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Diversidade e composição em especies da aranha da reserva florestal da companhia Vale do Rio Doce (Linhares - ES)

Santos, Adalberto Jose dos 07 June 1999 (has links)
Orientadores: João Vasconcellos Neto, Antonio Domingos Brescovit / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-25T07:59:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santos_AdalbertoJosedos_M.pdf: 2650088 bytes, checksum: e1783408a1d5aa27a20d457831099520 (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: Neste estudo foi inventariada a fauna de aranhas da Reserva Florestal da CVRD, um fragmento de Mata Atlântica a 30 km de Linhares (Espirito Santo). A reserva foi amostrada em duas ocasiões: na estação seca Julho de 1997), por uma equipe de quatro pessoas, e na estação chuvosa Janeiro de 1998), por sete coletores. Foram empregados dois métodos de coleta: amostragem com batedores de vegetação durante o dia e coletas manuais noturnas com uso de lanternas de cabeça. As coletas foram divididas em amostras de tamanho padronizado, a fim de permitir análises estatísticas dos resultados. Cada amostra diurna foi composta por 20 arbustos amostrados por um mesmo coletor, e cada amostra noturna por uma parcela de 30 X 10m, percorrida duas vezes por uma dupla de coletores. Para descrever o efeito de variações estruturais do ambiente sobre a fauna de aranhas; foram amostradas três formações vegetais típicas da região: nativo (uma formação semelhante a restingas), Mussununga (uma mata baixa de solo arenoso) e mata de tabuleiro (floresta madura com solo argiloso). Foram coletadas em 252 amostras, 5775 aranhas, das quais apenas 1982 eram adultas. Os indivíduos adultos foram separados em 287 morfoespécies, divididas em 34 famílias. As famílias mais ricas em espécies e mais abundantes foram Salticidae, Araneidae e Theridiidae. A maioria das espécies coletadas foram raras nas amostras, sendo que 97 tiveram apenas um espécime amostrado e apenas duas tiveram mais de 100 indivíduos. As amostras da segunda expedição foram em média mais ricas em espécies que aquelas da primeira, embora esta diferença não seja estatisticamente significativa. A riqueza e abundância do nativo foram bem mais baixas do que aquelas da mata e Mussununga, que não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre si. Uma Análise de Correspondência mostrou que a fauna do nativo, embora menos rica, é completamente diferente das outras formações amostradas. Isto sugere que diferenças microclimáticas e estruturais entre estas formações vegetais podem influenciar sua colonização por aranhas. A equipe da segunda expedição de coleta foi composta por um sistemata com ampla experiência de coleta em florestas, 4 aracnólogos menos experientes e 2 leigos. Para testar o efeito destas diferenças de experiência de coleta sobre os resultados, os responsáveis por cada amostra diurna foram identificados. Embora tenha sido observada uma grande variação no número de espécies e indivíduos por amostra entre os coletores, sendo o sistemata, um dos aracnólogos e um dos leigos os mais eficientes, estas diferenças não foram significativas. Este resultado mostra que uma equipe de coleta de aranhas pode ser montada com participantes leigos, que podem ser facilmente treinados. As coletas noturnas foram mais eficientes que as diurnas, levando-se em conta o número de indivíduos e espécies por amostra obtidos em cada uma. Apesar destas diferenças de eficiência, cada método amostrou uma porção diferente da fauna de aranhas, o que mostra a importância da combinação de métodos de coleta para inventários de aranhas. Para estimar a riqueza em espécies total da reserva, foram utilizados oito modelos de estimativa de riqueza (equação de Michaelis-Menten, Bootstrap, Jackknife1, Jackknife2, Cha01, Cha02, ICE e ACE). Estes métodos geraram estimativas entre 329 e 531 espécies. Alguns deles provavelmente subestimaram a riqueza total da reserva, uma vez que somando-se ao total das amostras 65 espécies obtidas durante coletas adicionais, sabe-se que a reserva apresenta pelo menos 352 espécies de aranhas. Todos os métodos de estimativa foram sensíveis ao esforço de amostragem, apresentando resultados diferentes conforme o número de amostras utilizado para os cálculos. O pior de todos foi a equação de Michaelis-Menten, que mostrou-se muito instável com poucas amostras. Para testar o efeito da agregação na distribuição espacial das espécies sobre as estimativas de riqueza, as estimativas foram repetidas utilizando uma matriz aleatorizada. Esta matriz apresentava as mesmas morfoespécies da matriz original com as mesmas abundâncias, porém com os indivíduos aleatoriamente distribuídos entre as amostras. Foi construída também uma matriz com alto grau de agregação (com 0,6 de probabilidade de ocorrência na mesma amostra para os indivíduos de cada espécie), a fim de testar o quando um aumento nesta característica das comunidades amostradas afetaria as estimativas de riqueza. O uso da matriz aleatorizada mudou pouco nas estimativas de riqueza ou em seu desempenho em relação ao tamanho da amostra, o que sugere que as comunidades amostradas apresentavam baixa agregação. As estimativas calculadas com a matriz agregada foram bem diferentes, principalmente em relação aos métodos de estimativa baseados em incidência de espécies. Em geral os métodos de estimativa testados mostraram-se pouco úteis para comparações entre Inventários com diferenças de esforço de amostragem / Abstract: In this study we inventoried the spider fauna of the Reserva Florestal da CVRD, an Atlantic forest remnant elose to Linhares (Espirito Santo State, Brazil). We sampled Linhares Forest Reserve twice: in the dry season (July 1997), with 4 collectors, and in the wet season (January 1998), with 7 collectors. To maximize sample efficiency, two collection methods were combined: diurnal beating on vegetation and nocturnal collection with head lamps. We organized the collection in standardized samples in order to allow statistical analysis: the beating samples, consisted of 20 brushes sampled by the same collector, and each nocturnal sample, by one 30 X 10m quadrat sampled by two collectors. To describe the effects of variations in habitat structure on spiders species richness and composition, three vegetation formations were sampled: the nativo (a vegetatíon type similar to restinga), Mussununga (a sandy-soil forest) and mata de tabuleiro (mature clay-soil forest). We collected, in 252 samples, 1982 adult spiders (from a total of 5775 individuais), comprising 287 morpho-species distributed in 34 families. The richest and most abundant families were Salticidae, Theridiidae and Araneidae. Most of the species collected was rare: 97 of them were represented by only one individual in the samples, and in only two species more than 100 specimens were collected. We observed a difference in the sample species richness between the two expeditions: more species were collected per sample in the wet season, although this result was not statistically significant. The samples of the nativo presented a number of species and individuais significantly smaller than those from other habitats. A Correspondence Analysis showed that the nativo's spider assemblage is completly different from the mata and Mussununga, which were grouped together. This difference in species composition suggests that structural and