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Contribuição a historia da escola publica : (elementos para a critica da teoria liberal da educação)Leonel, Zelia 06 May 1994 (has links)
Orientador: Dermeval Saviani / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-07-19T05:55:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1994 / Resumo: Este estudo é uma contribuição crítica à história da escola pública. A idéia inicial de investigar a criação do Sistema Nacional de Ensino, na França, como objeto que contém o princípio de universalidade da democratização do ensino,ocorrido no final do século XIX, está ligada à influência e a escola francesa e sua literatura exerceram sobre os demais países e, principalmente, nas novas repúblicas, incluindo a do Brasil. Mas as fontes primárias, disponíveis para esse fim, são representações complexas para desvelarem a matriz teórica da nova escola. Busca-se então, no passado, a forma simples da teoria elaborada na mesma ordem do desenvolvimento histórico. Nesse retorno ao passado, acompanhar a trajetória do pensamento oficial como expressão dos acontecimentos, não é senão o método histórico, diz Engels, despojado apenas de sua forma histórica e das contingências perturbadoras. Os clássicos, cujos espíritos alcançaram a universalidade do objeto ao expressarem um momento da civilização, são os elos do passado que nos ajudam a conhecer o homem e a nós mesmos.Na matriz de seus pensamentos encontra-se a dualidade contraditória do homem moderno: o burguês egoísta e o cidadão político e, nos momentos que a história dá vida a uma ou outra dessas duas faces distintas, desvela-se a forma sim pIes da teoria educacional. Esses dois momentos estão aqui representados por Locke e Rousseau: um preocupado com a educação do burguês egoísta e outro com a educação do cidadão,respectivamente. Neles se define a teoria liberal da educação dirigida para uma classe e visando harmonizar as relações entre indivíduo, sociedade e Estado, que decorrem. Do conflito entre interesse individual e interesse público; harmonia e Locke resolve com a razão e Rousseau com os sentimentos.Enquanto a sociedade esteve empenhada em revolucionar suas forças produtivas, predominou a crença na razão para estabelecer a harmonia dessas relações e,conseqüentemente, a crença na transmissão dos conhecimentos,acumulados pela ciência, para dar continuidade ao processo. Mas, quando foi preciso revolucionar, num só golpe, as instituições politicas, a ação revolucionária não encontra na razão forte sustentação e Rousseau desenvolve a tese contrária. Substituindoa razão pelo sentimento, forja o cidadão, a quem a Revolução deu vida ainda que efêmera. Injustamente excluído de seu tempo, Rousseau é recuperado quando o ensino se torna obrigatório, para educar o novo soberano. A teoria dessa nova escola, ao conservar sua simplicidade quando a sociedade perdeu a sua,torna-se complexa. Dividida em classes antagônicas, a sociedade oferece todas as vantagens para a prática do homem egoísta, enquanto que a escola pública tem como finalidade a formação do cidadão para preservar a unidade nacional. Mas esse cidadão,guardião dos interesses egoístas, não é mais revolucionário / Doutorado / Historia e Filosofia da Educação / Doutor em Educação
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