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O núcleo mediano da rafe no medo condicionado: aspectos comportamentais, autonômicos e motores. / The median raphe nucleus: behavioral, autonomic and motor aspects.

Viviane Avanzi de Lima 16 August 2002 (has links)
Evidências anteriores deste laboratório mostraram que o núcleo mediano da rafe (NMR) está envolvido no controle do condicionamento contextual do medo. Lesão eletrolítica dessa estrutura causa sinais de desinibição comportamental com aumento da atividade locomotora medida no teste de campo aberto. Nesse trabalho, estendemos nossos estudos analisando as respostas comportamentais e autonômicas em um paradigma de condicionamento de medo contextual e clássico (pareamento luz ou som/choque nas patas) em ratos tanto com lesão neuroquímica com N-Methyl-D-Aspartato (NMDA), quanto com microinjeção de 8-hydroxy-2-(di-n-propylamino) tetralina (8-OH-DPAT) no NMR. Os animais receberam microinjeções de NMDA, 8-OH-DPAT ou salina no NMR e foram submetidos ao condicionamento em uma caixa experimental, onde eles receberam dez choques nas patas (0,7 mA, 1 s, intervalo variável entre 10 e 50 s) pareados com contexto, luz ou som (CS). No dia seguinte, os animais foram testados em presença do CS, e o tempo de congelamento, o número de levantamentos, micção e defecação foram registrados. Os animais expostos ao CS apresentaram mais congelamento que ratos controles. Essa resposta de congelamento foi inibida em ratos com lesão com NMDA ou com microinjeção de 8-OH-DPAT no NMR testados no condicionamento contextual ou com pareamento luz/choque, mas não foi alterada em animais submetidos ao condicionamento acústico. No teste de campo aberto, microinjeções de NMDA e 8-OH-DPAT no NMR causaram uma maior atividade locomotora do que o grupo controle, sem alterar o número de levantamentos. Esses resultados mostram que mecanismos serotonérgicos do NMR estão envolvidos no condicionamento de medo (contexto ou luz como estímulo condicionado). Distintos substratos neurais parecem estar envolvidos no condicionamento do medo a estímulos acústicos. / We have shown that the median raphe nucleus (MRN) is involved in the control of contextual fear conditioning. Besides, electrolytic lesion of MRN causes signs of behavioral disinhibition with an increase in the locomotor activity measured in an open field. In this work we extend this study by analyzing the behavioral and autonomic responses in a contextual and classical (light or tone/foot-shock pairings) fear conditioning paradigms in rats with either neurochemical lesion with N-Methyl-D-Aspartate (NMDA) or microinjected with 8-hydroxy-2-(di-n-propylamino) tetralin (8-OH-DPAT) into the MRN. The animals received NMDA, 8-OH-DPAT or saline microinjections into the MRN and were submitted to conditioning trials in an experimental chamber where they received ten foot-shocks (0.7 mA, 1 sec, variable interval between 10 and 50 sec) paired with the context, light or tone. The next day, animals were tested either in the same or in a different experimental chamber in the presence of light or tone, where the duration of freezing, number of rearings, bouts of micturition and number of fecal boli were recorded. Context, light or tone alone caused a significant amount of freezing. This freezing behavior was clearly inhibited in rats with NMDA lesions or with 8-OH-DPAT microinjections in the MRN tested in contextual conditioning or light/foot-shock association, but not in the conditioning fear test with tones. In the open-field test, the NMDA and 8-OH-DPAT microinjections into the MRN caused higher horizontal locomotor activity than control rats without changing the number of rearings. These results clearly show that 5-HT mechanisms of the MRN are involved in the fear conditioning (contextual or light as conditioned stimuli). Distinct neural substrates seem to subserve conditioning fear with acoustic stimuli.
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O núcleo mediano da rafe no medo condicionado: aspectos comportamentais, autonômicos e motores. / The median raphe nucleus: behavioral, autonomic and motor aspects.

