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Traficante ou roda ou tomba: linguagem policial, criminalização da pobreza e discurso punitivista em O Itaboraí, O São Gonçalo e O FluminenseBorges, Natalia Kleinsorgen Bernardo 19 June 2017 (has links)
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Universidade_Federal_Fluminense_-_Natalia_Kleinsorgen_2015_07_14_21_19_48_347.pdf: 28527844 bytes, checksum: 061117112398a4db27d1d7731166e463 (MD5) / Cotidianamente, tipos específicos de atos socialmente indesejados são veiculados nas mídias
como principais problemas da dita violência urbana. A divulgação quase exclusiva de
anomias, especialmente por parte de jornais populares, produz um estereótipo do “criminoso”,
colaborando para a estigmatização de uma parcela da população historicamente
marginalizada. Neste trabalho, através de entrevistas com profissionais das redações de O
Itaboraí, o São Gonçalo e O Fluminense – integrantes da imprensa no Leste Fluminense,
busca-se entender qual seria o papel do repórter-policial e das editorias criminais,
investigando a relação entre fonte e jornalista. Além disso, são utilizadas ferramentas da
análise do discurso francesa (AD) para identificar os sentidos e mapear as vozes que circulam
por estas publicações
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A cobertura do caso Calabresi na mídia impressa e o conflito entre o infante exposto e o sujeito de direitos / The coverage of the event in print Calabresi and the conflict between the infant exposed and the subject of rightsSOUZA, Lillian Bento de 28 August 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-08-28 / A torture case that had as victim a 12 year-old girl is denounced by some
neighbors of the aggressor, the entrepreneur of high middle class who lived in a
noble quarter of Goiânia (GO), Silvia Calabresi, became subject of analysis in the
Brazilian media, in special, the provincial press since March 17th of 2008, when the
case was denounced to the Police. This work searches to identify the Discursive
Formation that leads the speech of the media about the relation of the violence with
childhood from the Analysis of Speech (AD) proposed by Michel Pêcheux, Michel
Foucault and, finally, from the analysis of the Archaeological Method, argued by
Freda Indursky (2007). The path of the representation of childhood, since the
displayed child, represented by indigenous children of the Brazil Colony, passing by
the notion of minor and marginalized child, legally consolidated with the Codes of
Minor, until the citizenship in development age starred from the Statute of the Child
and the Adolescent (Law 8,069/90), appears as the first conducting wire to identify
the Discursive Formation that leads the media s speech in this specific police
covering case. The notion of violence and the acceptance of the torture
misinterpreted during many decades as educational process present on the parentschildren
relation also come up at the aggressor s speech, who justifies the torture
sessions as she was educating the child-victim. Finally, the notion of citizen of
rights seems more consolidated when the torture is faced as something
unacceptable in the vein of the contemporary society, considering strange the fact
that the violent act had occurred in the heart of the middle class. There is some
strangeness in this fact witch comes from the consolidated notion in the common
sense that violence is a characteristic of poorer classes. Ally to this trajectory of the
notion of childhood, violence and torture is the process of the news production, witch,
with its own characteristics, redirects the journalistic text, without however, turn aside
itself from the Discursive Formation where it is inserted. / Um caso de tortura que teve como vítima uma garota de 12 anos é denunciado por
vizinhos da agressora, a empresária de classe média alta e moradora de um bairro
nobre de Goiânia (GO), Silvia Calabresi, tornou-se tema de discussão da mídia
brasileira, em especial, da imprensa goiana desde 17 de março de 2008, data da
denúncia do caso no Polícia Civil. Este trabalho busca identificar a Formação
Discursiva que conduz o discurso da mídia sobre a relação da violência com a
infância a partir da Análise de Discurso (AD) proposta por Michel Pêcheux, Michel
Foucault e, por fim, a partir da análise do Método Arqueológico, discutida por Freda
Indursky (2007). A trajetória da representação da infância, desde o infante exposto,
representado por crianças indígenas do Brasil Colônia, passando pela noção de
criança menorizada e marginalizada, consolidada juridicamente com os Códigos do
Menor, até o sujeito de direito e em desenvolvimento inaugurado pelo Estatuto da
Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), surge como primeiro fio condutor para
identificação da Formação Discursiva que conduz o discurso da mídia no caso desta
cobertura policial específica. A noção de violência e a aceitação da tortura no que
por muitas décadas foi chamado de processo educacional presente na relação entre
pais e filhos também vem a tona na fala da agressora, que justifica as sessões de
tortura alegando estar educando a criança-vítima. Por fim, a noção de sujeito de
direitos parece mais consolidada quando a tortura é tratada como algo inaceitável no
seio da sociedade contemporânea, passando por estranhamentos como o fato de a
prática violenta ter ocorrido no seio da classe média. Há um estranhamento deste
fato que advém da noção já consolidada no senso comum de que a violência é
características das classes economicamente desfavorecidas. Aliado à essa trajetória
das noções de infância, violência e tortura está o processo de produção da notícia,
que com suas particularidades redireciona o texto jornalístico, sem contudo, desviarse
da Formação Discursiva em que está inserido.
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