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Tamanho, forma, alometria e crescimento em algumas especies de cecropia (Cecropiaceae) do Brasil

Sposito, Tereza Cristina Souza 18 October 1999 (has links)
Orientador: Flavio Antonio Maes dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-28T16:46:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sposito_TerezaCristinaSouza_D.pdf: 3797316 bytes, checksum: 1dde49ea2a47d859abf9312620e32f13 (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: Tamanho, forma, alometria e crescimento foram estudados em algumas espécies de Cecropia, da região Sudeste do Brasil e da Amazônia, e estão apresentados em três capítulos. Os padrões arquiteturais e relações alométricas de oito espécies de Cecropia estão descritos nos capítulos 1 e 2. Cinco espécies amazônicas, C. concolor, C. palmata, C. purpurascens, C. ulei e C. sciadophylla, foram estudadas em Manaus (AM). Três espécies do Sudeste do Brasil, Cecropia glaziovii, C. pachystachya e C. hololeuca foram estudadas em Unhares (ES). As espécies são mirmecófitas, com exceção de C. hololeuca e C. sciadophylla. Para o estudo da arquitetura das árvores foram tomadas as medidas de altura, diâmetro, altura da primeira ramificação, número de ramos e folhas, área foliar, comprimento do entrenó e taxa de ramificação. Tanto na Amazônia como no Sudeste, o tamanho e os padrões arquiteturais formam um gradiente de áreas abertas para florestas. Cecropia hololeuca e C. sciadophylla, as espécies de floresta, tiveram arquitetura similares, com altura em tomo de 20-25 m, taxas de ramificação menores, e área foliar maior. Cecropia concolor e C. pachystachya tiveram até 13 m de altura, com área foliar menor, sendo típicas de habitats abertos. As outras espécies ocuparam as bordas de floresta e são intermediárias entre estes dois extremos. As relações alométricas entre diâmetro e altura, e características da copa e altura, foram analisadas através de regressões das variáveis transformadas em logaritmo. Foram testados três modelos de design mecânico ótimo: similaridade elástica, geométrica e estresse constante. As espécies de Cecropia estudadas estão mais próximas da similaridade geómetrica. As espécies diferiram nas relações diâmetro-altura considerando a amplitude total de alturas, mas a maioria delas não apresentou diferenças entre indivíduos ramificados e não ramificados. De maneira geral, as relações entre a copa e altura das árvores foram similares. O número de ramos e folhas tiveram alguma variação entre as espécies, relacionadas ao inicio do processo de ramificação. A área foliar total apresentou uma relação alométrica constante, embora os interceptos das regressões tenham diferido de acordo com a área foliar das espécies. O crescimento e a longevidade foliar em plantas jovens das três espécies do Sudeste, e foi estudado em Nova Lima, MG, durante um ano. Cecropia glaziovii e C. pachystachya produziram mais entrenós durante o ano do que C. hololeuca. Os valores máximos do incremento em altura e diâmetro foram maiores nas duas espécies mirmecófilas do que em C. hololeuca, mas não houve diferença significativa entre as medianas das espécies. O número de entrenós produzidos no ano e o incremento em altura foram positivamente correlacionados com a pluviosidade mensal para todas as espécies. A taxa de emergência de folhas foi maior nas espécies mirmecófilas do que em C. hololeuca. A taxa de mortalidade foi maior para as folhas de C. glaziovii do que para as outras duas espécies. As folhas de C. hololeuca e C. pachystachya duraram mais tempo (± 7 meses) do que as folhas de C. glaziovii (± 4 meses). A análise da arquitetura e alometria das oito espécies de Cecropia mostrou que, mesmo num grupo de espécies consideradas tipicamente pioneiras, ocorrem variações morfológicas que estão relacionadas à ocorrência destas espécies em gradientes de luminosidade. As diferenças encontradas no estudo do crescimento e da produção de folhas das três espécies podem ter influência na ocorrência de formigas nestas espécies / Abstract: Size, form, allometry and growth were studied in some Cecropia species, from Amazonian and Southeastern BraziI. Architectural patterns and scaling of stem and crown was studied in five Amazonian species: Cecropia concolor, C. palmata, C. purpurascens, C. ulei and C. sciadophylla, in Manaus (AM); and in three Southeastern species Cecropia glaziovii, C. hololeuca and C. pachystachya, in Linhares (ES). The species are myrmecophytes except C. hololeuca and C. sciadophylla. Height, diameter, height of first branching, number of branches, number