Lima, Viviane Avanzi de 16 August 2002 (has links)
Evidências anteriores deste laboratório mostraram que o núcleo mediano da rafe (NMR) está envolvido no controle do condicionamento contextual do medo. Lesão eletrolítica dessa estrutura causa sinais de desinibição comportamental com aumento da atividade locomotora medida no teste de campo aberto. Nesse trabalho, estendemos nossos estudos analisando as respostas comportamentais e autonômicas em um paradigma de condicionamento de medo contextual e clássico (pareamento luz ou som/choque nas patas) em ratos tanto com lesão neuroquímica com N-Methyl-D-Aspartato (NMDA), quanto com microinjeção de 8-hydroxy-2-(di-n-propylamino) tetralina (8-OH-DPAT) no NMR. Os animais receberam microinjeções de NMDA, 8-OH-DPAT ou salina no NMR e foram submetidos ao condicionamento em uma caixa experimental, onde eles receberam dez choques nas patas (0,7 mA, 1 s, intervalo variável entre 10 e 50 s) pareados com contexto, luz ou som (CS). No dia seguinte, os animais foram testados em presença do CS, e o tempo de congelamento, o número de levantamentos, micção e defecação foram registrados. Os animais expostos ao CS apresentaram mais congelamento que ratos controles. Essa resposta de congelamento foi inibida em ratos com lesão com NMDA ou com microinjeção de 8-OH-DPAT no NMR testados no condicionamento contextual ou com pareamento luz/choque, mas não foi alterada em animais submetidos ao condicionamento acústico. No teste de campo aberto, microinjeções de NMDA e 8-OH-DPAT no NMR causaram uma maior atividade locomotora do que o grupo controle, sem alterar o número de levantamentos. Esses resultados mostram que mecanismos serotonérgicos do NMR estão envolvidos no condicionamento de medo (contexto ou luz como estímulo condicionado). Distintos substratos neurais parecem estar envolvidos no condicionamento do medo a estímulos acústicos. / We have shown that the median raphe nucleus (MRN) is involved in the control of contextual fear conditioning. Besides, electrolytic lesion of MRN causes signs of behavioral disinhibition with an increase in the locomotor activity measured in an open field. In this work we extend this study by analyzing the behavioral and autonomic responses in a contextual and classical (light or tone/foot-shock pairings) fear conditioning paradigms in rats with either neurochemical lesion with N-Methyl-D-Aspartate (NMDA) or microinjected with 8-hydroxy-2-(di-n-propylamino) tetralin (8-OH-DPAT) into the MRN. The animals received NMDA, 8-OH-DPAT or saline microinjections into the MRN and were submitted to conditioning trials in an experimental chamber where they received ten foot-shocks (0.7 mA, 1 sec, variable interval between 10 and 50 sec) paired with the context, light or tone. The next day, animals were tested either in the same or in a different experimental chamber in the presence of light or tone, where the duration of freezing, number of rearings, bouts of micturition and number of fecal boli were recorded. Context, light or tone alone caused a significant amount of freezing. This freezing behavior was clearly inhibited in rats with NMDA lesions or with 8-OH-DPAT microinjections in the MRN tested in contextual conditioning or light/foot-shock association, but not in the conditioning fear test with tones. In the open-field test, the NMDA and 8-OH-DPAT microinjections into the MRN caused higher horizontal locomotor activity than control rats without changing the number of rearings. These results clearly show that 5-HT mechanisms of the MRN are involved in the fear conditioning (contextual or light as conditioned stimuli). Distinct neural substrates seem to subserve conditioning fear with acoustic stimuli.
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Efeito do suporte social e dos receptores CB1 na consolida??o e na extin??o da mem?ria de medo condicionado ao contexto

Ferreira, Fl?via Fagundes 14 March 2017 (has links)
Submitted by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-06-29T14:08:33Z No. of bitstreams: 1 DIS_FLAVIA_FAGUNDES_FERREIRA_COMPLETO.pdf: 2221702 bytes, checksum: 56df953ecf9cb9e985e7089aef60dc28 (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-06-29T14:08:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DIS_FLAVIA_FAGUNDES_FERREIRA_COMPLETO.pdf: 2221702 bytes, checksum: 56df953ecf9cb9e985e7089aef60dc28 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-29T14:09:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DIS_FLAVIA_FAGUNDES_FERREIRA_COMPLETO.pdf: 2221702 bytes, checksum: 56df953ecf9cb9e985e7089aef60dc28 (MD5) Previous issue date: 2017-03-14 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / Fear memories are the main responsible for the defensive behavior expressed in response to threats, however when manifested recurrently and out of context they may develop serious emotional problems, such as post-traumatic stress disorder (PTSD). These memories can be modulated by pharmacological manipulation in the endocannabinoid system and by interaction with other individuals of the same species in addition to methods such as extinction, clinically