extrusão com alginato como agente encapsulante foram adequadas para a microencapsulação destes probióticos, enquanto que as microcápsulas obtidas com pectina não foram satisfatórias.
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Effects of Lactobacillus rhamnosus MRS6AN on Intestinal GPAT3 pathway involved in the lipid transport in enterocytesIpinmoroti, Ayodeji Oludare 01 August 2017 (has links) (PDF)
Accumulation of triglyceride (TG) in enterocytes of the small intestine follows two specific absorption pathways: the monoacylglycerol acyltransferase pathway (MGAT) and glycerol acyltransferase pathway (GPAT), the latter (GPAT) is usually found in the small intestine. In this study, we investigated the effects of Lactobacillus rhamnosus MRS6AN, an isolate from “amabere amaruranu” a Kenyan traditional cultured milk, on triglyceride accumulation and expression of GPAT3, I-FABP, MTP and NPC1L1 in Caco-2 cell enterocyte model. Intracellular triglyceride level (TG) of Caco2 cells was significantly reduced by live L. rhamnosus (LB) compared with other bacterial products. MTP expression in Caco2 cells was minimally reduced in live L. rhamnosus (LB) treated Caco2 cells. However, the expression level GPAT3, I-FABP and NPC1L1 was reduced in Caco2 cells treated with live bacteria. Data from this study suggests that Lactobacillus rhamnosus MRS6AN may reduce lipid uptake and accumulation perhaps via modulation of GPAT3 pathway.
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Alterações hepáticas causadas pelo etanol e efeito do tratamento com Lactobacillus rhamnosus GG em zebrafish (Danio rerio)Schneider, Ana Cláudia Reis January 2015 (has links)
Introdução: Em relação ao fígado, a esteatose é a consequência mais comum do consumo abusivo do etanol e predispõe à doença hepática mais grave. Os mecanismos da doença hepática alcoólica não são plenamente conhecidos e as terapias são escassas. Os objetivos desta tese foram: 1) averiguar os efeitos do etanol no fígado, utilizando o zebrafish como modelo experimental; 2) avaliar o tratamento com o Lactobacillus rhamnosus GG (LGG) na esteatose hepática; 3) observar os efeitos do etanol e do tratamento com o LGG no comportamento do zebrafish. Métodos: Foram realizados três experimentos utilizando peixes zebrafish, adultos, wildtype. O primeiro experimento foi formado por dois grupos, Controle (C) e Etanol (E), com 52 animais em cada um. O grupo E foi exposto a 0,5% de etanol por quatro semanas. Foram conduzidas análises histológicas e moleculares dos genes il-1b, tnf-α, il-10, sirt1, adiponectina e adipor2 nos fígados dos animais. No 2°experimento foram avaliados quatro grupos: Controle (C), Probiótico (P), Etanol (E) e Probiótico + Etanol (P + E), com 220 animais respectivamente. Durante quatro semanas os grupos P + E e P foram alimentados com ração com o probiótico LGG e os grupos E e C com ração sem probiótico. Foram realizadas análises histológicas e morfométricas no tecido hepático, quantificações de lipídeos séricos e hepáticos. No 3° experimento, os grupos C, E, P e P+E foram formados (n=15 animais por grupo) e, após duas semanas, o comportamento dos animais foi analisado no teste open-tank com o programa ANYmaze ®. Resultados: No 1° experimento os animais do grupo E apresentaram intensa esteatose hepática, aumento de glicogênio plasmático associado às gotículas lipídicas, alterações no retículo endoplasmático rugoso e degeneração de canalículos biliares. Houve acentuação na expressão hepática de il-1b, tnf-α, sirt1 e do adipor2, indicando que o etanol desencadeou resposta inflamatória e de proteção hepática. No 2° experimento, o grupo E apresentou intensa esteatose após quatro semanas, ao contrário do grupo P + E. A morfometria celular mostrou um aumento de 14,8 vezes no tamanho dos hepatócitos do grupo E (4° semana) quando comparado com C (p <0,0001). Os triglicerídeos séricos diminuíram no grupo P + E em comparação com C, P (p <0,001) e E (p = 0,004). O colesterol sérico do grupo P diminuiu comparado aos grupos C e E na segunda semana (p = 