microclimatic factors of the environment can affect the colonization of an area by spider species. The collection team of the second expedition was composed by a spider systematist with long experience in inventories, 4 arachnologists not so experienced and two non-biologist collectors. The beating samples of each collector was identified to test for the effect of collector experience on sample species richness and abundance. Although not significantly, the collectors' eficiency were different: the sistematist collected more species per sample, followed by an arachnologist and a non-biologist. This result suggest that nonbiologists can be easily trained to collect spiders. The noctumal collection was more efficient than the beating collection, resulting in more speciés and individuais per sample. The beating sample, although less efficient, presented species which were not collected using the other method. Since each method collected different portions of the spider assemblage, the use of this methodological combination was an important strategy to sample a representative proportion of the spider fauna of the Reserve. To estimate the total species richness of spider at Unhares Forest Reserve, we used 8 estimation methods: the' Michaelis-Menten equation, Bootstrap, Jackknife1, Jackknife2, Cha01, Cha02, ICE, and ACE. The estimation results suggest that the Reserve presents 329 to 531 spider species. Some methods subestimated the richness of the Reserve's araneofauna, since adding to sample results 64 species collected using an informal method, the Reserve has, at least, 351 species of spiders. Ali the estimation methods employed were influenced by the sampling effort: the results varied with the number of samples used for the estimation. To test for the effect of patchiness in the spider spatial distribution on the performance of estimation methods, we repeated the analysis using a randomized species matrix. This matrix was composed by the same species, with the same abundances, but with the specimens randomly distributed through the samples. We also used a high-patchiness matrix, with na aggregation probability of 0,6 for each spider species. The performance of the estimation methods was not improved by the use of the randomized matrix, but the analysis of the highpatchiness matrix resulted in clearly different estimatives, specially for those methods based on species incidence. Neither of the methods tested in this study can be considered usefull for comparing results of spider inventories with differences in sampling effort / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ciências Biológicas
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Estudo comparativo de comunidades de pequenos mamiferos em duas areas de mata atlantica situadas a diferentes altitudes no sudeste do Brasil

Vieira, Emerson Monteiro 02 May 1999 (has links)
Orientador: Emygdio L. A. Monteiro Filho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-25T13:56:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vieira_EmersonMonteiro_D.pdf: 6459481 bytes, checksum: 6130a389490be160dcab74662bea4c26 (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: O conhecimento atual sobre diferenças na composição de espécies de pequenos mamíferos em diferentes áreas de Mata Atlântica ainda é limitado, assim como quais fatores poderiam estar influenciando nessas eventuais diferenças. Neste estudo analisei comunidades de Mata Atlântica localizadas em duas áreas de uma mesma reserva ecológica, uma delas a 100 m de altitude (Saibadela) e a outra a 900 m (Barra Grande). Comparei parâmetros básicos de cada comunidade (composição de espécies, abundância relativa, biomassa), os quais relacionei com características estruturais do hábitat e também com a oferta de recursos em cada área. Analisei também padrões de estratificação vertical das espécies e também interação de marsupiais e primatas com plantas epífitas da família Araceae. Realizei séries de captura mensais durante set/95 e ago/97 na Saibadela e bimestrais durante ago/96 e jun/97 na Barra Grande. Capturei 11 espécies na Saibadela (quatro marsupiais, seis Muridae e um Echimyidae) e 16 na Barra Grande (quatro, 11 e um, respectivamente). Embora Oryzomys intermedius (Rodentia, Muridae) tenha sido a espécie dominante em ambas as áreas, cada uma apresentou comunidades distintas, com diferenças significativas na abundância relativa das espécies mais comuns e nos índices de diversidade. Pode-se concluir, com os resultados apresentados neste estudo, que as áreas estudadas apresentam faunas de pequenos mamíferos abundantes, ricas em espécies e bastante representativas da Mata Atlântica. Detectei mudanças marcantes na composição das comunidade e abundância relativa das espécies nos diferentes estratos verticais. Capturei principal ou exclusivamente na copa as seguintes espécies: Micoureus demerarae e Gracilinanus microtarsus (Didelphimorphia, Didelphidae); Wilfredomys pictipes, Oecomys gr. ncolor e Rhipidomys afI. macrurus (Rodentia, Muridae); e Nelomys nigrispinis (Rodentia, Echimyidae). Quanto à interação de mamíferos arborícolas com aráceas, registrei 17 espécies de Araceae na área de estudo. As sementes das seguintes espécies ocorreram nas amostras fecais de primatas (Cebus apella e Brachyteles arachnoides) e de marsupiais (Didelphis aurita, M. demerarae, G. microtarsus): Anthurium harrissi, Monstera adansonii, Philodendron corcovadense, P. appendiculatum, P. crassinervium e Heteropsis oblongifolia. Aráceas parecem ser uma fonte alimentar importante para marsupiais e primatas e que esses animais podem representar um papel importante como dispersores de sementes deste grupo. Essa relação parece ser mais forte na Mata Atlântica do que em outras florestas neotropicais. Por último realizei também uma análise geral da variação na composição de comunidades de pequenos mamíferos na Floresta Atlântica brasileira. Para isso usei Análise de Componentes Principais (PCA) com dados deste estudo e também de literatura. Os maiores contrastes entre comunidades foram encontrados entre estágios iniciais e finais de sucessão secundária após derrubadas de florestas e entre florestas de baixada/submontanas e florestas montanas. Encontrei uma maior riqueza em florestas nos estágios finais de sucessão. Diferentes perturbações ambientais levaram a diferentes modificações na fauna. O domínio da Mata Atlântica é um mosaico de diferentes formações florísticas reduzido a um aglomerado de fragmentos florestais sujeitos a diversos tipos e graus de perturbação. Processos antrópicos agindo em escala ecológico-local (derrubadas, queimadas e fragmentação) e a sucessão secundária subseqüente exercem um papel preponderante na diferenciação das comunidades de pequenos mamíferos na Mata Atlântica / Abstract: The actual knowledge on community composition of small mammals in different Atlantic forest areas is still incomplete, as well as the factors that could be influencing the eventual differences. In this study, I analyzed small mammal communities of Atlantic Forest areas located in the same ecological reserve (Parque Estadual Intervales - PEI), one of them at 100 m of altitude (Saibadela) and the other one at 900 m (Barra Grande). I compared basic parameters of each community (species composition and relative abundance, biomass) which I related with structural characteristics of the habitat and with the resource availability