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Influência das características cefalométricas na proporção de sucesso do tratamento da Classe II com extrações de dois e de quatro pré-molaresMarcos dos Reis Pereira Janson 25 January 2005 (has links)
O objetivo deste trabalho foi comparar as características e as alterações cefalométricas dos casos de Classe II, divisão 1, completa, tratados com a extração de 2 e 4 pré-molares e verificar a influência das características cefalométricas nos resultados oclusais, avaliados pelo IPT. A amostra constituiu-se de telerradiografias iniciais e finais de 98 pacientes, que apresentavam Classe II completa bilateral e que foram tratados com uma das duas formas propostas. Esses pacientes foram divididos em dois grupos. O grupo 1 foi composto por 55 pacientes sendo 31 do gênero masculino e 24 do gênero feminino, com idade média de 12,97 anos que foram tratados com a terapêutica utilizando extrações dos dois pré-molares superiores. O grupo 2 foi constituído por 43 pacientes, 25 do gênero masculino e 18 do feminino, com idade média de 12,98 anos, e foram tratados com extrações de quatro prémolares. Como a presença de apinhamento ântero-inferior pode influenciar na decisão de extrações no arco inferior, os grupos foram divididos em subgrupos que não apresentavam apinhamento ao início do tratamento. A comparação entre os grupos e subgrupos foi realizada por meio do teste t. Compararam-se as variáveis cefalométricas ao início, suas alterações com o tratamento e ao término, entre os dois grupos. O grupo com extração de 4 pré-molares apresentou menor comprimento das bases apicais, padrão facial mais vertical e perfis ósseo e tegumentar mais convexos. Para avaliar se o padrão de crescimento, o relacionamento ântero-posterior e o comprimento das bases ósseas apicais apresentavam relação com os resultados oclusais obtidos, foi realizado o teste de correlação de Pearson. No grupo com extração de 4 prémolares houve maior extrusão dos incisivos superiores e os incisivos inferiores sofreram maior retrusão e inclinação lingual. O relacionamento ântero-posterior interdentário obtido foi melhor no grupo com extração de dois pré-molares. O perfil facial nos dois grupos se assemelhou ao final do tratamento. A presença ou não de apinhamento dentário não influenciou os resultados do relacionamento ântero-posterior interdentário. O padrão facial, a convexidade facial e o comprimento das bases ósseas apresentado no início do tratamento não apresentaram correlação com a proporção de sucesso oclusal obtido. / The purpose of this investigation was to compare the cephalometric characteristics and changes of Class II, division I malocclusion patients treated with either two or four premolar extractions, and to evaluate the influence of the initial cephalometric characteristics in the occlusal results, as evaluated with the TPI. Group 1 consisted of 55 patients treated with two premolar extractions, with a mean age of 12.97 years and group 2 consisted of 43 patients treated with four premolar extractions, with a mean age of 12.98 years. These groups were also subdivided in non-crowded groups because crowding can influence the extraction decision in the mandibular arch. Group and subgroup pre-reatment, posttreatment and the treatment changes of the variables were compared by means of the t test. Correlation between facial pattern, anteroposterior relationship and apical base length with the oclusal results were investigated with Pearson´s correlation coefficient. Group 2 presented smaller apical base length, more vertical growth pattern and more convex bone and soft tissue profiles. It also presented a greater extrusion of the maxillary incisors and the mandibular incisors had a greater retrusion and lingual inclination. Group 1 presented a better anteroposterior interdental relationship. Facial profile was similar between both groups at the end of treatment. The absence of crowding did not influence the interdental anteroposterior relationship. Facial pattern and convexity and apical base length were not correlated with the occlusal success rate.