0,002 e p = 0,007) e do grupo P + E diminuiu comparado aos grupos E e C (p<0,0001), na quarta semana. As concentrações de triglicerídeos hepáticos reduziram no grupo P + E na quarta semana em comparação com E (p = 0,006). No 3° experimento, os animais expostos ao etanol apresentaram menor ansiedade em relação ao novo ambiente, evidenciada pela maior exploração da área superior do aquário. O efeito desibinidor do etanol não foi significativamente atenuado pelo tratamento com o LGG. Conclusões: Os resultados do primeiro estudo indicaram que o etanol desencadeia uma série de eventos celulares e moleculares e que a inflamação desempenha papel significativo na esteatose hepática. No segundo, foi demonstrado que o tratamento com LGG diminuiu os níveis séricos de triglicerídeos e de colesterol, atenuando a esteatose hepática. O terceiro estudo mostrou que o etanol teve efeito significativo no comportamento do zebrafish, que não foi modificado pelo LGG. / Introduction: Regarding to the liver, hepatic steatosis is the most common consequence of abusive alcohol consumption and predisposes to more severe liver disease. The mechanisms of alcoholic liver disease are not fully known and therapies are scarce. The objectives of this thesis were: 1) to verify the effects of ethanol in the liver using the zebrafish as an experimental model; 2) to evaluate a treatment with the probiotic Lactobacillus rhamnosus GG (LGG) in hepatic steatosis; 3) to observe the effects of ethanol and treatment with LGG in zebrafish behavior. Methods: Three experiments were performed using zebrafish, adult, wildtype. For the 1st trial, two groups were formed: Control (C) and Ethanol (E), with 52 animals in each group. E group was exposed to 0.5% ethanol during four weeks. Histological and molecular analysis of genes il-1b, tnf-α, il-10, sirt1, adiponectin, and adipor2 were conducted in zebrafish livers. For the 2nd trial, four groups were evaluated: Control (C), Probiotic (P), Ethanol (E) and Probiotic + Ethanol (P + E). During four weeks, the P + E and P groups were fed with food supplemented with LGG and E and C groups received food without probiotic. Histological and morphometric analysis in liver tissue, measurements of serum and hepatic lipids were performed. In the 3rd trial, C, E, P and P + E groups were formed and after two weeks, the animals' behavior was analyzed in opentank test with ANYmaze ® program. Results: In the 1st trial, animals in E group developed severe liver steatosis and cell abnormalities were observed: increase of glycogen associated to lipid droplets, alterations in the rough endoplasmic reticulum, degeneration of biliary canaliculi with presence of myelin figures inside. Increased hepatic expression of il-1b, tnf-α, sirt1 and adipor2 possibly indicates that ethanol triggered both inflammatory and hepatic protection responses. In the 2nd trial, E group presented severe steatosis after four weeks, in contrast to the E + P group. Cell morphometry showed a 14.8 fold in hepatocytes size of E (4th week) compared to C group (p <0.0001). Serum triglycerides decreased in the P + E group compared with C, P (p <0.001) and E groups (p = 0.004). Serum cholesterol decreased in P group compared to C and E groups at second week (p = 0.002 and p = 0.007) and in E + P group decreased compared with E and C groups (p<0.0001) at fourth week. Liver triglycerides were reduced in the P + E group at the fourth week compared to E group (p = 0.006). In the 3rd trial, there was an alteration in the behavior of animals exposed to ethanol compared to that nonexposed, an effect not significantly attenuated by treatment with LGG. Conclusions: Results of the first study indicate that ethanol triggers a series of cellular and molecular events and inflammation plays a significant role in hepatic steatosis. Then, it was shown that treatment with LGG decreased serum levels of triglycerides and cholesterol, attenuating hepatic steatosis. The third study showed that the ethanol, but not LGG has a significant effect on zebrafish behavior.
