• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 80
  • 5
  • 3
  • 1
  • Tagged with
  • 90
  • 47
  • 38
  • 35
  • 35
  • 33
  • 29
  • 25
  • 21
  • 14
  • 13
  • 13
  • 12
  • 12
  • 12
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Situação de fronteira na Amazônia: Pimental diante da Usina Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós

Santos, Thais Iervolino dos 12 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:55:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thais Iervolino dos Santos.pdf: 9591910 bytes, checksum: bdbceb2d3a7d47357b503aaec923c06f (MD5) Previous issue date: 2015-03-12 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Since the beginning of the Conquest , the Amazon has been a target of different exploitation movements: from hunting to slavery, from the search of latex and Brazil nut to the period of Military Dictatorship (1964-1985), having transformed itself into a large scenario of violent, rapid and territory occupation, and representing the last vast frontier of Latin America (Martins, 20009). After almost a decade into the 21st century, updated by Brazil s development policy, which was promoted by the governments of Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) and Dilma Rousseff (2011 current), exploitation is back in the region with one new objective, making the most of the hydro-electrical potential of Tapajos river (PA). With the aim of contributing to the analysis of possible conflicts mobilised before the construction works of the hydroelectric plant took place, this work studies the different transformations that occurred at Pimental, a territory which is a the right bank of the Tapajos river (PA), at the Hydroelectric plant of (UHE) São Luiz do Tapajós, which construction threatens to destroy the whole area of Pimental. Based on the Frontier Theory, launched by Martins (2009), this study draws a new perspective of analysis about the diverse moments of the border and the expansion agents are noticed by the local community and by the territorial constitution of Pimental itself / Desde o início da Conquista, a Amazônia tem sido objeto de diferentes movimentos de exploração: da caça e escravização, na busca do látex e da castanha até o período da Ditadura Militar (1964-1985), transformando-se num imenso cenário de ocupação territorial massiva, violenta e rápida, e representando a última grande fronteira da América Latina (Martins, 20009). Passada quase uma década do século XXI, atualizada por meio de uma política de desenvolvimento do País, promovida pelos governos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (2011 atual), a exploração chega novamente à região com um novo objetivo, o de aproveitar o potencial energético do rio Tapajós (PA). Com o objetivo de contribuir para a análise sobre os possíveis conflitos mobilizados antes de iniciadas as obras de uma usina hidrelétrica, este trabalho estuda as diferentes transformações ocorridas em Pimental, um território localizado à margem direita do rio Tapajós (PA), diante da Usina Hidrelétrica (UHE) de São Luiz do Tapajós, cuja construção ameaça destruir toda a área de Pimental. Com base na Teoria de Fronteira, inaugurada por Martins (2009), o estudo traça uma nova perspectiva de análise sobre como os diversos momentos da fronteira e agentes de expansão são percebidos pelos moradores e pela constituição da própria territorialidade de Pimental
12

Crescimento e produção de uma floresta após a colheita de madeira e a aplicação de tratamentos silviculturais na Floresta Nacional do Tapajós.

