Orientador: Luis Augusto Passeri / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-07-24T16:01:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ilg_JanPeter_D.pdf: 3283245 bytes, checksum: 7995a4ac0db6e56d2fa796aef042aa07 (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: A fixação interna rígida em osteotomias mandibulares é rotina em cirurgia ortognática. Entre as osteotomias, a sagital do ramo é a mais popular, pois além de permitir tanto o recuo como o avanço mandibular, permite a aplicação da fixação interna rígida. Contudo, em certos casos, tal como avanços muito grandes ou reoperações, o cirurgião buco-maxilo-facial depara com uma situação em que a osteotomia sagital não é satisfatória. Neste caso, a osteotomia em "C"-Sagital é de valia. Para comparar a resistência da fixação, in vitro, dessas duas osteotomias, 13 mandíbulas de carneiro foram divididas ao meio, obtendo-se assim 2 grupos de 13 hemimandíbulas. No primeiro grupo, foi realizada a osteotomia sagital do ramo, e no segundo a osteotomia em "C" -Sagital. As osteotomias sagitais foram fixadas por 3 parafusos posicionais, de 2 mm de diâmetro, sendo 2 na borda superior e 1 na borda inferior. A osteotomia em "C" -Sagital foi fixada por 3 parafusos posicionais, na borda inferior e 1 placa com 2 parafusos, aplicada na borda anterior do ramo mandibular, para agir como banda de tensão. Os dois grupos foram submetidos a teste em máquina de ensaio universal, aplicando-se força dinâmica de compressão axial no último molar. A falha no sistema foi definida como deslocamento maior que mm do cabeçote da máquina de ensaio ou fratura da mandíbula. Através da análise de variância (ANOVA), não foi verificada diferença estatisticamente significante na força necessária para promover o deslocamento dos segmentos osteotomizados, entre os dois grupos ensaiados. Nas duas técnicas testadas, houve diferença significativa no nível da força necessária para deslocar as osteotomias, sendo que essa força foi progressivamente maior. Isto determinou que quanto maior o deslocamento, maior foi a força aplicada, sendo significantemente mais elevada nos intervalos medidos. Analisando os resultados, concluiu-se que a fixação interna rígida pode ser aplicada na osteotomia em "C" -Sagital, tal como é aplicada rotineiramente na osteotomia sagital do ramo mandibular / Abstract: Rigid internal fixation is a routine in modern orthognatic surgery. Within mandibular osteotomies, the sagittal split ramus osteotomy is very popular, because it allows for both advancements and setbacks, and also because rigid internal fixation can be applied relatively easy. Sometimes, however, the maxillofacial surgeon is in a situation where the sagittal split osteotomy is not adequate (for example reoperation). In this cases, the combined "C" -Sagittal osteotomy is very helpful. In order to compare both techniques, 13 sheep mandibles were separated at the symphysis, and divided in two groups. The fust group had a sagittal split done, and the combined "C" - Sagittal osteotomy was used on the second group. Rigid internal fixation was applied to the sagittal split osteotomy group by méans of 3 positional screws, being two at the superior border and one bellow the mandibular canal. The , "C" - Sagittal mandibles were stabilized by 3 positional screws at the inferior border and 1 small two-hole plate applied to the superior border to act as a tension bando Both group were tested on a MTS testing machine, with a compressive force being applied to the last molar. Data was acquired and compared. There was no statistical difference between the groups. A significant difference in force leveI necessary to dislocate the osteotomy site in both groups was detected, being progressively larger as dislocation continued. Analyzing the results, the conclusion can be drawn that rigid internal fixation is valid for the "C" SagittaI osteotomy, like it is done routinely in the Sagittal Split ramus osteotomy / Doutorado / Cirurgia Buco-Maxilo-Facial / Doutor em Clínica Odontológica