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Alterações hepáticas causadas pelo etanol e efeito do tratamento com Lactobacillus rhamnosus GG em zebrafish (Danio rerio)Schneider, Ana Cláudia Reis January 2015 (has links)
Introdução: Em relação ao fígado, a esteatose é a consequência mais comum do consumo abusivo do etanol e predispõe à doença hepática mais grave. Os mecanismos da doença hepática alcoólica não são plenamente conhecidos e as terapias são escassas. Os objetivos desta tese foram: 1) averiguar os efeitos do etanol no fígado, utilizando o zebrafish como modelo experimental; 2) avaliar o tratamento com o Lactobacillus rhamnosus GG (LGG) na esteatose hepática; 3) observar os efeitos do etanol e do tratamento com o LGG no comportamento do zebrafish. Métodos: Foram realizados três experimentos utilizando peixes zebrafish, adultos, wildtype. O primeiro experimento foi formado por dois grupos, Controle (C) e Etanol (E), com 52 animais em cada um. O grupo E foi exposto a 0,5% de etanol por quatro semanas. Foram conduzidas análises histológicas e moleculares dos genes il-1b, tnf-α, il-10, sirt1, adiponectina e adipor2 nos fígados dos animais. No 2°experimento foram avaliados quatro grupos: Controle (C), Probiótico (P), Etanol (E) e Probiótico + Etanol (P + E), com 220 animais respectivamente. Durante quatro semanas os grupos P + E e P foram alimentados com ração com o probiótico LGG e os grupos E e C com ração sem probiótico. Foram realizadas análises histológicas e morfométricas no tecido hepático, quantificações de lipídeos séricos e hepáticos. No 3° experimento, os grupos C, E, P e P+E foram formados (n=15 animais por grupo) e, após duas semanas, o comportamento dos animais foi analisado no teste open-tank com o programa ANYmaze ®. Resultados: No 1° experimento os animais do grupo E apresentaram intensa esteatose hepática, aumento de glicogênio plasmático associado às gotículas lipídicas, alterações no retículo endoplasmático rugoso e degeneração de canalículos biliares. Houve acentuação na expressão hepática de il-1b, tnf-α, sirt1 e do adipor2, indicando que o etanol desencadeou resposta inflamatória e de proteção hepática. No 2° experimento, o grupo E apresentou intensa esteatose após quatro semanas, ao contrário do grupo P + E. A morfometria celular mostrou um aumento de 14,8 vezes no tamanho dos hepatócitos do grupo E (4° semana) quando comparado com C (p <0,0001). Os triglicerídeos séricos diminuíram no grupo P + E em comparação com C, P (p <0,001) e E (p = 0,004). O colesterol sérico do grupo P diminuiu comparado aos grupos C e E na segunda semana (p = 0,002 e p = 0,007) e do grupo P + E diminuiu comparado aos grupos E e C (p<0,0001), na quarta semana. As concentrações de triglicerídeos hepáticos reduziram no grupo P + E na quarta semana em comparação com E (p = 0,006). No 3° experimento, os animais expostos ao etanol apresentaram menor ansiedade em relação ao novo ambiente, evidenciada pela maior exploração da área superior do aquário. O efeito desibinidor do etanol não foi significativamente atenuado pelo tratamento com o LGG. Conclusões: Os resultados do primeiro estudo indicaram que o etanol desencadeia uma série de eventos celulares e moleculares e que a inflamação desempenha papel significativo na esteatose hepática. No segundo, foi demonstrado que o