of leaves, total leaf area, internode length and bifurcation ratio were measured for undamaged trees. In both areas, size and architectural characters are displayed as a gradient from open habitats to forest. Forest-inhabiting C. hololeuca and C. sciadophylla had similar architectures, with low bifurcation ratios, and big leaves. Cecropia concolor and C. pachystachya measure up to 13 m in height with smaller leaves and occur typically in open habitats. The remaining species occupy forest margins and are intermediate between these two extremes. The scaling relationships were studied with log-transformed variables and regressed on height. Three models of optimal mechanical designs of trees - elastic, constant stress and geometric similarity were tested for Cecropia. None of the models can totally describe Cecropia, but geometric similarity was a close approximation. Species differ significantly in diameter-height relationships. Most of species did not vary in diameter-height relationships between unbranched and branched individuaIs. The crown-height relationships of species studied were similar. Numbers of branches and leaves showed some variation among species and are related to height of first branching. Total leaf area had a constant allometric relationship for species, although regression intercepts differed according to species leaf areas. The growth and leaf longevity of saplings of the three southeastern species was studied during one year, in Nova Lima, MG. Cecropia glaziovii and C. pachystachya produced more internodes.yr-1 than C. hololeuca. Maximum values of height and diameter increments were higher for the two myrmecophytes than the non-myrmecophyte C. hololeuca, but medians did not differed significantly. Internodes.yr-1 and height increment was positively correlated with monthly rainfall for the three species. Leaf emergence was higher in myrmecophytic species. Leaf mortality was higher for C. glaziovii leaves than for the other species. Leaf longevity of C. hololeuca and C. pachystachya was higher (±7 months) than that of C. glaziovii (±4 months). Architectural and allometric analysis of the eight Cecropia species, showed that, although they are considered typical pioneer trees, morphological variation founded could be related to light gradient occupation of species. Differences found in growth and leaf longevity of the three species could influence ant occupation of species / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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Interação entre Tachigalia myrmecophila ducke (caesalpinaceae) e formigas associadas

Fonseca, Carlos Roberto Sorensen Dutra da 04 August 1991 (has links)
Orientador: Woodruff W. Benson / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-13T23:43:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fonseca_CarlosRobertoSorensenDutrada_M.pdf: 1903209 bytes, checksum: 10f5114b1877f62bace49bc1a45ea889 (MD5) Previous issue date: 1991 / Resumo: 0 mutualismo entre formigas e plantas é o tema do presente estudo, sendo que a compreensão de alguns de seus aspectos ecológicos e evolutivos constitui o meu objetivo central. O sistema escolhido inclui a árvore mirmecófila Tachiaalia mvrmecophila. as formigas associadas dos gêneros Pseudomvrmex e Azteca, além de uma guilda de insetos fitófagos. Este trabalho é constituído de dois capítulos independentes, porém complementares, que permitirão, espero, esclarecer algumas questões sobre a evolução da mirmecofilia em Tachigalia. o primeiro capitulo, denominado "Padrões de herbivoria em uma árvore mirmecofila de uma floresta tropical úmida: Tachiaalia mvrmecophila (Caesalpinaceae)" visa, através de uma abordagem experimental e quantitativa, testar a hipótese de que há um beneficio mútuo advindo da interação entre os organismos em questão. o segundo capitulo, "Sucessão de formigas em uma "mirmecófita neotropical, Tachigalia myrmecophila Ducke (Caesalpinaceae)", descreve uma seqüência de ocupação não sazonal, continua e direcional de oito espécies de formigas em relação ao desenvolvimento ontogenético da planta hospedeira. Formigas Pseudomyrmex spp. e Azteca spp. parecem contribuir substancialmente para o aptidão de Tachigalia myrmecophila diminuindo a pressão exercida por herbivoros generalistas e especialistas. A diversidade de formigas é assegurada pela partilha dos recursos oferecidos, em um processo de Bucessao ecológica que é possivel graças a alta complexidade arquitetural da planta hospedeira / Abstract: The ant-plant mutualism is the theme of this study, being the comprehension of some