CASTRO, Tatiana da Cunha January 2017 (has links)
Information on growth rate and production of tropical forests is important in order to use these forests in a sustainable way, mainly after logging. Thus, we evaluated the diameter growth rate and the potential production of a terra firme managed forest in the Eastern Amazon. The study comprised two parts: in the first part, we evaluated the effects of logging and silvicultural treatments on the diameter increment of a forest logged more than 30 years ago, considering the diameter periodic annual increment - PAId; in the second part, we evaluated the ability of the forest to recover the stock (abundance, basal arca and volume) 32 years after logging of ali the tree species of the community and from the logged species, also we calculated the commercial volume available for the second cutting. The study was carried out in the Embrapa Amazônia Oriental experimental arca located at km 114 - BR 163 in the Tapajós National Forest, municipality of Belterra, Pará State, Brazil. Two sets of data were used: one set from 60 permanent sample plots that are being monitored since 1981; and other set from two 100% intensity inventories performed in the study arca, the first in 1981 (one year before logging) and the second in 2014 (32 years after logging). The high intensities logging and silvicultural treatments encouraged the tree diameter increment immediately after those interventions, but that increment was reduced gradually over the course of time. Therefore one more silvicultural intervention is needed to encourage the tree diameter increment mainly of those future crop trees. We suggest to apply a liberation thinning because it is a silvicultural treatment less impacting ecologically than a systematic thinning. The 32- year period since harvesting was not enough to the forest (including ali species together or the logged species group) to recover its abundance, basal arca and volume pre-logging, because of the high intensity of logging applied in the arca (90 m3 ha"1). According to the Brazilian Law the forest has now available a timber volume for a second cutting, but this volume comes from species that were not harvested in the first logging. / Para a utilização sustentável das florestas tropicais é importante ter informações sobre seu crescimento e produção, principalmente após a exploração florestal. Assim, avaliou-se o crescimento diamétrico e o potencial produtivo de uma floresta de terra firme manejada na Amazônia oriental. A pesquisa foi dividida em duas partes que consideram seus objetivos específicos. Na primeira parte avaliou-se o efeito da exploração florestal e dos tratamentos silviculturais no incremento diamétrico de uma floresta explorada há mais de 30 anos, considerando o incremento periódico anual - IPAd; e na segunda parte avaliou-se a capacidade de recuperação do estoque (abundância, área basal e volume) de toda a comunidade arbórea e das espécies que tiveram a madeira colhida aos 32 anos após a exploração florestal e determinou-se o estoque volumétrico comercial disponível para o segundo corte. A pesquisa foi realizada na área experimental da Embrapa Amazônia Oriental, localizada no km 114 da BR 163, na Floresta Nacional do Tapajós, município de Belterra, Pará. Na pesquisa foram utilizados dados de 60 parcelas permamentes, que vêm sendo monitoradas desde 1981 e dados de dois inventários a 100% de intensidade, um realizado antes da exploração florestal (1981) e outro em 2014, 32 anos após a exploração florestal. A exploração florestal e os tratamentos silviculturais de alta intensidade estimularam o incremento diamétrico das árvores, nos anos logo após a essas intervenções, porém esse incremento reduziu com o passar do tempo. Portanto, uma nova intervenção silvicultural deve ser realizada na área para estimular o incremento diamétrico das árvores, principalmente das espécies de interesse para cortes futuros. Sugere-se a aplicação do desbaste de liberação de copas, por ser um tratamento silvicultural menos impactante, ecologicamente, do que o tratamento de refinamento. O tempo de 32 anos decorridos desde a colheita ainda não foi suficiente para que a floresta, considerando todas as espécies e o grupo de espécies exploradas, recuperasse a sua abundância, área basal e volume original, considerando a alta intensidade de exploração aplicada na área (90 m3ha"1). A floresta tem estoque em volume de madeira disponível para uma segunda colheita em conformidade com as normativas legais da política florestal brasileira, porém esse estoque é formado principalmente por espécies que não tiveram a madeira colhida no primeiro corte.
13

Tempos de revoltas no Brasil Oitocentista: Ressignificação da cabanagem no baixo Tapajós (1831-1840)

MELO, Wilverson Rodrigo Silva de 31 August 2015 (has links)
Submitted by Haroudo Xavier Filho (haroudo.xavierfo@ufpe.br) on 2016-03-07T19:14:01Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Tempos de Revolta Versão Digital.pdf: 6464923 bytes, checksum: d87cf69621356d9532162a53123b4a3d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-07T19:14:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Tempos de Revolta Versão Digital.pdf: 6464923 bytes, checksum: d87cf69621356d9532162a53123b4a3d (MD5) Previous issue date: 2015-08-31 / CAPES / Este trabalho se propõe a dissertar sobre a Cabanagem, concebida como um tema de relevância social para o Brasil e, principalmente para a Amazônia brasileira. Visto que a Amazônia e, assim também, o Grão-Pará não encontravam-se dissociados do cenário político-econômico brasileiro, nem tampouco da conjuntura internacional, estabelecemos que as influências nacionais e internacionais que a província paraense sofreu durante os séculos XVIII e XIX, resultaram diretamente na eclosão do movimento. Afirmamos que não foi somente o processo de Adesão à Independência do Brasil e nem a contestação ao acesso e uso da terra que motivaram esses sujeitos marginais paraenses, classificados como cabanos, a se insurgirem e tomarem o poder do Pará de forma efetiva. Inferimos que, a partir do fim do século XVIII, com a influência das Revoluções Francesa, da Americana, da Confederação do Equador e a Crise do sistema colonial espanhol, o trânsito frequente de índios, negros e soldados desertores entre as fronteiras do Grão-Pará, da Guiana Francesa e da Amazônia Espanhola, tomou proporções muito maiores, passando a circularem ideias liberais e independentistas entre esses grupos. Esse emaranhado de variáveis, atreladas à disputa social/racial envolvendo índios, negros, a Igreja e o Estado, produziram as “rusgas” e insurreições recorrentes de “hidras”, as quais, no contexto de Tempos de Revoltas no Brasil Oitocentista Regencial, desencadearam a eclosão da Revolta/Revolução da Cabanagem. Em suma, fundamentados na tímida pretensão de rediscutir, os acontecimentos mais incisivos deste movimento contestatório do período oitocentista, propomos-nos a partir das pesquisas bibliográfica, documental (relatórios de província, correspondências, opúsculos, dentre outros) e análise da pós-memória, neste caso, a memória coletiva, historiografar e ressignificar os acontecimentos da “Revolução Cabana”, na região do Baixo Tapajós, compreendido, como o maior reduto de resistência Cabana de todo o Grão-Pará. / This work is proposed to discourse on the Cabanagem, conceived as a topic of social relevance to Brazil and especially for the Brazilian Amazon. Whereas, the Amazon and so the Grão-Pará, not found itself dissociated from the Brazilian political or economic scenario, neither of the international situation, we established that influences national and international that the suffered Pará province during the eighteenth and nineteenth centuries, directly influenced in the outbreak of movement. We affirm that it was not only the process of accession to independence of Brazil and or challenge to the access and use of land, which motivated these marginal subjects of Pará classified as cabanos, to rise up and take the power of Pará effectively. We infer that from the late eighteenth century, with the influence of French Revolutions, the American, the Confederation of Ecuador and the crisis of the Spanish colonial system, the frequent traffic of Indians, blacks and renegade soldiers from the Grand Para borders, French Guiana and the Spanish Amazon, took much larger proportions, starting to circulate liberal and separatist ideas among these groups. This tangle of variables, linked to social / racial dispute involving Indians, blacks, the Church and the State, produced the "raids" and recurrent uprisings "hydra", which, in times riots context in nineteenth-century Brazil Regencial, unleashed the outbreak of the revolt / revolution of Cabanagem. In short, based on the shy claim to (re)discuss the most incisive events this contestatory movement of nineteenth-century period, we propose us since the bibliographic research, documentary (province reports, correspondence, pamphlets, among others) and analysis of post-memory, in this case, the collective memory, historiografar and reframe the events of "Cabana Revolution," in the Lower Tapajós region, understood as the largest Cabana resistance stronghold around the Grão Pará.
14