tratamento com LGG diminuiu os níveis séricos de triglicerídeos e de colesterol, atenuando a esteatose hepática. O terceiro estudo mostrou que o etanol teve efeito significativo no comportamento do zebrafish, que não foi modificado pelo LGG. / Introduction: Regarding to the liver, hepatic steatosis is the most common consequence of abusive alcohol consumption and predisposes to more severe liver disease. The mechanisms of alcoholic liver disease are not fully known and therapies are scarce. The objectives of this thesis were: 1) to verify the effects of ethanol in the liver using the zebrafish as an experimental model; 2) to evaluate a treatment with the probiotic Lactobacillus rhamnosus GG (LGG) in hepatic steatosis; 3) to observe the effects of ethanol and treatment with LGG in zebrafish behavior. Methods: Three experiments were performed using zebrafish, adult, wildtype. For the 1st trial, two groups were formed: Control (C) and Ethanol (E), with 52 animals in each group. E group was exposed to 0.5% ethanol during four weeks. Histological and molecular analysis of genes il-1b, tnf-α, il-10, sirt1, adiponectin, and adipor2 were conducted in zebrafish livers. For the 2nd trial, four groups were evaluated: Control (C), Probiotic (P), Ethanol (E) and Probiotic + Ethanol (P + E). During four weeks, the P + E and P groups were fed with food supplemented with LGG and E and C groups received food without probiotic. Histological and morphometric analysis in liver tissue, measurements of serum and hepatic lipids were performed. In the 3rd trial, C, E, P and P + E groups were formed and after two weeks, the animals' behavior was analyzed in opentank test with ANYmaze ® program. Results: In the 1st trial, animals in E group developed severe liver steatosis and cell abnormalities were observed: increase of glycogen associated to lipid droplets, alterations in the rough endoplasmic reticulum, degeneration of biliary canaliculi with presence of myelin figures inside. Increased hepatic expression of il-1b, tnf-α, sirt1 and adipor2 possibly indicates that ethanol triggered both inflammatory and hepatic protection responses. In the 2nd trial, E group presented severe steatosis after four weeks, in contrast to the E + P group. Cell morphometry showed a 14.8 fold in hepatocytes size of E (4th week) compared to C group (p <0.0001). Serum triglycerides decreased in the P + E group compared with C, P (p <0.001) and E groups (p = 0.004). Serum cholesterol decreased in P group compared to C and E groups at second week (p = 0.002 and p = 0.007) and in E + P group decreased compared with E and C groups (p<0.0001) at fourth week. Liver triglycerides were reduced in the P + E group at the fourth week compared to E group (p = 0.006). In the 3rd trial, there was an alteration in the behavior of animals exposed to ethanol compared to that nonexposed, an effect not significantly attenuated by treatment with LGG. Conclusions: Results of the first study indicate that ethanol triggers a series of cellular and molecular events and inflammation plays a significant role in hepatic steatosis. Then, it was shown that treatment with LGG decreased serum levels of triglycerides and cholesterol, attenuating hepatic steatosis. The third study showed that the ethanol, but not LGG has a significant effect on zebrafish behavior.