known as Exposure Therapy, which aims to inhibit the evocation of a previously acquired memory by overlapping a new one. Therefore, the purpose of this study is to demonstrate the effect of social support on the acquisition and extinction of contextual fear conditioning memory (CFC) under the modulation of subtype 1 cannabinoid receptors (CB1). For this, male adult Wistar rats, with bilaterally implanted cannulae in the CA1 region of the dorsal hippocampus by stereotactic surgery were submitted alone or with the presence of a co-specific to 3 minutes of CFC task training, where they received 3 electrical stimuli of 0.5 mA for 2 seconds and 30 seconds interval between each stimulus. At a 24-hour interval, the animals underwent a 3-minute test session to assay memory acquisition, or a 10-minute extinction session and then the test session to assay memory extinction. Furthermore, immediately after the training session, intra-CA1 infusions of saline (1 ?g / ?l), the antagonist (AM251, 100 pmol / ?l) or the agonist (ACEA, 0.01 fmol / ?l) of CB1 receptors were administered. It was found that the presence of a co-specific in the training, extinction or test session induced a significant decrease in the conditioned fear response - measured by the percentage of the animal's immobility time - in all groups, yet even with the expression of memory evocation inhibited by social support, the animals were able to learn the extinction memory. Moreover, a decrease in the conditioned response was observed in the animals receiving both saline and the antagonist infusions, however the greatest effect was observed in the animals receiving agonist infusions, where the inhibition of the response was intensified, presenting the lowest percentages of immobility among all groups. The results obtained in the present study demonstrate the influence of social support on the acquisition and extinction of CFC memory under modulation of CB1 receptors, evidencing its importance on the inhibition of conditioned fear response and facilitation of the memory extinction process, even without the expression of memory evocation along the process. / As mem?rias de medo s?o as principais respons?veis pelo comportamento defensivo expresso em resposta a amea?as, por?m, quando manifestadas de maneira recorrente e fora de contexto, podem desenvolver graves dist?rbios emocionais, como o transtorno do estresse p?s-traum?tico (TEPT). Tais mem?rias podem ser moduladas por manipula??o farmacol?gica no sistema endocanabin?ide e por intera??o com outros indiv?duos da mesma esp?cie, al?m de m?todos como a extin??o, clinicamente conhecida como Terapia de Exposi??o, que visa inibir a evoca??o de uma mem?ria previamente adquirida atrav?s da sobreposi??o de uma nova mem?ria. Com isso, o objetivo deste estudo ? demonstrar o efeito do suporte social sobre a aquisi??o e a extin??o da mem?ria de medo condicionado ao contexto (MCC) sob a modula??o dos receptores canabin?ides do subtipo 1 (CB1). Para isso, ratos Wistar machos adultos, com c?nulas guia implantadas bilateralmente na regi?o CA1 do hipocampo dorsal por meio de cirurgia estereot?xica, foram submetidos sozinhos ou com a presen?a de um co-espec?fico a 3 minutos de treino da tarefa de MCC, onde receberam 3 est?mulos el?tricos de 0,5 mA por 2 segundos e intervalo de 30 segundos entre cada est?mulo. Com um intervalo de 24 horas, os animais foram submetidos a uma sess?o de teste de 3 minutos, para avalia??o da aquisi??o da mem?ria, ou a uma sess?o de extin??o de 10 minutos e ent?o ? sess?o de teste, para avalia??o da extin??o da mem?ria. Al?m disso, imediatamente ap?s a sess?o de treino, foram administradas infus?es intra-CA1 de salina (1 ?g/?l), do antagonista (AM251, 100 pmol/?l) ou do agonista (ACEA, 0.01 fmol/?l) dos receptores CB1. Verificou-se que a presen?a de um co-espec?fico na sess?o de treino, extin??o ou teste induziu uma diminui??o significativa da resposta condicionada de medo ? medida atrav?s da porcentagem do tempo de imobilidade do animal ? em todos os grupos, todavia, mesmo com a express?o da evoca??o da mem?ria inibida pelo suporte social, os animais foram capazes de aprender a mem?ria de extin??o. Ainda, observou-se uma diminui??o da resposta condicionada nos animais que receberam tanto infus?es de salina quanto do antagonista, entretanto, o maior efeito foi observado nos animais que receberam infus?es do agonista, onde a inibi??o da resposta foi intensificada, apresentando as menores porcentagens de imobilidade dentre todos os grupos. Os resultados obtidos no presente trabalho demonstram a influ?ncia do suporte social sobre a aquisi??o e a extin??o da mem?ria de MCC sob modula??o dos receptores CB1, evidenciando sua import?ncia sobre a inibi??o da resposta condicionada de medo e facilita??o do processo de extin??o da mem?ria, mesmo sem a express?o da evoca??o dessa durante o processo.
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Organização do sistema neural mesencefálico responsável pela resposta de congelamento. / Neural organization of the mesencephalic system responsible for the freezing behavior.

