Spelling suggestions: "subject:"manifestações popular""
1 |
Jongo e Teatro: leituras performáticas da festa / Jongo e Teatro: leituras performáticas da festaCoracini, Erika Regina Faria 24 March 2008 (has links)
Esta dissertação descreve a Festa do Jongo da Comunidade do Tamandaré em Guaratinguetá, e analisa sua teatralidade, buscando as características presentes nessa manifestação que possam conectar-se ao fazer teatral. Assim, no decorrer do trabalho apresentamos a descrição da festa, seus costumes, sua inserção na comunidade, para enfim discorrer sobre suas características: memória e ritual, poesia, corporalidade, energia, presença e jogo. Através da leitura entre essa manifestação popular e o teatro, questionou-se o fazer teatral e suas possibilidades. / This thesis describes the Jongo festival of the Tamandaré communitys of Guaratinguetá, São Paulo, Brazil. It discusses the festivals and analyses specific features, which are, at the same time, typical characteristica of theatre. The text describes the festival, its traditions and its embediment in the community, to finally reflect about its material manifestation, rituals, poetry, energy, presence and aspects of a game as well as its reflection in the population memory. Through the understanding of the festival, the traditional notion of theater is questioned and possibilities to incorporate features of the festival are being explored.
|
2 |
Cenários de protesto: Mobilização e espacialidade no ciclo de confronto de junho de 2013 / Scenarios of protests: mobilization and space in the confrontation cycle of June 2013Souza, Rafael de 30 August 2018 (has links)
A presente tese tem o intuito de apresentar o ciclo de confrontos em junho de 2013 sob uma ótica específica: a espacialidade dos protestos. Os objetivos são, portanto, dar conta de uma importante carência na teoria dos movimentos sociais que só lateralmente tem tratado a questão do espaço e sua influência no volume e caracterização dos eventos de protesto. Outro objetivo é mais restrito e limitado. Os confrontos em junho de 2013 tomaram de assalto as ruas das cidades brasileiras e invadiram todos os espaços físicos possíveis no intuito de celebrar a revolta do poder popular contra tudo isso que estava aí. Parte das análises adotou o espaço como fator decisivo na formação de eixos de motivação para os manifestantes. O direito à cidade apareceu como ponto motivador para os atores coletivos presentes no ciclo de junho. A tese não rejeita essa hipótese, mas acredita que ela deva ser qualificada. Isso porque o espaço físico é formado segundo os mais variados padrões urbanos no Brasil. Existem diversos brasis urbanos. E, dentro dessa diversidade, é fundamental olhar para o trivial da cena do protesto. Isto é, todo protesto é realizado em um lugar. Lugar, com traços e características específicas. No espaço físico onde se encontram manifestantes vestidos com os mais diversos matizes verde-amarelos, vermelhos e o punk anarquista também interagem cidadãos comuns, jornalistas, policiais e autoridades políticas. Isto é, se a espacialidade do protesto importa para além da formação das carências urbanas, de que modo esses espaços influenciam os ativistas nas tomadas de decisão? Quais mecanismos favorecem ou impedem a mobilização em determinados espaços físicos dentro das cidades? A hipótese da tese é de que é possível identificar cenários políticos definidos por práticas socioespaciais que conectam os atores políticos. Fez-se uso tanto de material da imprensa da época, dando um tratamento qualitativo, como também de abordagens metodológicas quantitativas, a fim de traçar o processo de difusão do ciclo de confrontos e sua relação com os espaços, a Análise de Eventos de Protesto (AEP) foi mobilizada. Entre os achados está a identificação de dois cenários definidos de protesto. Até 2013, a cidade de São Paulo era marcada pela existência de dois tipos de cenários de mobilização e protesto: cenários de negociação (com a presença de sindicatos, socialistas outros atores na região central) e cenários de confronto e pressão (tanto autonomistas quanto socialistas fazendo uso do vetor sudoeste da cidade). Esses cenários foram fundamentais na criação de laços e alianças e, portanto, fundamentais para a evolução do ciclo de junho de 2013. Ao contrário de determinadas narrativas, os espaços ativados em junho não podem ser caracterizados como novos. Os protestos recuperaram as ocupações em cenários estabelecidos de protesto. / The present thesis aims to present the cycle of confrontations in June 2013 under a specific perspective: the spatiality of the protests. The objectives are therefore to account for an important lack in the theory of social movements that only laterally has dealt with the issue of space and its influence on the volume and characterization of protest events. Another goal