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Alterações hepáticas causadas pelo etanol e efeito do tratamento com Lactobacillus rhamnosus GG em zebrafish (Danio rerio)Schneider, Ana Cláudia Reis January 2015 (has links)
Introdução: Em relação ao fígado, a esteatose é a consequência mais comum do consumo abusivo do etanol e predispõe à doença hepática mais grave. Os mecanismos da doença hepática alcoólica não são plenamente conhecidos e as terapias são escassas. Os objetivos desta tese foram: 1) averiguar os efeitos do etanol no fígado, utilizando o zebrafish como modelo experimental; 2) avaliar o tratamento com o Lactobacillus rhamnosus GG (LGG) na esteatose hepática; 3) observar os efeitos do etanol e do tratamento com o LGG no comportamento do zebrafish. Métodos: Foram realizados três experimentos utilizando peixes zebrafish, adultos, wildtype. O primeiro experimento foi formado por dois grupos, Controle (C) e Etanol (E), com 52 animais em cada um. O grupo E foi exposto a 0,5% de etanol por quatro semanas. Foram conduzidas análises histológicas e moleculares dos genes il-1b, tnf-α, il-10, sirt1, adiponectina e adipor2 nos fígados dos animais. No 2°experimento foram avaliados quatro grupos: Controle (C), Probiótico (P), Etanol (E) e Probiótico + Etanol (P + E), com 220 animais respectivamente. Durante quatro semanas os grupos P + E e P foram alimentados com ração com o probiótico LGG e os grupos E e C com ração sem probiótico. Foram realizadas análises histológicas e morfométricas no tecido hepático, quantificações de lipídeos séricos e hepáticos. No 3° experimento, os grupos C, E, P e P+E foram formados (n=15 animais por grupo) e, após duas semanas, o comportamento dos animais foi analisado no teste open-tank com o programa ANYmaze ®. Resultados: No 1° experimento os animais do grupo E apresentaram intensa esteatose hepática, aumento de glicogênio plasmático associado às gotículas lipídicas, alterações no retículo endoplasmático rugoso e degeneração de canalículos biliares. Houve acentuação na expressão hepática de il-1b, tnf-α, sirt1 e do adipor2, indicando que o etanol desencadeou resposta inflamatória e de proteção hepática. No 2° experimento, o grupo E apresentou intensa esteatose após quatro semanas, ao contrário do grupo P + E. A morfometria celular mostrou um aumento de 14,8 vezes no tamanho dos hepatócitos do grupo E (4° semana) quando comparado com C (p <0,0001). Os triglicerídeos séricos diminuíram no grupo P + E em comparação com C, P (p <0,001) e E (p = 0,004). O colesterol sérico do grupo P diminuiu comparado aos grupos C e E na segunda semana (p = 0,002 e p = 0,007) e do grupo P + E diminuiu comparado aos grupos E e C (p<0,0001), na quarta semana. As concentrações de triglicerídeos hepáticos reduziram no grupo P + E na quarta semana em comparação com E (p = 0,006). No 3° experimento, os animais expostos ao etanol apresentaram menor ansiedade em relação ao novo ambiente, evidenciada pela maior exploração da área superior do aquário. O efeito desibinidor do etanol não foi significativamente atenuado pelo tratamento com o LGG. Conclusões: Os resultados do primeiro estudo indicaram que o etanol desencadeia uma série de eventos celulares e moleculares e que a inflamação desempenha papel significativo na esteatose hepática. No segundo, foi demonstrado que o tratamento com LGG diminuiu os níveis séricos de triglicerídeos e de colesterol, atenuando a esteatose hepática. O terceiro estudo mostrou que o etanol teve efeito significativo no comportamento do zebrafish, que não foi modificado pelo LGG. / Introduction: Regarding to the liver, hepatic steatosis is the most common consequence of abusive alcohol consumption and predisposes to more severe liver disease. The mechanisms of alcoholic liver disease are not fully known and therapies are scarce. The objectives of this thesis were: 1) to verify the effects of ethanol in the liver using the zebrafish as an experimental model; 2) to evaluate a treatment with the probiotic Lactobacillus rhamnosus GG (LGG) in hepatic steatosis; 3) to observe the effects of ethanol and treatment with LGG in zebrafish behavior. Methods: Three experiments were performed using zebrafish, adult, wildtype. For the 1st trial, two groups were formed: Control (C) and Ethanol (E), with 52 animals in each group. E group was exposed to 0.5% ethanol during four weeks. Histological and molecular analysis of genes il-1b, tnf-α, il-10, sirt1, adiponectin, and adipor2 were conducted in zebrafish livers. For the 2nd trial, four groups were evaluated: Control (C), Probiotic (P), Ethanol (E) and Probiotic + Ethanol (P + E). During four weeks, the P + E and P groups were fed with food supplemented with LGG and E and C groups received food without probiotic. Histological and morphometric analysis in liver tissue, measurements of serum and hepatic lipids were performed. In the 3rd trial, C, E, P and P + E groups were formed and after two weeks, the animals' behavior was analyzed in opentank test with ANYmaze ® program. Results: In the 1st trial, animals in E group developed severe liver steatosis and cell abnormalities were observed: increase of glycogen associated to lipid droplets, alterations in the rough endoplasmic reticulum, degeneration of biliary canaliculi with presence of myelin figures inside. Increased hepatic expression of il-1b, tnf-α, sirt1 and adipor2 possibly indicates that ethanol triggered both inflammatory and hepatic protection responses. In the 2nd trial, E group presented severe steatosis after four weeks, in contrast to the E + P group. Cell morphometry showed a 14.8 fold in hepatocytes size of E (4th week) compared to C group (p <0.0001). Serum triglycerides decreased in the P + E group compared with C, P (p <0.001) and E groups (p = 0.004). Serum cholesterol decreased in P group compared to C and E groups at second week (p = 0.002 and p = 0.007) and in E + P group decreased compared with E and C groups (p<0.0001) at fourth week. Liver triglycerides were reduced in the P + E group at the fourth week compared to E group (p = 0.006). In the 3rd trial, there was an alteration in the behavior of animals exposed to ethanol compared to that nonexposed, an effect not significantly attenuated by treatment with LGG. Conclusions: Results of the first study indicate that ethanol triggers a series of cellular and molecular events and inflammation plays a significant role in hepatic steatosis. Then, it was shown that treatment with LGG decreased serum levels of triglycerides and cholesterol, attenuating hepatic steatosis. The third study showed that the ethanol, but not LGG has a significant effect on zebrafish behavior.