in each area, too. I aIso investigated patterns of vertical stratification of the several species and the interaction of marsupiaIs and primates with epiphytic plants of the Araceae family. I conducted monthly trapping series between sep/95 and aug/97 at Saibadela and bi-monthly trapping series from aug/96 to jun/97 at Barra Grande. I captured 11 small mammal species in Saibadela (four marsupials, six Muridae, and one Echimyidae) and 16 species in Barra Grande (four, 11, and one, respectively). Although Oryzomys intermedius (Rodentia, Muridae) was the dominant species in both areas, there were significant differences in the relative abundance of the most common species and in the diversity indexes. The studied areas have an abundant small mammal fauna with great species richness and both studied areas are quite representative of the Atlantic Forest biome. I also detected marked changes in community composition and relative abundance of the different species in the different vertical strata. I captured mainly or exclusively in the canopy the following species: Micoureus demerarae and Gracilinanus microtarsus (Didelphimorphia, Didelphidae); Wilfredomys pictipes, Oecomys concolor, and Rhipidomys aff macrurus (Rodentia, Muridae); and Nelomys nigrispinis. About the relationship between arboreal mammals and aroids, I recorded 17 species of Araceae in the study area. The seeds of the following species occurred in the fecal samples of (Cebus apella and Brachyteles arachnoides) and marsupiaIs (Didelphis aurita, Micoureus demerarae, Gracilinanus microtarsus): Anthurium harrissi, Monstera adansonii, Philodendron corcovadense, P. appendiculatum, P. crassinervium and Heteropsis oblongifolia. The aroids appear to be an important food source for marsupiais and primates and these animals may play an important role as seed dispersers of this group. Aroids and arboreal mammals appear to be more strongly related to each other in Atlantic Forest than in other Neotropical forests. At last, I conducted a general analysis of small mammals communities in the Atlantic Forest as a whole. I performed Principal Component Analysis using data from this study an also from published papers. The major divergences among communities were found between early and late stages of post-clearing succession and between lowland/submontane forests and montane forests. High genera richness was found in late successional forests. Different environrnental disturbances lead to different faunal changes. The Brazilian Atlantic Forest Domain is a mosaic of different floristic formations, now reduced to a plethora of forest fragments subjected to diverse kinds and degrees of disturbances. Anthropic processes acting at the local-ecological (clearing, burning and fragmentation) and the subsequent secondary succession play a major in differentiating small mammal communities in the Atlantic Forest / Doutorado / Ecologia / Doutor em Ciências Biológicas
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Variaveis ambientais e a dinamica estrutural e populacional de uma floresta de galeria em Itutinga, MG

Van den Berg, Eduardo 28 November 2001 (has links)
Orientador: Flavio Antonio Maes dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-31T15:19:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 VandenBerg_Eduardo_D.pdf: 7468342 bytes, checksum: 839c6906eed1db367daaf15b5883d0fb (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: Foi estudada a dinâmica da comunidade arbórea (1993 a 1998) de uma floresta de galeria não inundável situada no município de Itutinga, Minas Gerais. A área, com cerca de 7,55 ha possui limites bem definidos com um campo limpo de altitude. Um total de 28 parcelas de 30 x 10 m foram distribuídas em quatro áreas da floresta (repetições) (blocos A, B, C e D) de forma a amostrar em cada uma destas áreas a vegetação arbórea localizada próxima ao córrego (setor Margem), próxima aos limites da floresta com o campo de altitude circundante (setor Borda) e a situação intermediária (setor Meio). Foram feitos dois levantamentos na área, um em 1993-1994 e o outro em 1998. O primeiro levantamento foi realizado durante o Mestrado do autor da tese e o segundo durante o Doutorado. Em cada levantamento, identificaram-se e mediram-se o diâmetro de todos os indivíduos nas parcelas com DNS (diâmetro ao nível do solo) _ 5 cm. Também foram estudadas variáveis ambientais de solo (propriedades físico-químicas, variação da umidade superficial durante um ano), topográficas, bem como a variação da penetração da luz (através de fotos hemisféricas) na área (Capítulo 1), de forma a subsidiar as interpretações relativas a dinâmica da comunidade. A partir dos dados dos dois levantamentos da vegetação arbórea, foram estudadas mudanças na estrutura vertical e horizontal da comunidade como um todo (não discriminada por espécies) (Capítulo 2) e das espécies (Capítulo 3), utilizando-se para isto as taxas de recrutamento, mortalidade, mudança em número de indivíduos, acréscimo, decréscimo e mudança em área basal. A maior variação ambiental na área ocorreu no sentido do distanciamento das margens do ribeirão até os limites da floresta com o campo de altitude circundante. A umidade e acidez do solo aumentaram com a proximidade do córrego e distanciamento da borda da floresta. Os valores de abertura do dossel (luz) diminuíram com o distanciamento da borda e aproximação das margem do córrego (R2=0,340; P<O,OOl), sendo isto associado à penetração de luz pela área onde a floresta se limita com o campo de altitude. Os valores da densidade da comunidade como todo (não discriminada por espécies) nos dois levantamentos foram estatisticamente iguais, mas houve um aumento significativo líquido em área basal (P<0,05). As maiores variações das taxas da comunidade, assim como as variáveis ambientais, ocorreram entre os setores, ou seja, em relação ao distanciamento do córrego e proximidade dos limites da floresta com o campo de altitude. A Borda apresentou uma dinâmica da comunidade mais rápida, com maior mortalidade (-0,028), mas também maior recrutamento (0,035). Isto foi correlacionado principalmente às maiores intensidades luminosas deste setor, favorecendo possivelmente aquelas espécies mais exigentes de luz e provavelmente menos longevas. Foram identificados indícios de competição limitando o aumento da biomassa e levando ao decréscimo do recrutamento (relação negativa significativa entre área basal inicial e acréscimo em área basal (R2=0,369; P<O,OOl) e entre área basal inicial e recrutamento (R2=0,177; P=0,026)). A área (repetição) correspondente ao Bloco C foi, entre as demais, a que apresentou maiores variações das taxas populacionais, sendo isto ligado a um distúrbio de data, origem e natureza pouco conhecidos que atingiu esta área no passado (há sinais deste distúrbio como, por exemplo, vestígios de carvão no solo). A mortalidade e o recrutamento foram significativamente maiores entre as plantas de menor porte (Teste X2; P<O,Ol). No entanto, as estruturas de tamanho, embora tenham diferido entre os blocos (repetições) e entre os setores (Borda, Meio e Margem), parecem não estar mudando significativamente dentro de cada bloco ou setor. A variabilidade ambiental da área parece estar contribuindo para a manutenção de espécies com diferentes requisitos ecológicos. A Borda, em particular, parece estar proporcionando um ambiente adequado à manutenção de