of its ecological and evolutionàry aspects my main objective. The system chosen enclose the myrmecophilous tree Tachigalia mvrmecophila, the plant-ants of the genus Pseudomyrmex and Azteca, and a guild of phytophagous insects. This work has two independent but complementary chapters that --will,I hope, shed light on the evolution of the myrmecophily on Tachjgaiia. The first chapter; entitled "Patterns of herbivory on amyrmecophilous tree of a tropical rain forest: chiga]j mvrmecophila (Caesalpinaceae)", presents through an experimental and quantitative approach a test of the. hypothesis of mutual benefit from the ant-plant interaction. -The second chapter, "Succession and diversity of ants on a myrmecophilous tree: achigalia myrmecophila (Caesalpinaceae)", describes a sequence of non-seasonal, continuous and directional occupations by. eight species of ants through the ontogenetic development of the host plant The ants PReuoomyrmex spp. and Azteca spp. seem to contribute / highly for the fitness of. Tachigalia myrmecophila, decreasing the force of the specialist "and generalist herbivores. The ant diversity is assured by tpe partitioning of the avaiable resource on a sucessional process made possible by the high architetural complexity of the host plant / Mestrado / Mestre em Ciências Biológicas
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Relação do desenvolvimento de vespas de figo (Hymenoptera: chalcidoidea) com aspectos reprodutivos de Ficus eximia schott (Moraceae)

Pereira, Rodrigo Augusto Santinelo 01 September 1998 (has links)
Orientador: João Semir / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-24T01:16:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pereira_RodrigoAugustoSantinelo_M.pdf: 5131879 bytes, checksum: 50d1bfb545cd7981772cc5c882c59d25 (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: O gênero Ficus é associado a vespas polinizadoras e não-polinizadoras que utilizam a inflorescência da planta para ovipositarem nos ovários das flores femininas e desenvolverem suas proles. Deste modo, cada vespa se desenvolve em uma flor feminina no lugar do fruto. Sicônios de FiclIs eximia coletados em Campinas e Londrina foram utilizados para analisar: o sistema de interações de Ficus eximia e vespas; o padrão de utilização das flores femininas do sicônio para a produção de aquênios e de vespas; o efeito das vespas (polinizadoras e não-polinizadoras) sobre a produção de aquênios; e o efeito das vespas não-polinizadoras sobre a prole das vespas polinizadoras. Para a análise da relação do desenvolvimento das vespas sobre a produção de aquênios e do desenvolvimento das não-polinizadoras sobre as polinizadoras foi considerado o efeito de covariáveis (tamanho do sicônio e densidade de flores femininas utilizadas) que confundem as interpretações das interrelações. Ficlls eximia é polinizado por uma única espécie de vespa, Pegoscapus sp., e associado a outras 14 espécies de vespas não-polinizadoras. As vespas polinizadoras e não polinizadoras depositam seus ovos preferencialmente nos ovários mais próximos ao lúmen do sicônio, possivelmente como resultado da seleção por locais menos limitados espacialmente e/ou mais acessíveis para o acasalamento da prole. A discriminação por locais de oviposição garante a podução de aquênios nos ovários mais próximos à superfície externa do sicônio. Apesar da separação espacial, um efeito negativo do desenvolvimento da prole de vespas na produção de aquênios foi detectado, sugerindo que ocorra oviposição nos ovários mais próximos à superfície externa do sicônio em situações de maior ocupação pelas vespas. Uma relação negativa entre o desenvolvimento da prole de não-polinizadoras e a prole de polinizadoras foi também detectado, indicando uma possível competição por ovários entre estes dois grupos de vespas ou que algumas das vespas não-polinizadoras são cleptoparasitas / Abstract / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ciências Biológicas
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Interação Cecropia-Azteca e seus efeitosna herbivoria e Crescimento / Cecropia- Azteca interaction and its effects on herbivory and growth

