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O Uso de Literatura de Base Africana e Afrodescendente junto a CrianÃas de Escolas PÃblicas de Fortaleza: Construindo Novos Caminhos para Repensar o Ser Negro. / The Use of The Literature of African and Afrodescendant base with Children of The Public Schools off Fortaleza: Building New Ways To Rethink The Being BlackGeranilde Costa e Silva 23 March 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta pesquisa teve como recurso metodolÃgico a intervenÃÃo ante/ pÃs facto em uma escola
pÃblica de Fortaleza, CearÃ. Fazendo uso de literatura africana e afrodescendente, busquei
verificar atà que ponto esse referencial literÃrio, enquanto recurso pedagÃgico, contribuiria para
que um grupo de crianÃas produzisse novos conceitos sobre o ser negro. Estudo que tem como
intenÃÃo contribuir com a Lei no. 11.645/08, que instituiu o Ensino da HistÃria e Cultura
Africana, Afro-brasileira e IndÃgena na educaÃÃo bÃsica. Aliando pesquisa e intervenÃÃo, fiz
desse momento espaÃo de contribuiÃÃo para o processo de formaÃÃo de professores/as,
permitindo assim a fomentaÃÃo de metodologias que propiciem a inclusÃo no currÃculo escolar
desse referencial cultural de base africana. Na primeira etapa da pesquisa (fase ante facto), fiz
uma observaÃÃo participante, a partir da qual foi possÃvel diagnosticar as visÃes e prÃticas que
estudantes e docentes manifestavam em relaÃÃo à questÃo racial, momento em que percebi,
primeiro, o silenciamento por parte da escola em torno dos conflitos Ãtnico-raciais, levando
crianÃas vÃtimas de preconceito racial a promoverem agressÃes fÃsicas e verbais na tentativa de
solucionar tais conflitos. Por outro lado, os/as docentes reconhecem que tÃm dificuldades para
diferenciar manifestaÃÃes racistas de simples brincadeiras infantis e tÃo pouco sabem lidar com
os embates Ãtnico-raciais presentes no cotidiano escolar. Na fase facto, as professoras foram
convidadas a aproximarem-se da literatura africana e afrodescendente na expectativa de que,
coletivamente, professoras e pesquisadora, elaborassem metodologias capazes de promover a
inserÃÃo desse referencial literÃrio em sala de aula. Uma vez em contato com essa literatura, as
professoras perceberam muitas fragilidades conceituais em sua formaÃÃo, o que as levou a
resistirem em participar dos momentos de intervenÃÃo junto Ãs crianÃas, temendo passar
informaÃÃes preconceituosas e erradas sobre os povos africanos e seus descendentes. Por outro
lado, os/as alunos/as tambÃm evidenciaram grande desconhecimento sobre a temÃtica, mas
mostraram-se interessados/as em aproximar-se desses conteÃdos, sempre buscando questionar
aquilo que nÃo entendiam e participar das atividades propostas. Por fim, foi possÃvel verificar
que o uso de literatura africana e afrodescendente contribuiu para que alunos e professoras
produzissem novos conceitos â resignificados positivamente â sobre o ser negro.
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O Uso de Literatura de Base Africana e Afrodescendente junto a Crianças de Escolas Públicas de Fortaleza: Construindo Novos Caminhos para Repensar o Ser Negro. / The Use of The Literature of African and Afrodescendant base with Children of The Public Schools off Fortaleza: Building New Ways To Rethink The Being BlackSILVA, Geranilde Costa e January 2009 (has links)
SILVA, Geranilde Costa. O uso de literatura de base africana e afrodescendente junto a crianças de escolas públicas de Fortaleza: construindo novos caminhos para repensar o ser negro. 2009. 127f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2009. / Submitted by Raul Oliveira (raulcmo@hotmail.com) on 2012-07-04T16:16:29Z
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Previous issue date: 2009 / Esta pesquisa teve como recurso metodológico a intervenção ante/ pós facto em uma escola pública de Fortaleza, Ceará. Fazendo uso de literatura africana e afrodescendente, busquei verificar até que ponto esse referencial literário, enquanto recurso pedagógico, contribuiria para que um grupo de crianças produzisse novos conceitos sobre o ser negro. Estudo que tem como intenção contribuir com a Lei no. 11.645/08, que instituiu o Ensino da História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena na educação básica. Aliando pesquisa e intervenção, fiz desse momento espaço de contribuição para o processo de formação de professores/as, permitindo assim a fomentação de metodologias que propiciem a inclusão no currículo escolar desse referencial cultural de base africana. Na primeira etapa da pesquisa (fase ante facto), fiz uma observação participante, a partir da qual foi possível diagnosticar as visões e práticas que estudantes e docentes manifestavam em relação à questão racial, momento em que percebi, primeiro, o silenciamento por parte da escola em torno dos conflitos étnico-raciais, levando crianças vítimas de preconceito racial a promoverem agressões físicas e verbais na tentativa de solucionar tais conflitos. Por outro lado, os/as docentes reconhecem que têm dificuldades para diferenciar manifestações racistas de simples brincadeiras infantis e tão pouco sabem lidar com os embates étnico-raciais presentes no cotidiano escolar. Na fase facto, as professoras foram convidadas a aproximarem-se da literatura africana e afrodescendente na expectativa de que, coletivamente, professoras e pesquisadora, elaborassem metodologias capazes de promover a inserção desse referencial literário em sala de aula. Uma vez em contato com essa literatura, as professoras perceberam muitas fragilidades conceituais em sua formação, o que as levou a resistirem em participar dos momentos de intervenção junto às crianças, temendo passar informações preconceituosas e erradas sobre os povos africanos e seus descendentes. Por outro lado, os/as alunos/as também evidenciaram grande desconhecimento sobre a temática, mas mostraram-se interessados/as em aproximar-se desses conteúdos, sempre buscando questionar aquilo que não entendiam e participar das atividades propostas. Por fim, foi possível verificar que o uso de literatura africana e afrodescendente contribuiu para que alunos e professoras produzissem novos conceitos – resignificados positivamente – sobre o ser negro.
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