O Pará aos pedaços: projetos de criação dos estados do Carajás e Tapajós no contexto da fronteira de acumulação / The divided Pará: projects of creation of the Carajás state and the Tapajós state in the context of the accumulation border

Carlos Henrique da Silva 31 October 2014 (has links)
Nesta dissertação foram analisados os projetos de divisão territorial do Pará a partir da criação dos estados do Carajás e do Tapajós, os quais estão sobrepostos à fronteira de acumulação, isto é, a territórios onde a acumulação por espoliação é ampliada. Esses movimentos de divisão territorial traduzem, fundamentalmente, os interesses de frações da classe capitalista em se apropriar dos territórios em questão (Sudeste e Oeste paraenses), apropriação que, junto das ideologias geográficas, forma um par indissociável para a expansão geográfica do capital na Amazônia Oriental. / In this dissertation, the projects of the division of the Pará territory based on the creation of the Carajás state and the Tapajós state were studied. These states were created on an accumulation border that is to say territories where the accumulation by spoliation is amplified. These territorial division movements represent, fundamentally, the interests of fractions of the capitalist class in claiming ownership of the territories in question (south-west and west of the Pará), this appropriation has, in geographic ideologies, an inseparable link with the geographic expansion of the capital to the Eastern Amazon.
15

Mineralizações low-e intermediate sulfidation de ouro e de metais de base em domos de riolito paleoproterozóicos na porção sul da provincia mineral do Tapajós / not available

