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Modelagem Metalogenética das Mineralizações de Pb-Zn Hospedadas em Carbonatos Neoproterozóicos de Irecê (BA), Serra do Ramalho (BA) e Montalvânia (MG)

Gomes, Adriana Sanches Rocha January 2005 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-04-20T12:22:10Z No. of bitstreams: 1 Adriana_Gomes.pdf: 7159313 bytes, checksum: 1dd9c1bfa97bc7eb1dc75461fcbcc6b0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-20T12:22:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adriana_Gomes.pdf: 7159313 bytes, checksum: 1dd9c1bfa97bc7eb1dc75461fcbcc6b0 (MD5) / O Cráton do São Francisco abriga diversos pequenos depósitos de chumbo e zinco, associados aos Grupos Una e Bambuí, pertencentes ao Supergrupo homônimo. Posicionados neste contexto encontram-se os depósitos de Irecê (BA), Serra do Ramalho (BA) e Montalvânia (MG), todos encaixados em sedimentos carbonáticos neoproterozóicos. Diversas características, são comuns a esses depósitos. As rochas hospedeiras das mineralizações são dolarenitos, normalmente silicificados, posicionadas numa seqüência regressiva em fácies evaporíticas de águas rasas, caracterizando a presença de um controle litológico do minério. O minério sulfetado é constituído predominantemente por galena, esfalerita e pirita, com quantidades variáveis entre os depósitos, ocorrendo principalmente de forma disseminada, em bolsões e veios, cujos minerais de ganga são essencialmente dolomita, calcita, quartzo e barita, caracterizados como tipo stratabound, tardi-diagenética a epigenética, e também sin-sedimentar em Irecê. O controle estrutural, decorrente da reativação de antigas falhas e fraturas NW-SE do embasamento durante e após a sedimentação da bacia (evento Brasiliano/Panafricano) foi responsável pela circulação dos fluidos hidrotermais através de um extenso sistema hidrodinâmico em diferentes tempos durante o soterramento das unidades permeáveis, gerando dolomitização, silicificação, dissolução/colapso e mineralização nas rochas encaixantes. Todas as áreas estudadas apresentam temperaturas moderadas e mesma composição dos fluidos (sistema NaClCaCl2-H2O) com salinidades baixas a moderadas, indicando que os fluidos mineralizantes possuiam capacidades similares de lixiviação e transporte dos metais, sendo portanto a fonte dos metais e a tectônica da bacia os fatores diferenciais na formação do minério em cada depósito. As assinaturas isotópicas de chumbo determinadas em cada área são muito distintas, porém homogêneas, indicando uma consistência com a origem em uma única fonte para cada depósito ou com múltiplas fontes bem homogeneizadas, com exceção de Irecê (IL) que possui baixa homogeneidade, associada provavelmente a uma mistura de fontes. O elevado caráter radiogênico das razões isotópicas de Pb nos depósitos estudados fornecem idades futuras para as mineralizações e idades Arqueana/Paleoproterozóica para fonte em Serra do Ramalho e Irecê respectivamente, obtidas através de isócronas secundárias. Em Montalvânia, apesar de detectados valores menos radiogênicos do chumbo não foi possível a obtenção de espalhamento suficiente para gerar uma isócrona, o que pode refletir (i) uma fonte em rochas do embasamento menos radiogênica, inclusive com contribuição de chumbo ligado mais fortemente à estrutura do mineral hospedeiro, lixiviado devido a um maior tempo de interação fluido-rocha, ou (ii) uma mistura com chumbo menos radiogênico proveniente de sedimentos sobrejacentes às rochas do embasamento. A distribuição geográfica das razões isotópicas de Pb obtidas nas áreas estudadas dentro das Bacias São Francisco (MontalvâniaÎSerra do Ramalho / MZÎCAÎLBX) e Irecê (MGÎIL), mostra uma tendência de enriquecimento radiogênico no sentido de sul para norte. Essa distribuição corrobora a indicação de diferentes rochasfonte ou mistura de fontes, assim como a presença de rochas-fonte mais antigas ao sul das bacias. Entretanto, a linearidade das razões de 206/207Pb sugere uma mistura de fontes para os depósitos estudados. Quando se correlacionam as assinaturas isotópicas de enxofre, com as razões isotópicas de Pb obtidas nas galenas de cada depósito estudado, nota-se uma relação inversa, caracterizada por duas tendências em que: (1) razões isotópicas de chumbo geralmente mais altas são mais variáveis que as de enxofre, que possuem assinaturas mais pesadas, e (2) razões isotópicas de chumbo menos radiogênicas possuem um menor espalhamento e relaciona-se com razões isotópicas de enxofre mais leves e relativamente mais dispersas. Esses trends exibem ainda uma diferença entre os valores máximos e mínimos das razões isotópicas de enxofre iguais e da ordem de 13‰ CDT, sugerindo uma relação comum entre suas fontes e entre as condições químicas de formação dos sulfetos. Além disso, o trend que possui menor variação de Pb que enxofre vincula-se a depósitos com valores modais de salinidades e temperaturas mais elevados, os quais possuem condição mais efetiva para lixiviação e transporte de metais, inclusive em minerais com razões mais baixas de Pb. A relação inversa entre S e Pb nos diferentes depósitos sugere que uma pequena parte do enxofre foi transportada junto com os metais, e a influência de um evento mineralizador de grande escala regulado pelo efeito da tectônica global atuante nas bacias, guardando as particularidades inerentes a cada ambiente de deposição. As assinaturas isotópicas de enxofre de sulfetos e sulfatos em Serra do Ramalho-Montalvânia mostram-se homogêneas e altamente positivas indicando a água do mar em ambiente restrito como fonte do enxofre. As temperaturas moderadas encontradas indicam a redução termoquímica como processo de redução do sulfato. A determinação da causa do movimento dos fluidos mineralizantes, embora exija ainda mais estudos é sugerida nesse trabalho como sendo resultante possivelmente, do soterramento de rochas permeáveis afetadas por uma tectônica extensional em um período onde o grau geotérmico da Terra era mais elevado (~50°C/km), sendo capaz de propiciar a movimentação de um extensivo sistema hidrodinâmico, no qual a migração dos fluidos (aquecidos e salinizados) em larga escala foram fundamentais nos processos de dolomitização, silicificação, dissolução hidrotermal e mineralização. / ABSTRACT The São Francisco Craton contains many small zinc and lead deposits, related to Una and Bambuí Groups belonging to the Bambuí Supergroup. In this context occur the neoproterozoic carbonate-hosted Irecê (BA), Serra do Ramalho (BA) and Montalvânia (MG) deposits, which share many characteristics. The host rocks are silicified dolarenite, placed in a shallow marine regressive sequence in the evaporitic facies, typifying a lithologic control of the ore. The sulfide mineralization is predominantly formed by galena, sphalerite and pyrite, with variable amounts among the deposits. They occur mainly in disseminated and veins form, within gangue minerals formed by dolomite, calcite, quartz and barite, characterized as stratabound late-diagenetic to epigenetic type. In Irecê, they are synsedimentary. The structural control is due to reactivated basement NW-SE ancient faults and fractures, during and after basin sedimentation (Pan African-Brasiliano Tectonic Cycle). It is responsible for circulation of hydrothermal fluids through a huge hydrodynamic system in different times during the burial of the permeable units, developing the dolomitization, silicification, dissolution/collapse and mineralization processes of the host rocks. In all the studied areas, moderate temperatures and similar fluid compositions (NaCl-CaCl2-H2O system) with low to moderate salinities were recorded, suggesting that the mineralized fluids of each studied area show similar potential of leaching and transportation of metals reflecting the metal source and the basin tectonics as differential factors in ore formation for each deposit. The lead isotopic data collected are very different in individual studied area, but in general they are homogeneous, suggesting a single source for individual deposit or multiple homogeneous sources, except Irecê (IL), which has low homogeneity, possibly associated with a source mixture. The high radiogenic character of the Pb isotopic ratios in the studies deposits provide future ages for the mineralization and Archean/Paleoproterozoic age for source in Serra do Ramalho and Irecê deposits, obtained by secondary isochrons. The lower Pb radiogenic values in Montalvânia were not sufficient to obtain dispersion for producing isochrons. This can be caused by (i) less radiogenic basement rocks with lead contribution from the mineral host structure, leached due to the long time of fluid-rock interaction, or (ii) mixture with less radiogenic lead derived from the overlaying sediments. The geographic distribution of Pb isotopic ratios obtained in the studied areas within São Francisco Basin (Montalvânia Î Serra do Ramalho / Zezinho Mine Î Campo Alegre Î Lajeado de Baixo) and Irecê ( MG Î IL) display a enrichment of light isotopes (32S) from south to north characterizing a trend. This distribution agrees with the different source-rocks or source-mixture, as well as old source-rock situated at the south of the basins. However, the linearity of the 206/207Pb ratios suggests a source of mixture from the studied deposits. When one correlates the sulfur isotopic signatures, with the Pb isotopic ratios obtained in galenas of individual deposits it is observed an inverse relationship, characterized by two trends: (1) lead isotopic ratios, general higher and more variable than the sulfur isotopic ratios, which have heavier signatures (2) lead isotopic ratios less radiogenic show a minor spreading and are related with sulfur isotopic ratios lighter and relatively more dispersed. These trends also display a coincident difference between the maximum and minimum of sulfur values in the order of 13‰ CDT, suggesting a common relationship among their sources and the chemical conditions of sulfide formation. Moreover, the trend that shows less lead variation than sulfur is related to deposits with high salinities and temperatures, which would have elevated capability to leach and transport, including minerals with lower Pb ratios. The inverse relationship between S and Pb in the different deposits suggests that a small part of the sulfur was transported together with metals, and the influence for the mineralization event of large scale controlled by global tectonic effect in the basins, preserving the particularities of each deposition environment. The sulfur isotopic signatures of sulfides and sulfates in Serra do Ramalho-Montalvânia areas are homogeneous and highly positive indicating sea water in restricted environments for sulfur source. The moderate temperatures suggest a thermochemical reduction as the formation process of sulfate. The driving-force of the hydrothermal fluids involved in mineralization has been yet subject of considerable debate. However, the collect data of this study suggests that the burial of permeable sequences affected by extensional tectonic during a period of higher geothermal gradient (~50°C/km), was able to put in movement a large hydrodynamic system, where a warm and saline fluid migration in a huge scale were very important in the dolomitization, silicification, hydrothermal dissolution and mineralization processes.