espécies mais exigentes de luz que, de outra forma, dependeriam exclusivamente do aparecimento de clareiras para a sua permanência na área. Em termos de densidade, apenas duas das 41 espécies analisadas (com 10 indivíduos ou mais) (4,9%) apresentaram taxas de mudança superior a 0,05, sendo esta proporção inferior aos resultados encontrados em outras áreas comparadas, que softeram perturbações intensas no passado. Dentre estas 41 espécies analisadas, 48,8% aumentou em número de indivíduos na área, 14,6% não mudou e 36,6% decresceu em número de indivíduos. Por outro lado, 78,0% das espécies apresentou mudança positiva em área basal. Assim, a análise das espécies individuais seguiu a tendência também encontrada para a comunidade como um todo (não discriminada por espécies), ou seja, pequena mudança em densidade, mas aumento em área basal. Tais mudanças ocorridas concentraram-se no Bloco C, sendo possivelmente ligadas ao já referido distúrbio. O estudo das mudanças na estrutura horizontal e vertical das populações se concentrou nas três espécies dominantes na área: Protium spruceanum, Copaifera langsdorjJii e Pera glabrata. Dentre estas espécies, Protium spruceanum foi, provavelmente, a mais sensível a variações ambientais, já que foi a única espécie cuja dinâmica foi diferenciada entre os diferentes blocos de parcelas da floresta (repetições), apresentando maiores taxas de mudança em número de indivíduos (0,032) e área basal (0,059) e maior recrutamento (0,040) no bloco C. Isto pode estar relacionado, pelo menos em parte, aos efeitos do antigo distúrbio que ocorreu neste bloco, que, de uma forma desconhecida, podem estar favorecendo esta espécie. Protium spruceanum também apresentou uma variabilidade das taxas populacionais significativamente maior na área de borda da floresta, sendo isto relacionado à alta heterogeneidade ambiental deste trecho da floresta (em termos de luz por exemplo). Copaifera langsdorffii e Pera glabrata praticamente não diferiram em termos de dinâmica entre os diferentes blocos (repetições) ou em relação ao distanciamento do córrego e proximidade da borda da floresta, indicando que provavelmente estas espécies apresentam taxas populacionais menos sensíveis às variações ambientais existentes na área. Copaifera langsdorffii apresentou baixo recrutamento (0,001), mas também baixa mortalidade (-0,006). A taxa de mudança de Pêra glabrata em termos de indivíduos foi negativamente relacionada com a densidade da comunidade (R2=0,248; P=0,050), indicando haver possivelmente um efeito da competição interespecífica difusa na densidade desta espécie. As taxas médias de crescimento entre as espécies analisadas (50 indivíduos ou mais) variaram de 0,007 a 0,018. As taxas de crescimento dos indivíduos dentro de cada espécie foram muito variáveis, no entanto, de uma forma geral, as espécies estudadas (com mais de 50 indivíduos) possuíram trajetórias de crescimento que se adequaram aos modelos propostos na literatura: linear, exponencial e sigmoidal. A grande variabilidade espacial do ambiente, das taxas das comunidades e das taxas das populações aponta para a necessidade de que, quando se objetiva compreender a dinâmica de sistemas como o da presente área de estudos, a avaliação deve ir além de valores médios supostamente representativos do sistema como um todo. Tal avaliação deve também considerar as particularidades das diferentes sub-áreas para que a dinâmica do todo faça sentido. Entre as poucas generalizações possíveis para a presente área está a relativa estabilidade da densidade da comunidade como um todo e das populações em particular, assim como a tendência destas a aumentar em área basal. Além disto, as variações espaciais das taxas da comunidade e das populações em particular foram correlacionadas, de uma forma geral, à variação ambienta! existente entre o córrego e a borda da floresta / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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Avaliação experimental de variações espaciais e temporais no ataque de larvas de Lepidoptera

Pinto, Isabel Andrade 28 September 1997 (has links)
Orientador: Woodruff W. Benson / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-23T23:33:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pinto_IsabelAndrade_M.pdf: 5439120 bytes, checksum: ecf6566702162c35a8c26855fb51a532 (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: Uma abordagem experimental foi utilizada para investigar de que forma a sazonalidade, o tipo de habitat e a distância do solo na qual se encontra uma presa afetam a ação de inimigos naturais visualmente orientados, na Reserva Florestal e Unhares, ES. Lagartas artificiais, confeccionadas com massa de modelar verde, foram colocadas em folhas localizadas em três habitats (interior de mata, borda de mata e mussununga), quatro alturas (0.5, 1, 2 e 4 m) e cinco datas diferentes (setembro/95, dezembro/95, março/96, junho/96 e outubro/96) representando as quatro estações do ano. Em cada data, foram feitas três réplicas de um experimento no qual 30 lagartas artificiais foram colocadas em cada uma das quatro alturas, nos três habitats estudados, e o número de lagartas atacadas após 5 dias foi registrado. Através das marcas deixadas nas lagartas artificiais por potenciais predadores (principalmente aves e vespas) foram inferidas as taxas de ataque e avaliadas suas diferenças em relação às três variáveis citadas. Os resultados mostram que a intensidade do ataque de aves e vespas em larvas de Lepidoptera apresenta diferenças em relação a essas variáveis. De uma forma geral, a ação de inimigos naturais foi maior no verão, em áreas de borda e interior de mata e em estratos mais altos da vegetação (acima de 2 m do solo). Assim, o papel da predação como fator controlador de populações de lepidópteros dependerá da época do ano, do habitat e do estrato da vegetação que estes ocupam, de tal modo que generalizações sobre a importância do processo precisam ser feitas com atenção a essa variação / Abstract: Natural predation pressure on lepidopteran larva was evaluated by setting out artificial caterpillars made from green modeling clay on leaves in three habitats, at four heights and at four times of year in the Unhares Forest Reserve, Espírito Santo, Brazil. The following experimental design was used during September and December 1995 and March, June and October 1996: 30 caterpillar mimics were left at risk for 5 days at each of 4 heights (0.5, 1, 2, and 4 m) in each of 3 habitats (forest interior, forest edge, and scrub vegetation), with 3 replications. A total of 1080 artificial caterpillars were used in each experiment. Attack rates and the predators responsible were inferred from characteristic marks of damage inflicted on the artificial caterpillars. The results showed that predator attack rates were extremely variable in time, vegetation, and height. Predator attack rates varied seasonally, with rates tending to peak in the summer and bottom out in Iate falI. Also, predation varied with vegetation strata tending to increased in strata =2 m above the soil. Predation in scrub vegetation was lower than in the forest interior and forest edge. Thus, the role of predation and other processes in the structure and function of insect herbivore communities may depend not only upon the particular taxon and the way it feeds on the host, but also the time of year and the habitat and vegetation strata it occupies / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ciências Biológicas