Cláudia do Couto Tokashiki 26 June 2015 (has links)
Essa tese teve como objetivo o estudo das mineralizações de ouro e metais base do Projeto Coringa, localizado na porção sudoeste da Província Mineral do Tapajós, no Cráton Amazônico. A mineralização é composta por diversos veios e zonas de vênulas hospedadas em zonas de falhas em vulcânicas e vulcanoclásticas félsicas cálcio-alcalinas de ca. 1,97 Ga, anteriomente consideradas como pertencentes ao Grupo Uatumã. O estudo permitiu a caracterização de unidades vulcânicas riolíticas, incluindo grandes volumes de rochas vulcanoclásticas e epiclásticas, bem como corpos de andesitos, dacitos e riodacitos, de granitos granofíricos e de pórfiros de composições e idades diversas. Como embasamento das rochas supracrustais foram identificados granitos e granodioritos plutônicos de idade de ca 2,0 Ga. As rochas vulcânicas constituem predominantemente domos de riolito com raros derrames associados e, subordinadamente, diques. Geoquimicamente foram caracterizados como formados em ambiente de margem continental ativa por magmas originados predominantemente na crosta inferior, com possíveis contaminações crustais. Dois conjuntos de riolitos foram identificados, nomeados como Riolito I e Riolito II. O primeiro, de idade de cristalização variando entre 1975 e 1967 Ma (U?Pb SHRIMP em zircão), se caracteriza por sua cor escura, predominantemente negra. Esses compõem predominante os domos. O Riolito II, de idade de ca. 1966 Ma (U-Pb SHRIMP em zircão), é rico em lithophysae e tem cores marrom-avermelhadas e ocorrem predominantemente como diques. As rochas vulcanoclásticas são predominantemente brechas e aglomerados vulcânicos, lapilli-tufos e tufos líticos e de cristais. Subordinadamente foram verificados corpos de welded-tuffs reológicamente deformados formados por fluxos de ignimbritos. Nas vulcanoclásticas predominam fragmentos de riolitos, com ocorrência de um dos tipos de riolito em alguns depósitos ou de ambos em outros, mas também estão presentes fragmentos de rochas hidrotermalizadas e, mais raramente, de rochas andesíticas, dacíticas e riodacíticas. Os cristais e fragmentos de cristais são predominantemente de feldspato potássico e de quartzo, comumente com relíquias de hábito bipiramidado e com fraturas conchoidais resultantes de atividades explosivas. A matriz foi muitas vezes vítrea, conforme atestado pelas texturas esferulíticas cristalizadas. Uma idade U-Pb SHRIMP em zircão obtido para essas rochas resultou em ca. 1966 Ma. As rochas vulcânicas e vulcanoclásticas estudadas foram anteriormente cartografadas como pertencentes ao Grupo Iriri, mas as idades indicam que esse evento vulcânico antecedeu esse magmatismo em pelo menos 90 Ma. Três tipos dos pórfiros foram idenficados, com composições variando de riolítica a riodacítica, com granulação grossa a fina e com matriz muito fina a afanítica. Esses se associam a estruturas circulares menores em planta, com fraturas radiadas, sugerindo comporem pequenos stocks. Suas idades de cristalização variam entre 1959 e 1980 Ma (U-Pb SHRIMP em zircão), indicando, dentro dos erros, formação contemporânea ao mesmo evento que gerou as rochas vulcânicas. Entretanto, as variações composicionais e geoquímicas sugerem fontes de magmas distintas. Em alguns corpos observam-se xenólitos de vulcânicas e de granito granofírico fino, assim como fragmentos de pórfiros nas rochas vulcanoclásticas, indicando ter havido diversos estágios de intrusão de pórfiros na região. Também ocorrem diversos corpos de granitos intrusivos nas sequências vulcânicas, mas outros corpos parecem ser anteriores ao vulcanismo. Suas idades variam entre 1959 e 1980 Ma (U-Pb SHRIMP em zircão). O principal corpo formado por granito é granofírico com abundantes cavidades miarolíticas, indicando ambiente crustal de colocação rasa. Um corpo de granodiorito de granulação grossa, de idade semelhante (ca. 1955 Ma, U-Pb SHRIMP em zircão), com características típicas de ambiente de cristalização mais profundo, foi também identificado na área. Essas rochas constam nos mapas geológicos como pertencentes às suítes Parauari e Maloquinha, mas as idades são mais antigas que as das rochas da Suite Intrusiva Parauari, e suas características geoquímicas cálcio-alcalinas e as idades não permitem correlações com as rochas da Suíte Intrusiva Maloquinha. O embasamento das unidades vulcânicas na região consta nos mapas geológicos como sendo formado por rochas da Suite Intrusiva Parauari e, mais a sudoeste, aflorariam rochas da Suíte Intrusiva Creporizão, formada basicamente por tonalitos e granodioritos. No entanto, no embasamento das rochas vulcânicas foram identificados granitos finos cinzas a levemente rosados, com idades variando de ca. 2123 Ma a ca. 2023 Ma (U-Pb SHRIMP em zircão), também mais antigas que as unidades previamente consideradas, além de granodioritos. Os pórfiros, as rochas vulcânicas e vulcanoclásticas, e em menor grau os granitos, foram hidrotermalizados em extensos sistemas hidrotermais, tendo sido reconhecidas zonas com metassomatismo potássico e alterações propilítica, sericítica (por vezes com adulária) e argílicas, além de carbonatização com calcita manganesífera e silicificação, todas em intensidades muito variadas. Nas zonas mineralizadas e nas suas proximidades, a alteração hidrotermal é, tipicamente, representada por forte alteração sericítica, com carbonatos subordinados em algumas áreas. As mineralizações se associam predominantemente com forte alteração sericítica com adulária, silicificação, sulfetização e, mais localmente, carbonatização. As alterações hidrotermais nos riolitos e nas rochas vulcanoclásticas e, em parte, também nos pórfiros, ocorrem nos estilos pervasivo e, principalmente, fissural. O metassomatismo potássico foi caracterizado pela associação de feldspato potássico + biotita secundária ± quartzo, a alteração propilítica por clorita + epidoto + quartzo + albita ± carbonatos ± pirita, a alteração sericítica por quartzo + sericita + sulfetos ou quartzo + sericita + adulária, a alteração argílica por argilo-minerais com com illita predominante, a alteração carbonática pela calcita manganesífera e a sulfetização por pirita predominante, com calcopirita, bornita, calcocita, esfalerita e galena subordinados. Entretanto, pode haver concentração de um ou mais desses minerais em algumas áreas ou veios. A mineralização de ouro e de metais de base ocorre predominantemente em veios e vênulas de quartzo estruturalmente controlados por falhas rúpteis. Apresenta caráter polimetálico polifásico, tendo comumente a associação galena + pirita + calcopirita ± esfalerita ± ouro ± electrum ± prata. Os veios mineralizados parecem se concentrar nos domos do Riolito I e nas suas proximidades, o que, conjuntamente com o tipo epitermal da mineralização, sugere uma relação genética entre a formação dos domos e a intrusão dos pórfiros com a deposição dos metais preciosos e de base. Entretanto, diques do Riolito II hidrotermalizados podem também ocorrer associados às mineralizações. Adicionalmente, zonas de stockworks intensamente hidrotermalizadas e com indícios de sulfetos de metais de base estão presentes na área, sugerindo também potencial para ocorrência