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Traficante ou roda ou tomba: linguagem policial, criminalização da pobreza e discurso punitivista em O Itaboraí, O São Gonçalo e O Fluminense

Borges, Natalia Kleinsorgen Bernardo 19 June 2017 (has links)
Submitted by Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano (ppgmc@vm.uff.br) on 2017-05-02T18:13:10Z No. of bitstreams: 1 Universidade_Federal_Fluminense_-_Natalia_Kleinsorgen_2015_07_14_21_19_48_347.pdf: 28527844 bytes, checksum: 061117112398a4db27d1d7731166e463 (MD5) / Approved for entry into archive by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-06-19T15:09:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Universidade_Federal_Fluminense_-_Natalia_Kleinsorgen_2015_07_14_21_19_48_347.pdf: 28527844 bytes, checksum: 061117112398a4db27d1d7731166e463 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-19T15:09:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Universidade_Federal_Fluminense_-_Natalia_Kleinsorgen_2015_07_14_21_19_48_347.pdf: 28527844 bytes, checksum: 061117112398a4db27d1d7731166e463 (MD5) / Cotidianamente, tipos específicos de atos socialmente indesejados são veiculados nas mídias como principais problemas da dita violência urbana. A divulgação quase exclusiva de anomias, especialmente por parte de jornais populares, produz um estereótipo do “criminoso”, colaborando para a estigmatização de uma parcela da população historicamente marginalizada. Neste trabalho, através de entrevistas com profissionais das redações de O Itaboraí, o São Gonçalo e O Fluminense – integrantes da imprensa no Leste Fluminense, busca-se entender qual seria o papel do repórter-policial e das editorias criminais, investigando a relação entre fonte e jornalista. Além disso, são utilizadas ferramentas da análise do discurso francesa (AD) para identificar os sentidos e mapear as vozes que circulam por estas publicações
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A cobertura do caso Calabresi na mídia impressa e o conflito entre o infante exposto e o sujeito de direitos / The coverage of the event in print Calabresi and the conflict between the infant exposed and the subject of rights

SOUZA, Lillian Bento de 28 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:22:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lillian Bento.pdf: 1361437 bytes, checksum: c5000a195c7e837bd9661ddd8d26eb1e (MD5) Previous issue date: 2009-08-28 / A torture case that had as victim a 12 year-old girl is denounced by some neighbors of the aggressor, the entrepreneur of high middle class who lived in a noble quarter of Goiânia (GO), Silvia Calabresi, became subject of analysis in the Brazilian media, in special, the provincial press since March 17th of 2008, when the case was denounced to the Police. This work searches to identify the Discursive Formation that leads the speech of the media about the relation of the violence with childhood from the Analysis of Speech (AD) proposed by Michel Pêcheux, Michel Foucault and, finally, from the analysis of the Archaeological Method, argued by Freda Indursky (2007). The path of the representation of childhood, since the displayed child, represented by indigenous children of the Brazil Colony, passing by the notion of minor and marginalized child, legally consolidated with the Codes of Minor, until the citizenship in development age starred from the Statute of the Child and the Adolescent (Law 8,069/90), appears as the first conducting wire to identify the Discursive Formation that leads the media s speech in this specific police covering case. The notion of violence and the acceptance of the torture misinterpreted during many decades as educational process present on the parentschildren relation also come up at the aggressor s speech, who justifies the torture sessions as she was educating the child-victim. Finally, the notion of citizen of rights seems more consolidated when the torture is faced as something unacceptable in the vein of the contemporary society, considering strange the fact that the violent act had occurred in the heart of the middle class. There is some strangeness in this fact witch comes from the consolidated notion in the common sense that violence is a characteristic of poorer classes. Ally to this trajectory of the notion of childhood, violence and torture is the process of the news production, witch, with its own characteristics, redirects the journalistic text, without however, turn aside itself from the Discursive Formation where it is inserted. / Um caso de tortura que teve como vítima uma garota de 12 anos é denunciado por vizinhos da agressora, a empresária de classe média alta e moradora de um bairro nobre de Goiânia (GO), Silvia Calabresi, tornou-se tema de discussão da mídia brasileira, em especial, da imprensa goiana desde 17 de março de 2008, data da denúncia do caso no Polícia Civil. Este trabalho busca identificar a Formação Discursiva que conduz o discurso da mídia sobre a relação da violência com a infância a partir da Análise de Discurso (AD) proposta por Michel Pêcheux, Michel Foucault e, por fim, a partir da análise do Método Arqueológico, discutida por Freda Indursky (2007). A trajetória da representação da infância, desde o infante exposto, representado por crianças indígenas do Brasil Colônia, passando pela noção de criança menorizada e marginalizada, consolidada juridicamente com os Códigos do Menor, até o sujeito de direito e em desenvolvimento inaugurado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), surge como primeiro fio condutor para identificação da Formação Discursiva que conduz o discurso da mídia no caso desta cobertura policial específica. A noção de violência e a aceitação da tortura no que por muitas décadas foi chamado de processo educacional presente na relação entre pais e filhos também vem a tona na fala da agressora, que justifica as sessões de tortura alegando estar educando a criança-vítima. Por fim, a noção de sujeito de direitos parece mais consolidada quando a tortura é tratada como algo inaceitável no seio da sociedade contemporânea, passando por estranhamentos como o fato de a prática violenta ter ocorrido no seio da classe média. Há um estranhamento deste fato que advém da noção já consolidada no senso comum de que a violência é características das classes economicamente desfavorecidas. Aliado à essa trajetória das noções de infância, violência e tortura está o processo de produção da notícia, que com suas particularidades redireciona o texto jornalístico, sem contudo, desviarse da Formação Discursiva em que está inserido.

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