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Recordar para (re)contar : representaciones de la protagonista negra en tres novelas históricas hispanoamericanas

Silva, Liliam Ramos da January 2015 (has links)
Este trabalho tem como objetivo destacar a figura da mulher afro-americana como personagem literária no romance histórico e (re)contar sua(s) história(s) da escravidão a partir seu lugar de enunciação. Ao tomar a palavra, a mulher negra tem a oportunidade de narrar sua trajetória e algumas características como a passividade e a aceitação de sua condição de escravizadas se desconstróem. As obras analisadas, romances históricos cujas protagonistas são negras, foram escolhidas por sua capacidade de representação regional nas Américas: Isabel Allende, embora seja chilena, representa o Caribe ao (re)contar a revolução dos escravizados no Haití sob o ponto de vista da escravizada Zarité Sedella em La isla bajo el mar (2010); Susana Cabrera, uruguaia, relata o único crime de pena de morte ocorrido na Província Cisplatina: o enforcamento público de duas escravizadas, María Mariquita y Petrona Encarnación, por ter matado sua dona, Celedonia de Salvañach em Las esclavas del rincón (2001); a equatoriana Argentina Chiriboga reconstrói a vida de Jonatás/Nasakó Zansi, a escravizada e companheira de Manuela Sáenz, amante de Simón Bolívar, em Jonatás y Manuela (1994), representando o Pacífico andino. Como referencial teórico, realizou-se uma abordagem histórica da escravidão nas Américas, chegando às publicações de romances com protagonismo negro no espaço hispano-americano. Como se trata de uma proposta de restituição dos rastros que compõem a memória afro-americana, discussões sobre a memória e o esquecimento na perspectiva ocidental (Paul Ricoeur, Walter Benjamin, Tzvetan Todorov, Gérard Bouchard, Zilá Bernd) e africana (Hampaté Bâ y Nei Lopes) foram imprescindíveis para as análises das obras. Esta tese propõe que as escritoras, ao retraçar o percurso da mulher negra que (re)constrói sua memória a partir dos rastros, demonstram um comprometimento em resgatar os vestígios memoriais de mulheres que viveram à época da escravidão atuando na emergência das marcas, dos vestígios da cultura afro-descendente, preenchendo, desta forma, os vazios deixados pela História oficial. Sua atuação como mediadoras culturais resultará em uma produção literária transculturada responsável pela ressignificação das histórias da escravidão. O estudo também apresenta ao leitor interessado pelo tema um mapeamento de 88 romances históricos publicados na América hispânica, desde o século XIX até 2015, que contenham um protagonista negro. / Este trabajo tiene como objetivo destacar la figura de la mujer afroamericana como personaje literario en la novela histórica y (re)contar su(s) historia(s) de la esclavitud a partir de su lugar de enunciación. Al tomar la palabra, la mujer negra tiene la oportunidad de narrar su trayectoria y algunas características como la pasividad y la aceptación de su condición de esclavizada se desconstruyen. Las obras analizadas, novelas históricas cuyas protagonistas son negras, fueron elegidas por su capacidad de representación regional en las Américas: Isabel Allende, aunque chilena, representa el Caribe al (re)contar la revolución de los esclavizados en Haití bajo la perspectiva de la esclavizada Zarité Sedella en La isla bajo el mar (2009); Susana Cabrera, uruguaya, relata el único crimen de pena de muerte ocurrido en la Provincia Cisplatina: el ahorcamiento público de dos esclavizadas, María Mariquita y Petrona Encarnación, por haber matado a su dueña, Celedonia de Salvañach en Las esclavas del rincón (2001); la ecuatoriana Argentina Chiriboga recompone la historia de Jonatás/Nasakó Zansi, la esclavizada y compañera de Manuela Sáenz, amante de Simón Bolívar, en Jonatás y Manuela (1994), representando el Pacífico andino. Como referencial teórico, se hizo un abordaje histórico de la esclavitud en las Américas, llegando a las publicaciones de novelas con protagonismo del negro en el espacio hispanoamericano. Como se trata de una propuesta de restitución de los rastros que componen la memoria afroamericana, discusiones sobre la memoria y el olvido en la perspectiva occidental (Paul Ricoeur, Walter Benjamin, Tzvetan Todorov, Gérard Bouchard, Zilá Bernd) y africana (Hampaté Bâ y Nei Lopes) fueron imprescindibles para los análisis de las obras. Esta tesis propone que las escritoras, al (re)trazar el recorrido de la mujer negra que (re)construye su memoria a partir de los rastros, demuestran un comprometimiento en rescatar los vestigios memoriales de mujeres que vivieron en la época de la esclavitud actuando en la emergencia de las marcas, de las huellas de la cultura afro-descendiente, rellenando, de esta forma, los vacíos dejados por la Historia oficial. Su actuación como mediadoras culturales acaba por resultar en una producción literaria transculturada responsable por resignificar las historias de la esclavitud. Además, este estudio presenta al lector interesado en el tema un mapeo de 88 novelas históricas publicadas en la América hispánica, desde el siglo XIX hasta 2015, que contengan un protagonista negro.
