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Uso integrado de dados de sensoriamento remoto para o estudo da geologia e geomorfologia da área da foz rio Tapajós, Santarém, Pará

Sousa, Enilson da Silva 03 April 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-22T21:58:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Final Enilson.pdf: 11943140 bytes, checksum: a78a8a02c9bcb5f788febff73efa8524 (MD5) Previous issue date: 2009-04-03 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The Amazon plain is an important and strategic region of the world for scientific-technological development of Brazil. The scientific research point of view it knows little of the geology and geography of the region. The use of satellite images can be regarded as an indispensable tool to boost progress in this direction. In this context, the main objective of this paper is to present the details of geomorphology and geology of the mouth of the Tapajós River, between the 2nd 20 S to 40 S 2nd and meridians of 54, 35 W to 55 05 W and make a temporal analysis of the depositional history of this complex river system, located in the city of Santarém, Pará, In general, the methodological approach implemented was characterized by intense literature review, steps pre image processing, lifting steps field, a more significant step processing and multi-temporal analysis of satellite images. The data used in this research include images from the Landsat series, orthorectified Landsat images obtained at the University of Maryland site, topographical data Radar interferometry Shuttle Radar Topography Mission (SRTM), and radar mosaic picture JERS-1 SAR. Treatment and digital processing of orbital images were performed in 10.1 and PCI Software Arc GIS (Arc Map 9.2). In the western part of Pará emerge few lithostratigraphic units of regional distribution, essentially these are representatives of the rocks of the land Alter do Chão formation of Meso-Cenozoic age, and younger sedimentary terrains of Cenozoic plain of the Amazon and Tapajos rivers, modern alluvial deposits and detrital-lateritic covers. Among these regional geomorphological units only two matters within the study area: the Amazon Plain and Plateau relegated from Amazon. The visual interpretation of the set of images generated in this study allowed to obtain more detailed information than those available regionally, including some physiographic features, geomorphological and geological study of the area. In this study it was possible the delineation and characterization of at least three (03) distinct geomorphological areas: the Amazon floodplain / Tapajós, the River Valley area Dissected Tapajós and the Tablelands Pediplanizados. The analysis of all the associated information directly to systematic field surveys enabled the recognition, individualization and characterization of three (03) distinct geological units: the study area dominate lithologies associated Alter do Chão Formation and deposits of unconsolidated Cenozoic sedimentary (old and new) and modern alluvium. There are also less common-materials associated with the lateritic deposits-coverages debris. The information field and the numerous geological caminhamentos and visited spots, allowed the organization and presentation of the general stratigraphy of the study area and the stratigraphic correlation between the various profiles of rocks belonging to Alter do Chão Formation. With regard to the results achieved in the multi-temporal analysis of Landsat images , aimed at establishing the depositional evolution ( accretion rate and erosion) of the study area , in the study period (1975 and 2007) and respecting the limitations presented it was possible to state the region of the Tapajos bar showed dominance of erosion (positive erosion rate ) , and on the other hand, the fluvial islands on the Amazon River show depositional process of growth ( accretion ). / A planície Amazônica é uma importante região do planeta e estratégica para o desenvolvimento científico-tecnológico do Brasil. Do ponto de vista da pesquisa científica se conhece pouco da geologia e geografia da região. A utilização de imagens de satélite pode ser considerada como ferramenta indispensável para dinamizar o avanço nesta direção. Neste contexto, o objetivo principal deste trabalho é de apresentar o detalhamento da geomorfologia e da geologia da foz do rio Tapajós, entre os 2º 20 S a 2º 40 S e os meridianos de 54º, 35 W a 55º 05 W e fazer uma análise temporal da história deposicional deste complexo sistema fluvial, localizado no município de Santarém-Pará, De um modo geral, a abordagem metodológica executada caracterizou-se por intensa revisão bibliográfica, etapas de pré processamento das imagens, etapas de levantamento de campo, uma etapa mais significativa de processamento e análise multitemporal das imagens de satélite. Os dados utilizados nesta pesquisa incluem imagens da série LANDSAT, imagens LANDSAT ortorretificadas obtidas no site da Universidade de Maryland, dados topográficos do radar interferométrico do Shuttle Radar Topography Mission (SRTM), além de imagens mosaico de radar do SAR JERS-1. O tratamento e processamento digital das imagens orbitais foram realizados no Software PCI 10.1 e Arc Gis (Arc Map 9.2). Na porção oeste do Estado do Pará afloram poucas unidades litoestratigráficas de distribuição regional, essencialmente trata-se de terrenos representantes das rochas da Formação Alter do Chão, de idade Meso-cenozóica, além de terrenos sedimentares mais jovens da planície Cenozóica dos rios Amazonas e Tapajós, depósitos aluvionares modernos e coberturas detrítico-lateríticas. Dentre estas unidades geomorfológicas regionais somente duas tem importância no âmbito da área de estudo: a Planície Amazônica e o Planalto Rebaixado da Amazônia. A interpretação visual do conjunto de imagens geradas neste estudo permitiu a obtenção de informações mais detalhadas que as disponíveis regionalmente, que incluem alguns aspectos fisiográficos, geomorfológicos e geológicos da área de estudo. Neste estudo foi possível a delimitação e caracterização de pelo menos três (03) domínios geomorfológicos distintos: o da Planície de Inundação Amazonas/Tapajós, o da Zona Dissecada do vale do rio Tapajós e dos Planaltos Pediplanizados. A análise do conjunto de informações associada diretamente aos sistemáticos levantamentos de campo realizados permitiram o reconhecimento, individualização e caracterização de três (03) unidades geológicas distintas: na área de estudo dominam litologias associadas Formação Alter do Chão e aos depósitos de sedimentares inconsolidados cenozóicos (antigos e recentes) e aluviões modernas. Não menos freqüentes encontram-se também materiais associados a depósitos de coberturas detrito-lateríticas. As informações de campo e os inúmeros caminhamentos geológicos e pontos visitados, permitiram a organização e apresentação da estratigrafia geral da área de estudo e a correlação estratigráfica entre os vários perfis das rochas pertencentes a Formação Alter do Chão. No que se refere aos resultados alcançados na análise multitemporal das imagens LANDSAT, visando o estabelecimento da evolução deposicional (taxa de acresção e erosão) da área de estudo, no intervalo de tempo estudado (1975 e 2007) e respeitando as limitações apresentadas foi possível afirmar que a região da barra do Tapajós apresentou dominância de processos erosivos (taxa de erosão positiva), e, por outro lado, as ilhas fluviais no rio Amazonas mostram processo de crescimento deposicional (acresção).