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Geologia do depósito de Zn, Pb, Ag e Cd João Néri-Município de Guapiara, SP

SILVA, Cassio Roberto da January 1995 (has links)
Submitted by Teresa Cristina Rosenhayme (teresa.rosenhayme@cprm.gov.br) on 2014-11-10T18:39:22Z No. of bitstreams: 1 Cássio Roberto da Silva (M).pdf: 6895667 bytes, checksum: 6924e2c2d9f787678a2a23b23923645f (MD5) / Approved for entry into archive by Roberta Silva (roberta.silva@cprm.gov.br) on 2014-11-10T18:44:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Cássio Roberto da Silva (M).pdf: 6895667 bytes, checksum: 6924e2c2d9f787678a2a23b23923645f (MD5) / Approved for entry into archive by Roberta Silva (roberta.silva@cprm.gov.br) on 2014-11-10T18:44:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Cássio Roberto da Silva (M).pdf: 6895667 bytes, checksum: 6924e2c2d9f787678a2a23b23923645f (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-10T18:45:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cássio Roberto da Silva (M).pdf: 6895667 bytes, checksum: 6924e2c2d9f787678a2a23b23923645f (MD5) Previous issue date: 1995
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Aspectos geoquímicos, geocronológicos e estudo dos fluidos associados às mineralizações auríferas dos garimpos Caxias e Areal, cráton de São Luiz, noroeste do Maranhão.

KLEIN, Evandro Luiz January 1998 (has links)
Submitted by Teresa Cristina Rosenhayme (teresa.rosenhayme@cprm.gov.br) on 2014-11-11T14:07:56Z No. of bitstreams: 1 Evandro klein ( M).pdf: 12190578 bytes, checksum: ae56d1d8089326db266fccfe6910af1c (MD5) / Approved for entry into archive by Roberta Silva (roberta.silva@cprm.gov.br) on 2014-11-11T16:20:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Evandro klein ( M).pdf: 12190578 bytes, checksum: ae56d1d8089326db266fccfe6910af1c (MD5) / Approved for entry into archive by Roberta Silva (roberta.silva@cprm.gov.br) on 2014-11-11T16:20:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Evandro klein ( M).pdf: 12190578 bytes, checksum: ae56d1d8089326db266fccfe6910af1c (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-11T16:20:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Evandro klein ( M).pdf: 12190578 bytes, checksum: ae56d1d8089326db266fccfe6910af1c (MD5) Previous issue date: 1998
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Aspectos geológicos e mineralizações na área de Brumado: magnesita na Serra das Éguas

LIMA, Raif Cesar da Cunha January 1986 (has links)
Submitted by Teresa Cristina Rosenhayme (teresa.rosenhayme@cprm.gov.br) on 2014-12-03T13:23:06Z No. of bitstreams: 1 Raif Cesar da Cunha Lima (M).pdf: 19019883 bytes, checksum: 3973b44246e4b809df2375ebb7c10db1 (MD5) / Approved for entry into archive by Roberta Silva (roberta.silva@cprm.gov.br) on 2014-12-03T13:24:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Raif Cesar da Cunha Lima (M).pdf: 19019883 bytes, checksum: 3973b44246e4b809df2375ebb7c10db1 (MD5) / Approved for entry into archive by Roberta Silva (roberta.silva@cprm.gov.br) on 2014-12-03T13:25:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Raif Cesar da Cunha Lima (M).pdf: 19019883 bytes, checksum: 3973b44246e4b809df2375ebb7c10db1 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-03T13:55:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Raif Cesar da Cunha Lima (M).pdf: 19019883 bytes, checksum: 3973b44246e4b809df2375ebb7c10db1 (MD5) Previous issue date: 1986-12-20
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Mineralizações low-e intermediate sulfidation de ouro e de metais de base em domos de riolito paleoproterozóicos na porção sul da provincia mineral do Tapajós / not available

Tokashiki, Cláudia do Couto 26 June 2015 (has links)
Essa tese teve como objetivo o estudo das mineralizações de ouro e metais base do Projeto Coringa, localizado na porção sudoeste da Província Mineral do Tapajós, no Cráton Amazônico. A mineralização é composta por diversos veios e zonas de vênulas hospedadas em zonas de falhas em vulcânicas e vulcanoclásticas félsicas cálcio-alcalinas de ca. 1,97 Ga, anteriomente consideradas como pertencentes ao Grupo Uatumã. O estudo permitiu a caracterização de unidades vulcânicas riolíticas, incluindo grandes volumes de rochas vulcanoclásticas e epiclásticas, bem como corpos de andesitos, dacitos e riodacitos, de granitos granofíricos e de pórfiros de composições e idades diversas. Como embasamento das rochas supracrustais foram identificados granitos e granodioritos plutônicos de idade de ca 2,0 Ga. As rochas vulcânicas constituem predominantemente domos de riolito com raros derrames associados e, subordinadamente, diques. Geoquimicamente foram caracterizados como formados em ambiente de margem continental ativa por magmas originados predominantemente na crosta inferior, com possíveis contaminações crustais. Dois conjuntos de riolitos foram identificados, nomeados como Riolito I e Riolito II. O primeiro, de idade de cristalização variando entre 1975 e 1967 Ma (U?Pb SHRIMP em zircão), se caracteriza por sua cor escura, predominantemente negra. Esses compõem predominante os domos. O Riolito II, de idade de ca. 1966 Ma (U-Pb SHRIMP em zircão), é rico em lithophysae e tem cores marrom-avermelhadas e ocorrem predominantemente como diques. As rochas vulcanoclásticas são predominantemente brechas e aglomerados vulcânicos, lapilli-tufos e tufos líticos e de cristais. Subordinadamente foram verificados corpos de welded-tuffs reológicamente deformados formados por fluxos de ignimbritos. Nas vulcanoclásticas predominam fragmentos de riolitos, com ocorrência de um dos tipos de riolito em alguns depósitos ou de ambos em outros, mas também estão presentes fragmentos de rochas hidrotermalizadas e, mais raramente, de rochas andesíticas, dacíticas e riodacíticas. Os cristais e fragmentos de cristais são predominantemente de feldspato potássico e de quartzo, comumente com relíquias de hábito bipiramidado e com fraturas conchoidais resultantes de atividades explosivas. A matriz foi muitas vezes vítrea, conforme atestado pelas texturas esferulíticas cristalizadas. Uma idade U-Pb SHRIMP em zircão obtido para essas rochas resultou em ca. 1966 Ma. As rochas vulcânicas e vulcanoclásticas estudadas foram anteriormente cartografadas como pertencentes ao Grupo Iriri, mas as idades indicam que esse evento vulcânico antecedeu esse magmatismo em pelo menos 90 Ma. Três tipos dos pórfiros foram idenficados, com composições variando de riolítica a riodacítica, com granulação grossa a fina e com matriz muito fina a afanítica. Esses se associam a estruturas circulares menores em planta, com fraturas radiadas, sugerindo comporem pequenos stocks. Suas idades de cristalização variam entre 1959 e 1980 Ma (U-Pb SHRIMP em zircão), indicando, dentro dos erros, formação contemporânea ao mesmo evento que gerou as rochas vulcânicas. Entretanto, as variações composicionais e geoquímicas sugerem fontes de magmas distintas. Em alguns corpos observam-se xenólitos de vulcânicas e de granito granofírico fino, assim como fragmentos de pórfiros nas rochas vulcanoclásticas, indicando ter havido diversos estágios de intrusão de pórfiros na região. Também ocorrem diversos corpos de granitos intrusivos nas sequências vulcânicas, mas outros corpos parecem ser anteriores ao vulcanismo. Suas idades variam entre 1959 e 1980 Ma (U-Pb SHRIMP em zircão). O principal corpo formado por granito é granofírico com abundantes cavidades miarolíticas, indicando ambiente crustal de colocação rasa. Um corpo de granodiorito de granulação grossa, de idade semelhante (ca. 1955 Ma, U-Pb SHRIMP em zircão), com características típicas de ambiente de cristalização mais profundo, foi também identificado na área. Essas rochas constam nos mapas geológicos como pertencentes às suítes Parauari e Maloquinha, mas as idades são mais antigas que as das rochas da Suite Intrusiva Parauari, e suas características geoquímicas cálcio-alcalinas e as idades não permitem correlações com as rochas da Suíte Intrusiva Maloquinha. O embasamento das unidades vulcânicas na região consta nos mapas geológicos como sendo formado por rochas da Suite Intrusiva Parauari e, mais a sudoeste, aflorariam rochas da Suíte Intrusiva Creporizão, formada basicamente por tonalitos e granodioritos. No entanto, no embasamento das rochas vulcânicas foram identificados granitos finos cinzas a levemente rosados, com idades variando de ca. 2123 Ma a ca. 2023 Ma (U-Pb SHRIMP em zircão), também mais antigas que as unidades previamente consideradas, além de granodioritos. Os pórfiros, as rochas vulcânicas e vulcanoclásticas, e em menor grau os granitos, foram hidrotermalizados em extensos sistemas hidrotermais, tendo sido reconhecidas zonas com metassomatismo potássico e alterações propilítica, sericítica (por vezes com adulária) e argílicas, além de carbonatização com calcita manganesífera e silicificação, todas em intensidades muito variadas. Nas zonas mineralizadas e nas suas proximidades, a alteração hidrotermal é, tipicamente, representada por forte alteração sericítica, com carbonatos subordinados em algumas áreas. As mineralizações se associam predominantemente com forte alteração sericítica com adulária, silicificação, sulfetização e, mais localmente, carbonatização. As alterações hidrotermais nos riolitos e nas rochas vulcanoclásticas e, em parte, também nos pórfiros, ocorrem nos estilos pervasivo e, principalmente, fissural. O metassomatismo potássico foi caracterizado pela associação de feldspato potássico + biotita secundária ± quartzo, a alteração propilítica por clorita + epidoto + quartzo + albita ± carbonatos ± pirita, a alteração sericítica por quartzo + sericita + sulfetos ou quartzo + sericita + adulária, a alteração argílica por argilo-minerais com com illita predominante, a alteração carbonática pela calcita manganesífera e a sulfetização por pirita predominante, com calcopirita, bornita, calcocita, esfalerita e galena subordinados. Entretanto, pode haver concentração de um ou mais desses minerais em algumas áreas ou veios. A mineralização de ouro e de metais de base ocorre predominantemente em veios e vênulas de quartzo estruturalmente controlados por falhas rúpteis. Apresenta caráter polimetálico polifásico, tendo comumente a associação galena + pirita + calcopirita ± esfalerita ± ouro ± electrum ± prata. Os veios mineralizados parecem se concentrar nos domos do Riolito I e nas suas proximidades, o que, conjuntamente com o tipo epitermal da mineralização, sugere uma relação genética entre a formação dos domos e a intrusão dos pórfiros com a deposição dos metais preciosos e de base. Entretanto, diques do Riolito II hidrotermalizados podem também ocorrer associados às mineralizações. Adicionalmente, zonas de stockworks intensamente hidrotermalizadas e com indícios de sulfetos de metais de base estão presentes na área, sugerindo também potencial para ocorrência de mineralizações do tipo