de mineralizações do tipo pórfiro nesse evento magmático datado em ca. 1,97 Ga. A mineralogia, os modos de ocorrência, a associação com as hospedeiras, os zonamentos e a evolução fluidal são típicas de sistemas magmáticos-hidrotermais epitermais rasos. A presença de adulária nas mineralizações permite caracterizar esses sistemas mineralizantes como epitermais low-sulfidation e a presença de carbonatos manganesíferos e a abundância de metais de base evidenciam gradações para sistemas intermediate-sulfidation. / This thesis had as objective the study of the gold and base metal mineralization of the Coringa Prospect, located in the southwest portion of the Tapajós Mineral Province in the Amazonian Craton. The mineralization is hosted in a fault zone with vein and veinlets associated to volcanic and volcanoclastic calc-alkaline rocks with ca. 1.97 Ga, before considered related to the Uatuma Group. This study allowed to characterize rhyolitic volcanic units, (including volcanoclastic and epiclastic components), as well as andesites, dacites and rhyodacites, granophyric granite, and porphyries of different composition and ages. Plutonic rocks ca. 2,0 Ga were identified, where granites and granodiorites represent the basement of this volcanic sequence. The volcanic rocks comprise predominantly rhyolite domes with associated unusual flows) and subordinate dikes. They were formed in active continental margin, with magmas generated predominantly in the lower crust, with possible crustal contamination. Two sets of rhyolites have been identified, named Rhyolite I and Rhyolite II. The first occurs as domes, and is characterized by its dark color, predominantly black, and has U-Pb SHRIMP ages in zircon between 1975 and 1967 Ma.. The Rhyolite II, whose age is ca. 1966 Ma, occurs in dikes, is enriched in lithophysae and it has reddish-brown color. The volcaniclastic rocks encompass breccias, volcanic agglomerates, lapilli-tuff and tuff with lithic and crystal fragments and, subordinate, rheologically-deformed welded tuffs by ignimbrite flows. The rhyolite fragments predominate in the volcanoclastic rocks, with occurrence of one type of rhyolite in some deposits or both in others. Fragments of hydrothermally altered rocks and, more rarely, of andesitic, dacitic and rhyodacitic rocks and porphyries have been also recognized. The crystals and crystal fragments are predominantly of potassic feldspar and quartz, often with remains as result of explosive activities. The groundmass is proven by spherulitic textures. An U-Pb SHRIMP age in zircon obtained for these rocks resulted in ca. 1966 Ma. Volcanic and volcanoclastic rocks, before considered related to Iriri Group, show ages 90 Ma older than this volcanic event. Three porphyry samples were dated, varying from rhyolitic to rhyodacitic, coarse to fine-grained and aphanitic matrix. They are associated to small circular structures, with radial fractures, suggesting the presence of small stocks. Crystallization ages between 1959 and 1980 Ma (U-Pb SHRIMP in zircon), indicate, within the age errors, that the porphyries and volcanic rocks are coeval and may be formed in the same event. However, the compositional variations and geochemistry data suggest different sources. In some bodies is possible to find xenoliths of volcanics and fine-grained granophyric granite. Also were described porphyry fragments in volcaniclastic rocks and as intrusions in fine-grained granophyric granite, indicating different events of porphyry intrusion in the region. Several bodies of granitic intrusive rocks in the volcanic sequences have been also characterized, and their ages vary between 1959 and 1980 Ma (U-Pb SHRIMP in zircon). The main granophyric granite body with abundant miarolitic cavities indicates its emplacement in shallow crustal environment. A coarse-grained granodiorite of similar age (ca. 1955 Ma, U-Pb SHRIMP in zircon), shows typical characteristics that reflect emplacement in deep crustal environment. These rocks of this region were considered as part of the Parauari and Maloquinha suites, but their ages indicate that these rocks are older than those suites and their calc-alkaline geochemistry patterns and age do not allow correlation with the rocks of Maloquinha suite. The basement of the volcanic units has been previously attributed to the Parauari Intrusive Suite and to the Creporizão Intrusive Suite, composed mainly of tonalite and granodiorite. However, in the Coringa area, the basement is represented by fine-grained, gray to pinkish granite with ages ranging from ca. 2123 Ma to ca. 2023 Ma, which are also older than the units previously considered. Porphyries, volcanics, volcanoclastics and granites were altered by hydrothermal fluids in different type and styles, including potassium metasomatism, propylitic, sericitic (sometimes with adularia) and argillic alteration. Also were identified carbonate with manganoan calcite and variable intensity of silicification. At mineralization zones and in its vicinity, hydrothermal alteration is typically represented by strong sericitic alteration, with carbonates in some places. The mineralized zones are associated with sericitic alteration (with adularia), silicification, sulfidization and carbonation. Hydrothermal alteration occurs in pervasive style, but mainly in fissural style, and it is associated to both types of rhyolites and volcanoclastic rocks, and partially affects the porphyry lithotypes. Potassium metasomatism is evidenced by association of potassium feldspar + biotite ± quartz, propylitic alteration by chlorite + epidote + quartz + albite ± carbonate ± pyrite, sericitic alteration by quartz + sericite + quartz + sulfide or sericite + adularia, argillic predominantly with illite carbonate by manganoan calcite, silicification and sulfide formation, with chalcopyrite, bornite, chalcocite, sphalerite and garnet. The gold and base metal mineralization occurs predominantly in veins and quartz veinlets, which are structurally controlled by brittle faults. The mineralization is polymetallic and polyphasic, and commonly is represented by pyrite + galena + chalcopyrite ± sphalerite ± gold ± silver ± electrum. The mineralized veins seem to focus in the Rhyolite I domes and its neighbor areas, which, together with the type of epithermal mineralization suggest a genetic relationship between the formation of domes and the intrusion of porphyries with the precious and base metals deposition. However, dikes of Rhyolite II hydrothermalized occur associated to mineralization. Additionally, intense hydrothermally-altered stockwork zones with evidences of base metal mineralization have been identified, suggesting a potential for the occurrence of porphyry-type mineralization related to this ca. 1.97 Ga magmatic event. The mineralogy, the occurrence mode, the relationship with the host rocks, the zoning and fluid evolution are typical of shallow epithermal magmatic-hydrothermal systems. The presence of adularia in mineralization allows its classification as low-sulfidation epithermal. Additionally, the presence of manganoan carbonates and the abundance of base metals point to gradations to intermediate-sulfidation epithermal systems.
16