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Colonização oral experimental por Candida albicans em camundongos imunossuprimidos e tratados com Lactobacillus acidophilus e Lactobacillus rhamnosus / Experimental oral colonization by Candida albicans in immunosuppressed mice treated with Lactobacillus acidophilus and Lactobacillus rhamnosusMatsubara, Victor Haruo 01 July 2011 (has links)
Bactérias probióticas, como Lactobacillus sp, são conhecidas como inibidoras do crescimento de microrganismos patogênicos, têm a capacidade de modificar o equilíbrio microbiológico do hospedeiro e reduzir o crescimento de patógenos, como o microoganismo Candida albicans. Para avaliar a colonização oral experimental e o seu tratamento com probióticos, 152 camundongos DBA/2 imunossuprimidos foram inoculados oralmente com uma suspensão (108 células viáveis) de C. albicans. Os animais foram divididos em 4 grupos: controle positivo (sem tratamento), tratados oralmente com nistatina, com Lactobacillus acidophilus e Lactobacillus rhamnosus. No grupo que recebeu nistatina, o tratamento foi iniciado um dia após a inoculação por Candida, já nos grupos que receberam as bactérias probióticas, os tratamentos foram iniciados 14 dias antes da inoculação. Tratamentos com nistatina e probióticos foram diários e duraram 13 dias. As avaliações foram realizadas 1, 3, 5, 7, 9, 11 e 13 dias após a inoculação inicial e feitas através de análises microbiológicas da mucosa oral dos animais. A colonização por C. albicans iniciou-se um dia após a inoculação, sendo o aumento das unidades formadoras de colônia progressivo e significante até o sétimo dia. Após este período, observou-se uma redução significativa no isolamento de leveduras. Todos os tratamentos probióticos reduziram significativamente a colonização de C. albicans na mucosa oral dos animais, comparada com a do grupo de animais não tratados. No grupo tratado com L. rhamnosus, a redução da colonização de levedura foi significativamente maior comparado ao grupo nistatina. Concluiu-se que o modelo animal DBA/2 imunossuprimidos é um bom modelo experimental para o estudo da colonização oral e o tratamento com probióticos, no presente modelo, pode ser uma alternativa eficaz para a redução da Candida na cavidade oral. / To evaluate experimental oral candidiasis and the treatment using probiotics, 152 DBA/2 mice after being immunosuppressed were orally inoculated with a suspension of C. albicans containing 108 viable cells of yeast. The animals were devided into four groups: positive control (untreated), trated oraly with nystatin, with Lactobacillus acidophilus and with Lactobacillus rhamnosus. In the group that received nystatin, the treatment was initiated one day after Candida inoculation, and in the groups that received the probiotic bacteria, the treatment began fourteen days before inoculation. Treatments with nystatin and probiotics were daily and lasted 13 days. Evaluations were performed at 1, 3, 5, 7, 9, 11 and 13 days (after the initial inoculation) and made by microbiological analysis of the oral mucosa of these animals. The colonization of C. albicans in the oral mucosa animals began one day after the initial challenge and it was progressive and significant until the seventh day, when there was a significant reduction in the isolation of yeast. All treatments with probiotic bacteria significantly reduced the colonization of C. albicans in oral mucosa of the animals, compared to the untreated animal group. In group treated with L. rhamnosus the reduction of colonization of yeast was significantly higher compared to the group receiving nystatin. Based on the findings of this study we suggest that animal model DBA/2 immunosuppressed is a good model for experimental oral candidiasis and the treatment with probiotics in this model may be an effective alternative to the treatment of oral candidiasis.
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Avaliação do efeito protetor de queijo de coalho caprino na sobrevivência de uma nova cepa com potencial probióticoRolim, Fernanda Rodrigues Leite 06 March 2015 (has links)
Submitted by Viviane Lima da Cunha (viviane@biblioteca.ufpb.br) on 2016-03-04T11:31:33Z
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Previous issue date: 2015-03-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The demand for foods with balanced nutritional composition and that may also provide additional health benefits is required by today's consumers. These are called functional food product, that includes the probiotics, i.e., foods added from cultures of micro-organisms which act as processing therapeutic agents. To provide benefits, these micro-organisms must be suitable to certain criteria such as survival throughout the gastrointestinal tract. Other criteria include non-toxic and non-pathogenic micro-organisms and ability to prevent or inhibit the growth of organisms harmful to health. Foods are considered as an ideal instrument for the supply of probiotics to the human gastrointestinal tract by a protective effect on the probiotic strains during passage to its site