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Distribuição dos tipos de Classe II, subdivisão e avaliação de suas assimetriasLima, Karina Jerônimo Rodrigues Santiago de 28 January 2003 (has links)
O objetivo principal deste trabalho foi determinar, por meio de avaliação em fotografias frontais sorrindo, a distribuição dos tipos principais de Classe II, subdivisão. Secundariamente, estes subgrupos foram comparados com um grupo de oclusão normal, para investigar a ocorrência de assimetria dentoesquelética, utilizando-se radiografias submentonianas e póstero-anteriores. O grupo experimental consistiu de 44 indivíduos que apresentavam má oclusão de Classe II, subdivisão, com idade média de 15,3 anos. O grupo controle consistiu de 30 indivíduos que apresentavam oclusão normal, com idade média de 22,42 anos. Todos apresentavam os dentes permanentes superiores e inferiores, em ambos os arcos dentários, até os primeiros molares e que não haviam sido submetidos a tratamento ortodôntico. A Classe II, subdivisão do tipo 1 apresenta uma coincidência da linha média dentária superior com a linha média facial e desvio da linha média dentária inferior. O tipo 2 apresenta características opostas. Duas examinadoras realizaram uma avaliação subjetiva das fotografias frontais. Para a avaliação da simetria, medidas de diferenças relativas da posição espacial de pontos dentários e esqueléticos bilaterais foram obtidas nas radiografias submentoniana e pósteroanterior. Utilizou-se o teste t independente para a comparação das assimetrias dentoesqueléticas entre os subgrupos de Classe II, subdivisão, tipos 1 e 2 com o grupo de oclusão normal. Os resultados demonstraram que 61,36% dos casos de Classe II, subdivisão foram do tipo 1; 18,18% foram do tipo 2 e 20,45% foram considerados duvidosos. Os dois subgrupos de Classe II, subdivisão apresentaram um grau de assimetria esquelética semelhante ao grupo de oclusão normal. Portanto, concluiu-se que os principais componentes que contribuem para a relação ântero-posterior assimétrica na Classe II, subdivisão, tipos 1 e 2 são dentoalveolares. / The primary objective of this study was to determine, by means of frontal photographic evaluation, the distribution of the two main types of Class II subdivision malocclusions. Secondarily, a comparison of the degree of dentoskeletal asymmetries in these two types was performed with a group of normal occlusion using submentovertex and posteroanterior radiographs. The experimental group consisted of 44 untreated Class II subdivision malocclusion subjects with a mean age of 15.3 years. The control group consisted of 30 subjects with normal occlusion with a mean age of 22.42 years. All possessed a full complement of permanent teeth up to the first molars and had not been submitted to orthodontic treatment. Type I Class II subdivision malocclusion presents a coincidence of the maxillary dental midline with the facial midline and a deviation of the mandibular midline. Type II presents the opposite characteristics. Evaluation of the frontal photographs was performed by means of a subjective evaluation by two examiners. In the submentovertex and osteroanterior radiographs, symmetry was assessed by measuring the relative difference in spatial position of dentoskeletal landmarks between right and left sides. Independent t tests were used to compare the dentoskeletal asymmetries of Types I and II with the normal occlusion group. Results demonstrated that 61.36% presented a Type I, 18.18% presented a Type II Class II subdivision malocclusion and 20.45% were considered undefined. The two subgroups of Class II subdivision malocclusion presented a similar degree of skeletal asymmetry as the normal occlusion group. Therefore, it was concluded that the primary contributors for the asymmetric anteroposterior relationship in types 1 and 2 of Class II subdivision malocclusions are dentoalveolar.
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Influência das características cefalométricas na proporção de sucesso do tratamento da Classe II com extrações de dois e de quatro pré-molaresJanson, Marcos dos Reis Pereira 25 January 2005 (has links)
O objetivo deste trabalho foi comparar as características e as alterações cefalométricas dos casos de Classe II, divisão 1, completa, tratados com a extração de 2 e 4 pré-molares e verificar a influência das características cefalométricas nos resultados oclusais, avaliados pelo IPT. A amostra constituiu-se de telerradiografias iniciais e finais de 98 pacientes, que apresentavam Classe II completa bilateral e que foram tratados com uma das duas formas propostas. Esses pacientes foram divididos em dois grupos. O grupo 1 foi composto por 55 pacientes sendo 31 do gênero masculino e 24 do gênero feminino, com idade média de 12,97 anos que foram tratados com a terapêutica utilizando extrações dos dois pré-molares superiores. O grupo 2 foi constituído por 43 pacientes, 25 do gênero masculino e 18 do feminino, com idade média de 12,98 anos, e foram tratados com extrações de quatro prémolares. Como a presença de apinhamento ântero-inferior pode influenciar na decisão de extrações no arco inferior, os grupos foram divididos em subgrupos que não apresentavam apinhamento ao início do tratamento. A comparação entre os grupos e subgrupos foi realizada por meio do teste t. Compararam-se as variáveis cefalométricas ao início, suas alterações com o tratamento e ao término, entre os dois grupos. O grupo com extração de 4 pré-molares apresentou menor comprimento das bases apicais, padrão facial mais vertical e perfis ósseo e tegumentar mais convexos. Para avaliar se o padrão de crescimento, o relacionamento ântero-posterior e o comprimento das bases ósseas apicais apresentavam relação com os resultados oclusais obtidos, foi realizado o teste de correlação de Pearson. No grupo com extração de 4 prémolares houve maior extrusão dos incisivos superiores e os incisivos inferiores sofreram maior retrusão