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Caracterização floristica e fisionomica da Floresta Atlantica sobre a formação Pariquera-Açu, na Zona da Morraria Costeira do Estado de São Paulo

Ivanauskas, Natalia Macedo 15 September 1997 (has links)
Orientador: Reinaldo Monteiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-24T04:20:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ivanauskas_NataliaMacedo_M.pdf: 13857142 bytes, checksum: 5870d876499ba3e9e0c4f172d123a567 (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: Este trabalho procurou caracterizar florística e estruturalmente trechos da Floresta Atlântica presente na Zona da Morraria Costeira do Estado de São Paulo, e apresentar a relação desta com as demais florestas presentes nas outras Zonas da Província Costeira (Serraria Costeira e Baixada Litorânea) e no Planalto Atlântico do mesmo Estado. Para tanto foram escolhidas duas áreas florestais em bom estado de preservação, localizadas no município de Pariquera-Açu. Essas florestas ocorreram sobre dois tipos de solos contrastantes: Latossolo Amarelo (Ultic Hapordothox) e Podzólico Vermelho Amarelo (Epiaquic Hapludult), ambos tendo como material de origem a formação Pariquera-Açu. Seguindo uma rigorosa metodologia de amostragens de solo e serapilheira, não foram encontradas diferenças significativas nos atributos químicos de solo e nem na quantidade de serapilheira acumulada entre as áreas de LA e PVA. Os solos apresentaram baixos teores de nutrientes e elevada saturação por alumínio, diferenciando-se apenas por atributos fisicos. Análises fitossociológicas foram realizadas em quatro áreas de amostragem, sendo duas em áreas de PVA e duas em áreas de LA, subdivididas em parcelas de 1 Ox 10m, totalizando 1,2ha, onde foram amostrados todos os indivíduos com perímetro à altura do peito (PAP) ³ a 15cm. O levantamento florístico foi realizado através de caminhadas de coleta por toda a área amostrada e no interior das parcelas, amostrando todas as espécies em fase reprodutiva. No levantamento florístico foram amostradas 2 espécies de pteridófitas e 484 espécies de fanerógamas, sendo 66 monocotiledôneas e 418 dicotiledôneas. No total foram amostradas 486 espécies, distribuídas em 276 gêneros e 104 famílias. As famílias de maior riqueza específica foram Myrtaceae (48 espécies), Leguminosae (35), Rubiaceae (27), Melastomataceae (26), e Lauraceae (24). Do total de espécies, 48,85% foram árvores e hemiepífitas primárias; 17,1 % lianas; 11,7% epífitas, hemiepífitas secundárias e parasitas; 11,1 % arvoretas e arbustos, 8,8% herbáceas e 2,5% palmeiras, fetos arborescentes e bambus. No levantamento fitossociológico foram amostrados 2112 indivíduos, sendo 1956 vivos, e 156 mortos (107 mortos em pé e 3 árvores e 46 indivíduos de palmito cortados). Os indivíduos vivos apresentaram-se distribuídos em 53 famílias, 113 gêneros e 183 espécies. A família de maior riqueza florística foi Myrtaceae, seguida de Lauraceae e Leguminosae. As espécies de maior valor de importância foram Euterpe edulis, Ficus gomelleira, Sloanea guianensis, Aparisthmium cordatum, Pausandra morisiana, Virola oleifera, Virola gardneri, Sloanea obtusifolia, Alchornea triplinervia e Chrysophyllum flexuosum. Estas espécies, somadas, perfazem 45,21% do valor de importância total. O índice de diversidade de Shannon (H') foi de 4,134 nats/indivíduos e a eqüabilidade (J) foi de 0,793. Foram realizadas comparações florísticas entre localidades presentes no Planalto Atlântico e nas Zonas que constituem a Província Costeira (Serrania Costeira, Morraria Costeira e Baixada Litorânea). Para tanto utilizou-se das listagens de espécies amostradas em levantamentos fitossociológicos dessas localidades, sendo que as mesmas foram agrupadas através de métodos de classificação e ordenação. Foram detectados a presença de quatro blocos distintos. Um destes reuniu os trabalhos efetuados no Planalto Atlântico e os outros três reuniram os trabalhos executados na Província Costeira. Pertenceram a um mesmo grupo as localidades situadas no sopé da Serrania Costeira, da Morraria Costeira e nas áreas de Floresta Ombrófila da Baixada Litorânea. As elevadas altitudes da Serrania costeira constituíram um outro grupo. O mesmo ocorreu com as áreas de restinga da Baixada Litorânea. Os fatores que levaram a distinção florística entre os grupos foram apresentados e discutidos. Foram sugeridas novas áreas para a realização de levantamentos florísticos e fitos sociológicos, visando promover o melhor entendimento da estrutura e da composição florística da Floresta Atlântica do Estado de São Paulo / Mestrado / Mestre em Biologia Vegetal
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Dinâmica de comunidades de fungos poroides (Basidiomycota, Agaricomycetes) em remanescentes de Floresta Atlântica de Pernambuco

MELO, Georgea Santos Nogueira de 26 February 2016 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-21T21:32:43Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Georgea Santos Nogueira de Melo.pdf: 3075368 bytes, checksum: 62acdc362c28ad7addc7e6bd3effcc51 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-24T17:51:58Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Georgea Santos Nogueira de Melo.pdf: 3075368 bytes, checksum: 62acdc362c28ad7addc7e6bd3effcc51 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-24T17:51:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Georgea Santos Nogueira de Melo.pdf: 3075368 bytes, checksum: 62acdc362c28ad7addc7e6bd3effcc51 (MD5) Previous issue date: 2016-02-26 / CAPES / O presente trabalho investigou a dinâmica da comunidade de fungos poroides em remanescentes de Floresta Atlântica de Pernambuco, baseado na hipótese de que fatores bióticos e abióticos influenciam significativamente seus padrões estruturais. O estudo ecológico foi conduzido em três fragmentos em diferentes estágios de regeneração da RPPN Frei Caneca: Barragem das Moças, Caranha e Serra do Quengo. Em cada fragmento foram estabelecidas unidades amostrais, compostas por três transectos, visitadas durante 12 meses entre 2012 e 2013. Os fungos encontrados ao longo dos transectos foram levados para laboratório, analisados macro e microscopicamente e identificados. Espécies interessantes ou novas para a ciência foram analisadas também com métodos de biologia molecular. As variações na composição, riqueza e abundância das espécies foram investigadas ao longo dos fragmentos e do tempo em relação aos fatores climáticos: “precipitação”, “temperatura” e “umidade relativa do ar” e aos fatores do substrato: “pH”, “dureza”, “umidade relativa do tronco”, “temperatura da madeira”, “volume” e “área superficial”. As diferenças encontradas foram testadas através do teste de qui-quadrado e a ANOSIM, utilizando o índice de Bray-Curtis. A influência do substrato foi testada através da análise de correspondência retificada, utilizando o coeficiente de correlação de Spearman. Além disso, foi calculado o índice de Shannon-Wiener para medir a diversidade dos fragmentos e o coeficiente de correlação de Pearson para medir o grau da correlação entre seus valores. Duas ordens, nove famílias, 45 gêneros e 74 espécies foram encontradas. Destas, 17 foram coletadas pela primeira vez na Floresta Atlântica de Pernambuco, representando novos registros para a América do