pórfiro nesse evento magmático datado em ca. 1,97 Ga. A mineralogia, os modos de ocorrência, a associação com as hospedeiras, os zonamentos e a evolução fluidal são típicas de sistemas magmáticos-hidrotermais epitermais rasos. A presença de adulária nas mineralizações permite caracterizar esses sistemas mineralizantes como epitermais low-sulfidation e a presença de carbonatos manganesíferos e a abundância de metais de base evidenciam gradações para sistemas intermediate-sulfidation. / This thesis had as objective the study of the gold and base metal mineralization of the Coringa Prospect, located in the southwest portion of the Tapajós Mineral Province in the Amazonian Craton. The mineralization is hosted in a fault zone with vein and veinlets associated to volcanic and volcanoclastic calc-alkaline rocks with ca. 1.97 Ga, before considered related to the Uatuma Group. This study allowed to characterize rhyolitic volcanic units, (including volcanoclastic and epiclastic components), as well as andesites, dacites and rhyodacites, granophyric granite, and porphyries of different composition and ages. Plutonic rocks ca. 2,0 Ga were identified, where granites and granodiorites represent the basement of this volcanic sequence. The volcanic rocks comprise predominantly rhyolite domes with associated unusual flows) and subordinate dikes. They were formed in active continental margin, with magmas generated predominantly in the lower crust, with possible crustal contamination. Two sets of rhyolites have been identified, named Rhyolite I and Rhyolite II. The first occurs as domes, and is characterized by its dark color, predominantly black, and has U-Pb SHRIMP ages in zircon between 1975 and 1967 Ma.. The Rhyolite II, whose age is ca. 1966 Ma, occurs in dikes, is enriched in lithophysae and it has reddish-brown color. The volcaniclastic rocks encompass breccias, volcanic agglomerates, lapilli-tuff and tuff with lithic and crystal fragments and, subordinate, rheologically-deformed welded tuffs by ignimbrite flows. The rhyolite fragments predominate in the volcanoclastic rocks, with occurrence of one type of rhyolite in some deposits or both in others. Fragments of hydrothermally altered rocks and, more rarely, of andesitic, dacitic and rhyodacitic rocks and porphyries have been also recognized. The crystals and crystal fragments are predominantly of potassic feldspar and quartz, often with remains as result of explosive activities. The groundmass is proven by spherulitic textures. An U-Pb SHRIMP age in zircon obtained for these rocks resulted in ca. 1966 Ma. Volcanic and volcanoclastic rocks, before considered related to Iriri Group, show ages 90 Ma older than this volcanic event. Three porphyry samples were dated, varying from rhyolitic to rhyodacitic, coarse to fine-grained and aphanitic matrix. They are associated to small circular structures, with radial fractures, suggesting the presence of small stocks. Crystallization ages between 1959 and 1980 Ma (U-Pb SHRIMP in zircon), indicate, within the age errors, that the porphyries and volcanic rocks are coeval and may be formed in the same event. However, the compositional variations and geochemistry data suggest different sources. In some bodies is possible to find xenoliths of volcanics and fine-grained granophyric granite. Also were described porphyry fragments in volcaniclastic rocks and as intrusions in fine-grained granophyric granite, indicating different events of porphyry intrusion in the region. Several bodies of granitic intrusive rocks in the volcanic sequences have been also characterized, and their ages vary between 1959 and 1980 Ma (U-Pb SHRIMP in zircon). The main granophyric granite body with abundant miarolitic cavities indicates its emplacement in shallow crustal environment. A coarse-grained granodiorite of similar age (ca. 1955 Ma, U-Pb SHRIMP in zircon), shows typical characteristics that reflect emplacement in deep crustal environment. These rocks of this region were considered as part of the Parauari and Maloquinha suites, but their ages indicate that these rocks are older than those suites and their calc-alkaline geochemistry patterns and age do not allow correlation with the rocks of Maloquinha suite. The basement of the volcanic units has been previously attributed to the Parauari Intrusive Suite and to the Creporizão Intrusive Suite, composed mainly of tonalite and granodiorite. However, in the Coringa area, the basement is represented by fine-grained, gray to pinkish granite with ages ranging from ca. 2123 Ma to ca. 2023 Ma, which are also older than the units previously considered. Porphyries, volcanics, volcanoclastics and granites were altered by hydrothermal fluids in different type and styles, including potassium metasomatism, propylitic, sericitic (sometimes with adularia) and argillic alteration. Also were identified carbonate with manganoan calcite and variable intensity of silicification. At mineralization zones and in its vicinity, hydrothermal alteration is typically represented by strong sericitic alteration, with carbonates in some places. The mineralized zones are associated with sericitic alteration (with adularia), silicification, sulfidization and carbonation. Hydrothermal alteration occurs in pervasive style, but mainly in fissural style, and it is associated to both types of rhyolites and volcanoclastic rocks, and partially affects the porphyry lithotypes. Potassium metasomatism is evidenced by association of potassium feldspar + biotite ± quartz, propylitic alteration by chlorite + epidote + quartz + albite ± carbonate ± pyrite, sericitic alteration by quartz + sericite + quartz + sulfide or sericite + adularia, argillic predominantly with illite carbonate by manganoan calcite, silicification and sulfide formation, with chalcopyrite, bornite, chalcocite, sphalerite and garnet. The gold and base metal mineralization occurs predominantly in veins and quartz veinlets, which are structurally controlled by brittle faults. The mineralization is polymetallic and polyphasic, and commonly is represented by pyrite + galena + chalcopyrite ± sphalerite ± gold ± silver ± electrum. The mineralized veins seem to focus in the Rhyolite I domes and its neighbor areas, which, together with the type of epithermal mineralization suggest a genetic relationship between the formation of domes and the intrusion of porphyries with the precious and base metals deposition. However, dikes of Rhyolite II hydrothermalized occur associated to mineralization. Additionally, intense hydrothermally-altered stockwork zones with evidences of base metal mineralization have been identified, suggesting a potential for the occurrence of porphyry-type mineralization related to this ca. 1.97 Ga magmatic event. The mineralogy, the occurrence mode, the relationship with the host rocks, the zoning and fluid evolution are typical of shallow epithermal magmatic-hydrothermal systems. The presence of adularia in mineralization allows its classification as low-sulfidation epithermal. Additionally, the presence of manganoan carbonates and the abundance of base metals point to gradations to intermediate-sulfidation epithermal systems.
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Mineralizações low-e intermediate sulfidation de ouro e de metais de base em domos de riolito paleoproterozóicos na porção sul da provincia mineral do Tapajós / not available

Cláudia do Couto Tokashiki 26 June 2015 (has links)
Essa tese teve como objetivo o estudo das mineralizações de ouro e metais base do Projeto Coringa, localizado na porção sudoeste da Província Mineral do Tapajós, no Cráton Amazônico. A mineralização é composta por diversos veios e zonas de vênulas hospedadas em zonas de falhas em vulcânicas e vulcanoclásticas félsicas cálcio-alcalinas de ca. 1,97 Ga, anteriomente consideradas como pertencentes ao Grupo Uatumã. O estudo permitiu a caracterização de unidades vulcânicas riolíticas, incluindo grandes volumes de rochas vulcanoclásticas e epiclásticas, bem como corpos de andesitos, dacitos e riodacitos, de granitos granofíricos e de pórfiros de composições e idades diversas. Como embasamento das rochas supracrustais foram identificados granitos e granodioritos plutônicos de idade de ca 2,0 Ga. As rochas vulcânicas constituem predominantemente domos de riolito com raros derrames associados e, subordinadamente, diques. Geoquimicamente foram caracterizados como formados em ambiente de margem continental ativa por magmas originados predominantemente na crosta inferior, com possíveis contaminações crustais. Dois conjuntos de riolitos foram identificados, nomeados como Riolito I e Riolito II. O primeiro, de idade de cristalização variando entre 1975 e 1967 Ma (U?Pb SHRIMP em zircão), se caracteriza por sua cor escura, predominantemente negra. Esses compõem predominante os domos. O Riolito II, de idade de ca. 1966 Ma (U-Pb SHRIMP em zircão), é rico em lithophysae e tem cores marrom-avermelhadas e ocorrem predominantemente como diques. As rochas vulcanoclásticas são predominantemente brechas e aglomerados vulcânicos, lapilli-tufos e tufos líticos e de cristais. Subordinadamente foram verificados corpos de welded-tuffs reológicamente deformados formados por fluxos de ignimbritos. Nas vulcanoclásticas predominam fragmentos de riolitos, com ocorrência de um dos tipos de riolito em alguns depósitos ou de ambos em outros, mas também estão presentes fragmentos de rochas hidrotermalizadas e, mais raramente, de rochas andesíticas, dacíticas e riodacíticas. Os cristais e fragmentos de cristais são predominantemente de feldspato potássico e de quartzo, comumente com relíquias de hábito bipiramidado e com fraturas conchoidais resultantes de atividades explosivas. A matriz foi muitas vezes vítrea, conforme atestado pelas texturas esferulíticas cristalizadas. Uma idade U-Pb SHRIMP em zircão obtido para essas rochas resultou em ca. 1966 Ma. As rochas vulcânicas e vulcanoclásticas estudadas foram anteriormente cartografadas como pertencentes ao Grupo Iriri, mas as idades indicam que esse evento vulcânico antecedeu esse magmatismo em pelo menos 90 Ma. Três tipos dos pórfiros foram idenficados, com composições variando de riolítica a riodacítica, com granulação grossa a fina e com matriz muito fina a afanítica. Esses se associam a estruturas circulares menores em planta, com fraturas radiadas, sugerindo comporem pequenos stocks. Suas idades de cristalização variam entre 1959 e 1980 Ma (U-Pb SHRIMP em zircão), indicando, dentro dos erros, formação contemporânea ao mesmo evento que gerou as rochas vulcânicas. Entretanto, as variações composicionais e geoquímicas sugerem fontes de magmas distintas. Em alguns corpos observam-se xenólitos de vulcânicas e de granito granofírico fino, assim como fragmentos de pórfiros nas rochas vulcanoclásticas, indicando ter havido diversos estágios de intrusão de pórfiros na região. Também ocorrem