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Atividades multissensoriais para o ensino de física / Multisensory activities in physics classes

A. L TATO 31 October 2016 (has links)
O presente trabalho trata do emprego de recursos multissensoriais em atividades didáticas voltadas às aulas de Física em classes regulares com alunos com deficiência visual, mais especificamente cegueira e baixa visão. Sabe-se que a presença de alunos com necessidades educacionais especiais em escolas e classes regulares motiva a elaboração de recursos e atividades especialmente pensadas para esses alunos, visando à inclusão escolar. Tais esforços se dão predominantemente em ambiente à parte da sala de aula regular, a conhecida \"sala de recursos\", o que torna tais medidas mais de integração do que de inclusão, efetivamente. Quando se realizam atividades pretensamente inclusivas em sala de aula, observa-se que tais práticas se dão no sentido de que se oferecem, na verdade, duas aulas simultâneas, uma para os videntes e outra para os alunos com deficiência visual, o que, dentre outros prejuízos, gera maior carga de trabalho para o docente e não contribui para a promoção da empatia entre os alunos. Nossa hipótese de trabalho é a de que, utilizando-se recursos multissensoriais, podem-se produzir formas de acesso ao conhecimento que beneficiem tanto os alunos videntes quanto os alunos cegos ou com baixa visão. Com base nas categorias da estrutura empírica e semântico-sensorial da linguagem, conforme Camargo (2012), na multissensorialidade, segundo Soller (1999), e na defectologia de Vigotski (1983), dentre outros autores, esta pesquisa se desdobra na aplicação de atividades com grupos de alunos videntes e com deficiência visual, para observar o alcance dessa metodologia voltada para a inclusão escolar. / The present work focuses on the multisensorial resources used in didactic activities in regular physics classes which are attended by students with some type of visual impairment, especially blindness and low sight. It is known that the presence of differently abled students in schools and regular classes motivates the elaboration of resources and activities especially designed for these students, aiming at their educational inclusion. These efforts primarily take place outside the regular classroom , they mostly happen in the so called \"resource classroom\", which lead such measures to remain within the integrational rather than the inclusive realm. When intended inclusive activities are conducted in a regular class, it is observed that what really takes place is the conduction of two different classes that happen simultaneously, one class is taught to the visually able and another one to the visually impaired students. Among other problems, this practice results in a bigger amount of work for the teacher and it does not contribute to the promotion of empathy among students. Our hypothesis is that , by using multisensorial resources it is possible to produce ways of access to knowledge that are beneficial to both visually able and visually impaired students. Based on the categories of empirical structure and semantic sensorial language, according to Camargo (2012), in multisensoriality, according to Soller (1999), and in Vigotski\'s defectology (1983), among other authors, this research focuses on the conduction of activities with groups composed of visually able and visually impaired students, to observe the reach of such methodology when it comes to educational inclusion.
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Atividades multissensoriais para o ensino de física / Multisensory activities in physics classes

