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Preservação de mananciais sob a ótica da sobrevivência: história e sustentabilidade a partir do Rio Santa Maria da Vitória/ESMIRANDA, C. L. P. 04 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-04 / Este trabalho busca entender o problema da preservação dos mananciais nas cidades brasileiras sob a ótica da sobrevivência, a partir de uma perspectiva histórica. Acerca do termo sobrevivência, propõe-se considerar dois sentidos. O primeiro ligado ao uso popular geral, o continuar a viver depois de um determinado acontecimento, referindo-se tanto aos mananciais quanto aos excluídos urbanos, neste contexto marcado pela produção capitalista da cidade, que é desigual em sua própria essência e tem como resultado a degradação ambiental e social. Já o segundo sentido considerado, refere-se aos mananciais urbanos em si, ao colocar sobrevivência como aquilo que permanece como prova e exemplo de uma condição mais nova, de um novo estado da sociedade, mas que perdeu sua utilidade, função ou significado. De fato, isso se expressa, de forma geral, nas cidades brasileiras, onde os espaços fluviais têm se caracterizado como meras sobrevivências, espaços residuais, degradados, desprezados, desvalorizados. Dessa forma, propõe-se tratar essa problemática, entender essa condição atual dos mananciais urbanos brasileiros, a partir da análise histórica de dois lugares bastante distintos conectados por um mesmo manancial, o Rio Santa Maria da Vitória/ES: Santa Leopoldina, município da região central serrana do Espírito Santo localizado no início da parte navegável do rio; e Ilha das Caieiras, tradicional bairro do município de Vitória ligado à vida no manguezal, localizado na região da foz do mesmo rio. A partir do resgate histórico de Santa Leopoldina e Ilha das Caieiras/Vitória, será possível destacar duas questões, respectivamente, apesar das duas aparecerem em ambos. Aquela que diz respeito ao processo de desbravamento e povoamento do território brasileiro, a degradação ambiental que remonta o período da colonização do Brasil, a exploração econômica da Colônia pela Metrópole, as cidades formadas e localizadas em função de interesses econômicos, etc.; e aquela relacionada ao já citado processo de produção social da cidade, historicamente e intrinsecamente desigual por estar fundamentada no modo de produção capitalista. Esta análise permitirá entender a preservação dos mananciais sob a perspectiva da sobrevivência, nos vários sentidos propostos. Palavras-chave: Mananciais Urbanos; Preservação; História.
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Urbanização da natureza: da autoprovisão de infraestruturas aos projetos de recuperação ambiental nos mananciais do sul da metrópole paulistana / Urbanizing nature: from the self-provision of infrastructure to the environmental recovery projects in the water source region in the south of the metropolitan area of São PauloFerrara, Luciana Nicolau 05 July 2013 (has links)
A presente tese focaliza o processo de ocupação dos mananciais do sul da metrópole de São Paulo, abordando um quadro de relações que se estabeleceu na formação e consolidação de loteamentos precários. Os loteamentos irregulares estudados foram construídos durante os anos 1990, em São Bernardo do Campo, na bacia da Billings - área ambientalmente protegida por lei desde os anos 1970. A análise abrange desde a autoprovisão de infraestruturas, passando pela reivindicação de redes públicas pelos moradores, até a realização de projetos de urbanização. Abordam-se as articulações entre agentes públicos e privados, suas práticas espaciais, bem como as leis e as políticas de mananciais que, perpassadas pela especificidade da propriedade privada, engendraram, direta ou indiretamente, a forma urbana dos loteamentos irregulares. Esse quadro de agentes, num outro contexto, também construiu a necessidade da recuperação ambiental, na qual se associou à implementação de infraestruturas públicas a regularização fundiária e urbanística de interesse social. Os conflitos socioambientais que emergem nesse processo colocam em questão as concepções e a forma de expansão das redes de infraestrutura, o que extrapola a escala local, e evidenciam os descompassos que se estabelecem na realização da política habitacional e de saneamento. Nesse quadro, a fragmentação do espaço articula diferentes escalas de análise, explicitando os limites e as possibilidades, ainda que residuais, de uma apropriação socialmente justa do ambiente urbano. As transformações em curso na paisagem dos mananciais, engendradas pelo capitalismo periférico, nos permitem problematizar concepções hegemônicas acerca do novo paradigma ambiental, à luz da reflexão crítica da relação sociedade-natureza. A pesquisa visa, então, contribuir para o debate da \"questão ambiental urbana\". / The present work focuses on the process of occupation of water source areas in the south of the metropolitan area of Sao Paulo, addressing the conflicts related to the production of infrastructure during the constitution and consolidation of precarious settlements that expanded in the 1990\'s, in São Bernardo do Campo, in the Billings Basin - an area that has been protected by environmental laws since the 1970\'s. From the self-provision of infrastructure, passing through the demand of public networks on behalf of the dwellers, reaching the implementation of urbanization projects, we address the articulations between public and private agents, their spatial practices, as well as the laws and policies regarding water source areas, whose relations mediated by the specificity of the private property, engendered, directly or indirectly, the urban shape of irregular settlements. And, secondly, also created the need for environmental recovery, associating the implementation of public infrastructure with land and urban regulation of social interests. The socio-environmental conflicts that emerged during this process challenged the conceptions and the way infrastructure networks expanded, which extrapolates the local scale, and pointed out the unsteadiness that was established when executing housing and sanitation policies. In this panorama, the fragmentation of the space articulates in the different scales of analysis, making explicit the limits and possibilities, although residual, of a collective and socially fair appropriation of the urban environment. The changes that are taking place in the landscape of water source areas enable us to problematize hegemonic conceptions concerning the new environmental paradigm, based on a critical reflection between society and nature. This study aims at contributing to the debate about the urban \"environmental issue\".