Vianna, Daniel Machado Luiz 18 March 2003 (has links)
O congelamento a um contexto previamente associado ao choque nas patas é atenuado pela lesão da matéria cinzenta periaquedutal ventrolateral (MCPvl). Por outro lado, a estimulação elétrica ou microinjeção de compostos que diminuem a neurotransmissão GABAérgica na matéria cinzenta dorsolateral (MCPdl) provocam congelamento e fuga. O presente estudo examinou a possibilidade deste congelamento provocado pela estimulação da MCPdl ser resultado da ativação indireta da MCPvl. Ratos com lesão da MCPvl ou falsooperados foram eletricamente estimulados na MCPdl para a aferição dos limiares de resposta para o congelamento e a fuga. Os mesmos animais foram também submetidos ao condicionamento aversivo ao contexto através de choque nas patas, visando a validação de nossas condições experimentais. Um segundo grupo de ratos lesados e falso-operados receberam microinjeções de semicarbazida, um bloqueador da síntese do GABA, na MCPdl. Os resultados mostram que a lesão da MCPvl atenua o congelamento condicionado ao contexto, mas é ineficaz em alterar os efeitos da estimulação elétrica ou química da MCPdl sobre o congelamento e a fuga. A MCPvl é o alvo preferencial do núcleo central da amígdala na MCP, enquanto que a MCPdl recebe aferências principalmente dos núcleos do hipotálamo relacionados à defesa. Estas evidências são coerentes com a participação da MCPvl nas respostas de defesa ao perigo potencial, e da MCPdl ao perigo imediato. / Freezing to a context previously associated to footshock is attenuated by ventrolateral periaqueductal gray (vlPAG) lesion. Moreover, electrical stimulation or microinfusion of compounds that interfere with GABA neurotransmission in the dorsolateral periaqueductal gray (dlPAG) provoke freezing and escape. The present study examined the possibility of this freezing being the result of an indirect activation of vlPAG through dlPAG stimulation. Rats bearing vlPAG or sham lesions were electrically stimulated at dlPAG sites to have their freezing and escape threshold currents measured. The same animals were also submitted to a contextual fear-conditioning paradigm through footshock to validate our experimental setting. A second group of vlPAG- and sham-lesion rats received infusions of semicarbazide, a GABA-synthesis blocker, in the MCPdl. The results obtained show that vlPAG lesions do attenuate conditioned freezing, but are ineffective against dlPAG-stimulation freezing and escape. The vlPAG is the main PAG target to central nucleus of amygdala projections, while the dlPAG receives afferents primarily from hypothalamic nuclei related to defense. This evidence is coherent with vlPAG mediating responses to potential danger, while dlPAG would be more related to immediate danger.
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Receptores muscarínicos no hipocampo dorsal de ratos modulam a resposta emocional condicionada contextual / Dorsal hippocampus muscarinic receptors of rats modulate the expression of contextual fear conditioning

Silva, Leandro Antero da 08 April 2013 (has links)
Durante situações aversivas, como choque nas patas, imobilidade ou restrição dos movimentos, há um aumento nos níveis de acetilcolina no hipocampo de ratos. Além disso, o aumento desse neurotransmissor está envolvido com a modulação comportamental do MCC, principalmente em sua porção dorsal, HD. Diante disso, é proposto neste estudo que os receptores muscarínicos presentes no HD de ratos, modulam a expressão da REC, no modelo do MCC. Ratos wistar foram submetidos às sessões de condicionamento aversivo contextual, sendo divididos nos grupos: condicionado (6 choques de 3s; 1,5 mA) e não condicionado (sem choques) . Quarenta e oito horas após esta sessão foram avaliadas a comportamental (congelamento) e respostas autonômicas (PAM, FC e queda da TC). Além disso, foi verificada a distribuição de receptores M1 e M3 nas subáreas do HD e a quantificação dos mesmos em animais condicionados, não condicionados e naive, 48 após a sessão de condicionamento. A microinjeção bilateral de hemicolínio, inibidor da captação de colina, no HD promoveu uma redução do tempo de congelamento durante a reexposição ao