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Análise bioética da qualidade da comunicação entre o médico intensivista e o paciente no contexto de limitações dos esforços terapêuticos e cuidados paliativos em unidades de terapia intensiva / Bioethical analysis of the quality of communication between the intensive care physician and the patient in the context of limitations of therapeutic and palliative care efforts in intensive care unitsMotta, Sylvio Torres da 28 September 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2015-12-01T15:30:15Z
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2015_SylvioTorresdaMotta.pdf: 1106365 bytes, checksum: 36348bbbc34a313db9ddf258e7d9616c (MD5) / A autonomia do paciente que se encontra em fase terminal em uma UTI pode ser demonstrada por meio do respeito à sua tomada de decisão quanto às condutas terapêuticas a serem seguidas. Condutas terapêuticas de fim de vida englobam tanto a opção por limitações dos esforços terapêuticos (LET) como pela adoção dos cuidados paliativos. A comunicação de boa qualidade, notadamente a comunicação de más notícias, é considerada uma importante ferramenta utilizada pelo profissional de saúde para estabelecer uma boa relação com seu paciente e deve ser compreendida como um valioso núcleo de habilidade clínica desses profissionais. A qualidade dessa comunicação tem relação direta com a capacidade que esses pacientes possuem para decidir sobre os cuidados de saúde que desejam receber no fim de suas vidas e, por consequência, com o respeito à sua autonomia. Com o objetivo de avaliar, à luz da bioética, a qualidade da comunicação entre o médico intensivista e o paciente, ou o seu representante legal, no contexto de LET e cuidados paliativos em UTI, buscou-se analisar criticamente, sob a ótica dos médicos entrevistados, os elementos de conflitos vivenciados por eles nesse contexto e propor uma linha de ação para apontar soluções para o problema bioético da falta de qualidade da comunicação entre médicos e pacientes apresentada nesse contexto. Para isso, foi realizada uma pesquisa empírica qualitativa com incursão em campo, nos anos de 2013 e 2014, em hospitais públicos e privados, e uma pesquisa documental sobre as resoluções do Conselho Federal de Medicina que tratam do tema estudado pela presente pesquisa. A amostragem foi de conveniência e tanto médicos que trabalham em UTIs públicas, como os que atuam em UTIs privadas no DF, com o mínimo de um ano de experiência de trabalho em UTI e pertencentes a diversas especialidades médicas, foram escolhidos para responder ao questionário cujas respostas passaram pelo método de análise qualitativo com análise de conteúdo. Pode-se concluir que a pesquisa respondeu aos seus objetivos, pois tanto foi possível constatar que há, nas UTIs do DF, uma má qualidade da comunicação de más notícias entre médicos e pacientes como foi possível observar e a necessidade de diretrizes ou protocolos que orientem os profissionais de saúde, que, como foi observado nas entrevistas, referem uma heterogeneidade de condutas e falta de orientação quanto à comunicação com o paciente inserido no contexto de cuidados de fim de vida. / The autonomy of the patient who is terminally ill in an ICU can be demonstrated by means of respect for their decision-making regarding the therapeutic procedures to be followed. End of life therapeutic approaches encompass both the option for limitation of therapeutic efforts (LTE) as the adoption of palliative care. The communication of good quality, especially the communication of bad news, is considered an important tool used by health professionals to establish a good relationship with the patient and should be understood as a valuable clinical core skill of these professionals. The quality of that communication is directly related to the ability of these patients have to decide on the health care they want to receive at the end of their lives and, therefore, with respect for their autonomy. In order to assess, in the light of bioethics, the quality of communication between intensivist and the patient or his surrogate, in the context of LTE and palliative care in the ICU, it sought to analyze, from the perspective of doctors respondents, conflicts elements experienced by them in this context and to propose a course of action to resolve this bioethical problem of lack of quality of communication between doctors and patients presented in this context. For this, a qualitative empirical research was carried out raid on the field, in the years 2013 and 2014 in public and private hospitals, and documentary research on Federal Council of Medicine resolutions dealing with the issue studied by this research. Sampling was convenience and both doctors working in public ICUs, such as those working in private ICU in the Federal District, with a minimum of one year of work experience in ICU and belonging to different medical specialties, were chosen to answer the questionnaire whose answers passed through the qualitative analysis method with content analysis. It can be concluded that the survey said their goals, for both it was found that there is, in the ICU of the Federal District, a bad quality of communication of bad news between doctors and patients as observed and the need for guidelines or protocols to guide health professionals, who, as noted in interviews, report a heterogeneity of behavior and lack of guidance for the communication with the patient seen in the context of end of life care.
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