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Ouro e elementos indicadores no regolito do Garimpo Fazenda Pison: processos de dispersão e implicações para prospecção.

Larizzatti, João Henrique 13 November 2002 (has links)
Este estudo trata do comportamento do ouro e elementos indicadores em um perfil laterítico localizado na província Tapajós, Amazônia brasileira. O objetivo foi verificar a evolução da assinatura geoquímica da mineralização no sentido de aprimorar os trabalhos de prospecção geoquímica nesse tipo de ambiente. Abordagens diferentes foram utilizadas nesse estudo, tais como: as características da mineralização primária e do manto intempérico, a morfologia e composição das partículas de ouro, e a distribuição espacial do ouro e dos elementos indicadores. A mineralização primária é composta por um feixe de veios de quartzo contendo sulfetos, entre os quais predomina a pirita, com bolsões de stockwork localizados. O ouro (electrum) está, na sua maior parte, livre mas também incluso na pirita. A assinatura geoquímica do minério é dada por Au, Ag, Bi, V, As, Sb, W, Cu, Pb, Zn. As características encontradas permitem classificar a mineralização primária como Sistema Aurífero Relacionado a Intrusões. Foram observados dois tipos de perfil intempérico: o perfil completo, composto por saprolito, zona de transição, couraça, latossolo vermelho e latossolo amarelo; e perfil incompleto, composto por saprolito, zona de transição, latossolo vermelho e latossolo amarelo. O perfil incompleto se desenvolveu a partir do perfil completo, com a desagregação da couraça e sua transformação em latossolo, devido à mudança do clima de estações contrastadas para um clima bem mais úmido. A composição mineralógica de cada horizonte é: saprolito – composto por quartzo, mica branca e caolinita; zona de transição – quartzo, caolinita, goethita, hematita e mica branca; couraça – hematita, goethita, caolinita e quartzo; latossolo vermelho – quartzo, caolinita, goethita e hematita; e latossolo amarelo – quartzo, caolinita, goethita (e hematita). O saprolito é rico em SiO2, Mn, Mg, Na. Ca, K, Ba, Cu, Rb e Zn; a couraça é rica em Fe2O3, Cr, Ga, S, V, As, Sb, Bi e Ag; e os latossolos são ricos em Al2O3, Ti, P, Sr, Zr, Ce, La, Nb e Y. No saprolito começam a aparecer os primeiros sinais do processo de lixiviação do ouro primário, que se intensifica progressivamente para o topo do perfil até atingir um máximo na couraça, tornando-se menos intenso nos latossolos. A dissolução do ouro primário resulta do processo de corrosão por soluções intempéricas superficiais, que atuam na zona insaturada do perfil. Parte do ouro dissolvido reprecipita com elevada pureza na couraça, unindo partículas de ouro individuais num processo de “pepitização"; também reprecipita nos horizontes inferiores do regolito, nas bordas e descontinuidades das partículas primárias, gerando partículas composicionalmente zonadas. Nos latossolos, as partículas diminuem de tamanho em relação à couraça e apresentam zonação mais discreta. O ouro apresenta comportamento diferente de todos os demais elementos durante o processo intempérico. É o único elemento que guarda o posicionamento geográfico da mineralização primária, o que o torna o melhor indicador de seus depósitos. Os elementos indicadores podem apresentar bons resultados na delimitação de áreas em escala de semi-detalhe. O latossolo amarelo apresenta a melhor relação custo/benefício na prospecção geoquímica.
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Genes, formas e sons revelam estágio incipiente de especiação alopátrica no anuro amazônico Allobates tapajos (Dendrobatidae)

Maia, Garbriela Farias 12 July 2016 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-06-19T13:07:43Z No. of bitstreams: 2 DissertaçãoFinal_GabrielaMaia.pdf: 1805210 bytes, checksum: 64dc18a71d2c15aadb86e18ca66e57ee (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-19T13:07:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DissertaçãoFinal_GabrielaMaia.pdf: 1805210 bytes, checksum: 64dc18a71d2c15aadb86e18ca66e57ee (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-07-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In the Amazon basin, the distribution of many vertebrate species is delimited by large rivers, which are frequently considered as biogeographical barriers strongly related to the origin and maintenance of the elevated biodiversity found in the region. However, few are the phylogeographical investigations evaluating the effect of such barriers on multiple classes of genotypic and phenotypic characters. To date, no multicharacter investigation has been dedicated to a study system involving the Tapajos River, which delimit areas of endemism in the biome. In this study we tested the effectiveness of this river barrier in the genetic, acoustic and morphological variability in populations of the frog Allobates tapajos (Dendrobatidae). For this, we sampled populations throughout the known distributional range of the species on both margins of the middle and lower sections of the river. We obtained fragments of mitochondrial (16S) and nuclear (RAG1) genes, as well as external morphometric measurements and advertisement call acoustic parameters of 48 individuals from six localities. While the nuclear marker was monomorphic across the geographic distribution of A. tapajos, the mitochondrial fragment revealed low genetic distances accompanied of high spatial structuring, with no haplotype sharing between opposite river margins. Cladogenetic events were concentrated on Pleistocene, epoch proposed to the establishment of the Tapajós river drainage. Acoustic parameters diverged between river margins, a pattern not observed in relation to the morphological markers analyzed. Additionally, there was no correlation in the variability pattern of the different classes of characters between them or in relation to linear geographic distance among populations. When taken together, the set of obtained results support the current specific status of the populations from both margins of the Tapajós River and reveal an early stage of an allopatric speciation process related to the transposition of this riverine barrier. / Na bacia Amazônica, a distribuição de muitas espécies de vertebrados terrestres é delimitada por grandes rios, os quais são frequentemente considerados barreiras biogeográficas fortemente relacionadas à origem e manutenção da alta biodiversidade encontrada na região. No entanto, são poucas as investigações filogeográficas que avaliam o efeito dessas barreiras em múltiplas classes de caracteres genotípicos e fenotípicos. Até o momento, nenhuma investigação multicaráter foi dedicada a um sistema de estudo envolvendo o Rio Tapajós, o qual delimita áreas de endemismo do bioma. Neste estudo testamos a atuação dessa barreira fluvial sobre a variabilidade genética, acústica e morfológica em populações do anuro Allobates tapajos (Dendrobatidae). Para isso, amostramos populações ao longo de toda a área de ocorrência conhecida da espécie em ambas as margens das porções média e baixa do rio. Foram obtidos fragmentos de genes mitocondrial (16S) e nuclear (RAG1), bem como medidas morfométricas externas e parâmetros acústicos do canto de anúncio a partir de 48 indivíduos provenientes de seis localidades. Enquanto o marcador nuclear se mostrou monomórfico ao longo da distribuição de A. tapajos, o fragmento mitocondrial revelou baixas distâncias genéticas acompanhadas de elevada estruturação espacial, com ausência de compartilhamento de haplótipos entre margens opostas do rio. Os eventos cladogenéticos estiveram concentrados no Pleistoceno, época proposta para o estabelecimento da drenagem do rio Tapajós. Houve divergência em parâmetros acústicos entre margens do rio, o que não foi observado em relação aos marcadores morfológicos analisados. Adicionalmente, não houve correlação entre o padrão de variabilidade das diferentes classes de caracteres entre si nem com a distância geográfica linear entre populações. Desse modo, o conjunto de resultados obtidos suporta o atual status específico das populações de ambas as margens do rio Tapajós e revela um estágio incipiente do processo de especiação em alopatria relacionado com a transposição dessa barreira fluvial.