contexto aversivo, caracterizando um efeito do tipo ansiolítico. Além disso, este tratamento inibiu o aumento da PAM, FC e a queda da TC induzidos pelo MCC. O mesmo ocorreu com a administração de atropina, antagonista não seletivo de receptores muscarínicos, de forma dose-dependente em todas as respostas observadas. Adicionalmente, a microinjeção de diferentes doses de J104129 fumarate bloquearam o tempo de congelamento (de forma dose-dependente, semelhante a atropina), a elevação da PAM, FC e a queda da TC durante a re-exposição ao contexto aversivo. Como o J104129 fumarate bloqueia receptores muscarínicos tanto M1 quanto M3, foi utilizado um antagonista de maior afinidade para receptores do tipo M1, pirenzepina. Todas as doses utilizadas de pirenzepina inibiram as respostas autonômicas, sem afetar o tempo de congelamento induzidos pelo MCC. A análise de imunofluorescência, por duplamarcação, mostrou que receptores M1 e M3 estão distribuídos nos mesmos compartimentos celulares nas subáreas do HD. A quantificação dos receptores 48 horas após o condicionamento evidencia apenas o aumento de receptores M3 no hipocampo de ratos, sem alteração na população de receptores M1. Com este conjunto de resultados podemos concluir que a ACh no HD é essencial para a expressão da REC. Especificamente, eles sugerem que os receptores muscarínicos do tipo M1 presentes nesta estrutura estão envolvidos com as respostas autonômicas e somente os receptores M3 participam das respostas comportamentais. / During aversive and stressful situations, such as footshock, stillness and restriction of movements, there is an increase in the levels of acetylcholine in rat hippocampus. Moreover, the increasing in the synaptic level of this neurotransmitter is involved with behavioral modulation of contextual fear conditioning (CFC), especially in the dorsal portion, DH. Therefore, this study investigated the involvement of muscarinic receptors in DH of rats in the expression of conditioned emotional response (CER) in the CFC. Moreover, we verified the expression of these receptors in the DH by double labeling immunofluorescence. Male Wistar rats were subjected to aversive contextual conditioning sessions and were divided into two groups: conditioned and unconditioned. Forty-eight hours after this session were evaluated autonomic (mean arterial pressure, MAP, heart rate, HR and tail temperature, TT) and behavioral (freezing) responses. Moreover, the distribution of M1/M3 receptors in subareas of DH was observed and the quantification of these receptors were performed 48 hours after the conditioning session in conditioned, unconditioned and naive animals. The bilateral microinjection of hemicholinium, inhibitor of choline reuptake, in DH, caused a decrease of freezing during re-exposure to the aversive context, featuring an anxiolytic-like effect. Furthermore, this treatment inhibited the increase in MAP, HR and TT drop by CFC. DH muscarinic receptors antagonism evoked by atropine, a non-selective muscarinic antagonist, reduced the freezing, in a dose-dependent manner. Similar reduction was observed in autonomic responses. The selective antagonism of M1/M3 receptors evoked by J104129 fumarate also reduced freezing, in a dose-dependent manner, when compared with control animals. The same effect was observed with autonomic responses in all the tested doses. As J104129 fumarate blocks both M1 muscarinic as M3 muscarinic, was used a higher-affinity M1 antagonist, pirenzepine. All doses inhibited cardiovascular responses and decrease the TT drop, without affecting the freezing induced by CFC. The immunofluorescence analysis revealed that M1 and M3 receptors are distributed in the same cellular compartments in DH. The quantification of receptors showed an increase of M3 receptors in rat hippocampus, while no change in the density of receptors M1 was detected. These findings support that cholinergic neurotransmission present in DH is involved with the expression of responses evoked by fear contextual conditioning, through muscarinic receptors activation. In particular, M3 muscarinic receptors modulate behavioral responses, M1 and M3 muscarinic receptors modulate the autonomic responses.