of action, the intestine. Thus, the micro-organisms must be compatible with the matrix product: processing, storage conditions, ingredients, physical and chemical properties and the presence of competing micro-organisms and inhibitors, to maintain viability and desired properties. Dairy products are the main food matrices supplemented with probiotics such as yogurt, fermented milks, cheeses, dairy beverages and dairy desserts. Cheese have advantages such as: high pH, increased buffering capacity, nutrient available, low oxygen content. In the review article, the present study approached features associated to probiotics emphasizing research related to the use of cheese as a matrix and evaluation in vitro or in vivo about the topic. This research also includes an article that evaluated the viability of Lactobacillus rhamnosus EM1107 that was added to semi-hard goat cheese (Coalho) when exposed to simulated gastrointestinal conditions. The inhibitory effects of this strain against pathogenic bacteria in goat Coalho cheese were also evaluated during 21 days of refrigerated storage. After in vitro digestion, no change in the viable cell count of L. rhamnosus (6.75 log CFU/g) was observed compared with the count before exposure to oral conditions (6.55 log CFU/g). When evaluated against S. aureus, L. rhamnosus exhibited the inhibition rates of 1.55%, 1.7% and 21.66% at 7, 14 and 21 days of storage, respectively. Furthermore, against Salmonella Enteritidis, the inhibition rates were 4.36%, 5.33% and 5.51% at 7, 14 and 21 days of storage, respectively; against Escherichia coli at 7 days of storage, the inhibition rate was 7.98%; and against Listeria monocytogenes, the inhibition rates were 2.62%, 1.57% and 10.23% at 7, 14 and 21 days of storage, respectively. These results indicate that goat Coalho cheese has a protective effect on the viability of L. rhamnosus EM1107 during artificial digestion. In addition, this strain could be used as a protective culture to delay the growth of pathogenic bacteria, particularly S. aureus and L. monocytogenes. / A exigência por alimentos com composição nutricional equilibrada e que possam oferecer benefícios adicionais à saúde é requisitada pelos consumidores atuais. Esses produtos são denominados alimentos funcionais, onde podem ser incluídos os probióticos, isto é, alimentos adicionados de culturas de micro-organismos que atuam como agentes tecnológicos e como agentes terapêuticos. Para proporcionar benefícios, esses micro-organismos devem se adequar a alguns critérios como sobrevivência ao longo do trato gastrointestinal. Outros critérios incluem a não-patogenicidade e não-toxicidade do micro-organismo e capacidade para prevenir ou inibir o crescimento de organismos nocivos à saúde. Os alimentos são considerados como um veículo ideal para o fornecimento de probióticos ao trato gastrointestinal humano pelo efeito protetor sobre as cepas probióticas durante a passagem até o seu local de ação, o intestino. Assim, os micro-organismos devem ser compatíveis com a matriz do produto: processamento, condições de armazenamento, ingredientes, propriedades físico-químicas e presença de micro-organismos competidores e inibidores, para manterem a viabilidade e as propriedades desejadas. Os produtos lácteos são as principais matrizes alimentares suplementadas com probióticos como iogurtes, leites fermentados, queijos, bebidas lácteas e sobremesas lácteas. Os queijos possuem vantagens como: maior valor do pH, maior capacidade de tamponamento, disponibilidade de nutrientes, baixo teor de oxigênio. No artigo de revisão, o presente estudo abordou características referentes aos probióticos dando ênfase às pesquisas relacionadas ao uso de queijos como matriz e as avaliações in vitro ou in vivo relativas ao tema. Essa pesquisa também inclui um artigo que avaliou a viabilidade de Lactobacillus rhamnosus EM1107 incorporado em queijo de coalho caprino quando exposta a condições gastrointestinais simuladas. Os efeitos inibitórios da cepa contra bactérias patogênicas em queijo de coalho durante 21 dias de armazenamento refrigerado também foi avaliado. Ao final da digestão in vitro, não houve alteração (p>0,05) na contagem de células viáveis de L. rhamnosus (6,75 log UFC/g) em relação à contagem antes da exposição às condições da boca (6,55 log UFC/g). Quando avaliada contra S. aureus, L. rhamnosus apresentou taxas de inibição de 1,55%, 1,7% e 21,66% aos 7, 14 e 21 dias de armazenamento, respectivamente; contra Salmonella Enteritidis as taxas de inibição foram de 4,36%, 5,33% e 5,51% aos 7, 14 e 21 dias de armazenamento, respectivamente; contra Escherichia coli, aos 7 dias de armazenamento foi de 7,98% e, contra Listeria monocytogenes foi de 2,62%, 1,57% e 10,23% nos dias 7, 14 e 21, respectivamente. Esses resultados indicam o queijo de coalho caprino tem efeito protetor sobre a viabilidade de L. rhamnosus EM1107 na exposição às condições gastrointestinais simuladas. Além disso, a cepa poderia ser usada como cultura protetora para retardar o crescimento de bactérias patogênicas, em particular, S. aureus e L. monocytogenes.