Sul, Brasil e Nordeste. Os fragmentos diferiram em relação ao tempo de regeneração (idade), tamanho, histórico de perturbações e grau de isolamento, porém não significativamente em relação à composição de espécies da comunidade fúngica. A mata com maior histórico de perturbação foi também a que apresentou maior número de espécies fúngicas. A distribuição dos fungos foi influenciada principalmente pelos fatores “fragmento” e “umidade relativa do ar”. A diversidade de fungos foi diferente entre fragmentos, mas não entre meses. Todavia, a abundância foi maior durante a estação chuvosa. A maioria das espécies ocorreu em troncos de 10 a 30m² e com até 1m³. Contudo, os resultados de qui-quadrado não foram significativos nem em relação à área, nem em relação ao volume. O pH foi a única variável com correlação significativa entre fatores do substrato analisados, . A maioria das espécies ocorreu em pH de 3 a 5, mas a acidez encontrada no substrato pode ter sido decorrente da presença dos basidiomas e, consequentemente, do processo natural de decomposição da madeira. O presente estudo concluiu que: a diversidade de fungos pode refletir as características do fragmento, uma vez que o fator “área de coleta” é mais determinante que o fator “tempo” na ocorrência e composição das espécies e que, em ambientes úmidos, a quantidade de água no substrato é um fator determinante para a produção de basidiomas, independente de suas variações mensais. / This study investigated the dynamic of poroid fungi community in remnants of Atlantic Forest from Pernambuco, based on the hypothesis that biotic and abiotic factors significantly influence their structural patterns. The ecological study was conduced in three remnants of different regeneration stages in the RPPN Frei Caneca: Barragem das Moças, Caranha and Serra do Quengo. In each remnant sampling units were established, consisting of three transects visited during 12 months between 2012 and 2013. The fungi found in these transects were taken to the laboratory, analyzed macro and microscopically and identified. Interesting and new species to science were also analyzed under molecular biology methods. Variations in composition, richness and abundance of species were investigated in the remnants and according to a gradient of time in relation to climatic factors: “precipitation”, “temperature” and “relative humidity of the air”, and the substrate factors: “pH”, “hardness of the trunk”, “water abosortion capacity”, “wood temperature”, “volume” and “surface area”. Differences found were tested by the qui-square test and ANOSIM, using the Bray-Curtis index. The influence of substrate was tested by Detrended Correspondence Analysis, using the Spearman’s rank correlation coefficient. In addition, the index of Shannon-Wiener was calculated to measure the diversity of remnants and the Pearson’s coefficient of variation the degree of correlation between these values. Two orders, nine families, 45 genera and 74 species were identified, of which 17 were collected for the first time in the Atlantic Forest of Pernambuco and represents new records from South America, Brazil and Northeast region. The remnants differed in terms of age, size, anthropogenic disturbance and degree of isolation, but not significantly in terms of fungal community. The remnant more disturbed was also the one that presented the highest number of fungal species. The distribution of fungi was mainly influenced by: "fragment" and "relative humidity of air". The diversity of fungi was different between remnants, but not between months. However, the abundance was higher during the rainy season. Most of the species occurred in logs of area 10 to 30m² and volume 1m³. The chi-square results were not significant either in relation to the area, nor to the volume.Of the analyzed factors of substrate, the only variable with significant correlation was pH. Most species occurred at pH of 3 to 5, but the acidity found in the substrate may be due to the presence of the fungi and hence the natural process of decomposition of wood. This study concluded that: a diversity of fungi can reflect the characteristics of the fragment, since the factor “study site” is even more crucial that the factor “time” in occurrence and species composition, and that in moist environments, the amount of water in the substrate, regardless of their monthly variations, is a determining factor for the basidiomata production.
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Ecologia do Arariba (Centrolobium tomentosum Guill. ex Benth-FABACEAE) e o ecotono Mata Ciliar da Bacia do Rio Jacare-Pepira, São Paulo

Aidar, Marcos Pereira Marinho 17 December 1992 (has links)
Orientador : Carlos Alfredo Joly / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-18T03:54:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aidar_MarcosPereiraMarinho_M.pdf: 15822441 bytes, checksum: 27c4fbaccd1e88da858ba7d0760d9dc6 (MD5) Previous issue date: 1992 / Resumo: Este estudo foi realizado em um fragmento florestal remanescente de Mata Ciliar (42 ha) localizado na bacia do rio Jacaré-Pepira, Estado de São Paulo. Foram investigados aspectos autoecológicos de Centroloblum tomentosum Guill. ex Benth - FABACEAE),que é um espécie arbórea característica dos estratos mais altos e dominante na área. Quanto às características do seu ciclo de vida foi possível determinar os seguintes resultados: crescimento das plântulas relativamente rápido; fenologia reprodutiva e vegetativa caracteristicamente sazonais, com floração sincrônica durante o verão (janeiro-fevereiro), dispersão de frutos e deciduidade no período de inverno (julho-agosto) e brotamento foliar no inicio da estação chuvosa (setembro -outubro); comportamento bimodal de queda de folhas, com um pico associado à translocação de nutrientes pré-antese e outro ao período de deciduidade sazonal; árvores adultas com expectativa de vida foliar variando entre 6 e 8 meses, em função da posição das coortes na copa; polinização auto-compatível e realizada por abelhas grandes generalistas de vôo longo por sobre as copas; modelo arquitetônico com eixo de crescimento determinado e vertical tipo Leeuwenberg) que compõe uma sucessão simpodial de módulos, característico de espécie iniciais de sucessão. As plântulas de Centrolobium tomentosum crescidas em viveiro sob sombrite (42% luz solar total) apresentaram sensível potencial de indução da atividade da nitrato redutase, tanto foliar como radicular. Houve uma clara preferência pela redução do nitrato ao nível foliar, que associada ao potencial de indução da NR, sugerem que o comportamento da espécie é tipicamente secundário e adaptada à condição de clareira. Quanto aos aspectos demográficos, a população estudada apresentou distribuição agregada, provavelmente decorrente da dispersão anemoc6rica de curta distância e da ocorrência de reprodução vegetativa através de rebrotas de gemas radiculares. O recrutamento das plântulas que constituem o banco efêmero produzido durante o verão é relativamente baixo (cerca de 18%), pois é dependente de clareiras médias para a regeneração com sucesso. Centroloblum tomentosum mostrou-se grande produtora de folhedo, tendo atingido cerca de 425 kg ha-1 ano" (densidade de 90 árvores produtivas ha"r A transferência de nutrientes para o solo através do folhedo foi bastante significativa, tendo atingido cerca de 6.0 kg ha" ano' de nitrogênio, 0.4 kg ha-1ano,1de fósforo, 2.3 kg ha-1 ano-1 de potássio, 7.0 kg ha-1 ano-1 de cálcio, 1.2 kg ha-1 ano-1 de magnésio e 0.9 kg ha-1 ano-1 de enxôfre. O folhedo produzido leva cerca de 2.4 anos para ser totalmente decomposto devido à sazonalidade. Estes resultados indicam um enorme potencial de utilização de Centrolobium tomentosum para a recuperação funcional e estrutual de áreas ciliares degradas, além daquele silvicultural já conhecido / Mestrado / Mestre em Ecologia
