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ÀWỌN `ỌNÀ MÍMỌ́: os caminhos sagrados das mulheres do axé em Nova Iorque(EUA) / Àwọn `Ọnà Mímọ́: the sacred ways of the Axé Women in New York (USA)Niel, Marcelo [UNIFESP] 01 December 2017 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2017-12-01 / Esta pesquisa de doutorado é uma Etnografia sobre a migração do Candomblé para a cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos. Descrevo a “viagem” de três mães de santo brasileiras que levam consigo suas práticas e saberes, a partir do Brasil. Relato o estabelecimento na cidade, o diálogo com o espaço urbano em uma megalópole, as mudanças ocorridas em seus rituais e suas possíveis traduções nesse novo espaço, a clientela e suas motivações. O primeiro artigo, “Àwọn `Ọnà Mímọ́: os caminhos sagrados das mulheres do axé em Nova Iorque (EUA)”, procura entender a importância do itinerário no Candomblé, como um dos seus principais elementos constituintes e responsável pela sua manutenção, permanência e expansão no Brasil e em outros lugares do mundo. Os fios condutores para a confecção desse texto foram as histórias contadas pelas três mães de santo brasileiras, que viajaram para Nova Iorque, levando consigo os rituais do Candomblé praticado no Brasil e implantando-os nesse novo lugar. O segundo artigo, “Àwọn Ìyá Awo, as senhoras do segredo na Big Apple: mulheres nas práticas de Candomblé na cidade de Nova Iorque (EUA)”, destaco a presença dessas três mães de santo brasileiras que são levadas a dialogar e repensar as suas práticas no contexto norte-americano, reinventando as configurações religiosas tradicionais ou, melhor dizendo, inventando tradições, dialogando com o conceito de invenção da tradição proposto por Roy Wagner (1975). Um dos pontos importantes encontrados nessa reinvenção é a mudança no aspecto hierárquico, uma vez que as mães de santo adotam um sistema de interação mais horizontal com seus adeptos e clientes em contraposição ao modelo mais verticalizado, como o prevalente nos terreiros brasileiros. O terceiro e último artigo denominado “Oogun Àṣẹ: estratégias de cuidado com a saúde no Candomblé em Nova Iorque (EUA)”, acompanha o trabalho das três mães de santo, em suas buscas por traduzir a religião para esse novo contexto, descrevendo como se dá o encontro com os adeptos e clientes em busca de cuidados com a saúde e bem-viver através do uso das plantas e rezas - Oogun Àṣẹ, que significa “a cura pelo Axé” em iorubá – empregadas nos rituais e cerimônias religiosas. / This doctoral research is an ethnography about the migration of Candomblé (an Afro-Brazilian religion) to the city of New York in the United States of America. I describe the trip of three Brazilian “mães de santo” (“mothers of saint”) who carry their practices and knowledge from Brazil. I report their establishment in the city, the dialogue with the urban space in a megalopolis, the changes occurred in their rituals and their possible translations in this new space, the clientele and their motivations. The first article, “Àwọn `Ọnà Mímọ́: the sacred ways of the Axé Women in New York”, observe and analyze the itinerary of Brazilian mães de santo (“mothers of saint”) who traveled to New York City carrying the knowledge and the practices of Candomblé with them. It also seeks to analyze how this itinerary promotes the establishment and permanence of Candomblé in Brazil and abroad. The text is based on an ethnographic research carried out between 2013 and 2017, through participating observation and monitoring of the everyday life of these mães de santo (“mothers of saint”). It was possible to learn that Candomblé is founded on an open, dynamic religious codex, and that the constant movement through which it reinvents itself and renegotiates its practices is at the very core of its existence. The second article, “Àwọn Ìyá Awo: the ladies of secretin the Big Apple: women and Candomblé practices in New York City, USA”, the presence of three Brazilian mães de santo (“mothers of saint”) stood out. They have been led to rethink their practices in the context of life in the USA and to reshape standard religious configurations—in short, they have created new traditions, as per Roy Wagner’s academic work (1975). By telling the stories of these women, it was possible to reveal the mechanisms through which they have reinvented their religion: articulating secrets, permissions and transpositions related to their practices while also (and rather paradoxically) contributing to preserve the original essence of Candomblé. And by doing that, they have also helped spread and establish their religion in a foreign country. One of the most important aspects of the reinvention process concerns the so-called hierarchical changes; in New York, the relationship between the mães de santo and the practitioners is more horizontal than then one observed on the terreiros located in Brazil. The third and last article, “Oogun Àṣẹ: Candomblé practices and health care in New York City, USA”, presents the results of an ethnography carried out between 2013 and 2017, which relied on participating observation, interviews and monitoring of the everyday life of three Brazilian mães de santo (“mothers of saint”) who sought to reinvent Candomblé in New York City, USA. The article follows them as they attempt to transpose their religious beliefs and practices to this new, foreign context. It describes their relationship with practitioners who seek health care through the use of plants and prayers during religious rituals and ceremonies. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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