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Ouro e elementos indicadores no regolito do Garimpo Fazenda Pison: processos de dispersão e implicações para prospecção.

João Henrique Larizzatti 13 November 2002 (has links)
Este estudo trata do comportamento do ouro e elementos indicadores em um perfil laterítico localizado na província Tapajós, Amazônia brasileira. O objetivo foi verificar a evolução da assinatura geoquímica da mineralização no sentido de aprimorar os trabalhos de prospecção geoquímica nesse tipo de ambiente. Abordagens diferentes foram utilizadas nesse estudo, tais como: as características da mineralização primária e do manto intempérico, a morfologia e composição das partículas de ouro, e a distribuição espacial do ouro e dos elementos indicadores. A mineralização primária é composta por um feixe de veios de quartzo contendo sulfetos, entre os quais predomina a pirita, com bolsões de stockwork localizados. O ouro (electrum) está, na sua maior parte, livre mas também incluso na pirita. A assinatura geoquímica do minério é dada por Au, Ag, Bi, V, As, Sb, W, Cu, Pb, Zn. As características encontradas permitem classificar a mineralização primária como Sistema Aurífero Relacionado a Intrusões. Foram observados dois tipos de perfil intempérico: o perfil completo, composto por saprolito, zona de transição, couraça, latossolo vermelho e latossolo amarelo; e perfil incompleto, composto por saprolito, zona de transição, latossolo vermelho e latossolo amarelo. O perfil incompleto se desenvolveu a partir do perfil completo, com a desagregação da couraça e sua transformação em latossolo, devido à mudança do clima de estações contrastadas para um clima bem mais úmido. A composição mineralógica de cada horizonte é: saprolito – composto por quartzo, mica branca e caolinita; zona de transição – quartzo, caolinita, goethita, hematita e mica branca; couraça – hematita, goethita, caolinita e quartzo; latossolo vermelho – quartzo, caolinita, goethita e hematita; e latossolo amarelo – quartzo, caolinita, goethita (e hematita). O saprolito é rico em SiO2, Mn, Mg, Na. Ca, K, Ba, Cu, Rb e Zn; a couraça é rica em Fe2O3, Cr, Ga, S, V, As, Sb, Bi e Ag; e os latossolos são ricos em Al2O3, Ti, P, Sr, Zr, Ce, La, Nb e Y. No saprolito começam a aparecer os primeiros sinais do processo de lixiviação do ouro primário, que se intensifica progressivamente para o topo do perfil até atingir um máximo na couraça, tornando-se menos intenso nos latossolos. A dissolução do ouro primário resulta do processo de corrosão por soluções intempéricas superficiais, que atuam na zona insaturada do perfil. Parte do ouro dissolvido reprecipita com elevada pureza na couraça, unindo partículas de ouro individuais num processo de “pepitização”; também reprecipita nos horizontes inferiores do regolito, nas bordas e descontinuidades das partículas primárias, gerando partículas composicionalmente zonadas. Nos latossolos, as partículas diminuem de tamanho em relação à couraça e apresentam zonação mais discreta. O ouro apresenta comportamento diferente de todos os demais elementos durante o processo intempérico. É o único elemento que guarda o posicionamento geográfico da mineralização primária, o que o torna o melhor indicador de seus depósitos. Os elementos indicadores podem apresentar bons resultados na delimitação de áreas em escala de semi-detalhe. O latossolo amarelo apresenta a melhor relação custo/benefício na prospecção geoquímica.