e inclinação lingual. O relacionamento ântero-posterior interdentário obtido foi melhor no grupo com extração de dois pré-molares. O perfil facial nos dois grupos se assemelhou ao final do tratamento. A presença ou não de apinhamento dentário não influenciou os resultados do relacionamento ântero-posterior interdentário. O padrão facial, a convexidade facial e o comprimento das bases ósseas apresentado no início do tratamento não apresentaram correlação com a proporção de sucesso oclusal obtido. / The purpose of this investigation was to compare the cephalometric characteristics and changes of Class II, division I malocclusion patients treated with either two or four premolar extractions, and to evaluate the influence of the initial cephalometric characteristics in the occlusal results, as evaluated with the TPI. Group 1 consisted of 55 patients treated with two premolar extractions, with a mean age of 12.97 years and group 2 consisted of 43 patients treated with four premolar extractions, with a mean age of 12.98 years. These groups were also subdivided in non-crowded groups because crowding can influence the extraction decision in the mandibular arch. Group and subgroup pre-reatment, posttreatment and the treatment changes of the variables were compared by means of the t test. Correlation between facial pattern, anteroposterior relationship and apical base length with the oclusal results were investigated with Pearson´s correlation coefficient. Group 2 presented smaller apical base length, more vertical growth pattern and more convex bone and soft tissue profiles. It also presented a greater extrusion of the maxillary incisors and the mandibular incisors had a greater retrusion and lingual inclination. Group 1 presented a better anteroposterior interdental relationship. Facial profile was similar between both groups at the end of treatment. The absence of crowding did not influence the interdental anteroposterior relationship. Facial pattern and convexity and apical base length were not correlated with the occlusal success rate.
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Distribuição dos tipos de Classe II, subdivisão e avaliação de suas assimetriasKarina Jerônimo Rodrigues Santiago de Lima 28 January 2003 (has links)
O objetivo principal deste trabalho foi determinar, por meio de avaliação em fotografias frontais sorrindo, a distribuição dos tipos principais de Classe II, subdivisão. Secundariamente, estes subgrupos foram comparados com um grupo de oclusão normal, para investigar a ocorrência de assimetria dentoesquelética, utilizando-se radiografias submentonianas e póstero-anteriores. O grupo experimental consistiu de 44 indivíduos que apresentavam má oclusão de Classe II, subdivisão, com idade média de 15,3 anos. O grupo controle consistiu de 30 indivíduos que apresentavam oclusão normal, com idade média de 22,42 anos. Todos apresentavam os dentes permanentes superiores e inferiores, em ambos os arcos dentários, até os primeiros molares e que não haviam sido submetidos a tratamento ortodôntico. A Classe II, subdivisão do tipo 1 apresenta uma coincidência da linha média dentária superior com a linha média facial e desvio da linha média dentária inferior. O tipo 2 apresenta características opostas. Duas examinadoras realizaram uma avaliação subjetiva das fotografias frontais. Para a avaliação da simetria, medidas de diferenças relativas da posição espacial de pontos dentários e esqueléticos bilaterais foram obtidas nas radiografias submentoniana e pósteroanterior. Utilizou-se o teste t independente para a comparação das assimetrias dentoesqueléticas entre os subgrupos de Classe II, subdivisão, tipos 1 e 2 com o grupo de oclusão normal. Os resultados demonstraram que 61,36% dos casos de Classe II, subdivisão foram do tipo 1; 18,18% foram do tipo 2 e 20,45% foram considerados duvidosos. Os dois subgrupos de Classe II, subdivisão apresentaram um grau de assimetria esquelética semelhante ao grupo de oclusão normal. Portanto, concluiu-se que os principais componentes que contribuem para a relação ântero-posterior assimétrica na Classe II, subdivisão, tipos 1 e 2 são dentoalveolares. / The primary objective of this study was to determine, by means of frontal photographic evaluation, the distribution of the two main types of Class II subdivision malocclusions. Secondarily, a comparison of the degree of dentoskeletal asymmetries in these two types was performed with a group of normal occlusion using submentovertex and posteroanterior radiographs. The experimental group consisted of 44 untreated Class II subdivision malocclusion subjects with a mean age of 15.3 years. The control group consisted of 30 subjects with normal occlusion with a mean age of 22.42 years. All possessed a full complement of permanent teeth up to the first molars and had not been submitted to orthodontic treatment. Type I Class II subdivision malocclusion presents a coincidence of the maxillary dental midline with the facial midline and a deviation of the mandibular midline. Type II presents the opposite characteristics. Evaluation of the frontal photographs was performed by means of a subjective evaluation by two examiners. In the submentovertex and osteroanterior radiographs, symmetry was assessed by measuring the relative difference in spatial position of dentoskeletal landmarks between right and left sides. Independent t tests were used to compare the dentoskeletal asymmetries of Types I and II with the normal occlusion group. Results demonstrated that 61.36% presented a Type I, 18.18% presented a Type II Class II subdivision malocclusion and 20.45% were considered undefined. The two subgroups of Class II subdivision malocclusion presented a similar degree of skeletal asymmetry as the normal occlusion group. Therefore, it was concluded that the primary contributors for the asymmetric anteroposterior relationship in types 1 and 2 of Class II subdivision malocclusions are dentoalveolar.