Oliveira, Karla Nunes 10 August 2015 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-03-29T11:19:32Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1572324 bytes, checksum: 4aae9b9a4d2ae1d2e5214cc90bf9dabd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-29T11:19:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1572324 bytes, checksum: 4aae9b9a4d2ae1d2e5214cc90bf9dabd (MD5) Previous issue date: 2015-08-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A herbivoria é uma importante interação ecológica que pode apresentar impactos negativos na sobrevivência, crescimento e reprodução das plantas. A presença de estratégias de defesa podem diminuir esses efeitos ao evitar as injúrias causadas por herbívoros. Dentre as diferentes estratégias de defesa, a defesa biológica por formigas foi considerada a mais efetiva. Entender os benefícios que as plantas recebem da associação com suas formigas mutualísticas pode ajudar a compreender melhor a relação ecológica e evolutiva entre esses organismos. Nesse sentido, esta tese apresenta dois capítulos. No primeiro capítulo, com a finalidade de investigar os benefícios da presença da colônia de formigas para plantas, foram avaliados a taxa de crescimento da planta, a herbivoria, o conteúdo de nitrogênio e os investimentos em outras defesas em indivíduos de Cecropia glaziovii naturalmente colonizados e não-colonizados por Azteca muelleri. Além do benefício de proteção contra herbivoria, foi encontrado um aumento na taxa de crescimento de plantas colonizadas, que pode inclusive ser um benefício indireto provenientes da proteção contra herbivoria. Assim, no segundo capítulo, com o objetivo de verificar se existe um efeito da herbivoria no crescimento das plantas, foram avaliadas a dinâmica do crescimento, a herbivoria e a fauna de herbívoros em plantas jovens, ainda não colonizadas por formigas. De fato, foi encontrado um efeito negativo da herbivoria no crescimento de plantas jovens, corroborando assim a hipótese de que a proteção pelas formigas contra herbivoria beneficiaria o crescimento da planta. Além disso, os resultados da dinâmica de herbivoria nesse sistema revelaram que altos níveis de herbivoria são encontrados com pouca frequência em plantas jovens no seu ambiente natural. Embora diferentes estudos sejam necessários para determinar as reais causas destes resultados, podemos sugerir um investimento em outros tipos de defesas por essas plantas, evitando que as mesmas alcancem altos níveis de herbivoria ao longo do tempo. Dessa forma, esses resultados podem contribuir para elucidar os mecanismos de investimento em defesas de plantas durante a sua ontogenia. Além disso, se extrapolados para o restante da comunidade vegetal, podem ainda trazer importantes informações acerca dos fatores que afetam o sucesso do estabelecimento de plantas em florestas tropicais. Finalmente, as informações geradas pelos resultados da presente tese podem contribuir para o desenvolvimento da teoria de defesa de plantas. / Herbivory is an important ecological interaction that may negatively impact plant survival, growth and reproduction. Defensive strategies can reduce those effects by avoiding injuries by herbivores. Among the different defensive strategies, the biotic one promoted by ants was considered the most effective. Investigating the benefits that plants receive from their association with mutualistic ants can help better understand the ecological and evolutionary relationship between those organisms. This thesis contains two chapters. On the first chapter, in order to investigate the benefits of ant presence in plants, we evaluated the plant growth rate, herbivory, nitrogen content and other defenses investments on Cecropia glaziovii plant individuals naturally colonized and uncolonized by Azteca muelleri ants. We found that colonized plants grew faster than uncolonized plants, and this result could be an indirect benefit from herbivory protection. Thus, on the second chapter, in order to verify if there is an herbivory effect on plant growth we evaluated the plant growth dynamics, herbivory and herbivores insects on uncolonized young plants. In fact, we found a negative effect of herbivory on young plant growth, corroborating the hypothesis that protection against herbivory can benefit plant growth. Our results from herbivory dynamics revealed that high levels of herbivory are infrequently found on young plant in its natural environment. Although various studies are needed to explain these results, we can suggest an investment in diverse types of defenses by young plants, preventing them from reaching high levels of herbivory over time. These results may help to fully elucidate the mechanisms of plant defense investment during their ontogeny. Also, if extrapolated to the plant community, they can also provide important information about the factors that affect the successful of plant establishment in tropical forests. Finally, this thesis may contribute to the development of the plant defense theory.