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Dinâmicas de desenvolvimento local e impactos na alimentação de comunidades ribeirinhas na região do médio rio Tapajós, estado do Pará, Amazônia Brasileira

Amaral, Deusilene Pereira do 10 May 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, 2012. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2014-03-24T12:10:18Z No. of bitstreams: 1 2012_DeusilenePereiradoAmaral.pdf: 2665136 bytes, checksum: 3973f587c6986d3ddbdf40368189d6e7 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-03-24T12:42:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_DeusilenePereiradoAmaral.pdf: 2665136 bytes, checksum: 3973f587c6986d3ddbdf40368189d6e7 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-24T12:42:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_DeusilenePereiradoAmaral.pdf: 2665136 bytes, checksum: 3973f587c6986d3ddbdf40368189d6e7 (MD5) / As dinâmicas de desenvolvimento e as políticas socioeconômicas do Governo Federal estão influenciando os hábitos alimentares de comunidades ribeirinhas da Amazônia. O objetivo deste trabalho é analisar os impactos das dinâmicas de desenvolvimento socioeconômico e seus impactos sobre a alimentação das comunidades ribeirinhas do rio Tapajós, na região oeste do estado do Pará, Amazônia brasileira.Foram realizados inquéritos de caracterização alimentar com amostragem nas duas comunidades com a finalidade de comparação e avaliação das diferenças nos padrões alimentares da comunidade Brasília Legal que vivencia momentos de prosperidade econômica e da comunidade Araipá que ainda mantém hábitos tradicionais de uso da terra para sobrevivência. Foram observadas diferenças de renda e nos padrões alimentares entre as comunidades. Brasília Legal possui maior poder de compra e por isto pode variar a alimentação, inserindo no cardápio frutas, verduras e outros alimentos antes não encontrados na região. A comunidade Araipá não possui o mesmo poder aquisitivo da comunidade vizinha e, portanto, depende mais dos alimentos produzidos na comunidade. O peixe é a proteína animal mais consumida nas duas comunidades, entretanto, houve variações na frequência de consumo entre as comunidades. A comunidade Brasília Legal consome mais cereais, carne bovina, frango de granja, leite processado, hortaliças e verduras, refrigerantes e sucos artificiais e frutas quando comparado o consumo destes itens na comunidade Araipá que por sua vez consome mais alimentos produzidos localmente como o leite in natura e frango caipira (frango de quintal). Dados de dois cortes transversais de caracterização do consumo alimentar da comunidade Brasília Legal foram comparados e os resultados evidenciam a inserção de alimentos variados na alimentação das famílias estudadas em 1999 e 2010. Houve aumento da ingestão de arroz, derivados do trigo e do milho, frango de granja, carne bovina, leite, hortaliças e legumes, condimentos, frutas de outras regiões, refrigerantes e açúcares e diminuiu a ingestão de frutas da região, caças e frango de quintal (caipira). O consumo de peixe não sofreu alterações. Os principais fatores responsáveis pelo aumento de renda em Brasília Legal são os programas de transferência direta de renda, o aumento do salário mínimo e o crescimento econômico gerando empregos na comunidade e região. Os resultados aqui apresentados contribuem para a geração de conhecimento acerca dos padrões alimentares de comunidades ribeirinhas na Amazônia. A comparação entre as comunidades Brasília Legal e Araipá fornece indícios de mudanças nos padrões alimentares com vistas de uma transição alimentar devido às dinâmicas econômicas na região, entretanto, a realização de estudos longitudinais é necessária para fornecer argumentos mais fortes para a avaliação destas mudanças nos padrões alimentares. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The dynamics of development and socio-economic policies of the Federal government are influencing eating habits of riverside communities in the Amazon. This study aims to analyze the dynamics of socioeconomic development and their implications for the feeding habits of riverside communities of Tapajós River, in western Pará State, Brazilian Amazon. Surveys were conducted to characterize food sampled in the two communities for the purpose of comparison and evaluation of differences in dietary patterns of Brasília Legal community who experiences moments of economic prosperity and community Araipá which still retains traditional customs of land use for survival. Differences in income and dietary patterns were observed between communities. Brasília Legal has greater purchasing power and therefore can vary the feed by entering the menu fruits, vegetables and other foods not previously found in the region. The Araipá community does not have the same purchasing power of the neighboring community and therefore depends more on the food produced in the community. Fish is the most consumed animal protein in the two communities; however, there were variations in the frequency of consumption between communities. The Brasília Legal community consume more cereals, beef, chicken farm, processed milk, vegetables and greens, sodas and artificial juices and fruits compared the consumption of these items in the Araipá community in turn consume more locally produced food such as fresh milk and jerk chicken (chicken yard). The longitudinal analysis compared the food consumption in the years 1999 and 2010, there was increased intake of rice, wheat products and corn, chicken farm, beef, milk, fruits and vegetables, spices, fruit from other regions, soda and sugars. Decrease intake of fruits of the region, hunting and chicken yard. Fish consumption is unchanged. The main factors responsible for the increase in income Brasília Legal are the programs of direct transfer of income, the minimum wage increase and economic growth, creating jobs in the community and region. The results presented here contribute to the generation of knowledge about the dietary patterns of riverside communities in the Amazon. The comparison between communities Brasília Legal and Araipá provides evidence of changes in dietary patterns and views of a food transition due to economic dynamics in the region, however, longitudinal studies are needed to provide the strongest arguments for measuring changes in patterns food.
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Perdas de solo e mercúrio em diferentes usos e manejos da terra na região do Baixo Tapajós / Loss of soil and mercury according to different land uses and management in the area of the low Tapajós

Tagliari, Paula Durante 31 August 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de Engenharia Florestal, Programa de pós-graduação em Ciências Florestais, 2009. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-05-01T21:58:48Z No. of bitstreams: 1 2009_PaulaDuranteTagliari.pdf: 9807211 bytes, checksum: 673dbd6ea9af56253c452630b66180f0 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-05-01T21:59:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_PaulaDuranteTagliari.pdf: 9807211 bytes, checksum: 673dbd6ea9af56253c452630b66180f0 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-05-01T21:59:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_PaulaDuranteTagliari.pdf: 9807211 bytes, checksum: 673dbd6ea9af56253c452630b66180f0 (MD5) / Na Amazônia, algumas iniciativas de pesquisa buscam utilizar a abordagem ecossistêmica em saúde humana para esclarecer as relações sinérgicas do desmatamento com a ocorrência da contaminação por mercúrio nos ecossistemas aquáticos. Análises experimentais apontam para a existência de uma fonte de contaminação mercurial distinta do garimpo do ouro - por muito tempo considerado como a única origem do mercúrio contaminante dos ecossistemas aquáticos. Observou-se a presença natural do metal nos solos. Outros estudos apontam para influência do desmatamento sobre a mobilização do mercúrio, estocado no horizonte orgânico do solo, ao ecossistema aquático, onde sofre bioacumulação ao longo da cadeia trófica, afetando as comunidades que utilizam os recursos pesqueiros para seu consumo alimentar. Este trabalho supõe que a erosão é o principal meio deste metal chegar aos corpos d'água, tornando-se tóxico ao homem. Pretende-se avaliar a erosão do solo na região do Baixo-Tapajós no estado do Pará, utilizando a Equação Universal de Perdas de Solo, em três comunidades: São Tomé, Agrovila Araipa e Nova Estrela e consequentemente o teor de mercúrio nesses solos. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / In the Amazon, some research initiatives have been seeking to use the ecosystem approach to human health, in order to clarify the synergistic relationships between deforestation and mercury contamination of the aquatic ecosystems. Previous studies indicate that the source of contamination originates from the process of using mercury amalgamation for gold extraction - long regarded as the single source of mercury contamination of aquatic ecosystems. However, there is also a natural presence of metals in soils, and other studies point to the influence of deforestation on the mobilization of mercury stored in organic horizon soil. The aquatic ecosystem is prone to bioaccumulation Hg along the food chain, and human communities are exposed through daily consumption of contaminated fish. This thesis shows that soil erosion is the primary process by which this metal reaches the water, and become toxic to humans. The intent is to assess and evaluate soil erosion in the region of the Low-Tapajos in the state of Pará¡, by using the equation of Universal Soil Loss in three communities: São Tomé, Agrovila Araipa and Nova Estrela, and consequently the concentration of mercury in these soils.