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Recordar para (re)contar : representaciones de la protagonista negra en tres novelas históricas hispanoamericanas

Silva, Liliam Ramos da January 2015 (has links)
Este trabalho tem como objetivo destacar a figura da mulher afro-americana como personagem literária no romance histórico e (re)contar sua(s) história(s) da escravidão a partir seu lugar de enunciação. Ao tomar a palavra, a mulher negra tem a oportunidade de narrar sua trajetória e algumas características como a passividade e a aceitação de sua condição de escravizadas se desconstróem. As obras analisadas, romances históricos cujas protagonistas são negras, foram escolhidas por sua capacidade de representação regional nas Américas: Isabel Allende, embora seja chilena, representa o Caribe ao (re)contar a revolução dos escravizados no Haití sob o ponto de vista da escravizada Zarité Sedella em La isla bajo el mar (2010); Susana Cabrera, uruguaia, relata o único crime de pena de morte ocorrido na Província Cisplatina: o enforcamento público de duas escravizadas, María Mariquita y Petrona Encarnación, por ter matado sua dona, Celedonia de Salvañach em Las esclavas del rincón (2001); a equatoriana Argentina Chiriboga reconstrói a vida de Jonatás/Nasakó Zansi, a escravizada e companheira de Manuela Sáenz, amante de Simón Bolívar, em Jonatás y Manuela (1994), representando o Pacífico andino. Como referencial teórico, realizou-se uma abordagem histórica da escravidão nas Américas, chegando às publicações de romances com protagonismo negro no espaço hispano-americano. Como se trata de uma proposta de restituição dos rastros que compõem a memória afro-americana, discussões sobre a memória e o esquecimento na perspectiva ocidental (Paul Ricoeur, Walter Benjamin, Tzvetan Todorov, Gérard Bouchard, Zilá Bernd) e africana (Hampaté Bâ y Nei Lopes) foram imprescindíveis para as análises das obras. Esta tese propõe que as escritoras, ao retraçar o percurso da mulher negra que (re)constrói sua memória a partir dos rastros, demonstram um comprometimento em resgatar os vestígios memoriais de mulheres que viveram à época da escravidão atuando na emergência das marcas, dos vestígios da cultura afro-descendente, preenchendo, desta forma, os vazios deixados pela História oficial. Sua atuação como mediadoras culturais resultará em uma produção literária transculturada responsável pela ressignificação das histórias da escravidão. O estudo também apresenta ao leitor interessado pelo tema um mapeamento de 88 romances históricos publicados na América hispânica, desde o século XIX até 2015, que contenham um protagonista negro. / Este trabajo tiene como objetivo destacar la figura de la mujer afroamericana como personaje literario en la novela histórica y (re)contar su(s) historia(s) de la esclavitud a partir de su lugar de enunciación. Al tomar la palabra, la mujer negra tiene la oportunidad de narrar su trayectoria y algunas características como la pasividad y la aceptación de su condición de esclavizada se desconstruyen. Las obras analizadas, novelas históricas cuyas protagonistas son negras, fueron elegidas por su capacidad de representación regional en las Américas: Isabel Allende, aunque chilena, representa el Caribe al (re)contar la revolución de los esclavizados en Haití bajo la perspectiva de la esclavizada Zarité Sedella en La isla bajo el mar (2009); Susana Cabrera, uruguaya, relata el único crimen de pena de muerte ocurrido en la Provincia Cisplatina: el ahorcamiento público de dos esclavizadas, María Mariquita y Petrona Encarnación, por haber matado a su dueña, Celedonia de Salvañach en Las esclavas del rincón (2001); la ecuatoriana Argentina Chiriboga recompone la historia de Jonatás/Nasakó Zansi, la esclavizada y compañera de Manuela Sáenz, amante de Simón Bolívar, en Jonatás y Manuela (1994), representando el Pacífico andino. Como referencial teórico, se hizo un abordaje histórico de la esclavitud en las Américas, llegando a las publicaciones de novelas con protagonismo del negro en el espacio hispanoamericano. Como se trata de una propuesta de restitución de los rastros que componen la memoria afroamericana, discusiones sobre la memoria y el olvido en la perspectiva occidental (Paul Ricoeur, Walter Benjamin, Tzvetan Todorov, Gérard Bouchard, Zilá Bernd) y africana (Hampaté Bâ y Nei Lopes) fueron imprescindibles para los análisis de las obras. Esta tesis propone que las escritoras, al (re)trazar el recorrido de la mujer negra que (re)construye su memoria a partir de los rastros, demuestran un comprometimiento en rescatar los vestigios memoriales de mujeres que vivieron en la época de la esclavitud actuando en la emergencia de las marcas, de las huellas de la cultura afro-descendiente, rellenando, de esta forma, los vacíos dejados por la Historia oficial. Su actuación como mediadoras culturales acaba por resultar en una producción literaria transculturada responsable por resignificar las historias de la esclavitud. Además, este estudio presenta al lector interesado en el tema un mapeo de 88 novelas históricas publicadas en la América hispánica, desde el siglo XIX hasta 2015, que contengan un protagonista negro.