diversos corpos de granitos intrusivos nas sequências vulcânicas, mas outros corpos parecem ser anteriores ao vulcanismo. Suas idades variam entre 1959 e 1980 Ma (U-Pb SHRIMP em zircão). O principal corpo formado por granito é granofírico com abundantes cavidades miarolíticas, indicando ambiente crustal de colocação rasa. Um corpo de granodiorito de granulação grossa, de idade semelhante (ca. 1955 Ma, U-Pb SHRIMP em zircão), com características típicas de ambiente de cristalização mais profundo, foi também identificado na área. Essas rochas constam nos mapas geológicos como pertencentes às suítes Parauari e Maloquinha, mas as idades são mais antigas que as das rochas da Suite Intrusiva Parauari, e suas características geoquímicas cálcio-alcalinas e as idades não permitem correlações com as rochas da Suíte Intrusiva Maloquinha. O embasamento das unidades vulcânicas na região consta nos mapas geológicos como sendo formado por rochas da Suite Intrusiva Parauari e, mais a sudoeste, aflorariam rochas da Suíte Intrusiva Creporizão, formada basicamente por tonalitos e granodioritos. No entanto, no embasamento das rochas vulcânicas foram identificados granitos finos cinzas a levemente rosados, com idades variando de ca. 2123 Ma a ca. 2023 Ma (U-Pb SHRIMP em zircão), também mais antigas que as unidades previamente consideradas, além de granodioritos. Os pórfiros, as rochas vulcânicas e vulcanoclásticas, e em menor grau os granitos, foram hidrotermalizados em extensos sistemas hidrotermais, tendo sido reconhecidas zonas com metassomatismo potássico e alterações propilítica, sericítica (por vezes com adulária) e argílicas, além de carbonatização com calcita manganesífera e silicificação, todas em intensidades muito variadas. Nas zonas mineralizadas e nas suas proximidades, a alteração hidrotermal é, tipicamente, representada por forte alteração sericítica, com carbonatos subordinados em algumas áreas. As mineralizações se associam predominantemente com forte alteração sericítica com adulária, silicificação, sulfetização e, mais localmente, carbonatização. As alterações hidrotermais nos riolitos e nas rochas vulcanoclásticas e, em parte, também nos pórfiros, ocorrem nos estilos pervasivo e, principalmente, fissural. O metassomatismo potássico foi caracterizado pela associação de feldspato potássico + biotita secundária ± quartzo, a alteração propilítica por clorita + epidoto + quartzo + albita ± carbonatos ± pirita, a alteração sericítica por quartzo + sericita + sulfetos ou quartzo + sericita + adulária, a alteração argílica por argilo-minerais com com illita predominante, a alteração carbonática pela calcita manganesífera e a sulfetização por pirita predominante, com calcopirita, bornita, calcocita, esfalerita e galena subordinados. Entretanto, pode haver concentração de um ou mais desses minerais em algumas áreas ou veios. A mineralização de ouro e de metais de base ocorre predominantemente em veios e vênulas de quartzo estruturalmente controlados por falhas rúpteis. Apresenta caráter polimetálico polifásico, tendo comumente a associação galena + pirita + calcopirita ± esfalerita ± ouro ± electrum ± prata. Os veios mineralizados parecem se concentrar nos domos do Riolito I e nas suas proximidades, o que, conjuntamente com o tipo epitermal da mineralização, sugere uma relação genética entre a formação dos domos e a intrusão dos pórfiros com a deposição dos metais preciosos e de base. Entretanto, diques do Riolito II hidrotermalizados podem também ocorrer associados às mineralizações. Adicionalmente, zonas de stockworks intensamente hidrotermalizadas e com indícios de sulfetos de metais de base estão presentes na área, sugerindo também potencial para ocorrência de mineralizações do tipo pórfiro nesse evento magmático datado em ca. 1,97 Ga. A mineralogia, os modos de ocorrência, a associação com as hospedeiras, os zonamentos e a evolução fluidal são típicas de sistemas magmáticos-hidrotermais epitermais rasos. A presença de adulária nas mineralizações permite caracterizar esses sistemas mineralizantes como epitermais low-sulfidation e a presença de carbonatos manganesíferos e a abundância de metais de base evidenciam gradações para sistemas intermediate-sulfidation. / This thesis had as objective the study of the gold and base metal mineralization of the Coringa Prospect, located in the southwest portion of the Tapajós Mineral Province in the Amazonian Craton. The mineralization is hosted in a fault zone with vein and veinlets associated to volcanic and volcanoclastic calc-alkaline rocks with ca. 1.97 Ga, before considered related to the Uatuma Group. This study allowed to characterize rhyolitic volcanic units, (including volcanoclastic and epiclastic components), as well as andesites, dacites and rhyodacites, granophyric granite, and porphyries of different composition and ages. Plutonic rocks ca. 2,0 Ga were identified, where granites and granodiorites represent the basement of this volcanic sequence. The volcanic rocks comprise predominantly rhyolite domes with associated unusual flows) and subordinate dikes. They were formed in active continental margin, with magmas generated predominantly in the lower crust, with possible crustal contamination. Two sets of rhyolites have been identified, named Rhyolite I and Rhyolite II. The first occurs as domes, and is characterized by its dark color, predominantly black, and has U-Pb SHRIMP ages in zircon between 1975 and 1967 Ma.. The Rhyolite II, whose age is ca. 1966 Ma, occurs in dikes, is enriched in lithophysae and it has reddish-brown color. The volcaniclastic rocks encompass breccias, volcanic agglomerates, lapilli-tuff and tuff with lithic and crystal fragments and, subordinate, rheologically-deformed welded tuffs by ignimbrite flows. The rhyolite fragments predominate in the volcanoclastic rocks, with occurrence of one type of rhyolite in some deposits or both in others. Fragments of hydrothermally altered rocks and, more rarely, of andesitic, dacitic and rhyodacitic rocks and porphyries have been also recognized. The crystals and crystal fragments are predominantly of potassic feldspar and quartz, often with remains as result of explosive activities. The groundmass is proven by spherulitic textures. An U-Pb SHRIMP age in zircon obtained for these rocks resulted in ca. 1966 Ma. Volcanic and volcanoclastic rocks, before considered related to Iriri Group, show ages 90 Ma older than this volcanic event. Three porphyry samples were dated, varying from rhyolitic to rhyodacitic, coarse to fine-grained and aphanitic matrix. They are associated to small circular structures, with radial fractures, suggesting the presence of small stocks. Crystallization ages between 1959 and 1980 Ma (U-Pb SHRIMP in zircon), indicate, within the age errors, that the porphyries and volcanic rocks are coeval and may be formed in the same event. However, the compositional variations and geochemistry data suggest different sources. In some bodies is possible to find xenoliths of volcanics and fine-grained granophyric granite. Also were described porphyry fragments in volcaniclastic rocks and as intrusions in fine-grained granophyric granite, indicating different events of porphyry intrusion in the region. Several bodies of granitic intrusive rocks in the volcanic sequences have been also characterized, and their ages vary between 1959 and 1980 Ma (U-Pb SHRIMP in zircon). The main granophyric granite body with abundant miarolitic cavities indicates its emplacement in shallow crustal environment. A coarse-grained granodiorite of similar age (ca. 1955 Ma, U-Pb SHRIMP in zircon), shows typical characteristics that reflect emplacement in deep crustal environment. These rocks of this region were considered as part of the Parauari and Maloquinha suites, but their ages indicate that these rocks are older than those suites and their calc-alkaline geochemistry patterns and age do not allow correlation with the rocks of Maloquinha suite. The basement of the volcanic units has been previously attributed to the Parauari Intrusive Suite and to the Creporizão Intrusive Suite, composed mainly of tonalite and granodiorite. However, in the Coringa area, the basement is represented by fine-grained, gray to pinkish granite with ages ranging from ca. 2123 Ma to ca. 2023 Ma, which are also older than the units previously considered. Porphyries, volcanics, volcanoclastics and granites were altered by hydrothermal fluids in different type and styles, including potassium metasomatism, propylitic, sericitic (sometimes with adularia) and argillic alteration. Also were identified carbonate with manganoan calcite and variable intensity of silicification. At mineralization zones and in its vicinity, hydrothermal alteration is typically represented by strong sericitic alteration, with carbonates in some places. The mineralized zones are associated with sericitic alteration (with adularia), silicification, sulfidization and carbonation. Hydrothermal alteration occurs in pervasive style, but mainly in fissural style, and it is associated to both types of rhyolites and volcanoclastic rocks, and partially affects the porphyry lithotypes. Potassium metasomatism is evidenced by association of potassium feldspar + biotite ± quartz, propylitic alteration by chlorite + epidote + quartz + albite ± carbonate ± pyrite, sericitic alteration by quartz + sericite + quartz + sulfide or sericite + adularia, argillic predominantly with illite carbonate by manganoan calcite, silicification and sulfide formation, with chalcopyrite, bornite, chalcocite, sphalerite and garnet. The gold and base metal mineralization occurs predominantly in veins and quartz veinlets, which are structurally controlled by brittle faults. The mineralization is polymetallic and polyphasic, and commonly is represented by pyrite + galena + chalcopyrite ± sphalerite ± gold ± silver ± electrum. The mineralized veins seem to focus in the Rhyolite I domes and its neighbor areas, which, together with the type of epithermal mineralization suggest a genetic relationship between the formation of domes and the intrusion of porphyries with the precious and base metals deposition. However, dikes of Rhyolite II hydrothermalized occur associated to mineralization. Additionally, intense hydrothermally-altered stockwork zones with evidences of base metal mineralization have been identified, suggesting a potential for the occurrence of porphyry-type mineralization related to this ca. 1.97 Ga magmatic event. The mineralogy, the occurrence mode, the relationship with the host rocks, the zoning and fluid evolution are typical of shallow epithermal magmatic-hydrothermal systems. The presence of adularia in mineralization allows its classification as low-sulfidation epithermal. Additionally, the presence of manganoan carbonates and the abundance of base metals point to gradations to intermediate-sulfidation epithermal systems.