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Modulação hormonal das alterações psicofisiológicas induzidas pelo uso crônico do anestésico dissociativo ketamina / Hormonal modulation of the psychophysiological changes induced by the chronic use of the dissociative anesthetic ketamine

Brasilino, Lígia Santos Bueno 27 June 2017 (has links)
A ketamina, antagonista não competitivo de receptores NMDA, apresenta potentes efeitos psicomiméticos, sendo capaz de acentuar o estado psicótico de pacientes esquizofrênicos. Uma das áreas cerebrais afetadas por seu uso é o córtex pré-frontal, já que o desempenho em tarefas que dependem de sua atividade é profundamente alterado pela administração aguda de ketamina. Assim como na esquizofrenia, estas alterações podem sofrer influência de fatores hormonais, alterações estas que podem ser explicadas pelos efeitos dos hormônios sexuais femininos, como o estrogênio, os quais apresentam um papel regulador sobre os sistemas dopaminérgicos, serotonérgicos, glutamatérgicos e GABAérgicos, todos afetados pelos efeitos agudos e crônicos do uso de ketamina. Este projeto, portanto, teve como meta avaliar os possíveis efeitos da administração crônica e retirada de ketamina sobre a expressão de comportamentos relacionados à ansiedade humana em ratas da linhagem Wistar, assim como a influência dos hormônios estradiol e a progesterona sobre esta variável. As possíveis alterações farmacológicas induzidas pela administração crônica de ketamina sobre os sistemas dopaminérgicos e serotoninérgicos da divisão pré-límbica (PrL) do córtex pré-frontal medial serão avaliadas através da injeção local de antagonista/agonista específicos. Nossos dados reforçam a ideia de que a ketamina demonstra de forma significativa a expressão da resposta aprendida de medo. E também, os dados mostram que a abstinência da droga altera este comportamento, particularmente a capacidade cognitiva relacionada ao encadeamento de estímulos. Da mesma forma que outras drogas de abuso, estas alterações parecem envolver tanto o sistema dopaminérgico quanto serotoninérgico do CPFm. / Ketamine, a non-competitive antagonist of NMDA receptors, has potent psychomimetic effects, being able to accentuate the psychotic state of schizophrenic patients. One of the brain areas affected by its use is the prefrontal cortex, since performance in tasks that depend on its activity is profoundly altered by the acute administration of ketamine. As in schizophrenia, these changes may be influenced by hormonal factors, which can be explained by the effects of female sex hormones, such as estrogen, which play a role in the dopaminergic, serotonergic, glutamatergic and GABAergic systems, all affected acute and chronic effects of ketamine use. This project therefore aimed to evaluate the possible effects of chronic administration and withdrawal of ketamine on the expression of behaviors related to human anxiety in Wistar rats, as well as the influence of the hormones estradiol and progesterone on this variable. The possible pharmacological changes induced by chronic ketamine administration on the dopaminergic and serotonergic systems of the prelambial (PrL) division of the medial prefrontal cortex will be assessed by specific local antagonist / agonist injection. Our data reinforce the idea that ketamine demonstrates significantly the expression of the learned response of fear. Also, the data show that drug abstinence alters this behavior, particularly the cognitive capacity related to the chaining of stimuli. Like other drugs of abuse, these changes appear to involve both the dopaminergic and serotonergic system of CPFm.
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Organização do sistema neural mesencefálico responsável pela resposta de congelamento. / Neural organization of the mesencephalic system responsible for the freezing behavior.

Daniel Machado Luiz Vianna 18 March 2003 (has links)
O congelamento a um contexto previamente associado ao choque nas patas é atenuado pela lesão da matéria cinzenta periaquedutal ventrolateral (MCPvl). Por outro lado, a estimulação elétrica ou microinjeção de compostos que diminuem a neurotransmissão GABAérgica na matéria cinzenta dorsolateral (MCPdl) provocam congelamento e fuga. O presente estudo examinou a possibilidade deste congelamento provocado pela estimulação da MCPdl ser resultado da ativação indireta da MCPvl. Ratos com lesão da MCPvl ou falsooperados foram eletricamente estimulados na MCPdl para a aferição dos limiares de resposta para o congelamento e a fuga. Os mesmos animais foram também submetidos ao condicionamento aversivo ao contexto através de choque nas patas, visando a validação de nossas condições experimentais. Um segundo grupo de ratos lesados e falso-operados receberam microinjeções de semicarbazida, um bloqueador da síntese do GABA, na MCPdl. Os resultados mostram que a lesão da MCPvl atenua o congelamento condicionado ao contexto, mas é ineficaz em alterar os efeitos da estimulação elétrica ou química da MCPdl sobre o congelamento e a fuga. A MCPvl é o alvo preferencial do núcleo central da amígdala na MCP, enquanto que a MCPdl recebe aferências principalmente dos núcleos do hipotálamo relacionados à defesa. Estas evidências são coerentes com a participação da MCPvl nas respostas de defesa ao perigo potencial, e da MCPdl ao perigo imediato. / Freezing to a context previously associated to footshock is attenuated by ventrolateral periaqueductal gray (vlPAG) lesion. Moreover, electrical stimulation or microinfusion of compounds that interfere with GABA neurotransmission in the dorsolateral periaqueductal gray (dlPAG) provoke freezing and escape. The present study examined the possibility of this freezing being the result of an indirect activation of vlPAG through dlPAG stimulation. Rats bearing vlPAG or sham lesions were electrically stimulated at dlPAG sites to have their freezing and escape threshold currents measured. The same animals were also submitted to a contextual fear-conditioning paradigm through footshock to validate our experimental setting. A second group of vlPAG- and sham-lesion rats received infusions of semicarbazide, a GABA-synthesis blocker, in the MCPdl. The results obtained show that vlPAG lesions do attenuate conditioned freezing, but are ineffective against dlPAG-stimulation freezing and escape. The vlPAG is the main PAG target to central nucleus of amygdala projections, while the dlPAG receives afferents primarily from hypothalamic nuclei related to defense. This evidence is coherent with vlPAG mediating responses to potential danger, while dlPAG would be more related to immediate danger.