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Geologia, mineralogia e geoquímica de crostas manganesíferas, Bacia Alto Tapajós, Apuí - AM

Silva, Paulo José Mota da 31 July 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-22T21:58:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao- Paulo Jose Mota.pdf: 7654064 bytes, checksum: af2e9e67283b3d10b950748153162a40 (MD5) Previous issue date: 2009-07-31 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This paper aim to study the geology, mineralogy, and geochemistry of Apui City manganese ore occurrences, SE of Amazon State, Alto Tapajós Basin. X-ray diffraction (XRD) and scanning electron microprobe (SEM) studies was used to mineralogy investigations and ICP/MS to chemical analyses. Six points named Beneficente, Holanda, Cotovelo, Zé Julião, Fazenda Silva and Fazenda Floresta was selected to represent the study area. The geology around the study area is represented by sandstones with parallel laminations and ripples marks, covered by tabular and slump beddings manganese red siltstones, followed by manganese lateritic duricrusts and colluvium accumulations. The geological interpretations illustrate a lacustrine basin where the manganese oxihidroxides should be deposited in rich oxygenated waters. At the same time gravitational slumps build up convolute beds and sigmoid manganese lens hosted in the red siltstones. Barite veins and sulphates ocurrences cited in this basin, associated with volcanic breccias founded in the study area, indicate probable hydrothermal source to dissolved manganese in the paleolake. The manganese duricrusts was originated by manganese siltstones under lateritization events in the Amazon Craton. Erosion process of some duricrusts promote the manganiferous colluvium accumulations during landscape evolution. Romanechite and holandite are the most manganese minerals identified, followed by cryptomelane, pyrolusite, lithiophorite, vernadite and manjiroite, where the pyrolusite and lithiophorite precipitate during lateritization process. Caulinite, quartz, gibbsite, goethite and illite are another frequent minerals founded in the crusts. The duricrust geochemistry show high contents of K2O according with cryptomelane occurrences, variations of Al2O3 and SiO2 according presence of clay and quartz and, high Fe2O3 where the duricrust have portions of goethite. MnO vary against Al2O3, SiO2 and Fe2O3 in the profile. Mn/Fe ratios and REE content show similarity with the Precambrian Tanganshan and Xiangtan China, Azul and Corumba Brazil ore deposits. The manganese duricrust is enriched by Ba, Co, Ni, Cu, Zn, Mo, Ag, Cd, Sr, Be, Rb, Pb, Ce, Ta and Hg indicating possible hydrotermal source, whereas MnO, TiO2, Fe2O3 and Al2O3 diagnostic plots to manganese genesis indicate a terrigenous and biogenic contributions. / Entre as ocorrências minerais descritas no Estado do Amazonas, destacam-se as de manganês da região sudeste entre os municípios de Apuí e Manicoré com destaque para a localidade de Beneficente, rio Aripuanã. Este trabalho de mestrado teve como objetivo descrever a mineralogia, geoquímica e geologia destas ocorrências através do uso de Difratometria de Raios-X, Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV/SED) e análises químicas por ICP/MS e ICP/ES. Para o estudo foram escolhidos seis pontos identificados como Beneficente, Holanda, Cotovelo, Zé Julião, Fazenda Silva e Fazenda Floresta. A geologia local é formada por arenitos com estratificação cruzada, plano-paralela e marcas de onda, recobertos por seqüências de siltitos e argilitos avermelhados. As corrências compreendem a siltitos e argilitos vermelhos manganesíferos, estratiformes ou como lentes sigmoidais com intraclastos, crostas lateríticas e colúvios manganesíferos. A interpretação geológica e as estruturas sedimentares presentes indicam possíveis depósitos lacustres, comuns em bacias de rifte intracontinental, onde oxi-hidróxidos de manganês poderiam se depositar nas águas rasas ricas em oxigênio. Contemporâneamente, escorregamentos produzidos por instabilidade gravitacional ou abalos sísmicos formaram depósitos de escorregamento. Ocorrências de veios de barita e sulfetos, assim como brechas vulcânicas nesta bacia, indicam provável fonte hidrotermal para o manganês dissolvido nas águas. A crosta manganesífera tem sua gênese ligada às rochas sedimentares ricas em manganês ao passarem por eventos de lateritização na região amazônica. Os colúvios com clastos de crosta manganesífera, provavelmente, formaram-se durante a modelagem da paisagem com erosão parcial das crostas. Os minerais de manganês predominantes são romanechita e holandita seguidas de criptomelana, pirolusita, litioforita, vernadita e manjiroita. Destes, a pirolusita intercrescida nas fissuras e a litioforita no córtex de pisólitos são neoformados por intemperismo. Outros minerais comumente encontrados são caulinita e illita, quartzo, gibbsita e goethita. As crostas são empobrecidas em MgO e Na2O, enriquecidas em K2O onde predomina criptomelana, Al2O3 e SiO2 variando de acordo com o conteúdo de argila e quartzo e Fe2O3 acompanhando o conteúdo de goethita. O MnO é mais elevado na crosta macica em relação as crostas vermiformes, variando de maneira contrária ao conteúdo de Al2O3, SiO2 e Fe2O3 presentes. Comparados a outros depósitos, a razão Mn/Fe, a média dos valores destes dois elementos e o conteúdo de ETR assemelham-se a depósitos proterozóicos de Tanganshan e Xiangtan na China, Corumbá em Mato Grosso do Sul e Azul em Carajás. O conteúdo de elementos-traço Ba, Co, Ni, Cu, Zn, Mo, Ag, Cd, Sr, Be, Rb, Pb, Ce, Ta e Hg são predominantes na crosta manganesífera. O alto conteúdo de Ba seguido por Co, Ni, Cu, Pb, Zn, Ag e Sr, assim como a plotagem destes elementos em diagramas para estudo metalogenético indicam ambiente lacustre de elementos originados de fonte hidrotermal com contribuições terrígenas e biogênicas, reforçando a interpretação segundo a geologia.