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Geologia, geoquímica isotópica e aspectos metalogenéticos das rochas ígneas e mineralizações auríferas associadas - Região de Monte do Carmo - TO

SACHETT, Cleris Regina 27 December 1996 (has links)
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No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_GeologiaGeoquimicaIsotopica.pdf: 64951486 bytes, checksum: bae4ce844a5cbb52769e647aeaf8f959 (MD5) Previous issue date: 1996-12-27 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A região de Monte do Carmo localiza-se na porção centro-leste do estado do Tocantins e comporta em seu quadro geológico rochas da Suíte Lajeado, rochas vulcânicas ácidas, metassedimentos do Grupo Natividade e sedimentos de idades Fanerozóicas. Ocorrem ainda veios de quartzo portadores de mineralizações auríferas com diversos sulfetos associados cortando o Granito Lajeado, as vulcânicas e os metassedimentos do Grupo Natividade. A norte da cidade de Monte do Carmo ocorrem rochas vulcânicas ácidas representadas por riolitos, dacitos, riodacitos e piroclásticas ácidas. Esta unidade foi analisada através método Pb-Pb por evaporação em zircões da qual se obteve urna idade de 2138 ± 11 Ma (2a), também interpretada como a época de cristalização. A Suíte Lajeado, que aflora na região imediatamente a sul de Monte do Carmo, é constituída por granitos, granófiros bem como anfibólio granitos e leucogranitos subordinados. Zircões deste corpo foram analisados através do método Pb-Pb e forneceram uma idade de 2025 ± 26 Ma (2a). Este resultado foi interpretado como a época de cristalização do Granito Lajeado visto que as amostras analisadas eram provenientes de porções não deformadas do granito. Estas duas unidades são seccionadas por zonas de cisalhamento de dimensões métricas orientadas normalmente segundo a direção N-S, as quais comportam veios de quartzo acompanhados de mineralizações auríferas e fases sulfetadas. Nas rochas encaixantes são observadas marcantes modificações mineralógicas e texturais como recristalização, hidratação e neoformação de minerais. Amostras destes filonitos encaixantes foram analisadas através do método Rb-Sr e forneceram uma idade de 565 ± 43 Ma (2a). Com base em dados geológicos regionais que mostram a existência de magmatismo e tectonismo durante este período, bem como a intensa transformação a que foram submetidas as rochas analisadas interpretou-se este resultado como sendo a época da transformação das rochas. Conseqüentemente, obteve-se a época de implantação das zonas de cisalhamento e mineralizações associadas. Dentre os sulfetos que acompanham as mineralizações tem-se principalmente a galena e a pirita. Estes sulfetos foram analisados através do método Pb-Pb em minerais e forneceram composições isotópicas compatíveis com urna evolução durante o Proterozóico Superior a partir de fontes do Paleoproterozóico. A análise microtermométrica das inclusões dos veios de quartzo revelou a presença de dois fluidos distintos. Um fluido de composição carbônica a aquo-carbônica de baixa salinidade aprisionado nos estágios iniciais de formação dos veios a temperatura entre 250°C e 350°C a uma pressão de 2 a 3 Kbars. Com a evolução das zonas de cisalhamento os fluidos passaram a ser aquosos e mais salinos (equivalente em peso de NaCl superior a 22%) com a presença dos cátions Na, Ca que foram aprisionados a temperaturas entre 150°C e 200°C. Na área do Morro do Lajeado, localizado a cerca de 10Km de Porto Nacional ocorrem pequenos corpos de granitóides de composição tonalítica, que são intrusivos em seqüências vulcano-sedimentares. Zircões deste corpo foram também submetidos a análises Pb-Pb da qual se obteve uma idade de 2069 ± 76 Ma (2a). No entanto, nesta análise não obteve-se um platô de idade bem definido, com algumas idades bastante superiores a média (2538 ± 207 Ma), o que faz com que este resultado seja considerado apenas como a idade mínima de cristalização do Granitóide Torre. / The region of Monte do Carmo is located in the middle east portion of the Tocantins state and comprises in its geologic view, rocks from the Lajeado Granite, acid volcanics, metasediments of the Natividade Group and sediments of Phanerozoic age. It consists yet of quartz veins gold bearing mineralizations with several associated sulfides cross-cutting the Lajeado Granite, the volcanics and the metasediments of the Natividade Group. Acid volcanic rocks represented by rhyolite, dacites, rhyodacites and acid pyroclastics occur in the northern part of the Monte do Carmo town. This unity was analised by the Pb-Pb method with zircons vaporization, from which was obtained an age of 2138±11 Ma (2a), also interpreted as the crystallization epoch. The Lajeado Granite, which readly outcrops in the south region of Monte do Carmo, consists of granites, granophyres, as well as amphibole bearing gravite and subordinated leucogranite. Zircons from this body were analysed through the Pb-Pb method and provided an age of 2025±26 Ma (2a). This result was interpreted as the crystallization epoch of the Lajeado Granite inasmuch as the analised samples carne from non-deformed portions of the grafite. These two unities are seccionated by metric shear zones, commonly orientated in the N-S direction, with auriferous quartz veins and sulfide mineralizations. Markable mineralogical and textural transformations of the minerais occur in the wall rock. Samples from these phylonites were analysed through the Rb-Sr method and provided an age of 565±43 Ma (2a). On the basis of regional geologic data, which show the existence of magmatism and tectonism during this period, as well as an intense transformation on the analised rocks, this result was interpretated as the epoch of rocks transformation. Thus, the epochs of the shear zones development and related mineralizations were determined. Within the associated sulfide mineralizations are galena and pyrite. These sulfides were analised through the Pb-Pb method in minerais and yielded the isotopic compositions compatible with an Upper Proterozoic evolution from sources of the Lower Proterozoic. The microthermometric analyses of the quartz veins related inclusions revealed the existence of two kinds of fluids. An aqueous-carbonic fluid with low salinity was trapped in the earliest stages of formation of the veins in a temperature between 250 and 350°C and pressure of 2-3 Kb. With the evolvement of the shear zones, the fluids became more aqueous and more saline (22% weight NaC1), with the existence of the Na and Ca cations that were trapped in the temperatures between 150 and 200°C. In the Morro Lajeado arca localized 10 Km from the Porto Nacional town, small tonalitic bodies occur intrusives in the volcano-sedimentary sequence. Zircon from these granitoids also underwent Pb-Pb analyses, from which was obtained an age of 2069 ± 76 Ma (2a). These analyses however did not yield a well defined plateau, and some ages were much superiors than the average age 2538 ± 207 Ma (2a), what leads to consider this result as a minimum crystallization age to the Granitoid Torres.
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Geologia e alteração hidrotermal do prospecto aurífero Chapi Chiara e adjacências, sul do Peru, a partir de dados geológicos, de sensoriamento remoto, geoquímicos e magnéticos / Geology and hydrothermal alteration of the Chapi Chiara gold prospect and nearby targets, southern Peru, through geological, remote sensing, geochemical and magnetic data

Carrino, Thais Andressa, 1984- 03 February 2015 (has links)
Orientadores: Alvaro Penteado Crósta, Catarina Labouré Bemfica Toledo, Adalene Moreira Silva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-08-27T00:13:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carrino_ThaisAndressa_D.pdf: 37700269 bytes, checksum: 1032551af9407d69e558467ba552091e (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: O sul do Peru contém importantes depósitos epitermais de Au-Ag (±metais base) de pequeno a médio porte, associados com a orogenia Andina do Mioceno-Plioceno. Uma análise sinóptica da região abrangendo os alvos Chapi Chiara, Cerro Millo, San Antonio de Esquilache e Cerro Chucapaca ¿ localizados em distintos paleoestratovulcões¿, foi feita via processamento e análise de imagem do sensor ASTER. Todos estes alvos são caracterizados por extensas zonas de alteração argílica avançada (alunita-caulinita) (AAA), à exceção de San Antonio de Esquilache, cuja alteração argílica (AA) (esmectita/ilita) e argílica avançada se restringe a intrusões dioríticas aflorantes. Diferentemente, o depósito epitermal de sulfetação intermediária Canahuire (Au-(Cu, Ag)) foi discriminado por extensos afloramentos NW-SE de rochas quartzosas (Grupo Yura/Juro-Cretáceo), e rochas carbonáticas (Formação Gramadal/Grupo Yura) e brechas freáticas e freatomagmáticas pobres em sílica que hospedam a mineralização. Modelo de favorabilidade para depósitos "tipo-Canahuire" foi produzido a partir da integração dos produtos ASTER usando-se a lógica fuzzy. Estudo de detalhe foi realizado no prospecto Chapi Chiara usando-se petrografia, geoquímica, espectroscopia de reflectância, dados de susceptibilidade magnética (SM), imagens da amplitude do sinal analítico e da primeira derivada vertical do campo magnético anômalo, além do processamento de imagens do sensor HyMap. As principais rochas vulcânicas amostradas compreendem andesito porfirítico (SM ~28×10-3 SI), tufo e lapilli tufo de composição riolítica (SM~0). O setor SW do prospecto é caracterizado por três subáreas com extensa AAA, marcadas por quartzo, K-alunita, alunita intermediária, Na-alunita, caulinita, dickita (±topázio, ±huangita, ± minerais APS, ±pirofilita, ±diásporo, ±rutilo) (SM ~0 a ~0,15×10-3 SI). Restritas zonas de AA (quartzo, ilita ± , ilita paragonítica ± , esmectita, ±pirita, ±rutilo) (SM ~0,01×10-3 SI) e de alteração propilítica (clorita, quartzo, calcita, epidoto, esmectita, ±caulinita, ±pirita, ± calcopirita, ± titanomagnetita e magnetita)) (SM ~3,45×10-3 a ~36,03 × 10-3 SI) ocorrem em setores distais. O setor central é marcado por brechas hidrotermais métricas/decamétricas com SM ~0 a 0,01×10-3 SI, compostas de fragmentos de rochas ricos em quartzo vuggy. Há considerável concentração de pirita e forte associação geoquímica de Au, Ag, As, Bi, Hg, Se, Sb, e Te. Os principais minerais supergênicos compreendem jarosita e goethita. As assembléias minerais hipógenas acima mencionadas revelam a existência de um sistema epitermal de alta sulfetação similar ao do prospecto aurífero Cerro Millo e aos dos depósitos auríferos Tucari e Santa Rosa, permitindo a inferência de idade relativa do paleoestratovulcão e da concomitante atividade hidrotermal em Chapi Chiara entre ~11 e ~4 Ma. Intenso processo de lixiviação magmático-hidrotermal visto nas zonas de AAA e AA paramagnéticas e diamagnéticas gerou duas extensas zonas desmagnetizadas NW-SE, compatíveis com o sistema de falhas regionais Condoroma-Caylloma. Estruturas de menor magnitude também aparecem (e.g., NE-SW, E-W). Embora estes trends sejam interessantes vetores exploratórios, a exposição de minerais formados em condições de maior temperatura (e.g., alunita+topázio, alunita+dickita+pirofilita, diásporo, alunita intermediária no setor SW), sugere tratar-se de núcleos mais erodidos, reduzindo-se o potencial de mineralização local, e/ou indicando a proximidade do limite de transição do domínio epitermal para um mesotermal em profundidade, com a possível existência de intrusão(ões) diorítica(s) próxima(s) à superfície do prospecto, similarmente ao que já é observado no alvo análogo de San Antonio de Esquilache / Abstract: Southern Peru contains important small- to medium-sized Au-Ag (± base metals) epithermal deposits, associated with the Miocene-Pliocene Andean orogeny. A synoptic analysis of the region covering the Chapi Chiara, Cerro Millo, San Antonio de Esquilache and Cerro Chucapaca