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Avaliação cefalométrica das alterações dentoesqueléticas de jovens com má oclusão de Classe II dentária tratados com distalizadores Jones jigPatel, Mayara Paim 11 December 2006 (has links)
Nesta pesquisa foram avaliados 30 pacientes, sendo 15 para cada gênero, idade iniciais entre 10,83 e 16,24 anos, sendo a média de idade inicial 13,32 anos; leucodermas, brasileiros, naturais da cidade de Bauru, caracterizados por má oclusão de Classe II 1ª e 2ª divisão de Angle, na presença ou não dos segundos molares superiores e sem comprometimento esquelético. Os jovens pertencentes a essa amostra receberam o aparelho Jones jig a fim de distalizar os molares superiores a uma relação molar de ?super Classe I?; sendo que em média esse dispositivo permaneceu por 0,86 anos, ou seja, 10 meses e 10 dias. Ao final da sobrecorreção, os molares distalizados receberam um botão de Nance e como ancoragem extrabucal, o AEB com tração média-alta (capacete jeans); com o intuito de verticalizar e corrigir a angulação radicular dos molares distalizados. Foram realizadas tomadas radiográficas em dois diferentes tempos; ou seja, telerradiografias em normal lateral inicial (T1) e pós-distalização (T2) a fim de avaliar as alterações dentárias e esqueléticas decorrentes do aparelho Jones jig. As medidas cefalométricas foram submetidas ao teste t dependente de Student para avaliar as alterações de T1 para T2 e o teste t independente para avaliar o dimorfismo entre os gêneros e os efeitos provocados pela presença dos segundos molares superiores. Com base nos resultados obtidos e a partir da metodologia empregada observou-se alterações dentárias significantes como movimentação distal linear e angular dos segundos e primeiros molares superiores, assim como intrusão no sentido vertical; sendo que a taxa de distalização mensal foi de 0,26mm. Também se confirmou efeitos indesejáveis como a perda de ancoragem refletida em mesialização, extrusão e angulação mesial dos segundos pré-molares, protrusão dos incisivos superiores, aumento do overbite e overjet. Pode-se confirmar que certas movimentações dentárias promovem significantes alterações esqueléticas de estruturas localizadas à distância, ou seja, observou-se extrusão significante dos segundos pré-molares superiores, o que resultou em rotação mandibular, aumento significante da altura facial ântero-inferior e protrusão do lábio inferior. Observou-se que a presença dos segundos molares superiores interfere significantemente apenas no resultado final da angulação distal dos primeiros molares superiores e que as maiorias das variáveis se correlacionam significantemente entre si. / Thirty patients were evaluated in this study, 15 males and 15 females, leukoderm, Brazilian, natural from Bauru city, with initial ages ranging from 10.83 years to 16.24 years, being the average age 13.32 years old. They were characterized by Angle Class II division I and II malocclusion, with or without the second maxillary molars, and, no skeletal compromising. The patients were treated with the appliance Jones jig. The treatment last for 0.86 years. It´s purpose was the distalization of the first maxillary molars to normal molar relationship. After this movement, the maxillary molars were anchored with Nance button, and extraoral headgear was used to correct tipping of the distalized molars. Lateral cephalograms were obtained at two observation stages: before treatment, and after distalization to evaluate dental and skeletal changes of appliance Jones jig. Cephalometric values were submitted to: dependent sample Student t test to identify changes between T1 and T2, and, independent sample Student t test to evaluate generic dimorphism and the effects from the presence of the second maxillary molars. On the basis of obtained results and applied methodology, significant dental changes were observed, such as distalization, distal tipping, and, intrusion of first maxillary molars, with the monthly rate of distal movement being 0.26mm. Anchorage loss was also observed, characterized by significant extrusion; mesial movement and tipping of the maxillary second premolar; protrusion of the maxillary incisors; and, increase of the overbite and overjet. It can be said that some dental movements promote significant skeletal changes, such as, significant extrusion of the second maxillary premolars resulted in clockwise mandibular rotation, increase of the lower anterior face height, and, protrusion of the lower lip. Another fact also observed was that the presence of second maxillary molars interfere significantly on the first maxillary molars?s distal tipping results, and, that the variables correlate significantly amongst themselves.
