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Desnutrição e manipulação serotoninérgicaneonatais : repercussões sobre o desenvolvimento da mo rfologia cardíacaElisa Toscano Meneses da Silva, Ana January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Foram investigados os efeitos da desnutrição e da inibição farmacológica da recaptação da serotonina neonatais sobre a morfologia do coração de ratos aos 30 e 71 dias de vida. Os ratos machos Wistar foram divididos em dois grupos: nutrido e desnutrido, de acordo com a dieta oferecida à mãe (LABINA ou DBR), do 1º ao 21º dias pós-natais. Durante este período, os filhotes receberam 10mg/kg de fluoxetina, via s.c. ou solução fisiológica de cloreto de sódio a 0,9%. Após o desmame os filhotes receberam dieta padrão do biotério e água ad libitum. O crescimento corporal foi avaliado diariamente, até o 21º dia de vida e aos 30 e 71 dias de vida pós-natal. O crescimento cardíaco foi avaliado através das análises do peso cardíaco, relação PCa/PC, distância entre o sulco atrioventricular e o ápice do coração (distância AV) e análises da área de secção transversa e do perímetro transverso do órgão aos 30 e 71 dias de vida. As dimensões celulares e nucleares também foram avaliadas nas duas fases do desenvolvimento. Os animais nutridos tratados com fluoxetina apresentaram uma redução no peso corporal e no peso cardíaco, bem como na área e no perímetro das células miocárdicas numa fase precoce da vida. A desnutrição também acarretou um déficit ponderal que persistiu até uma fase tardia do desenvolvimento. O peso do coração mostrou-se menor nos animais desnutridos e a relação PCa/PC apresentou-se aumentada aos 30 dias. Não foi observada diferença nesta relação aos 71 dias. A distância AV e a área das células miocárdicas apresentaram-se menores nos animais desnutridos. A área de secção transversa, o perímetro transverso do coração e o perímetro das células miocárdicas mostraram-se menores nos ratos desnutridos em comparação aos nutridos nas duas fases do desenvolvimento. O tratamento farmacológico associado à desnutrição causou alterações no peso corporal e na morfologia cardíaca numa fase precoce da vida, porém em menor intensidade comparado aos animais nutridos que receberam o tratamento com fluoxetina. Estas agressões, durante o período neonatal, parecem não causar alterações nos núcleos das células miocárdicas. Este trabalho demonstra que a desnutrição e a manipulação serotoninérgica neonatal podem causar alterações na estrutura cardíaca e reforçam a participação do sistema serotoninérgico nos eventos de crescimento e desenvolvimento
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Efeitos das agressões nutricional e farmacológica sobre a estrutura do rim de ratos WistarMELO, Suzy Andress Pereira de January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Estudos epidemiológicos têm mostrado que o baixo peso ao nascer está associado a um
aumento dos casos de hipertensão na vida adulta, sugerindo uma ligação entre a desnutrição
fetal e o aparecimento de doenças cardiovasculares e renais. O principal objetivo deste estudo
foi avaliar os efeitos da desnutrição e da manipulação serotoninérgica sobre a morfologia
renal. Oitenta ratos machos, albinos da linhagem Wistar foram divididos em quatro grupos
(n=20, cada): Nutrido Salina (NS); Nutrido Fluoxetina (NF); Desnutrido Salina (DS);
Desnutrido Fluoxetina (DF); sendo os mesmos pesados e eutanasiados aos 30º e 71º dias de
vida. Logo após os rins foram fixados em Carnoy e processados para a rotina histológica. Na
análise morfométrica um sistema semi-automático computadorizado foi utilizado. Os animais
do grupo NF (30 dias) apresentaram redução do peso corporal numa fase precoce da vida. A
desnutrição também acarretou déficit ponderal que persistiu até uma fase tardia do
desenvolvimento. No grupo DF foram observadas alterações histológicas como redução do
espaço urinário e da luz dos túbulos renais, hipercelularidade glomerular e acentuado
congestionamento vascular. A análise morfométrica mostrou que o número de corpúsculos
renais no grupo DS apresentou diferença significativa (ANOVA, Dunnett´s Method) quando
comparados ao grupo NS. O grupo tratado com fluoxetina (30 dias) apresentou aumento no
número de corpúsculos renais com relação ao controle. As médias das áreas dos glomérulos e
corpúsculos renais dos DS apresentaram p<0,05 quando comparadas ao controle. A diferença
das médias das áreas dos espaços urinários foi significativa dentro dos DS e NF. O presente
estudo demonstrou que as alterações histológicas observadas nos animais desnutridos foram
mais acentuadas naqueles tratados com fluoxetina, sugerindo um modelo de falha renal
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