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Receptores muscarínicos no hipocampo dorsal de ratos modulam a resposta emocional condicionada contextual / Dorsal hippocampus muscarinic receptors of rats modulate the expression of contextual fear conditioning

Leandro Antero da Silva 08 April 2013 (has links)
Durante situações aversivas, como choque nas patas, imobilidade ou restrição dos movimentos, há um aumento nos níveis de acetilcolina no hipocampo de ratos. Além disso, o aumento desse neurotransmissor está envolvido com a modulação comportamental do MCC, principalmente em sua porção dorsal, HD. Diante disso, é proposto neste estudo que os receptores muscarínicos presentes no HD de ratos, modulam a expressão da REC, no modelo do MCC. Ratos wistar foram submetidos às sessões de condicionamento aversivo contextual, sendo divididos nos grupos: condicionado (6 choques de 3s; 1,5 mA) e não condicionado (sem choques) . Quarenta e oito horas após esta sessão foram avaliadas a comportamental (congelamento) e respostas autonômicas (PAM, FC e queda da TC). Além disso, foi verificada a distribuição de receptores M1 e M3 nas subáreas do HD e a quantificação dos mesmos em animais condicionados, não condicionados e naive, 48 após a sessão de condicionamento. A microinjeção bilateral de hemicolínio, inibidor da captação de colina, no HD promoveu uma redução do tempo de congelamento durante a reexposição ao contexto aversivo, caracterizando um efeito do tipo ansiolítico. Além disso, este tratamento inibiu o aumento da PAM, FC e a queda da TC induzidos pelo MCC. O mesmo ocorreu com a administração de atropina, antagonista não seletivo de receptores muscarínicos, de forma dose-dependente em todas as respostas observadas. Adicionalmente, a microinjeção de diferentes doses de J104129 fumarate bloquearam o tempo de congelamento (de forma dose-dependente, semelhante a atropina), a elevação da PAM, FC e a queda da TC durante a re-exposição ao contexto aversivo. Como o J104129 fumarate bloqueia receptores muscarínicos tanto M1 quanto M3, foi utilizado um antagonista de maior afinidade para receptores do tipo M1, pirenzepina. Todas as doses utilizadas de pirenzepina inibiram as respostas autonômicas, sem afetar o tempo de congelamento induzidos pelo MCC. A análise de imunofluorescência, por duplamarcação, mostrou que receptores M1 e M3 estão distribuídos nos mesmos compartimentos celulares nas subáreas do HD. A quantificação dos receptores 48 horas após o condicionamento evidencia apenas o aumento de receptores M3 no hipocampo de ratos, sem alteração na população de receptores M1. Com este conjunto de resultados podemos concluir que a ACh no HD é essencial para a expressão da REC. Especificamente, eles sugerem que os receptores muscarínicos do tipo M1 presentes nesta estrutura estão envolvidos com as respostas autonômicas e somente os receptores M3 participam das respostas comportamentais. / During aversive and stressful situations, such as footshock, stillness and restriction of movements, there is an increase in the levels of acetylcholine in rat hippocampus. Moreover, the increasing in the synaptic level of this neurotransmitter is involved with behavioral modulation of contextual fear conditioning (CFC), especially in the dorsal portion, DH. Therefore, this study investigated the involvement of muscarinic receptors in DH of rats in the expression of conditioned emotional response (CER) in the CFC. Moreover, we verified the expression of these receptors in the DH by double labeling immunofluorescence. Male Wistar rats were subjected to aversive contextual conditioning sessions and were divided into two groups: conditioned and unconditioned. Forty-eight hours after this session were evaluated autonomic (mean arterial pressure, MAP, heart rate, HR and tail temperature, TT) and behavioral (freezing) responses. Moreover, the distribution of M1/M3 receptors in subareas of DH was observed and the quantification of these receptors were performed 48 hours after the conditioning session in conditioned, unconditioned and naive animals. The bilateral microinjection of hemicholinium, inhibitor of choline reuptake, in DH, caused a decrease of freezing during re-exposure to the aversive context, featuring an anxiolytic-like effect. Furthermore, this treatment inhibited the increase in MAP, HR and TT drop by CFC. DH muscarinic receptors antagonism evoked by atropine, a non-selective muscarinic antagonist, reduced the freezing, in a dose-dependent manner. Similar reduction was observed in autonomic responses. The selective antagonism of M1/M3 receptors evoked by J104129 fumarate also reduced freezing, in a dose-dependent manner, when compared with control animals. The same effect was observed with autonomic responses in all the tested doses. As J104129 fumarate blocks both M1 muscarinic as M3 muscarinic, was used a higher-affinity M1 antagonist, pirenzepine. All doses inhibited cardiovascular responses and decrease the TT drop, without affecting the freezing induced by CFC. The immunofluorescence analysis revealed that M1 and M3 receptors are distributed in the same cellular compartments in DH. The quantification of receptors showed an increase of M3 receptors in rat hippocampus, while no change in the density of receptors M1 was detected. These findings support that cholinergic neurotransmission present in DH is involved with the expression of responses evoked by fear contextual conditioning, through muscarinic receptors activation. In particular, M3 muscarinic receptors modulate behavioral responses, M1 and M3 muscarinic receptors modulate the autonomic responses.