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Avaliação da recidiva da sobremordida relacionada com as curvas de Spee e ocluso-incisal em casos tratados com extraçõesCrepaldi, Adriana Aparecida 11 January 2005 (has links)
A estabilidade dos resultados obtidos pelo tratamento ortodôntico apresenta-se atualmente como um dos aspectos mais preocupantes e pouco compreendidos na literatura, sem respostas conclusivas. A sobremordida, ou trespasse vertical, define-se como o trespasse entre os incisivos superiores e inferiores, apresentando-se como um aspecto necessário para a correção das más oclusões e importante na avaliação dos resultados dos tratamentos e sua estabilidade. Este estudo se propôs a avaliar, cefalometricamente e em modelos de estudo, a recidiva da sobremordida e sua relação com as curvas de Spee e ocluso-incisal, e suas respectivas recidivas. A amostra (grupo experimental) constituiu-se das telerradiografias em norma lateral e modelos de estudo de 29 pacientes, de ambos os gêneros, que apresentavam inicialmente má oclusão de Classe II, 1 divisão e sobremordida profunda de no mínimo 3,5 mm, tratados com extração dos 4 primeiros pré-molares e aparelho ortodôntico fixo, utilizando-se a técnica Edgewise simplificada. Este grupo experimental foi comparado a um grupo controle, com oclusão normal, constituído também de 29 indivíduos. Ambos os grupos utilizados fazem parte do arquivo de documentação da Disciplina de Ortodontia da FOB-USP. Foram avaliadas, para o grupo experimental, as telerradiografias em norma lateral e os modelos de estudo do início, final e 5 anos pós-tratamento, e, para o grupo controle, as telerradiografias de dois tempos de avaliação, compatível com o tempo de tratamento do grupo experimental. Para a comparação intergrupos, utilizou-se o teste t não pareado, e para a comparação intragrupo, o teste ANOVA, e na presença de resultados significantes, aplicou-se também o teste de Tukey. Para verificar a relação da recidiva da sobremordida com as curvas de Spee e ocluso-incisal, utilizou-se o teste de correlação de Pearson. Pela análise dos resultados obtidos, observou-se que a sobremordida apresentou uma correlação significante com a curva de Spee na fase pós-contenção / The long-term stability of the treatment outcomes presents as one of the main points in orthodontic literature, without conclusive answers. The overbite is defined as the vertical distance between upper and lower incisors, and it is important for malocclusions correction and for evaluation of treatment and its stability. This study aimed to evaluate, in cephalograms and study casts, the overbite relapse and its relation with the curve of Spee. The sample (experimental group) comprised 29 patients of both genders, presenting Class II, division 1 malocclusion and an overbite of at least 3.5 mm, treated by Edgewise mechanics. This experimental group was compared to a control group of normal occlusion, comprising 29 subjects. Both groups are part of the records from Orthodontic Department at Bauru Dental School, University of São Paulo. For the experimental group, cephalograms and study casts of the pretreatment, posttreatment and 5 years postretention were studied, and for the control group, cephalograms in two times of evaluation, compatible with the treatment time of the experimental group. The independent t test was used for the intergroup comparison, and the one way ANOVA, for intragroup comparison. In order to verify the relation between the overbite relapse and the curve of Spee, a Pearson's correlation test was performed. The results showed that the overbite was significantly corrected by the orthodontic treatment, when compared to the control group, and presented a significant relapse in the postretention phase. The overbite relapse presents a significant correlation with the curve of Spee in the postretention stage
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Estudo da recidiva do apinhamento ântero-inferior de casos tratados ortodonticamente sem extrações no arco inferior e mecânica Edgewise, na fase pós-contençãoFreitas, Karina Maria Salvatore de 15 February 2002 (has links)
