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Avaliação do estado micronutricional e de estresse oxidativo em idosos / Evaluation of micronutritional status and of oxidative stress in elderlyPaniz, Clóvis 19 March 2007 (has links)
The increase in life expectancy has made the aging of the population a global phenomenon. Projections point to a growth of greater than 300% in the number of elderly people over the next 50 years. The rapid growth of the elderly population, mainly in developing countries has become a public health problem. In this age group, non transmissible chronic diseases are very common, mainly those of a nutritional origin. Although aging is a complex phenomenon, oxidative stress seems to play an important role in this process. On the other hand, there are few studies evaluating the levels of antioxidants in the diet and oxidative stress biomarkers in healthy elderly. These data could be useful to understand the role of oxidative stress in physiopathological changes associated with human aging, both in institutionalized elderly and in non-institutionalized elderly. In the this study, an analysis was made of oxidative stress biomarkers such as reduced glutathione (GSH), malondialdehyde (MDA), protein carbonyls (PCO) and δ-aminolevulinate dehydratase (ALA-D) as well as, some antioxidants from the diet such as vitamin C, E, B12 and folate; of in institutionalized elderly women (n= 45; 71 ± 6 years old) from a public retirement home and non-institutionalized elderly women (n= 22; 68 ± 6 years old). Moreover, the nutritional status was evaluated through a determination of serum albumin, hemoglobin and the body mass index (BMI) as well as a lipidic profile. The mental state was assessed through the Mini Mental State Examination (MEEM). In the institutionalized group, vitamin C levels were significantly decreased and vitamin E levels were significantly increased. The levels of folate and vitamin B12 did not show significant differences between the groups and a low deficiency incidence was found for both vitamins. However, both vitamins were within the normal range established for adults. GSH and PCO did not present significant differences between the groups, while MDA and ALA-D were significantly increased in the non-institutionalized group. The institutionalized group had a lower cognitive performance, showing scores significantly decreased. Moreover, positive correlations were found between vitamin C and ALA-D, vitamin C and albumin, vitamin C and hemoglobin, vitamin C and the mental state and between folate and MEEM. Moreover, a negative correlation was found between vitamin E and both PCO and MDA, between PCO and ALA-D and between ALA-D and age. Thus, through the results found in the institutionalized elderly women, it can be suggested that the evaluated micronutrient levels, considered normal for adults, could be insufficient for the elderly. Vitamin C may protect some blood proteins from oxidative effects, especially those with thiol groups. Vitamin E levels may have an effect on MDA levels, protecting the lipid membrane from lipoperoxidation, and also, the carbonylation of proteins. In addition, both vitamin C and folate demonstrated protection against cognitive impairment in elderly women. The ALA-D was presented as a possible oxidative stress biomarker to evaluate oxidative stress in elderly. / O aumento da expectativa de vida tornou o envelhecimento populacional um fenômeno global. O rápido crescimento da população idosa, principalmente em países em desenvolvimento, tem se tornado um problema de saúde pública. Apesar de o envelheci-mento ser um fenômeno complexo, o estresse oxidativo parece desempenhar um papel importante sobre este processo. Por outro lado, existem poucos estudos avaliando os níveis de antioxidantes da dieta, bem como, os marcadores do estresse oxidativo em idosos saudáveis. Estas informações podem ser úteis para entender o envolvimento do estresse oxidativo nas mudanças fisiopatológicas associadas ao envelhecimento humano, tanto em idosos institucionalizados como em idosos não institucionalizados. Neste estudo foram analisados marcadores do estresse oxidativo, como glutationa reduzida (GSH), malondialdeído (MDA), proteínas carboniladas (PCO), δ-aminolevulinato desidratase (ALA-D) e alguns micronutrientes da dieta como vitaminas C, E, B12 e folatos no sangue de idosas institucionalizadas (n= 45; 71 ± 6 anos), em asilos públicos de Santa Maria, e idosas não institucionalizadas (n=22; 68 ± 6 anos), pertencentes a grupos de terceira idade. Além disso, foi avaliado o estado nutricional, através das determinações de albumina, hemoglobina e do índice de massa corporal (IMC); o perfil lipídico; e o estado mental, verificado através do Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). Os níveis de vitamina C foram significativamente menores nas institucionalizadas, enquanto os níveis de vitamina E foram significativamente maiores neste grupo. Os níveis de folatos e vitamina B12 não mostraram diferenças significativas entre os grupos e uma baixa incidência de deficiência de ambas foi encontrada. Todas as vitaminas determinadas estavam dentro dos valores estabelecidos como de referência para adultos. GSH e PCO, não mostraram diferenças significativas entre os grupos, enquanto MDA e ALA-D foram significativamente aumentadas nas idosas não institucionalizadas. As idosas institucionalizadas tiveram pior desempenho cognitivo avaliado pelo MEEM, mostrando escores significativamente menores. Além disso, foi encontrada uma correlação positiva entre vitamina C com ALA-D; com albumina; com hemoglobina; e com MEEM; e entre folatos e MEEM. Foi encontrada correlação negativa entre vitamina E com PCO e com MDA; PCO com ALA-D e ALA-D com idade. Através dos resultados obtidos, sugere-se que os níveis de micronutrientes encontrados em nosso estudo, embora considerados normais para adultos, poderiam ser insuficientes para idosos. A vitamina C parece proteger algumas proteínas sanguíneas com grupos tiólicos como ALA-D e albumina, enquanto a vitamina E parece proteger estruturas lipídicas do ataque oxidativo. Em adição, as vitaminas C e os folatos parecem proteger contra perdas cognitivas em idosas. A atividade da ALA-D sangüínea mostrou ser um marcador útil para avaliação de estresse oxidativo em idosos.
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