targets ¿ each one located in distinct paleostratovolcanoes ¿ was done through the processing and analysis of ASTER data. These targets are characterized by extensive advanced argillic alteration zones, except San Antonio de Esquilache, that is marked by argillic alteration (AA) (smectite-illite) and advanced argillic alteration (alunite-kaolinite) (AAA) zones restricted to outcropping diorite intrusions. Unlikely, the Canahuire intermediate sulfidation epithermal Au-(Cu, Ag) deposit was discriminated by extensive NW-SE quartz-rich rocks (Yura Group/Juro-Cretaceous), and carbonate rocks (Gramadal Formation/Yura Group) and silica-poor phreatic and phreatomagmatic breccias that host the mineralization. Favorability model for "Canahuire-type" deposits was created through the integration of ASTER data using the fuzzy logic technique. A detailed study was conducted at Chapi Chiara prospect through petrography, geochemistry, reflectance spectroscopy, magnetic susceptibility (MS), images of the amplitude of analytic signal and of first vertical derivative of the anomalous magnetic field, besides the processing of HyMap hyperspectral remote sensing data. The main sampled volcanic rocks comprise porphyritic andesite (MS ~28×10-3 SI), and rhyolitic tuff and lapilli tuf (MS~0). The SW sector of the prospect is characterized by three sub-areas with extensive AAA zones, marked by quartz, K-alunite, intermediate alunite, Na-alunite, kaolinite, dickite (±topaz, ±huangite, ±APS minerals, ±pyrophyllite, ±diaspore, ±rutile) (MS ~0 to ~0,15×10-3 SI). Restricted AA zones (quartz, illite ± , paragonitic illite ± , smectite, ±pyrite, ±rutile) (MS ~0,01×10-3 SI), and of propylitic alteration (chlorite, quartz, calcite, epidote, smectite, ±kaolinite, ±pyrite, ±chalcopyrite, ±titanomagnetite and magnetite)) (MS ~3,45×10-3 to ~36,03×10-3 SI) occur in distal sectors. The central sector is marked by metric/decametric hydrothermal breccias with MS ~0 to 0,01×10-3 SI, composed of vuggy quartz-rich fragments. There is a considerable concentration of pyrite and strong geochemical association of Au, Ag, As, Bi, Hg, Se, Sb, e Te. The main supergene minerals comprise jarosite and goethite. The above mentioned hypogene mineral assemblages reveal a high sulfidation epithermal system similar to the Cerro Millo gold prospect and to Tucari and Santa Rosa gold deposits, allowing to infer a relative age between ~11 and ~4 Ma for the paleoestratovolcano and the concomitant hydrothermal activity in Chapi Chiara. Intense magmatic-hydrotermal leaching seen in the paramagnetic and diamagnetic AAA and AA zones generated two NW-SE extensive demagnetized zones, compatible with the regional Condoroma-Caylloma fault system. Smaller structures also occur (e.g., NE-SW, E-W). Although these trends are interesting exploration vectors, the exposure of minerals formed at higher temperature (e.g., alunite+topaz, alunite+dickite+pyrophyllite, diaspore, intermediate alunite in the SW sector), suggest possible eroded cores, reducing the local potential for mineralization, and/or indicating the proximity of the limit between epithermal and mesothermal domains in depth. In addition, there is a possible proximity of dioritic intrusion(s) near the surface of the prospect, similarly to the currently exposed intrusions at the surface in the analogous target of San Antonio de Esquilache / Doutorado / Geologia e Recursos Naturais / Doutora em Ciências
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Depósitos auríferos associados ao magmatismo granítico do setor leste da Província de Alta Floresta (MT), Craton Amazônico = tipologia das mineralizações, modelos genéticos e implicações prospectivas / Granitoid-related gold deposits in the Alta Floresta Gold Province (MT), Amazon Craton : ore-forming processes, genetic models and implications to exploration

Assis, Rafael Rodrigues de, 1985- 18 August 2018 (has links)
Orientadores: Roberto Perez Xavier, Antônio João Paes de Barros / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-08-18T19:24:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Assis_RafaelRodriguesde_M.pdf: 63971305 bytes, checksum: 10519618069ab0467e9938bc90213f76 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: A Província Aurífera de Alta Floresta, porção centro-sul do Craton Amazônico, localiza-se entre os limites das províncias geocronológicas Ventuari - Tapajós (1,95-1,8 Ga) e Rio Negro - Juruena (1,8-1,55 Ga). Corresponde a uma unidade tectônica essencialmente composta por sequências plutono-vulcânicas geradas em ambiente de arcos magmáticos que se desenvolveram e se agregaram progressivamente no Paleoproterozóico. No segmento leste da província, na região que compreende os municípios de Nova Santa Helena - Peixoto de Azevedo - Guarantã do Norte - Novo Mundo (MT), rochas plutônicas e vulcânicas são as hospedeiras de mais de uma centena de depósitos auríferos que ocorrem concentrados ao longo do Cinturão Peru-Trairão, de direção NW-SW. Inseridos neste contexto, estão os depósitos Pé Quente e Francisco, alvos de estudo deste trabalho. O Depósito Pé Quente hospeda-se na suíte homônima, que compreende quartzo monzodiorito-monzodiorito a leucomonzonito, isotrópicos, inequigranulares a equigranulares. Apatita, rutilo e zircão correspondem às fases acessórias comuns na suíte. Nos arredores do depósito são individualizadas uma série de manifestações plutônicas mais tardias, não cogenéticas a Suíte Pé Quente, de composição eminentemente granítica e com biotita, hornblenda, titanita, apatita e magnetita como fases acessórias. Diques de vulcânicas são comuns na região e truncam todas as suítes supracitadas. A Suíte Pé Quente exibe afinidade geoquímica com as séries cálcio-alcalinas de médio K, metaa peraluminosas e magnesianas, semelhante aos granitos orogênicos do tipo I, enquanto que as demais suítes são cálcio-alcalinas de médio a alto K, metaluminosas e magnesianas, mas ligeiramente ferrosas. No geral, as observações petrográficas e geoquímicas indicam que essas suítes plutônicas correspondem a granitos do tipo I que teriam se originado em ambiente de arcos vulcânicos evoluindo para arcabouço pós-colisional. A Suíte Pé Quente foi submetida a expressivos estágios de alteração hidrotermal, a destacar: (i) forte alteração sódica com albita; (ii) alteração potássica com ortoclásio + microclínio; (iii) alteração sericítica; (iv) carbonatação; (v) alteração pervasiva a venular com muscovita grossa fibro-radial; (vi) silicificação com brechas e veios com textura do tipo pente subordinadas; (vii) alteração sódica fissural com quartzo + albita e; (viii) alteração propilítica mais tardia e regional. O minério no Deposto Pé Quente é representado pela paragênese pirita + barita ± hematita ± calcopirita ± galena, associada tanto à alteração sódica pervasiva mais precoce quanto à fissural (quartzo + albita). O ouro é mais frequente na alteração pervasiva, na qual ocorre incluso na pirita e exibe concentrações em Ag que variam de 14,2 a 46,3%. Estudos preliminares de inclusões fluidas na zona de minério disseminado indicam fluidos eminentemente aquo-carbônicos em coexistência com fluidos aquosos bifásicos. Os principais atributos geológicos do Depósito Pé Quente correspondem: (i) íntima associação com rochas originadas em arcabouço de arcos vulcânicos (granitos tipo I); (ii) alteração hidrotermal extensa e zonada, com oscilações nas aNa+, aK+, aH+ and aCa2+; (iii) minério que representa fluidos de natureza oxidada. Neste sentido, o Depósito Pé Quente reflete um sistema com múltiplos pulsos de fluidos hidrotermais possivelmente relacionados a estágios de desgaseificação da câmara magmática em um contínuo gradativo de rebaixamento da temperatura. A precipitação do minério aurífero teria ocorrido mediante imiscibilidade de fluidos em um sistema magmático-hidrotermal a elevadas temperaturas e ¿O2, típicos das raízes de sistemas auríferos do tipo pórfiro. O contexto geológico do Depósito do Francisco, no entanto, é distinto daquele observado no Depósito Pé Quente. A região de União do Norte, onde se localiza o Depósito do Francisco, é constituída por uma Unidade Vulcanoclástica epiclástica que aloja uma série de intrusões graníticas paleoproterozóicas. Essa unidade vulcanoclástica é composta por arenito arcoseano, arenito arcoseano lítico, grauvaca-feldspática e lentes de conglomerado polimítico matriz suportada, todos vulcanoclásticos. Esses sedimentos teriam sido provenientes da dissecação de antigos edifícios vulcânicos de composição intermediária e depositados em uma bacia de retroarco, próxima à área fonte. As suítes intrusivas são temporalmente representadas por plútons de (i) granodiorito com tonalito e quartzo monzodiorito subordinados; (ii) sieno-monzogranito e; (iii) pelo Pórfiro União do Norte, uma manifestação sub-vulcânica que consiste de álcali-feldspato granito porfirítico a monzogranito porfirítico. As duas primeiras suítes são cogenéticas e correlacionáveis à Suíte Intrusiva Matupá (1.872 ±12Ma), enquanto que o granito sub-vulcânico estaria relacionado as manifestações graníticas pós-colisionais do tipo A da Suíte Intrusiva Teles Pires (1.782 ±17 Ma a 1.757 ±16 Ma). Truncando todas essas unidades ocorrem diques de vulcânicas de composição traquibasáltica a dacítica. A litogeoquímica do Pórfiro União do Norte indica magmatismo eminentemente alcalino de alto potássico, ferroso e meta- a peraluminoso, enquanto que os diques de vulcânicas e as demais suítes plutônicas exibem afinididades geoquímicas com as séries cálcio-alcalinas de alto K, metaluminosas, magnesianas a ligeiramente ferrosas. Evidências de campo em conjunto com os dados litogeoquímicos ainda apontam para uma evolução do magmatismo com geração de rochas mais primitivas em ambiente de arcos vulcânicos (granodiorito; Suíte Intrusiva Matupá) até o alojamento de corpos altamente evoluídos (Pórfiro União do Norte; Suíte Intrusiva Teles Pires) em contexto pós-colisional. Todas essas unidades são ainda recobertas pelos sedimentos arenáceos da Formação Dardanelos, com idade máxima de deposição entre 1.987 ±4 Ma a 1.377 ±13 Ma. Na região de União do Norte desponta o Depósito do Francisco, o primeiro depósito epitermal polimetálico de intermediária sulfetação da Província Aurífera de Alta Floresta, e ao qual o ouro está associado a elevadas concentrações de metais de base (Zn+Pb±Cu). As zonas mineralizadas são representadas pela associação pirita + esfalerita + galena + hematita ± calcopirita ± magnetita ± digenita. O minério ocorre hospedado na Unidade Vulcanoclástica em veios com intensa silicificação e extenso halo de alteração sericítica. As alterações potássica, argílica e propilítica são as mais distais ao minério, sendo que as duas primeiras ocorrem intimamente associadas ao Pórfiro União do Norte. Estudos premilimares de inclusões fluidas realizados nas zonas mineralizadas indicam regime de fluidos eminentemente aquosos, com inclusões aquosas primárias que exibem heterogeneidade no grau de preenchimento pela fase de vapor (10-70%). Os principais atributos geológicos do depósito do Francisco podem ser considerados: (i) alteração hidrotermal e minério íntimamente associados a um granito sub-vulcânico (Pórfiro União do Norte) que teria se saturado em uma fase aquosa residual decorrente de sua cristalização; (ii) alunita, embora em pequenas concentrações, associadas a ocorrênicas de silica cap; (iii) minério hospedado em rochas sedimentares epiclásticas; (iv) zonas mineralizadas que frequentemente exibem texturas indicativas da percolação de fluidos em nível crustal raso; (v) minério aurífero associado tanto a elevadas concentrações de metais de base quanto de prata; (vi) paragênese do minério dominada por fases ricas em sulfetos, o que indica oscilações no estado de sulfetação do enxofre. Todas essas características são similares àquelas encontradas em depósitos epitermais polimetálicos de intermediária sulfetação. Devido à presença constante