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Para não calar a voz dos nossos professores: um estudo das desordens vocais apresentadas pelos professores da rede pública municipal do Rio de Janeiro / Not to silence the voice of our teachers: a study of vocal disorders presented by the municipal public school teachers in Rio de JaneiroSpitz, Christiane January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Introdução: A freqüência, a gravidade e as repercussões sociais dos problemas de voz o transformaram em uma questão relevante para a Saúde Pública e para a Saúde do Trabalhador. A análise dos fatores de risco relacionados à voz profissional deve incluir tanto questões individuais como aspectos ambientais e organizacionais. Seu uso incorreto, originando ajustes inapropriados no modo de produção vocal, e a grande demanda vocal são fatores importantes para o desencadeamento de alterações no aparelho fonador dos professores. Uma parcela significativa deles desenvolve sintomas laríngeos, faríngeos e/ou cervicais de diferentes tipos e graus de severidade, afetando seu desempenho vocal. O absenteísmo e freqüentes pedidos de licença médica, além das incapacidades permanentes neste grupo, sobrecarregam os serviços de saúde e de perícia médica. A Lista Brasileira de Doenças Relacionadas ao Trabalho, produzida pelo Ministério da Saúde e adotada pelo Ministério da Previdência, não incluiu os transtornos da voz relacionados ao trabalho e a legislação vigente sobre aptidão e inaptidão vocal para o trabalho é ainda insuficiente e imprecisa. Objetivos: Avaliar diagnósticos, causas e critérios de readaptação funcional por problemas de voz de professores da rede pública municipal de ensino da cidade do Rio de Janeiro durante o ano de 2007. / Material e método: revisão da literatura técnica e normativa, estudo descritivo observacional com uso de prontuários médicos e entrevistas com profissionais da Gerência de Perícias Médicas (GPM) da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Resultado: 41,73 por cento dos professores foram readaptados em 2007 por disfoniacorrespondendo a 1 por cento de todos os professores da rede pública municipal do RJ; 97,67 por cento do sexo feminino; média de idade: 46,6 + 8,4 anos; média de tempo de magistério: 18,5 + 8,2 anos; tempo médio de readaptação: 3,5 + 4,16 anos; 67,37 por cento de lesões orgânicas(espessamento de bordo livre: 26,02 por cento; nódulos: 24,39 por cento) e 32,63 por cento de funcionais(fendas: 79,46 por cento). Conclusão: O adoecimento vocal apresentado pelos professores deve ser valorizado e incluído no roll das patologias relacionadas ao trabalho. Programas desaúde vocal devem ser introduzidos para a prevenção destes agravos. / Introduction: The frequency, severity and impact of social problems due to voice problems turned into an issue for Public and Occupational Health. The analysis of risk factors related to professional voice use should include not only individual issues but also organizational and environmental aspects. Inappropriate settings for the mode of voice production due to incorrect use of the voice, and high vocal demand are important
factors for the triggering of changes in teachers' vocal apparatus. Laryngeal, pharyngeal
and/or cervical symptoms of different types and degrees and changes in vocal performance are developed by a significant amount of them. The absences and frequent requests for medical leave, in addition to permanent disability in this group, overwhelm the health services and medical expertise. The List of Brazilian Diseases Related to Work, produced by the Ministry of Health and adopted by the Ministry of Welfare, does not include work related voice disorders and legislation about vocal ability and inability
to work are still insufficient and imprecise. Objectives: To assess diagnosis, causes and
criteria for functional readaptation of teachers with voice problems in the public schools of Rio de Janeiro City during the year of 2007. Material and method: review of technical and normative literature, descriptive observational study using medical records and interviews with professionals from the Medical Expertise Management (GPM) of
the City Hall of Rio de Janeiro. Results: 41.73% of teachers in 2007 were readapted by dysphonia corresponding to 1% of all teachers in the public educational municipal system of RJ; 97.67% female, mean age: 46,6 + 8,4 years, average years of teaching: 18,5 + 8,2 years, mean duration of readaptation: 3,5 + 4,16 years, 67.37% of organic
lesions (thickening of free vocal cord edge: 26.02%; nodules: 24.39%) and 32.63% of functional (chink: 79.46%). Conclusion: Teachers’ voice disorders should be worth and included in the roll of occupational diseases. Vocal health programs should be introduced to prevent these problems.
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