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Modulação hormonal das alterações psicofisiológicas induzidas pelo uso crônico do anestésico dissociativo ketamina / Hormonal modulation of the psychophysiological changes induced by the chronic use of the dissociative anesthetic ketamine

Lígia Santos Bueno Brasilino 27 June 2017 (has links)
A ketamina, antagonista não competitivo de receptores NMDA, apresenta potentes efeitos psicomiméticos, sendo capaz de acentuar o estado psicótico de pacientes esquizofrênicos. Uma das áreas cerebrais afetadas por seu uso é o córtex pré-frontal, já que o desempenho em tarefas que dependem de sua atividade é profundamente alterado pela administração aguda de ketamina. Assim como na esquizofrenia, estas alterações podem sofrer influência de fatores hormonais, alterações estas que podem ser explicadas pelos efeitos dos hormônios sexuais femininos, como o estrogênio, os quais apresentam um papel regulador sobre os sistemas dopaminérgicos, serotonérgicos, glutamatérgicos e GABAérgicos, todos afetados pelos efeitos agudos e crônicos do uso de ketamina. Este projeto, portanto, teve como meta avaliar os possíveis efeitos da administração crônica e retirada de ketamina sobre a expressão de comportamentos relacionados à ansiedade humana em ratas da linhagem Wistar, assim como a influência dos hormônios estradiol e a progesterona sobre esta variável. As possíveis alterações farmacológicas induzidas pela administração crônica de ketamina sobre os sistemas dopaminérgicos e serotoninérgicos da divisão pré-límbica (PrL) do córtex pré-frontal medial serão avaliadas através da injeção local de antagonista/agonista específicos. Nossos dados reforçam a ideia de que a ketamina demonstra de forma significativa a expressão da resposta aprendida de medo. E também, os dados mostram que a abstinência da droga altera este comportamento, particularmente a capacidade cognitiva relacionada ao encadeamento de estímulos. Da mesma forma que outras drogas de abuso, estas alterações parecem envolver tanto o sistema dopaminérgico quanto serotoninérgico do CPFm. / Ketamine, a non-competitive antagonist of NMDA receptors, has potent psychomimetic effects, being able to accentuate the psychotic state of schizophrenic patients. One of the brain areas affected by its use is the prefrontal cortex, since performance in tasks that depend on its activity is profoundly altered by the acute administration of ketamine. As in schizophrenia, these changes may be influenced by hormonal factors, which can be explained by the effects of female sex hormones, such as estrogen, which play a role in the dopaminergic, serotonergic, glutamatergic and GABAergic systems, all affected acute and chronic effects of ketamine use. This project therefore aimed to evaluate the possible effects of chronic administration and withdrawal of ketamine on the expression of behaviors related to human anxiety in Wistar rats, as well as the influence of the hormones estradiol and progesterone on this variable. The possible pharmacological changes induced by chronic ketamine administration on the dopaminergic and serotonergic systems of the prelambial (PrL) division of the medial prefrontal cortex will be assessed by specific local antagonist / agonist injection. Our data reinforce the idea that ketamine demonstrates significantly the expression of the learned response of fear. Also, the data show that drug abstinence alters this behavior, particularly the cognitive capacity related to the chaining of stimuli. Like other drugs of abuse, these changes appear to involve both the dopaminergic and serotonergic system of CPFm.
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O efeito da inje??o intracerebroventricular de neuropept?deo S na express?o de Fos em n?cleos dos circuitos de medo em camundongo Swiss

Silva, Fladjany Emanuelly Faustino da 05 August 2016 (has links)
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