O tratamento ortodôntico possui diversos objetivos, sendo que um dos mais importantes é a estabilidade das correções alcançadas, entretanto, após várias décadas de estudos, evidenciou-se que a estabilidade do alinhamento dos dentes é altamente variável e amplamente imprevisível. Considerando que é de grande valia para os ortodontistas a possibilidade de previsão das prováveis alterações no período pós-tratamento, decidiu-se investigar, neste estudo, a recidiva do apinhamento ântero-inferior. A amostra utilizada consistiu-se de 40 pacientes leucodermas, de ambos os gêneros, com más oclusões de Classe I ou II, tratados com mecânica Edgewise e sem extrações no arco inferior. Avaliaram-se os modelos de estudo e as telerradiografias laterais dos pacientes nas fases inicial e final de tratamento e póscontenção (em média 5 anos pós-tratamento). Avaliou-se, então, a presença de associações entre a recidiva do apinhamento ântero-inferior e os seguintes fatores: o aumento das distâncias intercaninos e intermolares, o aumento do comprimento do arco, o gênero dos pacientes, a realização de extrações no arco superior, a realização de desgastes interproximais no segmento ântero-inferior, o tipo de má oclusão inicial, o padrão de crescimento craniofacial predominante, o grau de apinhamento inicial, o aumento ou não da protrusão dos incisivos inferiores devido ao tratamento, a posição final dos incisivos inferiores, os tempos de tratamento e de contenção. Os dados foram comparados pelo teste estatístico de Mann-Whitney209, e mediu-se o apinhamento ântero-inferior pelo índice de irregularidade de Little. Como resultados, encontrou-se que a recidiva do apinhamento ânteroinferior ocorreu na maioria dos pacientes, porém a porcentagem média desta recidiva foi relativamente pequena (26,54%). O gênero masculino apresentou, em média, maior apinhamento nas fases inicial e póscontenção do que o gênero feminino. A porcentagem média de recidiva foi maior no gênero masculino do que no feminino, mas não estatisticamente significante. O grupo com má oclusão de Classe II e o grupo com padrão de crescimento craniofacial redominantemente vertical apresentaram maior recidiva, porém não significantes estatisticamente. O grupo com apinhamento inicial suave apresentou maior recidiva que o grupo com apinhamento inicial severo, com valores estatisticamente significantes, portanto, pode-se concluir que o grau de apinhamento inicial influenciou e se mostrou associado à recidiva do apinhamento ântero-inferior. O grupo com maiores tempos de contenção apresentou menor recidiva, porém, não significante estatisticamente. Com relação aos demais fatores estudados, aumento das distâncias intercaninos e intermolares, aumento do comprimento do arco, realização de extrações no arco superior, realização de desgastes interproximais, aumento da protrusão dos incisivos inferiores devido ao tratamento, posição final dos incisivos inferiores e tempo de tratamento, nenhum deles se mostrou significantemente associado à recidiva do apinhamento ântero-inferior. / One of the most important objectives of Orthodontics is treatment stability. However, after many decades of research there is a consensus that stability of the aligned teeth is variable and largely unpredictable. Considering the great importance that clinical orthodontists place on the ability to predict when posttreatment changes are prone to occur, it was decided to evaluate the relapse of mandibular anterior crowding. The experimental sample consisted of 40 patients, of both gender, presenting with either Class I or II malocclusions, treated without extractions in the mandibular arch with Edgewise mechanics. The lateral cephalogram and dental casts of each patient were evaluated at three different stages: pretreament, posttreatment and after a mean postretention period of 5 years. The relapse of mandibular anterior crowding was assessed and associations between this relapse and the following factors were investigated: increase in intercanine and intermolar distances, increase in arch length, gender, extractions in the upper arch, interproximal stripping, type of malocclusion, craniofacial growth pattern, degree of initial mandibular anterior crowding, protrusion of the lower incisors consequent to treatment, final position of the lower incisors, treatment time and retention time. The data were evaluated by the Mann-Whitney test, and the mandibular anterior crowding was measured by the Little irregularity index. Results demonstrated that the relapse of mandibular anterior crowding occurred in most of the patients. However, the mean relapse amount was relatively small (26,54%). The male patients showed more mandibular anterior crowding in the pretreatment and postretention periods. The mean relapse amount was greater in the male patients, but not statistically significant. The group with Class II malocclusion and the group with vertical craniofacial growth pattern presented more relapse than the other groups, but not statistically significant. The group with the smaller amount of initial crowding demonstrated a statistically significant greater relapse than the other groups. Therefore, it was concluded that the degree of initial crowding was associated with the relapse of mandibular anterior crowding. The group with greater retention time presented less relapse, but not statistically significant. The other evaluated factors did not present any association with the relapse of mandibular anterior crowding.