Modelo ecotrófico do baixo Rio Tapajós : análise da teia trófica e dos impactos associados à pesca e desmatamento

Capitani, Leonardo January 2017 (has links)
rio Tapajós é o quinto maior afluente do rio Amazonas e apresenta uma das faunas de peixes mais diversas do mundo. Esses peixes realizam funções ao longo de toda a bacia hidrográfica da Amazônia, como a dispersão de sementes, a ciclagem de nutrientes e o transporte de biomassa entre rios pobres e ricos em nutrientes. Porém, a pesca e o desmatamento podem afetar esses serviços ecossistêmicos. Para o baixo rio Tapajós ainda não se conhece os efeitos da pesca e do desmatamento nas dinâmicas populacionais das principais espécies de peixes consumidos pelas populações ribeirinhas. Definir e quantificar a estrutura da teia trófica do baixo rio Tapajós é fundamental para a compreensão da sua capacidade produtiva, e da transferência de energia para sustentar os níveis tróficos superiores. O presente estudo teve como principais objetivos analisar a estrutura da teia trófica do baixo Rio Tapajós, e avaliar a dinâmica populacional de algumas espécies de peixes simulando o incremento da pesca e do desmatamento. Para modelar a teia trófica foi utilizado o programa Ecopath com dados de desembarques pesqueiros e analise de conteúdo estomacal de peixes. Os resultados mostraram que a transferência de energia na teia trófica do Rio Tapajós se dá igualmente entre as cadeias de herbivoría e detritivoría. As espécies-chave são piscívoras- insetívoras: Acaronia nassa, Cichla spp., Pellona castelnaeana e também predadores de topo, como os botos (Inia geoffrensis, Sotalia fluviatilis). As simulações para os próximos 30 anos indicaram que: o desmatamento é o maior fator de estresse para a teia trófica, reduzindo entre 10% e 100% a biomassa dos principais grupos biológicos; o aumento da pesca incidiu negativamente na dinâmica populacional de quelônios, pirarucu, dourada e pescada levando uma diminuição de biomassa entre 40% e 100%. Os resultados deste estudo quantificam com maior precisão a função da pesca e desmatamento na dinâmica populacional dos principais peixes de importância alimentar e comercial das populações ribeirinhas do baixo Rio Tapajós, sendo relevantes para iniciativas de manejo desse ecossistema.
17

Influência de áreas protegidas e da variação ambiental na assembléia de peixes em um rio de água clara na Amazônia