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Associação condicional entre o homoptero Guayaquila xiphias (membracidae) e suas formigas atendentes : o efeito da fenologia da planta hospedeira no resultado da interação

Quental, Tiago Bosisio 29 April 2002 (has links)
Orientador: Paulo Sergio Moreira Carvalho de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-01T13:46:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Quental_TiagoBosisio_M.pdf: 2775292 bytes, checksum: cb6ec3313a345abe0b990e2e8e9f48a7 (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: Estudei o efeito da fenologia da planta hospedeira (Didymopanax vinosum) na interação entre o homóptero Guayaquila xiphias e suas formigas atendentes. Os resultados mostraram que o floema de plantas com inflorescência apresenta uma concentração mais elevada de açúcar do que o floema de plantas sem inflorescência. Já o exsudato produzido pelos homópteros que se alimentam de plantas com inflorescência possui a mesma concentração de açúcar e é produzido na mesma quantidade do que o exsudato de homópteros que se alimentam em plantas sem inflorescência. Os dados também mostram que as agregações situadas em plantas com e sem inflorescência foram atendidas pelo mesmo número relativo de formigas. Os experimentos de campo mostraram que a presença de formigas aumentou a sobrevivência dos homópteros e reduziu abundância de seus inimigos naturais, porém a fenologia da planta hospedeira não mudou o resultado desta interação. Alem disso, a fenologia da planta hospedeira afetou a abundância dos inimigos naturais. Plantas com inflorescência acumularam mais inimigos naturais do que plantas sem inflorescência. Este é o primeiro estudo a examinar todos mecanismos envolvidos na mediação da planta hospedeira na interação entre formigas e homópteros, e o primeiro estudo experimental a testar na natureza o efeito da fenologia da planta no resultado desta interação / Abstract: We studied the effect of host plant phenology (Didymopanax vinosum) on the interaction between the honeydew-producing membracid Guayaquila xiphias and its tending ants in the 'cerrado' savanna ofBrazil. Results showed that the phloem of plants with inflorescence had a higher sugar concentration compared to the phloem of plants without inflorescence. However, the honeydew produced by treehoppers feeding on flowering plants had the same sugar concentration and was produced in equal quantities compared to the honeydew trom treehoppers feeding on plants without inflorescence. Moreover, membracid aggregations were tended by the same relative number of ants on plants with or without inflorescence. Controlled field experiments showed that ant presence reduced the abundance of Guayaquila's natural enemies on the host plant and increased homopteran survival. Although plant phenology had no significant effect on ant-derived benefits to membracids, it did affect the abundance of natural enemies on the host planto Plants with inflorescence accumulated more natural enemies through time than plants without inflorescence. This is the first study to experimentally investigate the effect of plant phenology on the outcome of an ant-homopteran system under natural conditions / Mestrado / Mestre em Ecologia
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Interações entre formigas e Urera baccifera (Urticaceae) medidas por atrativos distintos : corpos perolados e frutos

Dutra, Humberto de Paula 29 June 2004 (has links)
Orientador: Paulo Sergio Moreira Carvalho de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-04T00:17:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dutra_HumbertodePaula_M.pdf: 2665840 bytes, checksum: 2d93294c9c91549b2aab7795287d6af1 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: 1. O presente trabalho investiga o papel protetor de formigas contra os insetos fitófagos de Urera baccifera em uma floresta semidecídua do sudeste do Brasil. V. baccifera é utilizada como planta hospedeira por 3 espécies de lepidópteros: Urbanus esmeraldus (Hesperiidae), Pleuroptya silicalis (Crambidae) e Smyma blomfildia (Nymphalidae) 2. Muitas espécies de formigas forrageiam intensivamente nos arbustos de V. baccifera, estando constantemente presentes na planta ao longo do ano, exceto durante o período de deciduidade da planta. Todas as estruturas aéreas, vegetativas e reprodutivas da planta, são visitadas por formigas, especialmente as folhas onde há uma grande produção de corpos perolados (CPs). Além de corpos perolados, formigas também utilizam os frutos de V. baccifera como fonte de alimento. 3. CPs são atrativos efetivos de formigas à planta. Arbustos de U. baccifera são proporcionalmente mais visitados por formigas do que plantas vizinhas sem CPs. A visitação de formigas a CPs reduz a sobrevivência de lagartas de S. blomfildia. Frutos também possuem uma função na atração de formigas aumentando o recrutamento de formigas à planta. 