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Equilíbrio distante: a mulher, a medicina mental e o asilo: Bahia (1874-1912)

Silva, Vera Nathália dos Santos January 2005 (has links)
Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-23T13:00:38Z No. of bitstreams: 1 Vera Silva seg.pdf: 531470 bytes, checksum: 9f7eb9a50d8bff901c51c885ba4db9d7 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-11T15:28:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Vera Silva seg.pdf: 531470 bytes, checksum: 9f7eb9a50d8bff901c51c885ba4db9d7 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-11T15:28:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vera Silva seg.pdf: 531470 bytes, checksum: 9f7eb9a50d8bff901c51c885ba4db9d7 (MD5) Previous issue date: 2005 / O presente trabalho tem como objetivo analisar práticas e representações sobre a loucura feminina a partir da institucionalização da medicina psiquiátrica na Bahia, com a criação do asilo de alienados São João de Deus em Salvador, no ano de 1874. Partimos da premissa de que essa medicina mental particularizava a insanidade feminina e às mulheres dedicava um discurso específico, nos quais os aspectos de sua fisiologia e anatomia eram determinantes. Na tessitura desse discurso se encontravam e eram reformuladas representações ancestrais sobre a mulher e seu corpo, refletindo uma continuidade particularizada na associação direta entre sexualidade feminina e loucura. Essa ligação fica clara no nosso estudo sobre o caso Joanna de Sá, que marcou a primeira fase de funcionamento do asilo de alienados baiano e também representa a imagem de mulher, que a medicina mental associava a uma sexualidade desviante e via como sinônimo de doença mental. Sabendo que as relações entre os médicos e suas pacientes eram mediadas pelas condições objetivas de existência do asilo, também nos voltamos para os antecedentes de sua criação e as turbulências médicas e administrativas que marcaram os primeiros anos do São João de Deus. / Salvador

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