Keppeler, Friedrich Wolfgang January 2015 (has links)
Unidades de conservação (UC) tem sido a principal estratégia para conservação biológica ao longo de todo o planeta. Entretanto, nos últimos anos as UC tem sido desacreditadas, diminuidas e desoficializadas. Neste estudo, o papel das UC em relação a proteção da fauna ictica da pesca é investigada no Rio Tapajós. Parâmetros ambientais foram quantificados para distinguir entre as influências relativas dessas variáveis e da pressão pesca. Três hipóteses foram testadas: 1) UC sofrem menor pressão de pesca do que áreas não protegidas; 2) Pescadores de UC têm captura por unidade de esforço (CPUE) de peixes maior que os pescadores de áreas desprotegidas; 3) Assembléia de peixes de lagos de planície de inundação localizados em áreas não protegidas tem menor biomassa, abundância, presença de peixes de interesse, riqueza, tamanho médio e nível trófico do que lagos localizados em UC. Doze comunidades ribeirinhas de duas UCs de uso sustentável e uma área não protegida foram amostradas. A pressão pesqueira de cada área foi estimada usando o registro de 2013 desembarques pesqueros de 51 pescadores durante 12 meses. Além disso, duas coletas (período de águas altas e baixas) foram realizadas em 4 lagos em cada uma das áreas para amostrar a assembléia de peixes e 11 variáveis ambientas ligadas a físico-quimica da água, estrutura e morfologia dos lagos. O CPUE dos pescadores foi menor na área não protegida do que nas UCs e a biomassa total de peixes capturados foi maior na área não protegida. Estes resultados são a primeira evidência que UCs voltadas principalmente para conservação terrestre (florestal) podem atuar sinergicamente para reduzir os níveis da pesca e aumentar a densidade de peixes alvo na bacia amazônica. Por outro lado, diferenças consistentes nos descritores biológicos entre as UCs e a área protegida não foram encontrados nos lagos de planície de inundação. Este resultado é corroborado quando os desembarques pesqueiros oriundos dos lagos são analisados seperadamente, os quais mostram valores de CPUE de pescadores similares entre as UCs (áreas protegidas) e a área desprotegida. Estes descritores biológicos estiveram mais relacionados com parâmetros ambientais, como profundidade, cobertura de habitat e tamanho e morfologia dos lagos. Diferença na pressão pesqueira entre os lagos e o rio e também relacionadas ao co-manejo local podem estar influenciando a ausência de relação entre a assembleia de peixe de lagos e as UCs. Os resultados obtidos nesse trabalho indicam que a variação ambiental entre os lagos cria diferentes associações de espécies de peixe no espaço e no tempo e portanto essas variáveis devem ser levadas em conta em qualquer plano de manejo na Amazônia. 6 Palavras-chave: pesca de pequena escala, conservação, heterogeneidade espacial, Rio Tapajós, manejo pesqueiro, impactos ambientais
18

Modelo ecotrófico do baixo Rio Tapajós : análise da teia trófica e dos impactos associados à pesca e desmatamento

Capitani, Leonardo January 2017 (has links)
rio Tapajós é o quinto maior afluente do rio Amazonas e apresenta uma das faunas de peixes mais diversas do mundo. Esses peixes realizam funções ao longo de toda a bacia hidrográfica da Amazônia, como a dispersão de sementes, a ciclagem de nutrientes e o transporte de biomassa entre rios pobres e ricos em nutrientes. Porém, a pesca e o desmatamento podem afetar esses serviços ecossistêmicos. Para o baixo rio Tapajós ainda não se conhece os efeitos da pesca e do desmatamento nas dinâmicas populacionais das principais espécies de peixes consumidos pelas populações ribeirinhas. Definir e quantificar a estrutura da teia trófica do baixo rio Tapajós é fundamental para a compreensão da sua capacidade produtiva, e da transferência de energia para sustentar os níveis tróficos superiores. O presente estudo teve como principais objetivos analisar a estrutura da teia trófica do baixo Rio Tapajós, e avaliar a dinâmica populacional de algumas espécies de peixes simulando o incremento da pesca e do desmatamento. Para modelar a teia trófica foi utilizado o programa Ecopath com dados de desembarques pesqueiros e analise de conteúdo estomacal de peixes. Os resultados mostraram que a transferência de energia na teia trófica do Rio Tapajós se dá igualmente entre as cadeias de herbivoría e detritivoría. As espécies-chave são piscívoras- insetívoras: Acaronia nassa, Cichla spp., Pellona castelnaeana e também predadores de topo, como os botos (Inia geoffrensis, Sotalia fluviatilis). As simulações para os próximos 30 anos indicaram que: o desmatamento é o maior fator de estresse para a teia trófica, reduzindo entre 10% e 100% a biomassa dos principais grupos biológicos; o aumento da pesca incidiu negativamente na dinâmica populacional de quelônios, pirarucu, dourada e pescada levando uma diminuição de biomassa entre 40% e 100%. Os resultados deste estudo quantificam com maior precisão a função da pesca e desmatamento na dinâmica populacional dos principais peixes de importância alimentar e comercial das populações ribeirinhas do baixo Rio Tapajós, sendo relevantes para iniciativas de manejo desse ecossistema.
19

Modelo ecotrófico do baixo Rio Tapajós : análise da teia trófica e dos impactos associados à pesca e desmatamento