4. Os resultados do experimento mostram que plantas que tiveram suas formigas excluídas foram mais infestadas por herbívoros do que plantas visitadas por formigas no dois anos em que se realizou o experimento, 2003 e 2004. 5. Verificamos uma variação temporal nos resultados da interação formigas-V. baccifera. Em 2003 a abscisão foliar ao longo do tempo foi significativamente maior nas plantas sem formigas do que nas plantas visitadas por r formigas. No entanto, em 2004 os grupos experimentais de plantas não diferiram quanto à abscisão foliar. Os resultados mostram que os benefícios proporcionados pelas formigas aparentemente dependem dos níveis de infestação por herbívoros. Possivelmente os resultados da interação entre formigas e U. baccifera estão condicionados pela abundância de herbívoros, de modo que proteção oferecida por formigas só se manifeste quando o nível infestação por herbívoros não é muito elevado / Abstract: 1. The present study investigates the protective role of ants against phytophagous insects of Urera baccifera in a semi-deciduous forest in south-east Brazil. Three lepidopterans larvae consume the plant: Urbanus esmeraldus (Hesperiidae), Pleuroptya silicalis (Crambidae) and Smyma blomfildia (Nymphalidae). 2. Many ant species intensively visit shrubs of U. baccifera throughout the year, except during leaf fali. Ants forage on ali vegetative and reproductive plant structures, but most especially on leaves where they harvest pearl bodies (PBs). Besides PBs ants also use the fleshy fruits of U. baccifera as food resource. 3. PBs are effective ant attractants, and U. baccifera individuais were significantly more visited by ants than neighboring plants without rewards. Ant visitation to non-reproductive individuais of U. baccifera increased larval mortality of S. blomfildia, suggesting that ants attracted to PBs reduce herbivore survival. Fruits I I playa role in ant attraction increasing ant recruitment to U. baccifera. II 4. Results of an ant-exclusion experiment show that ants were effective in reducing the incidence of lepidopteran larvae. In both 2003 and 2004, herbivores presented higher infestation levels on ant-excluded shrubs than on control shrubs (ants present) of U. baccifera. 5. There is a temporal variation in the outcomes of the ant-u. baccifera interaction. In 2003 ant-excluded plants have significantly faster leaf abscission rates rcompared with ant-visited plants. However, ant exclusion had no effect on leaf abscission in 2004. Results show that the outcomes of the interaction may be conditioned by herbivore abundance. At high levels of herbivore infestation, such as in 2004, ant visitation may not be sufticient to decrease herbivore induced leaf abscission / Mestrado / Mestre em Ecologia
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Interações entre formigas e aleurothrixus aepim (hemiptera : aleyrodidae) e seus efeitos sobre insetos desfolhadores em croton (euphorbiaceae)

Queiroz, Jarbas Marçal de 09 April 2001 (has links)
Orientador: Paulo Sergio M. C. de Oliveira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-28T20:54:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Queiroz_JarbasMarcalde_D.pdf: 8109318 bytes, checksum: bf79c54c0c53e62d56ddaa5afaff1027 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: Espécies do gênero Croton (Euphorbiaceae) formam um dos grupos dominantes em florestas semidecíduas do sudeste brasileiro. A presença de formigas forrageando freqüentemente sobre arbustos de C. floribundus deve-se à ocorrência de AJeurothrix.us aepim (Hemiptera: Aleyrodidae), cujas ninfas produzem grandes quantidades de exsudatos. A observação de agregados de ninfas ao longo de 24 horas revelou que as formigas permaneceram em atividade durante todo o período, com pouca variação entre as horas do dia. A associação de formigas com aleirodídeos foi observada em todos os meses do ano, mas a densidade desses insetos foi maior no período entre Janeiro e Agosto. A associação com formigas foi benéfica para A. aepim pois a remoção do exsudato evitou a infecção por fungos e aumentou a sobrevivência das ninfas nos agregados. A contaminação generalizada dos agregados de ninfas de A. aepim por fungos foi três vezes mais freqüente na ausência de formigas. As folhas de Croton são consumidas por larvas de borboletas Anaea (Lepidoptera: Charaxinae) e as formigas associadas aos aleirodídeos removeram ovos e predaram as larvas desses herbívoros. Os efeitos sobre os imaturos foram dependentes da intensidade de forrageamento das formigas sobre as plantas, mas não houve efeitos significativos da interação sobre a taxa de herbivoria em folhas de C. fIoribundus. A distribuição de formigas foi mais homogênea entre as partes das plantas em espécies de Croton com nectários extraflorais (NEFs) do que com aleirodídeos. Essa distribuição menos concentrada das formigas em plantas com nectários extraflorais aumenta a chance de encontros desses predadores com insetos desfolhadores. Este trabalho é o primeiro em interações entre formiga e uma espécie de Aleyrodidae. O estudo demonstrou o impacto das formigas sobre a sobrevivência de moscas-brancas e mostrou que esse mutualismo formiga Aleyrodidae pode também afetar insetos herbívoros associados a planta hospedeira em uma floresta tropical / Doutorado / Doutor em Ecologia
