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Globalização neoliberal e lutas populares no Haiti : crítica à modernidade, sociedade civil e movimentos sociais no estado de crise social haitiano

Seguy, Franck 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:15:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo389_1.pdf: 1061224 bytes, checksum: ab1a90d946518b41a2271849ae106a93 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho analisa as lutas populares na formação social haitiana no âmbito da globalização neoliberal que se acelera no país, da queda da ditadura (1986) até hoje. Utilizando o arcabouço teórico marxiano para colocar esse processo na sua trajetória sócio-histórica e buscar suas diversas ramificações, o trabalho se inicia pelo estudo da ideologia da modernidade e de seus fundamentos ontológico-filosóficos. Essa abordagem tem permitido entender a anomalia que representa para a ordem internacional capitalista-racista-machista fundamentada na modernidade/ colonialidade, a única revolução triunfante de um povo escravizado a Revolução haitiana de 1791-1804. Esse quadro geral tem facilitado a compreensão do processo da desumanização da vida do povo negro haitiano, orquestrada em menos de cem anos, através de três invasões militares a última tendo sido encabeçada pelo exército brasileiro desde 2004. Assim, é explicitada a derrota das lutas populares haitianas em favor da livre individualidade solidária da vida, derrota realizada, nas últimas décadas, pelas instituições da indústria humanitária e da sociedade civil (ONGs, movimentos sociais...) através da ideologia do desenvolvimento, apresentado como a panacéia de todo mal
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Internacional Comunitária: ONGs chamadas alternativas e projeto de livre individualidade crítica à parceria enquanto forma de solidariedade de espetáculo no desenvolvimento de comunidade no Haiti

JUSTE, Jean Anil Louis January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:15:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8293_1.pdf: 2952575 bytes, checksum: 1bf021ace50671567b4f32d3949ae1ad (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esse trabalho analisa a contradição entre o projeto de educação popular e o projeto de desenvolvimento de comunidade que representam duas formas de atuação das ONGs chamadas alternativas no Haiti. Utiliza-se o arcabouço teórico marxiano que considera toda forma de atividade enquanto expressão ontológica e histórica de indivíduos sociais. Destarte, problematizamos a reivindicação de ajuda e solidariedade enquanto traço essencial que ongueiros atribuem às suas empreitadas, desfraldando-se a bandeira de sociedade civil como essência. O fato de as ONGs chamadas alternativas executarem projetos de desenvolvimento a partir de fundos arrecadados por ONGs do Norte, já constitui um problema cuja manifestação se encontra na posição de sociedade civil virtuosa. A análise das teses sobre o Terceiro Setor mostra, através de avaliação de ONGs chamadas alternativas, a inconsistência e incoerência dessas posições: o Projeto de Desenvolvimento de Comunidade reproduz relações hierárquicas do capital, sob o pretexto de uma solidariedade que não passa de um espetáculo. Ali, envolvem-se ONGs que processam e operam carências e ONGs que arrecadam fundos e financiam a execução de programas, prática esta que pressupõe a existência de privilégios expressos na exploração, dominação e discriminação dos trabalhadores através da cooperação internacional para o desenvolvimento. O Fundo Monetário, o Banco Mundial e a Organização Mundial do Comércio representam, nesse sentido, uma potente Internacional Comunitária que direciona as políticas voltadas para a reprodução das desigualdades sociais entre privilegiados e carentes. Nessas circunstâncias, o projeto de educação popular é incapaz de produzir indivíduos sociais que colocam a livre individualidade como alternativa à ordem do capital

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