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Contar no caminho: escritas de si, percursos de forma??o e inser??o institucional de professores da inf?ncia / Contar en el cami?o: escrituras de si, percursos de formaci?n y inserci?n institucional de profesores de la infancia

Ara?jo, Maria de F?tima 21 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:36:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MariaFA_TESE.pdf: 4536677 bytes, checksum: 29d7af1aa4ec9f342350a51badfe9f5f (MD5) Previous issue date: 2014-02-21 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / El trabajo tiene como objeto de estudio la percepci?n de profesores de la infancia respecto sus itinerarios de formaci?n y proyectos de inserci?n institucional, y como objetivo analizar como los participantes de la investigaci?n articulan, narrativamente, sus itinerarios de formaci?n y proyectos de actuaci?n profesional para inserci?n institucional en un Colegio de Aplicaci?n. Adopta principios epistemol?gicos y m?todos de la investigaci?n (auto)biogr?fica: Ferrarotti 2010); Delory-Momberger (2008, 2011, 2012); Josso (2010); N?voa (2007); N?voa y Finger (2010); Dosse (2009); Passeggi (2011, 2012, 2013); Souza (2004, 2010, 2013). El corpus est? constituido por diez memoriales acad?micos; diez proyectos de actuaci?n profesional; la transcripci?n de entrevistas realizadas en dos grupos de discusi?n y el diario de campo de la investigadora. Las analises se basan en las contribuciones de Jovchelovitch y Bauer (2010), Sch?tze (2010) y Weller (2006). Los resultados de la investigaci?n permitiran concluir que el proceso de biografizaci?n y el proyecto de actuaci?n profesional introduce una doble funci?n: constituirse en una herramienta de evaluaci?n y como dispositivo de formaci?n, permitiendo a los profesores la reflexi?n sobre las particularidades del proceso de biografizaci?n en el contexto de injunci?n institucional y el conocimiento de las potencialidades de sus percursos de formaci?n. Permitiran, todavia, la definici?n de tres eixos organizadores de una cartograf?a de formaci?n, tomando lo que N?voa (2007) sugiere sobre los procesos de Adesi?n, Acci?n y Autoconsciencia en la constituci?n de la identidad docente. Ao relatar sus percursos de formaci?n los profesores reconstituyen adesiones a los principios, valores y proyectos en diferentes contextos de formaci?n, revisitan acciones desarrolladas en el ejercicio de la profesi?n y elaboran reflexiones que resultan en la autoconciencia de potencialidades y limitaciones de sus acciones en la instituci?n. El trabajo contribuye para pensar la producci?n de memoriales y proyectos acad?micos de experiencia profesional como espacio fundador de reflexi?n sobre la formaci?n del profesorado de la infancia / A tese tem como objeto de estudo a percep??o de professores da inf?ncia sobre seus percursos de forma??o e projetos de inser??o institucional, e como objetivo analisar como os participantes da pesquisa articulam, narrativamente, seus percursos de forma??o e projetos de atua??o profissional com vistas ? inser??o institucional em um Col?gio de Aplica??o. Adota princ?pios epistemol?gicos e m?todos da pesquisa (auto)biogr?fica: Ferrarotti (2010); Delory-Momberger (2008, 2011, 2012); Josso (2010); N?voa (2007); N?voa e Finger (2010); Dosse (2009); Passeggi (2011, 2012, 2013); Souza (2004, 2010, 2013). O corpus est? constitu?do por dez memoriais acad?micos, dez projetos de atua??o profissional; a transcri??o de entrevistas realizadas em um grupo de discuss?o e o di?rio de campo da pesquisadora. As an?lises fundamentaram-se nas contribui??es de Jovchelovitch e Bauer (2010), Sch?tze (2010) e Weller (2006). Os resultados da pesquisa permitiram depreender que o processo de biografiza??o no memorial e no projeto de atua??o profissional instaura uma dupla fun??o: constituir-se como instrumento de avalia??o e como dispositivo de forma??o, possibilitando aos professores a reflex?o sobre particularidades do processo de biografiza??o, no contexto de injun??o institucional e a tomada de consci?ncia de potencialidades de seus percursos de forma??o. Permitiram, ainda, a defini??o de tr?s eixos organizadores de uma cartografia da forma??o, tomando o que N?voa (2007) sugere sobre os processos de Ades?o, A??o e Autoconsci?ncia na constitui??o da identidade docente. Ao narrar seus percursos de forma??o, os professores reconstituem ades?es a princ?pios, valores e projetos em diferentes contextos de forma??o, revisitam a??es desenvolvidas no exerc?cio da profiss?o e elaboram reflex?es que resultam na autoconsci?ncia de potencialidades e limita??es de suas a??es na institui??o. O trabalho contribui para pensar a produ??o de memoriais acad?micos e projetos de atua??o profissional como espa?os fundantes de reflex?o sobre a forma??o de professores da inf?ncia

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