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Atratividade da vocalização de espécies de anuros para Corethrella spp. (Diptera) no sul do Brasil

Assis, André Ambrozio de January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:09:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 328553.pdf: 1444550 bytes, checksum: faf1f0efcb287074616149a1f35d1c02 (MD5) Previous issue date: 2014 / A alteração das interações ecológicas representa um aspecto fundamental e comumente negligenciado da modificação antrópica de habitats naturais. Neste estudo investigamos experimentalmente o efeito da alteração da floresta sobre interação parasítica entre mosquitos do gênero Corethrella e anfíbios anuros em uma área de floresta atlântica no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, sul do Brasil. Durante o ano de 2013 realizamos dois experimentos com armadilhas tipo CDC, onde a fonte de luz foi substituída por um aparelho de som com a vocalização de seis espécies de anuros. O primeiro experimento consistiu em distribuir sistematicamente armadilhas em áreas de mata primária e secundária; no segundo, as armadilhas foram dispostas em duas alturas na mata secundária, no chão e a 2m. Capturamos quatro vezes mais coretrelídeos na mata secundária do que na primária, porém a riqueza e a composição foram similares entre os dois habitats. A maior abundância e menor especialização de Corethrella na mata secundária mostra que, para anfíbios, a alteração de seu ambiente natural pode trazer efeitos adversos, como aumento do parasitismo. Não encontramos diferença significativa na abundância, riqueza e composição entre as duas alturas das armadilhas na mata secundária, indicando que o micro-habitat de vocalização do anuro não influencia na interação parasítica. Nossos resultados mostram que áreas secundárias, comparadas com áreas preservadas, mantêm a diversidade e maior abundância de Corethrella, o que pode trazer impactos negativos para a anurofauna que persiste em tais áreas.<br> / Abstract : The alteration of ecological interactions is a fundamental and often overlooked aspect of anthropogenic modification of natural habitats. We experimentally investigated the effect of forest disturbance in the parasitic interaction between midges of the genus Corethrella and anuran amphibians in an area of Atlantic Rainforest in the Serra do Tabuleiro State Park, Southern Brazil. During 2013 we conducted two experiments with CDC traps, where the light source was replaced by a stereo with the vocalizations of six species of anurans. In the first experiment, traps were systematically distributed in areas of primary and secondary forest; in the second, the traps were placed in two heights in the secondary forest, at ground level and 2m high. We captured four times more corethrellids in the secondary forest than in the primary, but the richness and species composition were similar between the two habitats. The highest abundance and lower specialization of Corethrella in the secondary forest shows that for anurans, altering their natural environment may have adverse effects, such as increased parasitism. We found no significant difference in the abundance, richness and composition between the two heights of the traps in the secondary forest, indicating that the micro-habitat of the anuran vocalization does not influence the parasitic interaction. Our results show that secondary areas, when compared to primary, maintain the diversity and a greater abundance of Corethrella, which can have negative impacts on the anuran fauna that persists in such areas.
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Viabilidade populacional do Muriqui-do-Norte, Brachyteles hypoxanthus (Kuhl, 1820) em área fragmentada

Lanna, Andre Monnerat 26 March 2015 (has links)
Submitted by Elizabete Silva (elizabete.silva@ufes.br) on 2015-08-20T19:21:08Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Viabilidade populacional do Muriqui-do-Norte, Brachyteles.pdf: 722230 bytes, checksum: e25e93539c10af5d9223d8585104581a (MD5) / Approved for entry into archive by Morgana Andrade (morgana.andrade@ufes.br) on 2016-01-11T11:40:44Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Viabilidade populacional do Muriqui-do-Norte, Brachyteles.pdf: 722230 bytes, checksum: e25e93539c10af5d9223d8585104581a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-11T11:40:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Viabilidade populacional do Muriqui-do-Norte, Brachyteles.pdf: 722230 bytes, checksum: e25e93539c10af5d9223d8585104581a (MD5) Previous issue date: 2015 / CNPq / O muriqui-do-norte, Brachyteles hypoxanthus, endêmico da Mata Atlântica, ocorria historicamente em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia. A destruição desta floresta resultou na drástica redução do hábitat natural da espécie que ocorre atualmente em apenas 14 localidades, com aproximadamente 1.000 indivíduos. Duas dessas áreas estão na região centro-serrana do Espírito Santo, onde os grupos vivem parcialmente isolados nos municípios de Santa Maria de Jetibá (SMJ) e Santa Teresa (ST). Pelo isolamento, algumas fêmeas jovens que emigram tornam-se solitárias por falta de conexão de habitat com uma segunda área com muriquis. Para investigar a viabilidade desses grupos sociais, realizamos Análises da Viabilidade Populacional (AVPs) no programa Vortex. Após estimativa da viabilidade populacional nas atuais condições, fizemos simulações de ações de manejo, como translocações de indivíduos e reflorestamento. As populações formadas pelos 88 muriquis monitorados em SMJ e os 25 em ST estão vulneráveis pela perda de conexão de habitat entre grupos, o que reduz o sucesso de migração de fêmeas jovens. Quando em fragmentos isolados, os grupos de muriquis tendem à extinção em apenas 30 anos nos casos com maior redução de fêmeas se reproduzindo. No isolamento, as populações apresentam taxa de crescimento negativa e elevada probabilidade de extinção nos 100 anos modelados. Pela proximidade entre os cinco grupos de muriquis em SMJ, o manejo de habitat, com reflorestamento entre os fragmentos, é uma estratégia promissora para o aumento da viabilidade populacional. Com a possibilidade das fêmeas jovens migrarem entre grupos, eles tenderão ao crescimento e a população de SMJ aumentará para até 350 muriquis em aproximadamente 50 anos. De forma distinta, em ST está a Reserva Biológica Augusto Ruschi, que possui 3.562 ha protegidos e apenas um grupo com 25 muriquis confirmados, dos quais 12 são machos adultos. Permanecendo o isolamento do grupo, essa população tenderá à extinção. Contudo, a introdução de fêmeas jovens poderá aumentar a viabilidade populacional, por exemplo, pela formação de um segundo grupo social. A modelagem sugere que, com a formação de um segundo grupo, a perda de fêmeas migrantes será reduzida e a população irá crescer durante os próximos 100 anos. Concluímos que a viabilidade das populações de muriquis depende do contato