Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2018-08-24T13:11:41Z No. of bitstreams: 1 DissertaçãoMaria Cecilia Moraes Simonetti.2008.pdf: 2274715 bytes, checksum: 974b985a71650673f33ee25f85571792 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2018-08-24T14:38:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissertaçãoMaria Cecilia Moraes Simonetti.2008.pdf: 2274715 bytes, checksum: 974b985a71650673f33ee25f85571792 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-24T14:38:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissertaçãoMaria Cecilia Moraes Simonetti.2008.pdf: 2274715 bytes, checksum: 974b985a71650673f33ee25f85571792 (MD5) / Esta dissertação, formada por dois artigos, analisa discursos sobre gênero e sexualidade,enunciados em situações de interação entre agentes comunitárias(os) de saúde da família e residentes, em um bairro popular de Salvador. As referências teóricas que sustentam a análise dos resultados da investigação realizada aproximam-se de abordagens construcionistas. Mesmo levando em conta a polissemia embutida no termo “construcionismo”, o que se afirma aqui é a distância que as análises empreendidas neste estudo tomam em relação aos modelos lineares em matéria de comunicação e às abordagens biologicistas relativamente ao gênero e à sexualidade. A análise dos dados demonstrou que, no plano dos discursos, ACS e residentes (re)produzem habitus que tendem a dar continuidade ao modelo de comunicação bipolar e às disposições de gênero e de sexualidade estruturadas por um longo trabalho social dirigido à permanência, mais do que à transformação da assimetria de gênero e os padrões tradicionais relativamente à sexualidade. Neste sentido, as ações implementadas pela USF do bairro onde se realizou a pesquisa pouco têm contribuído para a redução da vulnerabilidade das mulheres ao HIV/aids, conforme esperado, seguindo-se as diretrizes de algumas políticas e programas do Ministério da Saúde.

Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-04-27T16:06:36Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação completa NOVO.pdf: 1536561 bytes, checksum: 66148935591022f06fd7a82dc088abee (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-27T16:06:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação completa NOVO.pdf: 1536561 bytes, checksum: 66148935591022f06fd7a82dc088abee (MD5) Previous issue date: 2016-05-31 / As políticas sociais para enfrentamento da crescente epidemia de Aids desde o início da década de 1980 foram centradas no controle epidemiológico e na prevenção. No entanto, uma série de contradições na implementação e eficácia dessas políticas vêm sendo observadas por diversos pesquisadores e especialistas. Tem sido notório o crescimento da epidemia entre as mulheres. Tal problemática tem evidenciado uma série de questões relacionadas à saúde da mulher vivendo com HIV/Aids, dentre elas as relativas à sexualidade e reprodução. O objetivo principal desta dissertação foi analisar a lógica das estratégias, seu significado e práticas em saúde relacionadas ao acesso de mulheres soropositivas aos direitos reprodutivos e direitos sexuais em paralelo faz-se necessário também analisar as possíveis formas abertas e veladas de negação dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres vivendo com HIV/Aids e quais as estratégias adotadas pelo serviço de referência para que elas exerçam o direito de escolha da maternidade de maneira saudável, sem riscos de reinfecção, infecção do parceiro ou do feto. Esta pesquisa possibilitou aprofundar e apreender o debate acerca das contradições e conflitos presentes em nosso problema de pesquisa e está fundamentada na Teoria Social Crítica. Como procedimentos metodológicos fizemos uso de: análise documental; revisão bibliográfica; entrevista semi estruturada e grupo focal. Consideramos que mesmo com os avanços obtidos com a elaboração da Política Nacional de DST/Aids, no que se refere à saúde das mulheres, percebe-se objetivamente uma série de contradições na sua efetivação, pois o tratamento antirretroviral por si só não resolve a gama de problemas oriundos da infecção. Além da garantia de antirretroviral, se faz necessário o acesso a medicamentos para doenças oportunistas, a ampliação do acesso a especialistas. Nas entrevistas com os profissionais do serviço de referência identificamos por parte da maioria o desconhecimento em relação aos direitos reprodutivos e sexuais, falta de articulação e planejamento sobre esses direitos, e que atuação sobre essa temática é caracterizada por práticas individualizadas, embora ocorra a preocupação em orientar as mulheres sobre métodos contraceptivos e de reprodução. Uma dificuldade importante apontada por esses profissionais foi a alta demanda de atendimentos em relação ao número de profissionais; reflexo da atual situação r o uso de preservativo com seus parceiros. Acreditamos que ignorar/negar os direitos reprodutivos e direitos sexuais de mulheres vivendo com HIV/Aids não faz com que eles desapareçam, pelo contrário, não possibilita a sua reflexão, desfavorecendo o debate sobre o assunto e dificultando o poder de negociação das mulheres no uso de preservativo. / Social policies to confront the growing AIDS epidemic since the 1980s were centered on epidemic control and prevention. However, a number of contradictions in the implementation and efficacy of these policies have been observed by many investigators and experts. It has been noticeable growth of the epidemic among women. This issue has highlighted a number of questions related to women's health living with HIV / AIDS, among them those related to sexuality and reproduction. The main objective of this thesis was to analyze the logic of strategies, its meaning and health practices related to access of HIV-positive women to reproductive and sexual rights, in parallel it is necessary to also analyze the possible open and veiled forms of denial of sexual and reproductive rights of women living with HIV / AIDS and what are the strategies adopted by the referral service so that they exercise their right to choose the healthy way maternity, without the risk of reinfection, infection of the partner or of the fetus. This research allowed deepening and grasping the debate about the contradictions and conflicts present in our research problem from theoretical discussions. This study is based on elements of Critical Social Theory. As methodological procedures we use: analysis of documents; literature review; semi structured interviews and focus group. We consider that even with the progress made with the development of the National Policy of STD / AIDS in relation to women's health it’s perceived objectively a series of contradictions in its effectiveness because the antiretroviral treatment alone does not solve the range of problems arising from the infection. In addition to antiretroviral guarantee, it is necessary the access to drugs against opportunistic diseases and expanding access to specialists. In interviews with professionals of referral service we realize individual performance of each, although occur concern in guiding women on contraceptives and methods of breeding the best possible way. A major difficulty pointed out by these professionals was the high demand for care in relation to the number of professionals; reflection of the current situation of the Brazilian public health, precariousness, underfunding, privatization. In focus group we noticed the lack of knowledge of women on reproductive and sexual rights, reflected in unsafe practices to prevent and difficulty to negotiate condom use with their partners. We believe that ignore / deny the reproductive and sexual rights of women living with HIV / AIDS does not mak ver their lives and more consciously make sexual and reproductive choices; and the professionals who accompany them have the role of supporting the decisions adopted and the recognition of the risks and benefits assumed from certainties situations or uncertainties, advantages or disadvantages