de texturas que tipificam a percolação de fluidos em nível crustal raso nas regiões internas, proximais e de contato do Pórfiro União do Norte, além da existência de apófises sub-vulcânicas intensamente sericitizadas e/ou silicificadas, é proposto que esta suíte tenha correspondido ao evento termal causativo da mineralização aurífera associada a metais de base do Depósito do Francisco. Desta forma, sugere-se que a Suíte Intrusiva Teles Pires, até o momento conhecida por ser estéril a ouro, possa ter potencial, mesmo que restrito às suas ocorrências sub-vulcânicas, para hospedar mineralizações auríferas com metais de base associados. Em adicional, o contexto pós-colisional em que o depósito se formou teria promovido a sua preservação quanto aos agentes erosivos, metamórficos e de deformação que posteriormente poderiam ter afetado e destruído o depósito. Neste contexto, a deposição do ouro no Depósito do Francisco ocorreu mediante aumento das condições de ¿O2 do fluido (precipitação de hematita) decorrente da entrada de fluidos externos e oxidantes (meteóricos), potencializada por eventos de fraturamento hidráulico quando o granito sub-vulcânico se saturou em uma fase fluida residual (expansão adiabática seguida de ebulição). As elevadas concentrações de metais de base aliadas ao processo de ebulição ainda sugerem que variações na temperatura e pH foram importantes na precipitação do minério. Neste cenário, as suítes plutônicas individualizadas neste trabalho começaram a ser geradas em um momento anterior ao magmatismo da Suíte Intrusiva Matupá (1.872 ±12Ma), com a colocação da Suíte Pé Quente. Com a continuidade do envento magmático, suítes graníticas mais evoluídas foram sendo geradas, até o alojamento da Suíte Intrusiva Teles Pires (~ 1.757 Ma), que representa a colocação de intrusões mais tardias (Pórfiro União do Norte), em plataforma continental pós-colisional (granito tipo A). A depender do modelo geotectônico adotado, o conjunto dessas suítes, portanto, teria sido criado durante a instalação dos arcos magmáticos Cuiú-Cuiú (2,1-1,9 Ga) e Juruena (1,8-1,75 Ga), ou então, no decorrer do Arco Magmático Ventuari-Tapajós (1,95 e 1,8 Ga). As informações aqui reunidas indicam que os depósitos estudados podem ser enquadrados em distintos sistemas mineralizados no modelo geral dos depósitos do tipo ouro pórfiro - epitermal, no qual a colocação de intrusões paleoproterozóicas teria correspondido às fontes geradoras de calor, fluidos e metais necessários para a instalação de um sistema magmático-hidrotermal. O Depósito Pé Quente corresponderia a um sistema de maior profundidade e temperatura, no qual a forte alteração sódica com albita, com fluidos oxidados eminentemente aquosos e aquo-carbônicos representariam as zonas mais profundas de depósitos auríferos do tipo pórfiro. Em contraste, o Depósito do Francisco seria correlato às mineralizações de níveis crustais mais raros, com grande aporte de fluidos meteóricos, e relativamente distais de intrusivas félsicas. Deste modo, as mineralizações auríferas com metais de base associados seriam equivalentes aos depósitos epitermais polimetálicos de intermediária sulfetação. / Abstract: The Alta Floresta Gold Province, eastern portion of the Amazon Craton, extends between the Ventuari - Tapajós (1.95 to 1.8 Ga) and Rio Negro - Juruena (1.8 to 1.55 Ga) geochronological provinces. This provinces represents a tectonic unit composed primarily of plutono-volcanic sequences generated in continental arc settings during the Paleoproterozoic. At the easternmost segment of the province, in region that comprises the districts of Nova Santa Helena - Peixoto de Azevedo - Guarantã do Norte - Novo Mundo (MT), a significant number of gold deposits are distributed along a NW-SW striking belt (Peru - Trairão belt). Within this belt, the Pé Quente and Francisco gold deposits, currently exploited by local prospectors (garimpeiros), are the main case studies of this work. The Pé Quente deposit is hosted by the Pé Quente Suite that consists of quartz-monzodiorite to leucomonzonite with apatite, rutile and zircon as accessory phases. Several other later granitic intrusions occur in the vicinity of the deposit, but geological relationships and geochemical data suggest neither genetic nor temporal links to the Pé Quente Suite. These suites are mainly granitic composition and have biotite, hornblende, titanite, apatite and magnetite as accessory phases. Volcanic dikes are often in the area and crosscut all these plutonic suites. The Pé Quente suite exhibits geochemistry affinities to the medium-K, calc-alkaline, meta- to peraluminous and magnesian granitic series, thus similar to the I-type orogenic granites, whereas the other suites are medium to high-K, metaluminous and magnesian, but slightly ferroan. Additionally, petrographic and geochemical data indicate that these rocks correspond to I-type granitic series that probably had been generated in a volcanic arc setting that have also evolved to a post-collisional one. The Pé Quente Suite has been affected by the following hydrothermal alteration types (temporal sequence): (i) strong sodic alteration with albite; (ii) potassic alteration with orthoclase and microcline; (iii) sericitic alteration; (iv) carbonate alteration represented by calcite; (v) pervasive to venular coarse muscovite alteration; (vi) silicification with breccias and comb-texture quartz veins; (vii) fissural sodic alteration that consists of quartz + albite and; (viii) later and regional propylitic alteration. The ore zones comprise pyrite + barite ± hematite ± chalcopyrite ± galena that are related to both earlier sodic alteration and later veins with quartz and albite. Gold generally occurs as small inclusions within pyrite and shows Ag concentrations that range from 14.2 to 46.3%. Preliminary studies of fluid inclusions within the disseminated ore-zones indicate carbonic fluids that coexisting with aqueous biphasic. The main geological feautures of this deposit are: (i) close association with rocks that have been originated in the onset of volcanic arcs (granite type I), (ii) widespread and zoned hydrothermal alteration, with oscillations in aNa+, aK+, aH+ and aCa2 +; (iii) ore that represents oxidized fluids. Therefore, the Pé Quente deposit is interpreted to have been formed from multiple pulses of hydrotermal fluids, possibly generated by episodes of magma degassing. The ore precipitation might have taken place by fluid immiscibility within a high-temperature and high-¿O2 system, similar to those related to root zones of porphyry systems. Very dissimilar from the Pé Quente gold deposit, the Francisco gold deposit, in the União do Norte region, is hosted by an epiclastic volcaniclastic unit that is crosscut by a series of Paleoproterozoic granitic intrusions. This unit contains mainly feldspathic-arenite and feldspathic-wake, besides lenses of matrix-supported conglomerate, both volcaniclastics. The sediments that compose the rocks of this unit have possibly derived from the erosion of old volcanic centers of intermediate composition in a active continental setting. Furthermore, the sediments might have been deposited in a retroarc basin, near to the source-area. The intrusive suites are sequentially represented by: (i) granodiorite with tonalite and quartz-monzodiorite subordinate; (ii) sieno- to monzogranite and; (iii) União do Norte Porphyry, a subvolcanic manifestation that comprises porphyritic alkali-feldspar granite and porphyritic monzogranite. The firt two suites are tentatively correlated with the Matupá Intrusive Suite (1.872 ±12Ma), whereas the porphyry could be related to the post-collisional A-type granitic rocks from the Teles Pires Intrusive Suite (1.782 ±17 Ma to 1.757 ±16 Ma). Mafic to felsic volcanic dikes that consist of trachybasalt, basaltic-trachyandesite, andesite and dacite crosscut both the volcaniclastic unit and the granitic suites. Litogeochemical data from the União do Norte Porphyry indicate that this suite represents an alkaline, high-K, magnesian to ferroan, meta- to slightly peraluminous magmatism, whereas the volcanic dikes and the two other plutonic suites exhibit geochemical affinities with to the calc-alkaline, high-K, metaluminous and magnesian to slightly ferroan series. Additionally, field and geochemical data indicate that the granitic suites represent a magmatic series that were probably formed in the onset of a volcanic arc setting, manly with granodioritic rocks (Matupá Intrusive Suite), which evolved to the emplacement of highly-evolved granitic rocks, such as the União do Norte Porphyry (Teles Pires Intrusive Suite) in a postcollisional setting. All these units are still overlain by arenaceous sediments of the Dardanelos Formation (1.987 ±4Ma to 1.377 ±13Ma). In this geological setting, the Francisco deposit represents the first intermediate-sulfidation epithermal gold mineralization associated with base metals (Zn+ Pb±Cu) in the Alta Floresta Gold Province. Pyrite + sphalerite + galena + chalcopyrite ± hematite ± magnetite ± digenite represent the ore zones, hosted at the Volcanilcasto unit. The ore occurs in veins with strong silicification and extensive sericitic halo. The potassic (ortoclase ± hematite ± quartz ± biotite), argillic (kaolinite + sericite + quartz ± hematite), propilitic (chlorite + epidote + magnetite ± actinolite ±calcite ± apatite ± pyrite ± chalcopyrite ± quartz ± shalerite ± margarite) alterations, plus the late-hematite veins, correspond to the distal hydrothermal alterations to the ore zone. The potassic and argililic alterations generally are closely associated to the União do Norte Porphyry. Preliminary studies of fluid inclusions within the ore zones indicate the presence of an aqueous fluid system represented by primary aqueous inclusions with heterogeneity in the vapor-phase filling degree (10-70%). The main geological feautures of the deposit are: (i) hydrothermal alteration and ore closely associated with a subvolcanic granite (União do Norte Porphyry) that could have saturated in an residual aqueous fluid phase due to its crystallization; (ii) alunite, although in small concentrations, associated to the occurrences of silica cap; (iii) ore zones hosted in epiclastic sedimentary rocks; (iv) ore zones that often exhibit textures that indicate fluid percolation at shallow crustal level; (v) gold ore associated either to high concentration of base metals and silver; (vi) ore paragenesis dominated by phases rich in sulfides that are indicative of oscillations in the sulfidation state of the sulfur. All these feautures are similar to those found in epithermal polymetallic deposits of intermediate sulfidation. Due to the constant presence of textures that typify the percolation of fluids in shallow crustal level in the inner, proximal and contact regions of the Porphyry North Union, besides the existence of subvolcanic apophyses strongly sericitized and/or silicified, it is proposed that this suite has been responsible by the causative thermal event of gold mineralization associated with base metals at the Francisco deposit. Therefore, it is suggested that the Teles Pires Intrusive Suite, so far known to be barren of gold mineralizations, may have potencial, even if restricted to occurrences of the subvolcanic from this suite, to host gold mineralizations with associated base metals. In addition, the post-collisional setting in which the deposit have been formed would have promoted its preservation from the later erosion, metamorphism and deformation events, which could have affected and destroyed the deposit. The ore precipitation might have taken place by increase in the ¿O2 of the fluid (hematite precipitation), possibly due to influx of oxidizing external fluids (meteoric) after hydraulic fracturing events when the subvolcanic granite had been oversaturated in a residual aqueous fluid phase. The high concentrations of base metals suggest that