is more restricted and limited. The clashes in June 2013 took over Brazilian cities and invaded all possible physical spaces in order to celebrate the revolt of popular power against all that was there. Part of the analysis adopted space as a decisive factor in the formation of motivation axes for demonstrators. The right to the city appeared as a motivating point for the collective actors present in the June cycle. The thesis does not reject this hypothesis but believes that it should be qualified. This is because; the physical space is varied according to the most varied urban patterns in Brazil. There are several urban Brasils. And within this diversity, it is fundamental to look at the trivial of the protest scene. That is, every protest is held in one place. Place, with specific features and characteristics. The physical space in which demonstrators dressed in the most varied shades - yellow-green, red and anarchist punk - are also interacting with ordinary citizens, journalists, adherents, police officers and political authorities. That is, if the spatiality of protest matters in addition to the formation of urban needs, how do these spaces influence activists in their decision-making? What mechanisms favor or prevent mobilization in certain physical spaces within cities? The hypothesis of the thesis is possible to identify political scenarios defined by socio-spatial practices that connect political actors. The thesis made use of both press material of the time, giving a qualitative treatment, as well as using quantitative methodological approaches. In order to trace the process of diffusion of the confrontation cycle and its relation to space, Protest Event Analysis (AEP) was mobilized. Among the findings is the identification of two defined protest scenarios. Until 2013, the city of São Paulo was marked by the existence of two types of mobilization and protest scenarios: negotiation scenarios (with the presence of unions, socialists and other actors in the central region) and scenarios of confrontation and pressure (both autonomist and socialist making use of the southwestern vector of the city). These scenarios were fundamental in the creation of bonds and alliances and therefore fundamental to the evolution of the cycle of June 2013. Unlike certain narratives, the spaces activated in June cannot be characterized as new. The protests recovered occupations in established protest scenarios.
|
3 |
Cenários de protesto: Mobilização e espacialidade no ciclo de confronto de junho de 2013 / Scenarios of protests: mobilization and space in the confrontation cycle of June 2013Rafael de Souza 30 August 2018 (has links)
A presente tese tem o intuito de apresentar o ciclo de confrontos em junho de 2013 sob uma ótica específica: a espacialidade dos protestos. Os objetivos são, portanto, dar conta de uma importante carência na teoria dos movimentos sociais que só lateralmente tem tratado a questão do espaço e sua influência no volume e caracterização dos eventos de protesto. Outro objetivo é mais restrito e limitado. Os confrontos em junho de 2013 tomaram de assalto as ruas das cidades brasileiras e invadiram todos os espaços físicos possíveis no intuito de celebrar a revolta do poder popular contra tudo isso que estava aí. Parte das análises adotou o espaço como fator decisivo na formação de eixos de motivação para os manifestantes. O direito à cidade apareceu como ponto motivador para os atores coletivos presentes no ciclo de junho. A tese não rejeita essa hipótese, mas acredita que ela deva ser qualificada. Isso porque o espaço físico é formado segundo os mais variados padrões urbanos no Brasil. Existem diversos brasis urbanos. E, dentro dessa diversidade, é fundamental olhar para o trivial da cena do protesto. Isto é, todo protesto é realizado em um lugar. Lugar, com traços e características específicas. No espaço físico onde se encontram manifestantes vestidos com os mais diversos matizes verde-amarelos, vermelhos e o punk anarquista também interagem cidadãos comuns, jornalistas, policiais e autoridades políticas. Isto é, se a espacialidade do protesto importa para além da formação das carências urbanas, de que modo esses espaços influenciam os ativistas nas tomadas de decisão? Quais mecanismos favorecem ou impedem a mobilização em determinados espaços físicos dentro das cidades? A hipótese da tese é de que é possível identificar cenários políticos definidos por práticas socioespaciais que conectam os atores políticos. Fez-se uso tanto de material da imprensa da época, dando um tratamento qualitativo, como também de abordagens metodológicas quantitativas, a fim de traçar o processo de difusão do ciclo de confrontos e sua relação com os espaços, a Análise de Eventos de Protesto (AEP) foi mobilizada. Entre os achados está a identificação de dois cenários definidos de