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Enfim, a liberdade : as mulheres e a vivência pós-cárcereCristina Pimentel Costa, Elaine 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / O objetivo deste trabalho foi compreender como os processos de mortificação do self,
vivenciados na prisão pelas mulheres que cumpriram pena privativa de liberdade, têm reflexos
na vida pós-cárcere, sobretudo diante da ausência de políticas públicas penitenciárias voltadas
para a questão feminina. A base teórica da pesquisa são os estudos de Goffman sobre
mortificação do self e estigmatização, em diálogo com teorias de gênero que apontam para as
particularidades das identidades femininas e para a luta por reconhecimento. A hipótese do
estudo consiste na afirmação de que há peculiaridades nas experiências vivenciadas pelas
mulheres libertas do cárcere que estão diretamente ligadas aos elementos identitários
femininos relacionados aos papéis desempenhados pelas mulheres nas relações afetivas e no
mercado do trabalho, ambos frontalmente afetados pelo encarceramento. A partir de uma
descrição quantitativa efetuada num universo de 164 mulheres condenadas no Estado de
Alagoas, aprofundada por meio de análise qualitativa de 13 histórias de vida de mulheres
libertas do cárcere, observou-se que o self das mulheres estudadas é permeado por elementos
de gênero e classe, baseando-se fortemente na importância atribuída aos laços familiares e ao
trabalho de natureza doméstica, no qual a confiança assume um valor central. O
encarceramento promove a quebra desses elementos identitários femininos, impondo novos
arranjos afetivos e profissionais, sobretudo diante das perdas sofridas e das novas relações
estabelecidas no espaço penitenciário e fora dele. Isso tem como consequências uma série de
dificuldades nos processos de reintegração social, o que aponta para a importância do
estabelecimento de políticas públicas penitenciárias que levem em consideração as
peculiaridades do encarceramento feminino
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Morte e mortificação social: uma análise das transformações sociais do luto em uma comunidade popular católica. / Death and mortification: an analysis of the transformations of grief in a catholic popular community.OLIVEIRA, Magnólia Ramos de. 25 July 2018 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-16 / Quando se analisa a morte e suas variantes, se pensa o quanto o ator social pode transformar sua compreensão e vivência sobre sua realidade, experiência e pessoas ao redor a partir dela, como também, os processos vinculados a morte, como o luto. Nesse contexto o luto se apresenta como um espaço de reintegração social a partir da situação de ressignificação da perda. Dessa forma, esse trabalho tem como objetivo compreender quais as transformações sociais do luto consequente ao desenvolvimento urbano na cidade de Campina Grande – PB a partir da investigação na comunidade Rosa Mística. Para isso, utilizou-se de metodologia qualitativa, a partir da história oral e a aplicação de entrevistas semi-estruturadas, além de passeios pelo campo. Inicialmente foram suscitadas as seguintes hipóteses: a influência do aumento da urbanização traz como consequência o processo de diminuição dos ritos religiosos entre os fiéis católicos da comunidade popular Rosa Mística da cidade de Campina Grande - PB, e esse processo ocasiona a quebra dos vínculos entre os sujeitos e grupos em que se encontram inseridos. Como resultados se percebeu que a transformação sobre a morte e os processos de luto apareceram no contexto do espaço investigado, e que, há uma vinculação da lógica urbana nessa mudança, esse aspecto causou uma cisão dentro da realidade do grupo compreender e vivenciar os processos de morte e luto de maneira mais ampla – havendo também naquele espaço um luto individual e comunitário. A morte se expande para um contexto de mortificação quando pensado nas carências do espaço urbano que os sujeitos estão inseridos, e o luto ultrapassa a perspectiva de subjetivação, e adentra ao espaço de superação dos desafios sociais, ele se transforma também em luta. Há desejo de se reintegrar socialmente, no entanto ela também é pela via da autonomia e reivindicação de políticas públicas, ou seja, vai além da transformação interna, ela se expande buscando adequação social e quebra do estigma. / When analyzing death and its variants, one thinks about how the social actor can transform his understanding and experience about his reality, experience and people around him, as well as processes related to death, such as mourning. In this context, mourning presents itself as a space for social reintegration based on the situation of resignification of loss. Thus, this work aims to understand the social transformations of mourning consequent to urban development in the city of Campina Grande - PB from the research in the Rosa Mística community. For this, a qualitative methodology was used, based on oral history and the application of semi-structured interviews, as well as field trips. Initially, the following hypotheses were raised: the influence of increased urbanization resulted in a decrease in religious rites among Catholic faithful in the Rosa Mística community of the city of Campina Grande - PB, and this process resulted in the Subjects and groups in which they are inserted. As results it was noticed that the transformation over death and the processes of mourning appeared in the context of the investigated space, and that, there is a connection of the urban logic in this change, this aspect caused a split within the reality of the group to understand and to experience the processes of Death and mourning more broadly - there being also an individual and community mourning in that space. Death expands to a context of mortification when thinking about the deficiencies of urban space that the subjects are inserted, and grief goes beyond the perspective of subjectivation, and enters the space of overcoming social challenges, it also becomes a struggle. There is a desire to reintegrate socially, however, it is also through the autonomy and demand of public policies, that is, it goes beyond internal transformation, it expands seeking social adequacy and breaking the stigma.
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