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Mineralizações low-e intermediate sulfidation de ouro e de metais de base em domos de riolito paleoproterozóicos na porção sul da provincia mineral do Tapajós / not available

Tokashiki, Cláudia do Couto 26 June 2015 (has links)
Essa tese teve como objetivo o estudo das mineralizações de ouro e metais base do Projeto Coringa, localizado na porção sudoeste da Província Mineral do Tapajós, no Cráton Amazônico. A mineralização é composta por diversos veios e zonas de vênulas hospedadas em zonas de falhas em vulcânicas e vulcanoclásticas félsicas cálcio-alcalinas de ca. 1,97 Ga, anteriomente consideradas como pertencentes ao Grupo Uatumã. O estudo permitiu a caracterização de unidades vulcânicas riolíticas, incluindo grandes volumes de rochas vulcanoclásticas e epiclásticas, bem como corpos de andesitos, dacitos e riodacitos, de granitos granofíricos e de pórfiros de composições e idades diversas. Como embasamento das rochas supracrustais foram identificados granitos e granodioritos plutônicos de idade de ca 2,0 Ga. As rochas vulcânicas constituem predominantemente domos de riolito com raros derrames associados e, subordinadamente, diques. Geoquimicamente foram caracterizados como formados em ambiente de margem continental ativa por magmas originados predominantemente na crosta inferior, com possíveis contaminações crustais. Dois conjuntos de riolitos foram identificados, nomeados como Riolito I e Riolito II. O primeiro, de idade de cristalização variando entre 1975 e 1967 Ma (U?Pb SHRIMP em zircão), se caracteriza por sua cor escura, predominantemente negra. Esses compõem predominante os domos. O Riolito II, de idade de ca. 1966 Ma (U-Pb SHRIMP em zircão), é rico em lithophysae e tem cores marrom-avermelhadas e ocorrem predominantemente como diques. As rochas vulcanoclásticas são predominantemente brechas e aglomerados vulcânicos, lapilli-tufos e tufos líticos e de cristais. Subordinadamente foram verificados corpos de welded-tuffs reológicamente deformados formados por fluxos de ignimbritos. Nas vulcanoclásticas predominam fragmentos de riolitos, com ocorrência de um dos tipos de riolito em alguns depósitos ou de ambos em outros, mas também estão presentes fragmentos de rochas hidrotermalizadas e, mais raramente, de rochas andesíticas, dacíticas e riodacíticas. Os cristais e fragmentos de cristais são predominantemente de feldspato potássico e de quartzo, comumente com relíquias de hábito bipiramidado e com fraturas conchoidais resultantes de atividades explosivas. A matriz foi muitas vezes vítrea, conforme atestado pelas texturas esferulíticas cristalizadas. Uma idade U-Pb SHRIMP em zircão obtido para essas rochas resultou em ca. 1966 Ma. As rochas vulcânicas e vulcanoclásticas estudadas foram anteriormente cartografadas como pertencentes ao Grupo Iriri, mas as idades indicam que esse evento vulcânico antecedeu esse magmatismo em pelo menos 90 Ma. Três tipos dos pórfiros foram idenficados, com composições variando de riolítica a riodacítica, com granulação grossa a fina e com matriz muito fina a afanítica. Esses se associam a estruturas circulares menores em planta, com fraturas radiadas, sugerindo comporem pequenos stocks. Suas idades de cristalização variam entre 1959 e 1980 Ma (U-Pb SHRIMP em zircão), indicando, dentro dos erros, formação contemporânea ao mesmo evento que gerou as rochas vulcânicas. Entretanto, as variações composicionais e geoquímicas sugerem fontes de magmas distintas. Em alguns corpos observam-se xenólitos de vulcânicas e de granito granofírico fino, assim como fragmentos de pórfiros nas rochas vulcanoclásticas, indicando ter havido diversos estágios de intrusão de pórfiros na região. Também ocorrem diversos corpos de granitos intrusivos nas sequências vulcânicas, mas outros corpos parecem ser anteriores ao vulcanismo. Suas idades variam entre 1959 e 1980 Ma (U-Pb SHRIMP em zircão). O principal corpo formado por granito é granofírico com abundantes cavidades miarolíticas, indicando ambiente crustal de colocação rasa. Um corpo de granodiorito de granulação grossa, de idade semelhante (ca. 1955 Ma, U-Pb SHRIMP em zircão), com características típicas de ambiente de cristalização mais profundo, foi também identificado na área. Essas rochas constam nos mapas geológicos como pertencentes às suítes Parauari e Maloquinha, mas as idades são mais antigas que as das rochas da Suite Intrusiva Parauari, e suas características geoquímicas cálcio-alcalinas e as idades não permitem correlações com as rochas da Suíte Intrusiva Maloquinha. O embasamento das unidades vulcânicas na região consta nos mapas geológicos como sendo formado por rochas da Suite Intrusiva Parauari e, mais a sudoeste, aflorariam rochas da Suíte Intrusiva Creporizão, formada basicamente por tonalitos e granodioritos. No entanto, no embasamento das rochas vulcânicas foram identificados granitos finos cinzas a levemente rosados, com idades variando de ca. 2123 Ma a ca. 2023 Ma (U-Pb SHRIMP em zircão), também mais antigas que as unidades previamente consideradas, além de granodioritos. Os pórfiros, as rochas vulcânicas e vulcanoclásticas, e em menor grau os granitos, foram hidrotermalizados em extensos sistemas hidrotermais, tendo sido reconhecidas zonas com metassomatismo potássico e alterações propilítica, sericítica (por vezes com adulária) e argílicas, além de carbonatização com calcita manganesífera e silicificação, todas em intensidades muito variadas. Nas zonas mineralizadas e nas suas proximidades, a alteração hidrotermal é, tipicamente, representada por forte alteração sericítica, com carbonatos subordinados em algumas áreas. As mineralizações se associam predominantemente com forte alteração sericítica com adulária, silicificação, sulfetização e, mais localmente, carbonatização. As alterações hidrotermais nos riolitos e nas rochas vulcanoclásticas e, em parte, também nos pórfiros, ocorrem nos estilos pervasivo e, principalmente, fissural. O metassomatismo potássico foi caracterizado pela associação de feldspato potássico + biotita secundária ± quartzo, a alteração propilítica por clorita + epidoto + quartzo + albita ± carbonatos ± pirita, a alteração sericítica por quartzo + sericita + sulfetos ou quartzo + sericita + adulária, a alteração argílica por argilo-minerais com com illita predominante, a alteração carbonática pela calcita manganesífera e a sulfetização por pirita predominante, com calcopirita, bornita, calcocita, esfalerita e galena