protesto. Até 2013, a cidade de São Paulo era marcada pela existência de dois tipos de cenários de mobilização e protesto: cenários de negociação (com a presença de sindicatos, socialistas outros atores na região central) e cenários de confronto e pressão (tanto autonomistas quanto socialistas fazendo uso do vetor sudoeste da cidade). Esses cenários foram fundamentais na criação de laços e alianças e, portanto, fundamentais para a evolução do ciclo de junho de 2013. Ao contrário de determinadas narrativas, os espaços ativados em junho não podem ser caracterizados como novos. Os protestos recuperaram as ocupações em cenários estabelecidos de protesto. / The present thesis aims to present the cycle of confrontations in June 2013 under a specific perspective: the spatiality of the protests. The objectives are therefore to account for an important lack in the theory of social movements that only laterally has dealt with the issue of space and its influence on the volume and characterization of protest events. Another goal is more restricted and limited. The clashes in June 2013 took over Brazilian cities and invaded all possible physical spaces in order to celebrate the revolt of popular power against all that was there. Part of the analysis adopted space as a decisive factor in the formation of motivation axes for demonstrators. The right to the city appeared as a motivating point for the collective actors present in the June cycle. The thesis does not reject this hypothesis but believes that it should be qualified. This is because; the physical space is varied according to the most varied urban patterns in Brazil. There are several urban Brasils. And within this diversity, it is fundamental to look at the trivial of the protest scene. That is, every protest is held in one place. Place, with specific features and characteristics. The physical space in which demonstrators dressed in the most varied shades - yellow-green, red and anarchist punk - are also interacting with ordinary citizens, journalists, adherents, police officers and political authorities. That is, if the spatiality of protest matters in addition to the formation of urban needs, how do these spaces influence activists in their decision-making? What mechanisms favor or prevent mobilization in certain physical spaces within cities? The hypothesis of the thesis is possible to identify political scenarios defined by socio-spatial practices that connect political actors. The thesis made use of both press material of the time, giving a qualitative treatment, as well as using quantitative methodological approaches. In order to trace the process of diffusion of the confrontation cycle and its relation to space, Protest Event Analysis (AEP) was mobilized. Among the findings is the identification of two defined protest scenarios. Until 2013, the city of São Paulo was marked by the existence of two types of mobilization and protest scenarios: negotiation scenarios (with the presence of unions, socialists and other actors in the central region) and scenarios of confrontation and pressure (both autonomist and socialist making use of the southwestern vector of the city). These scenarios were fundamental in the creation of bonds and alliances and therefore fundamental to the evolution of the cycle of June 2013. Unlike certain narratives, the spaces activated in June cannot be characterized as new. The protests recovered occupations in established protest scenarios.
|
4 |
Jongo e Teatro: leituras performáticas da festa / Jongo e Teatro: leituras performáticas da festaErika Regina Faria Coracini 24 March 2008 (has links)
Esta dissertação descreve a Festa do Jongo da Comunidade do Tamandaré em Guaratinguetá, e analisa sua teatralidade, buscando as características presentes nessa manifestação que possam conectar-se ao fazer teatral. Assim, no decorrer do trabalho apresentamos a descrição da festa, seus costumes, sua inserção na comunidade, para enfim discorrer sobre suas características: memória e ritual, poesia, corporalidade, energia, presença e jogo. Através da leitura entre essa manifestação popular e o teatro, questionou-se o fazer teatral e suas possibilidades. / This thesis describes the Jongo festival of the Tamandaré communitys of Guaratinguetá, São Paulo, Brazil. It discusses the festivals and analyses specific features, which are, at the same time, typical characteristica of theatre. The text describes the festival, its traditions and its embediment in the community, to finally reflect about its material manifestation, rituals, poetry, energy, presence and aspects of a game as well as its reflection in the population memory. Through the understanding of the festival, the traditional notion of theater is questioned and possibilities to incorporate features of the festival are being explored.
|
Page generated in 0.096 seconds