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Urbanização da natureza: da autoprovisão de infraestruturas aos projetos de recuperação ambiental nos mananciais do sul da metrópole paulistana / Urbanizing nature: from the self-provision of infrastructure to the environmental recovery projects in the water source region in the south of the metropolitan area of São PauloLuciana Nicolau Ferrara 05 July 2013 (has links)
A presente tese focaliza o processo de ocupação dos mananciais do sul da metrópole de São Paulo, abordando um quadro de relações que se estabeleceu na formação e consolidação de loteamentos precários. Os loteamentos irregulares estudados foram construídos durante os anos 1990, em São Bernardo do Campo, na bacia da Billings - área ambientalmente protegida por lei desde os anos 1970. A análise abrange desde a autoprovisão de infraestruturas, passando pela reivindicação de redes públicas pelos moradores, até a realização de projetos de urbanização. Abordam-se as articulações entre agentes públicos e privados, suas práticas espaciais, bem como as leis e as políticas de mananciais que, perpassadas pela especificidade da propriedade privada, engendraram, direta ou indiretamente, a forma urbana dos loteamentos irregulares. Esse quadro de agentes, num outro contexto, também construiu a necessidade da recuperação ambiental, na qual se associou à implementação de infraestruturas públicas a regularização fundiária e urbanística de interesse social. Os conflitos socioambientais que emergem nesse processo colocam em questão as concepções e a forma de expansão das redes de infraestrutura, o que extrapola a escala local, e evidenciam os descompassos que se estabelecem na realização da política habitacional e de saneamento. Nesse quadro, a fragmentação do espaço articula diferentes escalas de análise, explicitando os limites e as possibilidades, ainda que residuais, de uma apropriação socialmente justa do ambiente urbano. As transformações em curso na paisagem dos mananciais, engendradas pelo capitalismo periférico, nos permitem problematizar concepções hegemônicas acerca do novo paradigma ambiental, à luz da reflexão crítica da relação sociedade-natureza. A pesquisa visa, então, contribuir para o debate da \"questão ambiental urbana\". / The present work focuses on the process of occupation of water source areas in the south of the metropolitan area of Sao Paulo, addressing the conflicts related to the production of infrastructure during the constitution and consolidation of precarious settlements that expanded in the 1990\'s, in São Bernardo do Campo, in the Billings Basin - an area that has been protected by environmental laws since the 1970\'s. From the self-provision of infrastructure, passing through the demand of public networks on behalf of the dwellers, reaching the implementation of urbanization projects, we address the articulations between public and private agents, their spatial practices, as well as the laws and policies regarding water source areas, whose relations mediated by the specificity of the private property, engendered, directly or indirectly, the urban shape of irregular settlements. And, secondly, also created the need for environmental recovery, associating the implementation of public infrastructure with land and urban regulation of social interests. The socio-environmental conflicts that emerged during this process challenged the conceptions and the way infrastructure networks expanded, which extrapolates the local scale, and pointed out the unsteadiness that was established when executing housing and sanitation policies. In this panorama, the fragmentation of the space articulates in the different scales of analysis, making explicit the limits and possibilities, although residual, of a collective and socially fair appropriation of the urban environment. The changes that are taking place in the landscape of water source areas enable us to problematize hegemonic conceptions concerning the new environmental paradigm, based on a critical reflection between society and nature. This study aims at contributing to the debate about the urban \"environmental issue\".
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