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Colonização oral experimental por Candida albicans em camundongos imunossuprimidos e tratados com Lactobacillus acidophilus e Lactobacillus rhamnosus / Experimental oral colonization by Candida albicans in immunosuppressed mice treated with Lactobacillus acidophilus and Lactobacillus rhamnosusVictor Haruo Matsubara 01 July 2011 (has links)
Bactérias probióticas, como Lactobacillus sp, são conhecidas como inibidoras do crescimento de microrganismos patogênicos, têm a capacidade de modificar o equilíbrio microbiológico do hospedeiro e reduzir o crescimento de patógenos, como o microoganismo Candida albicans. Para avaliar a colonização oral experimental e o seu tratamento com probióticos, 152 camundongos DBA/2 imunossuprimidos foram inoculados oralmente com uma suspensão (108 células viáveis) de C. albicans. Os animais foram divididos em 4 grupos: controle positivo (sem tratamento), tratados oralmente com nistatina, com Lactobacillus acidophilus e Lactobacillus rhamnosus. No grupo que recebeu nistatina, o tratamento foi iniciado um dia após a inoculação por Candida, já nos grupos que receberam as bactérias probióticas, os tratamentos foram iniciados 14 dias antes da inoculação. Tratamentos com nistatina e probióticos foram diários e duraram 13 dias. As avaliações foram realizadas 1, 3, 5, 7, 9, 11 e 13 dias após a inoculação inicial e feitas através de análises microbiológicas da mucosa oral dos animais. A colonização por C. albicans iniciou-se um dia após a inoculação, sendo o aumento das unidades formadoras de colônia progressivo e significante até o sétimo dia. Após este período, observou-se uma redução significativa no isolamento de leveduras. Todos os tratamentos probióticos reduziram significativamente a colonização de C. albicans na mucosa oral dos animais, comparada com a do grupo de animais não tratados. No grupo tratado com L. rhamnosus, a redução da colonização de levedura foi significativamente maior comparado ao grupo nistatina. Concluiu-se que o modelo animal DBA/2 imunossuprimidos é um bom modelo experimental para o estudo da colonização oral e o tratamento com probióticos, no presente modelo, pode ser uma alternativa eficaz para a redução da Candida na cavidade oral. / To evaluate experimental oral candidiasis and the treatment using probiotics, 152 DBA/2 mice after being immunosuppressed were orally inoculated with a suspension of C. albicans containing 108 viable cells of yeast. The animals were devided into four groups: positive control (untreated), trated oraly with nystatin, with Lactobacillus acidophilus and with Lactobacillus rhamnosus. In the group that received nystatin, the treatment was initiated one day after Candida inoculation, and in the groups that received the probiotic bacteria, the treatment began fourteen days before inoculation. Treatments with nystatin and probiotics were daily and lasted 13 days. Evaluations were performed at 1, 3, 5, 7, 9, 11 and 13 days (after the initial inoculation) and made by microbiological analysis of the oral mucosa of these animals. The colonization of C. albicans in the oral mucosa animals began one day after the initial challenge and it was progressive and significant until the seventh day, when there was a significant reduction in the isolation of yeast. All treatments with probiotic bacteria significantly reduced the colonization of C. albicans in oral mucosa of the animals, compared to the untreated animal group. In group treated with L. rhamnosus the reduction of colonization of yeast was significantly higher compared to the group receiving nystatin. Based on the findings of this study we suggest that animal model DBA/2 immunosuppressed is a good model for experimental oral candidiasis and the treatment with probiotics in this model may be an effective alternative to the treatment of oral candidiasis.
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Influence of Lactobacillus rhamnosus Isolated from “Amabere Amaruranu” Cultured Milk on AdipogenesisKotala, Justin E 01 December 2015 (has links)
This study was performed to test the in vitro effects of a Lactobacillus rhamnosus isolate from “amabere amaruranu”, a traditional Kenyan cultured milk, on 3T3-L1 and Caco-2 cell lines. Cultures of fully mature 3T3-L1 adipocytes were treated with bacterial isolate cell extract (CE), filtered spent broth (FSB) from overnight bacterial culture, or with a PBS control. Expression levels of PPAR³1 and 2, C/EBP±, and ATGL proteins in 3T3-L1 cells were upregulated by FSB treatment. CE treatment did not affect protein expression levels. Expression of MTTP and SREBP-1c proteins in Caco-2 cells showed no change with either treatment. Optical density measurements from Oil-Red-O stained 3T3-L1 adipocytes increased from PBS control cells to 25μl/ml FSB treated cells; measurements were reduced by treatments above 25μl/ml FSB. In conclusion, filtered spent broth prepared from a culture of Lactobacillus rhamnosus, isolated from “amabere amaruranu” cultured milk showed PPAR³1 and 2, C/EBP±, and ATGL agonistic properties.
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Étude d'un système de préfermentation en continu du lait par une culture mixte immobilisée fonctionnelleGrattepanche, Franck. January 1900 (has links) (PDF)
Thèse (Ph. D.)--Université Laval, 2005. / Titre de l'écran-titre (visionné le 14 mai 2007). Bibliogr.
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