the variations on the temperature and pH of the fluid could have been an important key in the formation of the mineralized ore zones. In this context, the identified plutonic suites around the Pé Quente and Francisco would have been initially formed before the magmatic event that resulted in the Matupá Intrusive Suite (1.872 ±12Ma), with the emplacement of the Pé Quente suite. With the continuity of the magmatic event, more evolved granitic suites would have been created by the emplacement of the Teles Pires Intrusive Suite (~ 1757 Ma), which represents the later intrusions (União do Norte Porphyry) within a post-collisional setting. Therefore, depending on the tectonic model adopted, all of these suites would have been created during the installation of the magmatic arc Cuiú-Cuiú (2.1-1.9 Ga) and Juruena (1.8-1.75 Ga), or then, during the Ventuari-Tapajós Magmatic Arc (1.95 to 1.8 Ga). In this scenario, the Pé Quente and Francisco deposits could be classified as different mineralizing systems within the general model of gold-porphyry - epithermal, which the emplacement of Paleoproterozoic granitic intrusions may have served as source of heat, fluids and metals to the installation of the magmatic-hydrothermal system. The Pé Quente deposit, for instance, could correspond a system of greater depth and higher temperature, where the strong pervasive albite alteration plus highly oxidized-aqueous and carbonic fluids represent the root zones of porphyry gold deposits. The Francisco deposit, however, could be correlated to mineralization nested in shallow crustal levels with great influx of meteoric fluids and relatively distal from felsic intrusive subvolcanic granite. Therefore, the Francisco deposit could be similar to the polymetallic epithermal deposits of intermediate-sulfidation. / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Geocronologia e evolução do sistema hidrotermal do depósito aurífero de Juruena, Província Aurífera de Alta Floresta (MT), Brasil / The evolution of the Paleoproterozoic Juruena intrusion-hosted gold deposit, northwestern sector of the Alta Floresta Gold Province (Mt), Brazil

Acevedo Serrato, Andersson Alirio, 1986- 03 December 2014 (has links)
Orientador: Roberto Perez Xavier / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-08-24T11:02:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AcevedoSerrato_AnderssonAlirio_M.pdf: 3771845 bytes, checksum: af79a7b62ce99b19ea8f0dedd231322e (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: O depósito aurífero de Juruena, localiza-se no setor oeste da Província Aurífera de Alta Floresta, sul do Cráton Amazônico, onde se hospeda em rochas graníticas da Suíte Intrusiva Paranaíta (1819 - 1793 Ma). Foram reconhecidos cinco tipos de alteração hidrotermal no depósito, organizado cronologicamente do evento mais precoce à mais jovem: (1) alteração potássica com veios de quartzo-sulfetos e quartzo+clorita+fluorita+sulfetos; (2) alteração sericitica com veios de quartzo+molibdenita±pirita com halo de feldspato K e veios de quartzo+calcita+clorita com halo de sericita ; (3) carbonatação com veios de calcita-fluorita-sulfetos; (4) silicificação, pervasiva e em veios; e (5) alteração propilítica com veios de epídoto e calcita. A mineralização encontra-se hospedada nos eventos 1 e 3, onde aparece principalmente como inclusões ou preenchendo fraturas em pirita e também relacionado com fases minerais ricas em Te-Bi-Ag. Estudos da paragênese do minério combinados com analises de microssonda, indicam sucessivos eventos de formação de piritas, definidos em quatro gerações: pirita euedral porosa (py1), desenvolvida nos veios iniciais da alteração potássica; pirita de granulação grossa, arredondada a subhedral, não porosa (py2), representante da segunda geração de pirita com cristais ocorrendo distribuídos na alteração potássica e sericitica; pirita anedral, muito porosa, com abundantes inclusões de silicatos, sendo esta fase dominante na alteração sericitica (py3). Pirita sobrecrescida nos cristais da geração mais jovem (py3) representante por tanto da ultima geração. Ressalta-se ainda que as gerações de py2 e py3 contém inclusões de ouro livre e ouro-teluretos. A geoquímica de elementos traço em pirita, revela que pirita de estágios mais precoces (py1) geralmente são mais pobres em ouro (Au < 0.02wt%) quando comparada à pirita de fases mais tardia (py2 e py3) que pode mostrar valores de Au de até 0.035 wt%. As análises também sugerem que o ouro deve ocorrer como nano- micropartículas na pirita e não como parte de sua estrutura cristalina. O cobre apresenta comportamento oposto, com contrações mais baixas em pirita tardia (Cu < 0.04wt%). Uma amostra de molibdenita associada à paragênese do minério aurífero forneceu uma idade modelo Re-Os de 1805 ± 7 Ma. Levando em consideração o erro, esta idade se sobrepõe parcialmente às idades U-Pb SHRIMP em zircão de 1790 ± 6.4 Ma,(com um nível de confiança de 95%, MSWD = 4.8, n =15) e de 1792 ± 5.8 (com um nível de confiança de 95%, MSWD = 0.32, n =17) obtidas, respectivamente em biotita monzogranito (principal hospedeira da mineralização) e em micromonzogranito representante da ultima fase granítica no depósito. Essa sobreposição sugere uma possível relação genética entre o magmatismo félsicos de idade correlata ao da Suíte Intrusiva Paranaíta e a mineralização aurífera. Dados de inclusões fluidas indicam que fluidos aquo-carbônicos com salinidades entre 0.6 e 11.3 wt% NaCl equiv. e temperaturas no intervalo de 341 ¿ 456 oC foram responsáveis pelos estágios iniciais da mineralização aurífera conteúdos na alteração potássica. Durante a evolução os fluidos ricos em CO2 decrescem, dando lugar para um regime de fluidos aquosos de salinidade elevada (31.4 e 36 wt% NaCl equiv.) com temperaturas entre 239 e 349 oC , representado por inclusões fluidas saturadas em sais. Fluidos essencialmente aquosos mais frios (155 ¿ 285 oC ) e de baixa salinidade representa os estágios finais do sistema hidrotermal. Valores calculados de ?18O para os fluidos hidrotermais oscilam entre 6.9 e 0.5 ¿ indicando uma fonte predominantemente magmática, com adição de pequenas quantidades de aguas meteóricas nos veio mais tardios da alteração sericitica. Os valores ?34S para os sulfetos (-7.1 até +1.5 ¿), são consistente com a precipitação a partir de uma fonte magmática oxidada. Um importante zoneamento foi reconhecido: valores menores de ?34Ssulfetos (-7.1 até -4.5 ¿) tendem a se associar aos veios representativos do estágio precoce da mineralização aurífera, enquanto que valores mais elevados de ?34Ssulfetos (-0.5 até +1.5 ¿) correspondem ao sulfetos contidos na carbonatação, o ultimo evento estudado. Este zoneamento é o resultado da interação fluido-rocha que muda as condições de oxidação-redução ao longo da evolução do fluido magmático-hidrotermal no depósito. Baseados nos dados de campo, petrográficos, de inclusões fluidas, isotópicos e na geoquímica de elementos traço é possível definir que o depósito aurífero de Juruena se trata de um sistema magmático-hidrotermal, com fluidos ricos em CO2 que evoluem para fluidos aquosos. O minério foi depositado diretamente dos fluidos hidrotermais durante diferentes e repetidos pulsos hidrotermais de composição variável. Os processos de formação do depósito aurífero de Juruena são similares aos depósitos do tipo ouro-pórfiro. / Abstract: The Juruena deposit belongs to a large group of intrusion-hosted gold deposits of the Alta Floresta Gold Province in the southern portion of the Amazonian Craton. This gold deposit is hosted by granitic rocks of Paranaita Intrusive Suite (1819 to 1793 Ma) which is crosscut by different sets of mafic intrusions. The hydrothermal alteration can be divided into five stages, from early to late: (1) potassic alteration, with quartz+sulfides and quartz+chlorite+fluorite+sulfides veins (2) sericitic alteration with quartz+molybdenite±pyrite veins with K-feldspar halo and quartz+calcite+chlorite veins with sericitic halo; (3) carbonatization with calcite+fluorite+sulfides veins; (4) silicification, pervasive and in veins; and (5) propylitic alteration with epidote and calcite veins. The mineralization is hosted in stages 1 and 3, where it occurs mostly as particles or filling fractures in the pyrite crystals and related with Te-Bi-Ag phases. Paragenetic studies of the mineralization combined with microprobe analysis indicated successive stages of pyrite formation defined in four generations: euhedral porous form the earliest generation, developed in the earliest veins from potassic alteration (py1). Coarser grained pyrite is a rounded to subhedral nonporous generation distributed in potassic and sericitic alterations (py2). Anhedral very porous generation contains abundant inclusions of silicates and is the dominant generation on the sericitic alteration (py3). Py2 and py3 contain inclusions of native gold and gold tellurides. The fourth generation (py4) overgrows the earlier py3. The geochemistry of trace elements in pyrite reveal that the earliest generation (py1) is particularly depleted in Au (Au ? 0.02 wt%) in comparison with other pyrite generations (py2 and py3) that showed results up to 0.35 wt% Au. Microprobe analysis also suggests that gold occurs mostly as nano- micro-size particles in the pyrite, and not as part of its crystal structure. Copper presents opposite behavior, with the lowest concentration on the richest gold pyrites (Cu ? 0.04 wt%.). A sample of molybdenite coexisting with Au-bearing pyrite from stage 2, revealed a Re-Os model age of 1805 ± 7 Ma. Taking into account the uncertainties, this age could overlaps with the U/Pb SHRIMP obtained in zircon from granitic rocks of the Paranaíta Intrusive Suite at 1790 ± 6.4 Ma (95% confidence level, MSDW= 4.8, n = 15) and 1792 ± 5.8Ma (95% confidence level, MSDW = 0.32, n = 17). This poses a genetic relationships between the felsic magmatism attributed to this granitic suite and the emplacement of the gold mineralization at the Juruena deposit, which can be defined as the result of a magmatic-hydrothermal system. Fluid inclusions microthermometric data obtained in veins of quartz constrain the formation of the early mineralizing events in the range of 341 and 456 oC from a low to moderate-salinity (0.6 and 11.3 wt% NaCl equiv.) H2O-CO2-NaCl fluid. At late stages of gold mineralization, fluid gradually become CO2-poor and higher salinities (31.4 to 36 wt% NaCl equiv.), represented by NaCl-bearing fluid inclusions. More diluted (0.4 to 13.7 wt% Nacl equiv.) and cooler (185 to 285 oC) aqueous fluid inclusions dominate the latest stages of the magmatic-hydrothermal system. Calculated ?18Ofluid values range from 6.9 to 0.5 ¿ indicating that ore fluids of essentially magmatic origin in the earlier mineralizing stages undergoes mixing with meteoric waters in the late stages. Sulfides from early veins display ?34SSulfide values in the range of -7.1 to -4.5 ¿, whereas more enriched ?34SSulfide values varying from -0.5 to +1.5 ¿ are obtained in sulfides from the late veins sets. The more negative ?34SSulfide values may reflect sulfides precipitation from oxidized magmatic fluids in the early ore stages, whereas higher ?34SSulfide values be attained in later stages as a result of water-rock interactions, fluid mixing and change of the redox conditions. Based on field, petrography, fluid inclusions, isotopic evidence and geochemistry of trace elements in pyrites, is possible to define that Juruena gold deposits is a magmatic-hydrothermal system, with hot CO2-fluid rich that evolve to lower temperature, aqueous fluids. The gold was precipitated directly from the hydrothermal solution during different pulses. The formation processes of the Juruena gold deposit are most similar with a typical small Au-porphyry system formed in the Paleoproterozoic / Mestrado / Geologia e Recursos Naturais / Mestre em Geociências

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