TATO, A. L 31 October 2016 (has links)
O presente trabalho trata do emprego de recursos multissensoriais em atividades didáticas voltadas às aulas de Física em classes regulares com alunos com deficiência visual, mais especificamente cegueira e baixa visão. Sabe-se que a presença de alunos com necessidades educacionais especiais em escolas e classes regulares motiva a elaboração de recursos e atividades especialmente pensadas para esses alunos, visando à inclusão escolar. Tais esforços se dão predominantemente em ambiente à parte da sala de aula regular, a conhecida \"sala de recursos\", o que torna tais medidas mais de integração do que de inclusão, efetivamente. Quando se realizam atividades pretensamente inclusivas em sala de aula, observa-se que tais práticas se dão no sentido de que se oferecem, na verdade, duas aulas simultâneas, uma para os videntes e outra para os alunos com deficiência visual, o que, dentre outros prejuízos, gera maior carga de trabalho para o docente e não contribui para a promoção da empatia entre os alunos. Nossa hipótese de trabalho é a de que, utilizando-se recursos multissensoriais, podem-se produzir formas de acesso ao conhecimento que beneficiem tanto os alunos videntes quanto os alunos cegos ou com baixa visão. Com base nas categorias da estrutura empírica e semântico-sensorial da linguagem, conforme Camargo (2012), na multissensorialidade, segundo Soller (1999), e na defectologia de Vigotski (1983), dentre outros autores, esta pesquisa se desdobra na aplicação de atividades com grupos de alunos videntes e com deficiência visual, para observar o alcance dessa metodologia voltada para a inclusão escolar. / The present work focuses on the multisensorial resources used in didactic activities in regular physics classes which are attended by students with some type of visual impairment, especially blindness and low sight. It is known that the presence of differently abled students in schools and regular classes motivates the elaboration of resources and activities especially designed for these students, aiming at their educational inclusion. These efforts primarily take place outside the regular classroom , they mostly happen in the so called \"resource classroom\", which lead such measures to remain within the integrational rather than the inclusive realm. When intended inclusive activities are conducted in a regular class, it is observed that what really takes place is the conduction of two different classes that happen simultaneously, one class is taught to the visually able and another one to the visually impaired students. Among other problems, this practice results in a bigger amount of work for the teacher and it does not contribute to the promotion of empathy among students. Our hypothesis is that , by using multisensorial resources it is possible to produce ways of access to knowledge that are beneficial to both visually able and visually impaired students. Based on the categories of empirical structure and semantic sensorial language, according to Camargo (2012), in multisensoriality, according to Soller (1999), and in Vigotski\'s defectology (1983), among other authors, this research focuses on the conduction of activities with groups composed of visually able and visually impaired students, to observe the reach of such methodology when it comes to educational inclusion.
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Dança sensorial háptica movimento inventivo, experiência multissensorial e corpoambiente

Bezerra, Marta Oliveira January 2016 (has links)
Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2016-09-30T13:20:57Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Marta Oliveira.pdf: 9187769 bytes, checksum: 24765e8015b0428cb00de77af8678c26 (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barroso (pbarroso@ufba.br) on 2016-10-03T17:41:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Marta Oliveira.pdf: 9187769 bytes, checksum: 24765e8015b0428cb00de77af8678c26 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-03T17:41:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Marta Oliveira.pdf: 9187769 bytes, checksum: 24765e8015b0428cb00de77af8678c26 (MD5) / A Dança Sensorial Háptica é uma proposta de investigação do movimento baseada nos estudos do corpo em contato com o ambiente natural, sobretudo as experiências desenvolvidas através do evento Dançando nas Montanhas. Tem como premissa observar a si mesmo, em suas multidimensões cognitivas, enquanto toca, dança e interage sensorialmente com a natureza. Em uma abordagem sistêmica, o propósito é entender este diálogo do corpo com o ambiente observando tanto os processos relativos à experiência estética quanto os processos cognitivos, numa perspectiva mais que criativa: inventiva. Tendo como referencial os conceitos relativos à Teoria Geral da Relatividade em consonância com os estudos sobre a cognição inventiva, as principais referências bibliográficas são os físicos David Bohm (2011), Hélio Campos (2009) e a psicóloga Virgínia Kastrup (2007). Em se tratando dos conceitos relativos à natureza do tempo trago algumas citações de Henri Bergson (2006). Humberto Maturana e Francisco Varela (2011) para discutirmos as relações entre a cognição nos processos relacionados aos seres vivos, que servirão para elucidar as questões ligadas ao corpo ambiente, além de outros autores que indiretamente contribuirão nessa investigação. Focada nas qualidades de movimento de Valerie Hunt, nas relações dinâmicas do espaço/tempo e nos estados de corpo multissensoriais essa pesquisa visa fomentar uma proposta de processo criativo capaz de resignificar os sentidos e buscar na dança um tipo de percepção cinestésica, imanente e háptica. Isso significa que além de potencializar a experiência estética e desenvolver um tipo de inteligência proprioceptiva, não reativa, este tipo de prática corporal procura investigar a percepção sensorial, num estado de atenção corporal que coloca o dançarino enquanto observador de seus próprios condicionamentos, suas memórias reativas e seus hábitos sensoriais.

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