subordinados. Entretanto, pode haver concentração de um ou mais desses minerais em algumas áreas ou veios. A mineralização de ouro e de metais de base ocorre predominantemente em veios e vênulas de quartzo estruturalmente controlados por falhas rúpteis. Apresenta caráter polimetálico polifásico, tendo comumente a associação galena + pirita + calcopirita ± esfalerita ± ouro ± electrum ± prata. Os veios mineralizados parecem se concentrar nos domos do Riolito I e nas suas proximidades, o que, conjuntamente com o tipo epitermal da mineralização, sugere uma relação genética entre a formação dos domos e a intrusão dos pórfiros com a deposição dos metais preciosos e de base. Entretanto, diques do Riolito II hidrotermalizados podem também ocorrer associados às mineralizações. Adicionalmente, zonas de stockworks intensamente hidrotermalizadas e com indícios de sulfetos de metais de base estão presentes na área, sugerindo também potencial para ocorrência de mineralizações do tipo pórfiro nesse evento magmático datado em ca. 1,97 Ga. A mineralogia, os modos de ocorrência, a associação com as hospedeiras, os zonamentos e a evolução fluidal são típicas de sistemas magmáticos-hidrotermais epitermais rasos. A presença de adulária nas mineralizações permite caracterizar esses sistemas mineralizantes como epitermais low-sulfidation e a presença de carbonatos manganesíferos e a abundância de metais de base evidenciam gradações para sistemas intermediate-sulfidation. / This thesis had as objective the study of the gold and base metal mineralization of the Coringa Prospect, located in the southwest portion of the Tapajós Mineral Province in the Amazonian Craton. The mineralization is hosted in a fault zone with vein and veinlets associated to volcanic and volcanoclastic calc-alkaline rocks with ca. 1.97 Ga, before considered related to the Uatuma Group. This study allowed to characterize rhyolitic volcanic units, (including volcanoclastic and epiclastic components), as well as andesites, dacites and rhyodacites, granophyric granite, and porphyries of different composition and ages. Plutonic rocks ca. 2,0 Ga were identified, where granites and granodiorites represent the basement of this volcanic sequence. The volcanic rocks comprise predominantly rhyolite domes with associated unusual flows) and subordinate dikes. They were formed in active continental margin, with magmas generated predominantly in the lower crust, with possible crustal contamination. Two sets of rhyolites have been identified, named Rhyolite I and Rhyolite II. The first occurs as domes, and is characterized by its dark color, predominantly black, and has U-Pb SHRIMP ages in zircon between 1975 and 1967 Ma.. The Rhyolite II, whose age is ca. 1966 Ma, occurs in dikes, is enriched in lithophysae and it has reddish-brown color. The volcaniclastic rocks encompass breccias, volcanic agglomerates, lapilli-tuff and tuff with lithic and crystal fragments and, subordinate, rheologically-deformed welded tuffs by ignimbrite flows. The rhyolite fragments predominate in the volcanoclastic rocks, with occurrence of one type of rhyolite in some deposits or both in others. Fragments of hydrothermally altered rocks and, more rarely, of andesitic, dacitic and rhyodacitic rocks and porphyries have been also recognized. The crystals and crystal fragments are predominantly of potassic feldspar and quartz, often with remains as result of explosive activities. The groundmass is proven by spherulitic textures. An U-Pb SHRIMP age in zircon obtained for these rocks resulted in ca. 1966 Ma. Volcanic and volcanoclastic rocks, before considered related to Iriri Group, show ages 90 Ma older than this volcanic event. Three porphyry samples were dated, varying from rhyolitic to rhyodacitic, coarse to fine-grained and aphanitic matrix. They are associated to small circular structures, with radial fractures, suggesting the presence of small stocks. Crystallization ages between 1959 and 1980 Ma (U-Pb SHRIMP in zircon), indicate, within the age errors, that the porphyries and volcanic rocks are coeval and may be formed in the same event. However, the compositional variations and geochemistry data suggest different sources. In some bodies is possible to find xenoliths of volcanics and fine-grained granophyric granite. Also were described porphyry fragments in volcaniclastic rocks and as intrusions in fine-grained granophyric granite, indicating different events of porphyry intrusion in the region. Several bodies of granitic intrusive rocks in the volcanic sequences have been also characterized, and their ages vary between 1959 and 1980 Ma (U-Pb SHRIMP in zircon). The main granophyric granite body with abundant miarolitic cavities indicates its emplacement in shallow crustal environment. A coarse-grained granodiorite of similar age (ca. 1955 Ma, U-Pb SHRIMP in zircon), shows typical characteristics that reflect emplacement in deep crustal environment. These rocks of this region were considered as part of the Parauari and Maloquinha suites, but their ages indicate that these rocks are older than those suites and their calc-alkaline geochemistry patterns and age do not allow correlation with the rocks of Maloquinha suite. The basement of the volcanic units has been previously attributed to the Parauari Intrusive Suite and to the Creporizão Intrusive Suite, composed mainly of tonalite and granodiorite. However, in the Coringa area, the basement is represented by fine-grained, gray to pinkish granite with ages ranging from ca. 2123 Ma to ca. 2023 Ma, which are also older than the units previously considered. Porphyries, volcanics, volcanoclastics and granites were altered by hydrothermal fluids in different type and styles, including potassium metasomatism, propylitic, sericitic (sometimes with adularia) and argillic alteration. Also were identified carbonate with manganoan calcite and variable intensity of silicification. At mineralization zones and in its vicinity, hydrothermal alteration is typically represented by strong sericitic alteration, with carbonates in some places. The mineralized zones are associated with sericitic alteration (with adularia), silicification, sulfidization and carbonation. Hydrothermal alteration occurs in pervasive style, but mainly in fissural style, and it is associated to both types of rhyolites and volcanoclastic rocks, and partially affects the porphyry lithotypes. Potassium metasomatism is evidenced by association of potassium feldspar + biotite ± quartz, propylitic