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Avaliação cefalométrica das alterações dos componentes dentoesqueléticos de pacientes Classe II, 1ª divisão tratados com um protocolo diferenciadoLima, Darwin Vaz de 25 January 2005 (has links)
Esta pesquisa objetivou estudar cefalometricamente as estruturas dentoesqueléticas em pacientes de Classe II, 1ª divisão, por meio de tratamentos realizados com um protocolo; ancoragem extrabucal e aparelho fixo inferior até a obtenção da relação molar normal e o nivelamento dos dentes e da curva de Spee, e para a finalização o aparelho fixo superior. A amostra (grupo experimental) para a realização deste estudo consistiu de 50 telerradiografias, 25 ao início e 25 ao final do tratamento, de 25 pacientes tratados ortodonticamente, apresentando má oclusão inicial de Classe II, 1ª divisão, de ambos os gêneros, com idade média de 10 anos e 2 meses. Para comparação, utilizou-se um grupo controle, composto de 14 indivíduos não tratados, com má oclusão de Classe II, 1ª divisão, de ambos os gêneros, com idade média de 9 anos e 6 meses. As telerradiografias desses indivíduos não tratados foram tomadas em dois tempos, compatíveis com o tempo de tratamento de 31,9 meses do grupo experimental. Após a análise estatística das medidas obtidas, no início e no final das avaliações, em ambos os grupos, concluiu-se que, quanto à influência do tratamento (protocolo): não ocorreram alterações no padrão de crescimento; a maxila apresentou uma restrição no seu deslocamento para anterior, evidenciado pelo ponto A; ocorreu uma estabilidade dos planos oclusal e mandibular em relação à base do crânio; não ocorreu alteração estatisticamente significante nos componentes mandibulares; nos molares e nos incisivos superiores e inferiores, não ocorreram alterações estatisticamente significantes nos sentidos horizontal, vertical e nas medidas angulares. A correção da Classe II ocorreu mais devido a alterações dentoalveolares mandibulares pela mesialização dos molares inferiores e manutenção do plano oclusal, associado à restrição dos molares superiores, sem alterações esqueléticas estatisticamente significantes. / This cephalometric study aimed to evaluate the dentoskeletal structures in Class II, division 1 subjects, treated with a different treatment protocol; Klöehn Head Gear (KHG) which is used in the upper arch and fixed appliance in the lower arch, to correct the dental and skeletal discrepancies, and to obtain the leveling of the curve of Spee, and then finalizing with the fixed appliance in the upper arch. The sample (experimental group) comprised 50 lateral cephalograms, 25 pretreatment and 25 posttreatment, from patients of both genders, presenting initially Class II division 1 malocclusion, with a mean age of 10 years. This sample was compared to a control group of 14 nontreated subjects of both genders, with the same malocclusion and the same mean age of the experimental group. The groups were compared by the t test. The results showed that, for the experimental group: no change in the craniofacial growth pattern was observed; the forward displacement of the maxilla was restraint; the occlusal and mandibular planes in relation to the cranial base presented stable; no significant alteration in mandibular components was noted; the upper and lower incisors did not change in the vertical, horizontal and sagital senses; and the correction of the Class II was due more to dentoalveolar changes than to skeletal changes.
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Correlação entre assimetria clínica e a assimetria radiográfica na Classe II, subdivisão / CORRELATION BETWEEN CLINICAL ASYMMETRY AND RADIOGRAPHIC ASYMMETRY IN PATIENTS WITH CLASS II SUBDIVISION MALOCCLUSIONAngela Rita Pontes Azevedo 14 January 2003 (has links)
O objetivo principal deste estudo foi avaliar a correlação entre a assimetria clínica e a assimetria radiográfica nos pacientes com Classe II, subdivisão. Secundariamente, o grau de assimetria esquelética entre pacientes com este tipo de má oclusão e que apresentavam assimetria facial aparente foram comparados com o grau de assimetria dos indivíduos com oclusão normal. A amostra consistiu de 42 indivíduos com má oclusão de Classe II, subdivisão completa e 30 indivíduos com oclusão normal. A idade média dos indivíduos foi de 15,21 e 22,42 anos no grupo com Classe II, subdivisão, e no grupo com oclusão normal, respectivamente. A assimetria clínica foi avaliada medindo-se a diferença relativa da posição espacial dos pontos do tecido mole entre os lados direito e esquerdo em fotografias frontais. A assimetria radiográfica foi avaliada medindo-se a diferença relativa da posição espacial dos pontos dentários e esqueléticos, entre os lados direito e esquerdo nas dimensões ântero-posterior e transversal nas radiografias submentonianas e póstero-anterior. Posteriormente, o teste de correlação de Pearson foi realizado entre as assimetrias nas fotografias e as assimetrias nas radiografias. O teste t independente foi utilizado para comparar as assimetrias radiográficas de 23 indivíduos com Classe II, subdivisão com assimetria facial aparente com indivíduos com oclusão normal. A correlação entre a assimetria clínica e a assimetria radiográfica foi muito suave. Apesar das assimetrias encontradas serem predominantemente dentoalveolares, as más oclusões de Classe II, subdivisão, com assimetria facial aparente