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Avalia??o lectino-histoqu?mica de f?gado e linfonodo mesent?rico de b?falos mantidos em pastagens de Brachiaria spp / Lectin histochemistry evaluation of liver and mesenteric lymph node of buffaloes kept in Brachiaria sppMIRANDA, Ileana Costa 15 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-15 / CAPES / Animals grazing Brachiaria spp commonly present foamy macrophages isolated or grouped in the liver, and crystals within biliary ducts. The pathogenesis of formation and the nature of the material stored on these cells, however, are not completely known. Through lectin histochemistry evaluation, steroidal saponins (secondary glycosylated metabolites) have been identified in the crystals and within the cytoplasm of the foam cells, which are probably liable for damage the liver leading to accumulation of phylloerythrin. This study aims to standardize the use of lectin histochemistry to detect glycosylated metabolites in tissues of buffaloes kept in different Brachiaria spp pastures in Brazil. Fragments of liver and mesenteric lymph node from 40 animals were analyzed: 10 buffaloes that were kept in predominant pasture of B. decumbens for 12 months; 10 buffaloes that were kept in pasture with a predominance of B. brizantha for 18 months; 10 buffaloes that were kept in pasture of B. brizantha for approximately four years; and, as a negative control, 10 buffaloes that were maintained in native pasture without Brachiaria spp since birth. Fourteen lectins were tested (Con-A, SBA, WGA, DBA, UEA, RCA, PNA, GSL-I, PSA, LCA, PHA-E, PHA-L, SJA and SWGA), in a total of 1120 evaluated fragments. Previous studies demonstrated that PNA showed great binding reactivity for foamy macrophages in bovine and ovine. In the present study, SWGA presented high specificity and marked binding reactivity for foamy macrophages; WGA, GSL, PHA-E and PHA-L showed moderate to marked reactivity but low specificity for foamy macrophages; the other lectins didn't show significant reactivity or specificity. It remains unclear why there is this difference in lectins binding reactivity to foamy macrophages; it is suggested that divergences may occur depending on the species of Brachiaria ingested, the plant growth stage, the type and proportion of saponins stored in the plant due to seasonality, the differences in the metabolism of animal species, the presence of photosensitivity, the clinical course of the disease and the plant intake time. Moreover, there was no significant reactivity difference between the collected fragments of animals that grazed in B. decumbens for 12 months and B. brizantha for 18 months. However, the decreased presence of foamy macrophages and its lectin histochemical binding in animals that fed on B. brizantha for a longer time indicates that the animals can pass through an adaptation process according to the the plant intake time. Lectin histochemistry analysis can be used to characterize the material stored in foamy macrophages present in liver and mesenteric lymph node of buffaloes that graze in Brachiaria spp pastures and helps to clarify the pathogenesis of these cells. / Animais que se alimentam em pastos de Brachiaria spp comumente apresentam macr?fagos espumosos isolados ou agrupados no f?gado, al?m de cristais no interior de ductos biliares. A patog?nese da forma??o e a natureza do material armazenado nestas c?lulas, contudo, ainda n?o s?o completamente conhecidas. Atrav?s da avalia??o lectino-histoqu?mica, saponinas esteroidais (metab?litos glicosilados secund?rios) t?m sido identificadas nos cristais e no citoplasma das c?lulas espumosas, que provavelmente s?o respons?veis por danificar o f?gado e levar ao ac?mulo de filoeritrina. Por meio deste trabalho, objetivou-se padronizar e caracterizar a utiliza??o da lectino-histoqu?mica na detec??o de metab?litos glicosilados nos tecidos de b?falos mantidos em diferentes pastos de Brachiaria spp no Brasil. Fragmentos de f?gado e linfonodo mesent?rico de 40 animais foram analisados: 10 b?falos mantidos em pastagem predominante de B. decumbens por aproximadamente 12 meses; 10 b?falos mantidos em pastagem predominante de B. brizantha por aproximadamente 18 meses; 10 b?falos mantidos em pastagem de B. brizantha por aproximadamente quatro anos; e, como controle negativo, 10 b?falos mantidos em pastagem livre de Brachiaria spp desde o nascimento. Quatorze lectinas foram testadas (Con-A, SBA, WGA, DBA, UEA, RCA, PNA, GSL-I, PSA, LCA, PHA-E, PHA-L, SJA e SWGA), em um total de 1120 fragmentos avaliados. Estudos anteriores demonstraram que a lectina PNA possui marcada reatividade para macr?fagos espumosos de bovinos e ovinos. No presente estudo, a lectina SWGA apresentou acentuada reatividade e alta especificidade para macr?fagos espumosos; WGA, GSL, PHA-E e PHA-L mostraram moderada a acentuada reatividade, mas baixa especificidade aos macr?fagos espumosos; as outras lectinas n?o apresentaram reatividade ou especificidade significativas. Ainda n?o se sabe exatamente a que atribuir a diferen?a de reatividade aos macr?fagos espumosos. Sugere-se que diverg?ncias ocorram em fun??o da esp?cie de Brachiaria ingerida, da fase de crescimento da planta, do tipo e propor??o dos glicoconjugados armazenados na planta em decorr?ncia da ?poca do ano, das diferen?as no metabolismo da esp?cie do animal em quest?o, da presen?a de fotossensibiliza??o, da evolu??o cl?nica da doen?a e do tempo de ingest?o da planta. N?o houve diferen?a de marca??o significativa entre os fragmentos coletados de animais que se alimentaram de B. decumbens por 12 meses e B. brizantha por 18 meses. Por?m, a diminui??o da presen?a e marca??o lectino-histoqu?mica dos macr?fagos espumosos nos tecidos dos b?falos que ingeriram B. brizantha durante mais tempo indica que os animais podem passar por um processo de adapta??o de acordo com o tempo de ingest?o da planta. A avalia??o lectino-histoqu?mica pode ser utilizada para caracterizar o material armazenado em macr?fagos espumosos presentes no f?gado e linfonodo mesent?rico de b?falos que se alimentam em pastagens de Brachiaria spp e ajuda na compreens?o da patog?nese de forma??o destas c?lulas.
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