alteration by chlorite + epidote + quartz + albite ± carbonate ± pyrite, sericitic alteration by quartz + sericite + quartz + sulfide or sericite + adularia, argillic predominantly with illite carbonate by manganoan calcite, silicification and sulfide formation, with chalcopyrite, bornite, chalcocite, sphalerite and garnet. The gold and base metal mineralization occurs predominantly in veins and quartz veinlets, which are structurally controlled by brittle faults. The mineralization is polymetallic and polyphasic, and commonly is represented by pyrite + galena + chalcopyrite ± sphalerite ± gold ± silver ± electrum. The mineralized veins seem to focus in the Rhyolite I domes and its neighbor areas, which, together with the type of epithermal mineralization suggest a genetic relationship between the formation of domes and the intrusion of porphyries with the precious and base metals deposition. However, dikes of Rhyolite II hydrothermalized occur associated to mineralization. Additionally, intense hydrothermally-altered stockwork zones with evidences of base metal mineralization have been identified, suggesting a potential for the occurrence of porphyry-type mineralization related to this ca. 1.97 Ga magmatic event. The mineralogy, the occurrence mode, the relationship with the host rocks, the zoning and fluid evolution are typical of shallow epithermal magmatic-hydrothermal systems. The presence of adularia in mineralization allows its classification as low-sulfidation epithermal. Additionally, the presence of manganoan carbonates and the abundance of base metals point to gradations to intermediate-sulfidation epithermal systems.
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O Pará aos pedaços: projetos de criação dos estados do Carajás e Tapajós no contexto da fronteira de acumulação / The divided Pará: projects of creation of the Carajás state and the Tapajós state in the context of the accumulation border

Silva, Carlos Henrique da 31 October 2014 (has links)
Nesta dissertação foram analisados os projetos de divisão territorial do Pará a partir da criação dos estados do Carajás e do Tapajós, os quais estão sobrepostos à fronteira de acumulação, isto é, a territórios onde a acumulação por espoliação é ampliada. Esses movimentos de divisão territorial traduzem, fundamentalmente, os interesses de frações da classe capitalista em se apropriar dos territórios em questão (Sudeste e Oeste paraenses), apropriação que, junto das ideologias geográficas, forma um par indissociável para a expansão geográfica do capital na Amazônia Oriental. / In this dissertation, the projects of the division of the Pará territory based on the creation of the Carajás state and the Tapajós state were studied. These states were created on an accumulation border that is to say territories where the accumulation by spoliation is amplified. These territorial division movements represent, fundamentally, the interests of fractions of the capitalist class in claiming ownership of the territories in question (south-west and west of the Pará), this appropriation has, in geographic ideologies, an inseparable link with the geographic expansion of the capital to the Eastern Amazon.
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Situação de fronteira na Amazônia: Pimental diante da Usina Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós

Santos, Thais Iervolino dos 12 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:21:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thais Iervolino dos Santos.pdf: 9591910 bytes, checksum: bdbceb2d3a7d47357b503aaec923c06f (MD5) Previous issue date: 2015-03-12 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Since the beginning of the Conquest , the Amazon has been a target of different exploitation movements: from hunting to slavery, from the search of latex and Brazil nut to the period of Military Dictatorship (1964-1985), having transformed itself into a large scenario of violent, rapid and territory occupation, and representing the last vast frontier of Latin America (Martins, 20009). After almost a decade into the 21st century, updated by Brazil s development policy, which was promoted by the governments of Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) and Dilma Rousseff (2011 current), exploitation is back in the region with one new objective, making the most of the hydro-electrical potential of Tapajos river (PA). With the aim of contributing to the analysis of possible conflicts mobilised before the construction works of the hydroelectric plant took place, this work studies the different transformations that occurred at Pimental, a territory which is a the right bank of the Tapajos river (PA), at the Hydroelectric plant of (UHE) São Luiz do Tapajós, which construction threatens to destroy the whole area of Pimental. Based on the Frontier Theory, launched by Martins (2009), this study draws a new perspective of analysis about the diverse moments of the border and the expansion agents are noticed by the local community and by the territorial constitution of Pimental itself / Desde o início da Conquista, a Amazônia tem sido objeto de diferentes movimentos de exploração: da caça e escravização, na busca do látex e da castanha até o período da Ditadura Militar (1964-1985), transformando-se num imenso cenário de ocupação territorial massiva, violenta e rápida, e representando a última grande fronteira da América Latina (Martins, 20009). Passada quase uma década do século XXI, atualizada por meio de uma política de desenvolvimento do País, promovida pelos governos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (2011 atual), a exploração chega novamente à região com um novo objetivo, o de aproveitar o potencial energético do rio Tapajós (PA). Com o objetivo de contribuir para a análise sobre os possíveis conflitos mobilizados antes de iniciadas as obras de uma usina hidrelétrica, este trabalho estuda as diferentes transformações ocorridas em Pimental, um território localizado à margem direita do rio Tapajós (PA), diante da Usina Hidrelétrica (UHE) de São Luiz do Tapajós, cuja construção ameaça destruir toda a área de Pimental. Com base na Teoria de Fronteira, inaugurada por Martins (2009), o estudo traça uma nova perspectiva de análise sobre como os diversos momentos da fronteira e agentes de expansão são percebidos pelos moradores e pela constituição da própria territorialidade de Pimental

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