demonstram uma ligeira assimetria mandibular radiográfica em relação aos casos de Classe II, subdivisão, de uma forma geral. / The primary objective of this study was to evaluate the correlation between clinical asymmetry and radiographic asymmetry in patients with Class II subdivision malocclusion. Secondarily, the degree of skeletal asymmetries between patients with this type of malocclusion that also presented apparent facial asymmetry were compared to the degree of asymmetry of subjects with normal occlusion. The sample consisted of 42 individuals with complete Class II subdivision malocclusion and 30 with normal occlusion. The mean age of the subjects was 15.21 and 22.42 years for the Class II subdivision group and the normal occlusion group, respectively. Clinical asymmetry was assessed by measuring the relative difference in spatial position of soft tissue landmarks between right and left sides in frontal photographs. Radiographic asymmetry was assessed by measuring the relative difference in spatial position of dental and skeletal landmarks between right and left sides in both anteroposterior and transverse dimensions in the submentovertex and in the transverse and vertical dimensions in the postero-anterior radiographs. Pearsons correlation test was performed between the asymmetries in the photographs and the asymmetries in the radiographs. Independent t tests were used to compare the radiographic asymmetries of 23 Class II subdivision subjects that also presented apparent facial asymmetry with subjects with normal occlusion. The correlation between clinical and radiographic asymmetry was very weak. Despite the predominantly dentoalveolar nature of the asymmetries found in Class II, subdivision malocclusions with apparent facial asymmetry, there was a small radiographic mandibular asymmetry in relation to Class II, subdivision malocclusions in general.
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Avaliação cefalométrica das alterações dos componentes dentoesqueléticos de pacientes Classe II, 1ª divisão tratados com um protocolo diferenciadoDarwin Vaz de Lima 25 January 2005 (has links)
Esta pesquisa objetivou estudar cefalometricamente as estruturas dentoesqueléticas em pacientes de Classe II, 1ª divisão, por meio de tratamentos realizados com um protocolo; ancoragem extrabucal e aparelho fixo inferior até a obtenção da relação molar normal e o nivelamento dos dentes e da curva de Spee, e para a finalização o aparelho fixo superior. A amostra (grupo experimental) para a realização deste estudo consistiu de 50 telerradiografias, 25 ao início e 25 ao final do tratamento, de 25 pacientes tratados ortodonticamente, apresentando má oclusão inicial de Classe II, 1ª divisão, de ambos os gêneros, com idade média de 10 anos e 2 meses. Para comparação, utilizou-se um grupo controle, composto de 14 indivíduos não tratados, com má oclusão de Classe II, 1ª divisão, de ambos os gêneros, com idade média de 9 anos e 6 meses. As telerradiografias desses indivíduos não tratados foram tomadas em dois tempos, compatíveis com o tempo de tratamento de 31,9 meses do grupo experimental. Após a análise estatística das medidas obtidas, no início e no final das avaliações, em ambos os grupos, concluiu-se que, quanto à influência do tratamento (protocolo): não ocorreram alterações no padrão de crescimento; a maxila apresentou uma restrição no seu deslocamento para anterior, evidenciado pelo ponto A; ocorreu uma estabilidade dos planos oclusal e mandibular em relação à base do crânio; não ocorreu alteração estatisticamente significante nos componentes mandibulares; nos molares e nos incisivos superiores e inferiores, não ocorreram alterações estatisticamente significantes nos sentidos horizontal, vertical e nas medidas angulares. A correção da Classe II ocorreu mais devido a alterações dentoalveolares mandibulares pela mesialização dos molares inferiores e manutenção do plano oclusal, associado à restrição dos molares superiores, sem alterações esqueléticas estatisticamente significantes. / This cephalometric study aimed to evaluate the dentoskeletal structures in Class II, division 1 subjects, treated with a different treatment protocol; Klöehn Head Gear (KHG) which is used in the upper arch and fixed appliance in the lower arch, to correct the dental and skeletal discrepancies, and to obtain the leveling of the curve of Spee, and then finalizing with the fixed appliance in the upper arch. The sample (experimental group) comprised 50 lateral cephalograms, 25 pretreatment and 25 posttreatment, from patients of both genders, presenting initially Class II division 1 malocclusion, with a mean age of 10 years. This sample was compared to a control group of 14 nontreated subjects of both genders, with the same malocclusion and the same mean age of the experimental group. The groups were compared by the t test. The results showed that, for the experimental group: no change in the craniofacial growth pattern was observed; the forward displacement of the maxilla was restraint; the occlusal and mandibular planes in relation to the cranial base presented stable; no significant alteration in mandibular components was noted; the upper and lower incisors did not change in the vertical, horizontal and sagital senses; and the correction of the Class II was due more to dentoalveolar changes than to skeletal changes.
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