entre no mínimo dois grupos sociais, evitando assim a perda de fêmeas jovens migrantes. / The northern muriqui, Brachyteles hypoxanthus, is an endemic primate of the Atlantic Forest. Its historic distribution comprises Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo and Bahia. The forest destruction resulted in drastic reduction of muriqui’s natural habitat and currently, they are found in only 14 localities. All groups sum about 1,000 individuals. Two of these areas are the municipalities of Santa Maria de Jetibá (SMJ) and Santa Teresa (ST) in the central mountainous region of Espírito Santo, where the groups are isolated from each other or partially connected. Due to isolation, some young females who emigrate often become solitary probably because of the lack of habitat connection with other social groups. We conducted a Population Viability Analyzes (PVA) in the Vortex program to investigate the viability of these social groups. Besides estimating population viability in current conditions, we also did simulations predicting management actions, such as translocations of individuals and reforestation. We found that the muriqui populations (88 muriquis monitored in SMJ and 25 in ST) are vulnerable specially due to the loss of habitat connection between social groups, which reduces the success of migration of young females. When in isolated forest fragments and with greater reduction of reproductive females, the groups of muriquis tend to extinction in just 30 years. In completely isolation, the model predicts the negative growth rate of populations and high probability of extinction in the next 100 years. Due to the proximity of the five groups of muriquis in SMJ, the reforestation between fragments is a promising strategy for increasing population viability. Considering the possibility of young females migration between social groups, the model present a growth trend with the increasing of the SMJ population up to 350 muriquis in about 50 years. However, in ST, the 3,562 ha Biological Reserve Augusto Ruschi, comprises only one known group of muriquis with 25 individuals, 12 of them males. If this group remains in isolation, they will tend to extinction. However, the introduction of young females may increase population viability, for example, by the formation of a second social group. Modeling suggests that the formation of a second group decreases the loss of female migrants, ensuring the growth of the population over the next 100 years. We concluded that the viability of muriquis population depends mostly on the connection between at least two social groups, thus avoiding the loss of migrant young females.
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Fatores controladores do metabolismo aquático em lagos de Mata Atlântica

Tonetta, Denise January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-01-24T03:13:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 343637.pdf: 3218830 bytes, checksum: 2adf92308f1e320ca8a70c23dd8bfb71 (MD5) Previous issue date: 2016 / Os lagos inseridos no bioma Mata Atlântica são importantes ecossistemas para a ciclagem do carbono podendo atuar como fontes ou sumidouros de carbono. Nesta tese foi abordado o metabolismo aquático ecossistêmico de dois lagos brasileiros, utilizando as taxas de produção primária e respiração, bem como o fluxo de CO2 entre a água e a atmosfera, para entender como as variáveis limnológicas e meteorológicas direcionam a dinâmica espaço-temporal do metabolismo ecossistêmico. Nossos resultados mostraram que a Lagoa do Peri foi predominantemente heterotrófica, com períodos de autotrofia em condições de alta temperatura e luminosidade. Analisando a dinâmica espacial das taxas metabólicas, a região litorânea apresentou maior variabilidade que a região pelágica, bem como maiores taxas de respiração, em função da baixa profundidade da coluna d?água, influência do sedimento e do ecossistema terrestre. Verticalmente maiores taxas de produção primária foram registradas na superfície, diminuindo em direção ao fundo, e as taxas de respiração mostraram padrão inverso. Ao longo de oito anos consecutivos observamos que a diminuição do nível d?água ao longo dos anos de 2012 e 2014 foi reflexo da baixa precipitação. Essa mudança física promoveu aumento na concentração de clorofila-a, nutrientes, carbono e o fluxo de CO2 para a atmosfera. A Lagoa Carioca também se mostrou heterotrófica e o fluxo de CO2 foi intensificado quando adições experimentais de matéria orgânica foram conduzidas em mesocosmos. Por outro lado, a adição de nutrientes inorgânicos resultou no aumento do O2, com diminuição do CO2 e alta variabilidade diária. Esta tese mostrou que o metabolismo ecossistêmico de lagos de Mata Atlântica é altamente dinâmico e predominantemente heterotrófico com diferentes variáveis sendo importantes nas diversas escalas espacial e temporal. Entretanto, sugerimos que em um lago polimítico as variáveis físicas como disponibilidade de luz, estabilidade térmica e profundidade da coluna d?água determinam a variação espaço-temporal das taxas metabólicas. Além disso, mudanças climáticas afetando a região tropical pode alterar as características limnológicas dos lagos, que por sua vez podem intensificar ou alterar a função dos ecossistemas na ciclagem do carbono.<br> / Abstract : Lakes in the Atlantic Forest are important ecosystems for the carbon cycling and they can be sources or carbon sinks. This thesis addressed the aquatic ecosystem metabolism of two Brazilian lakes, using the primary production and respiration rates, as well as the air-water CO2 flux to understand how limnological and meteorological variables affect the spatio-temporal dynamics of ecosystem metabolism. Our results showed that the Peri Lake was predominantly heterotrophic due to bacterioplankton. However, during high temperature and light conditions the lake was net autotrophic. Regarding to the spatial dynamics of metabolic rates, the coastal area showed higher variability than the pelagic area, as well as higher respiration rates, which was related to the low water column depth, influence of sediment and terrestrial ecosystem. Vertically we recorded higher primary production rates at surface, decreasing toward the bottom, and respiration rates showed the opposite pattern. Over eight consecutive years Peri Lake featured decrease in water level over the years 2012 and 2014 due to low rainfall. This physical change increased the chlorophyll-a, nutrients, carbon and CO2 flux to the atmosphere. Carioca Lake was also heterotrophic and experimental additions of organic matter promoted the increase in CO2, while the addition of inorganic nutrients resulted in an O2 increase concomitant with CO2 decrease and high daily variability in both gases. This thesis showed that the ecosystem metabolism from Atlantic Forest lakes is highly dynamic and predominantly heterotrophic with many variables being important in the different spatio-temporal scales. However, we suggest that in a polymictic lake the physical variables, such as light availability, thermal stability and water column depth, determine the spatial and temporal variation in the metabolic rates. In addition, climate change affecting tropical areas can change the limnological conditions in the lakes, intensifying or changing the ecosystems function in the carbon cycling.

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