Capitani, Leonardo January 2017 (has links)
rio Tapajós é o quinto maior afluente do rio Amazonas e apresenta uma das faunas de peixes mais diversas do mundo. Esses peixes realizam funções ao longo de toda a bacia hidrográfica da Amazônia, como a dispersão de sementes, a ciclagem de nutrientes e o transporte de biomassa entre rios pobres e ricos em nutrientes. Porém, a pesca e o desmatamento podem afetar esses serviços ecossistêmicos. Para o baixo rio Tapajós ainda não se conhece os efeitos da pesca e do desmatamento nas dinâmicas populacionais das principais espécies de peixes consumidos pelas populações ribeirinhas. Definir e quantificar a estrutura da teia trófica do baixo rio Tapajós é fundamental para a compreensão da sua capacidade produtiva, e da transferência de energia para sustentar os níveis tróficos superiores. O presente estudo teve como principais objetivos analisar a estrutura da teia trófica do baixo Rio Tapajós, e avaliar a dinâmica populacional de algumas espécies de peixes simulando o incremento da pesca e do desmatamento. Para modelar a teia trófica foi utilizado o programa Ecopath com dados de desembarques pesqueiros e analise de conteúdo estomacal de peixes. Os resultados mostraram que a transferência de energia na teia trófica do Rio Tapajós se dá igualmente entre as cadeias de herbivoría e detritivoría. As espécies-chave são piscívoras- insetívoras: Acaronia nassa, Cichla spp., Pellona castelnaeana e também predadores de topo, como os botos (Inia geoffrensis, Sotalia fluviatilis). As simulações para os próximos 30 anos indicaram que: o desmatamento é o maior fator de estresse para a teia trófica, reduzindo entre 10% e 100% a biomassa dos principais grupos biológicos; o aumento da pesca incidiu negativamente na dinâmica populacional de quelônios, pirarucu, dourada e pescada levando uma diminuição de biomassa entre 40% e 100%. Os resultados deste estudo quantificam com maior precisão a função da pesca e desmatamento na dinâmica populacional dos principais peixes de importância alimentar e comercial das populações ribeirinhas do baixo Rio Tapajós, sendo relevantes para iniciativas de manejo desse ecossistema.
20

Influência de áreas protegidas e da variação ambiental na assembléia de peixes em um rio de água clara na Amazônia

Keppeler, Friedrich Wolfgang January 2015 (has links)
Unidades de conservação (UC) tem sido a principal estratégia para conservação biológica ao longo de todo o planeta. Entretanto, nos últimos anos as UC tem sido desacreditadas, diminuidas e desoficializadas. Neste estudo, o papel das UC em relação a proteção da fauna ictica da pesca é investigada no Rio Tapajós. Parâmetros ambientais foram quantificados para distinguir entre as influências relativas dessas variáveis e da pressão pesca. Três hipóteses foram testadas: 1) UC sofrem menor pressão de pesca do que áreas não protegidas; 2) Pescadores de UC têm captura por unidade de esforço (CPUE) de peixes maior que os pescadores de áreas desprotegidas; 3) Assembléia de peixes de lagos de planície de inundação localizados em áreas não protegidas tem menor biomassa, abundância, presença de peixes de interesse, riqueza, tamanho médio e nível trófico do que lagos localizados em UC. Doze comunidades ribeirinhas de duas UCs de uso sustentável e uma área não protegida foram amostradas. A pressão pesqueira de cada área foi estimada usando o registro de 2013 desembarques pesqueros de 51 pescadores durante 12 meses. Além disso, duas coletas (período de águas altas e baixas) foram realizadas em 4 lagos em cada uma das áreas para amostrar a assembléia de peixes e 11 variáveis ambientas ligadas a físico-quimica da água, estrutura e morfologia dos lagos. O CPUE dos pescadores foi menor na área não protegida do que nas UCs e a biomassa total de peixes capturados foi maior na área não protegida. Estes resultados são a primeira evidência que UCs voltadas principalmente para conservação terrestre (florestal) podem atuar sinergicamente para reduzir os níveis da pesca e aumentar a densidade de peixes alvo na bacia amazônica. Por outro lado, diferenças consistentes nos descritores biológicos entre as UCs e a área protegida não foram encontrados nos lagos de planície de inundação. Este resultado é corroborado quando os desembarques pesqueiros oriundos dos lagos são analisados seperadamente, os quais mostram valores de CPUE de pescadores similares entre as UCs (áreas protegidas) e a área desprotegida. Estes descritores biológicos estiveram mais relacionados com parâmetros ambientais, como profundidade, cobertura de habitat e tamanho e morfologia dos lagos. Diferença na pressão pesqueira entre os lagos e o rio e também relacionadas ao co-manejo local podem estar influenciando a ausência de relação entre a assembleia de peixe de lagos e as UCs. Os resultados obtidos nesse trabalho indicam que a variação ambiental entre os lagos cria diferentes associações de espécies de peixe no espaço e no tempo e portanto essas variáveis devem ser levadas em conta em qualquer plano de manejo na Amazônia. 6 Palavras-chave: pesca de pequena escala, conservação, heterogeneidade espacial, Rio Tapajós, manejo pesqueiro, impactos ambientais

Page generated in 0.0203 seconds