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Ant-treehopper associations as visual cues for egg-laying Parrhasius polibetes (Lepidoptera: Lycaenidae), a facultative myrmecophilous butterfly = Associações formiga-membracídeo como pistas visuais para oviposição em Parrhasius polibetes (Lepidoptera: Lycaenidae), uma borboleta mirmecófila facultativa / Associações formiga-membracídeo como pistas visuais para oviposição em Parrhasius polibetes (Lepidoptera: Lycaenidae), uma borboleta mirmecófila facultativa

Mota, Luísa Lima e, 1989- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Paulo Sérgio Moreira Carvalho de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-26T11:02:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mota_LuisaLimae_M.pdf: 2431693 bytes, checksum: af49f66454904ecb2d987348646ea0e0 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A escolha do local de oviposição tem grande influência na aptidão das fêmeas de Lepidoptera, uma vez que as larvas têm mobilidade restrita. Pistas químicas, visuais e/ou táteis provindas da planta hospedeira costumam ser utilizadas, mas também são importantes a presença de inimigos naturais ou parceiros mutualistas. No caso de espécies mirmecófilas, a oviposição pode ser mediada pelas formigas atendentes, mas pouco se sabe sobre como as borboletas percebem as formigas e as utilizam como sinal. Parrhasius polibetes, um licenídeo polífago que apresenta mirmecofilia facultativa, é comumente encontrada em Schefflera vinosa (Araliaceae), uma planta que também pode abrigar agregações do membracídeo Guayaquila xiphias. P. polibetes e G. xiphias podem ser atendidas pelas mesmas formigas, e larvas de P. polibetes tem sua sobrevivência aumentada quando ocorrem próximas às associações G. xiphias + formigas, e as borboletas adultas preferem ovipositar em ramos onde a associação está presente, embora não se conheça qual sinal é utilizado para essa escolha. Este trabalho teve por objetivo investigar se P. polibetes reconhece visualmente a associação e a utiliza como pista para oviposição. Foram feitos experimentos com formigas e membracídeos secos montados em ramos pareados de S. vinosa, entre os quais a borboleta poderia escolher. Fêmeas de P. polibetes preferiram ovipositar em ramos contendo a pista visual de formigas + membracídeos ou apenas de formigas, não havendo preferência quando apenas membracídeos estavam presentes. O número de ovos foi maior apenas quando a pista visual de formigas + membracídeos estava presente. Isso revela a importância da visão para a escolha do local de oviposição por P. polibetes, embora não se descarte o uso de pistas químicas ou táteis. A imagem de formigas deve ser recorrente em muitas espécies de plantas hospedeiras utilizadas por P. polibetes, e fêmeas capazes de utilizá-la na hora da oviposição teriam vantagem dada a importância das formigas para a sobrevivência das larvas. As pistas utilizadas por borboletas com diferentes níveis de mirmecofilia para escolha do local de oviposição representam um campo de estudo pouco explorado, que poderá revelar novos aspectos sobre a interação entre lepidópteros e formigas / Abstract: Because the larvae have restricted mobility, the location chosen for oviposition and immature development may have a crucial effect on Lepidoptera fitness. Chemical, visual and/or tactile cues from the host plant are usually utilized during host plant selection, but the presence of natural enemies or mutualistic partners is also important. In the case of myrmecophilous species, oviposition can be mediated by the tending ants, but little is known about how the female perceive ants, and use them as cues. Parrhasius polibetes, a poliphagous lycaenid that presents facultative myrmecophily, is commonly found in Schefflera vinosa (Araliaceae), a bush commonly hosting aggregations of the treehopper Guayaquila xiphias. P. polibetes and G. xiphias can be tended by the same ants, and P. polibetes larvae have their survivorship increased when they occur close to associations of G. xiphias + ants. Female butterflies prefer to oviposit on branches where the association is present, even though the signal used in this choice is unknown. The objective of this study was to investigate whether P. polibetes visually recognize ant-treehopper associations and use them as clue for oviposition. Behavioral trials consisted of dried ants and treehoppers mounted on paired S. vinosa branches, between which the butterfly could choose. P. polibetes females preferred to oviposit on branches containing ants + treehoppers or only ants, and showed no preference when only treehoppers were present. The number of eggs was greater only when both ants and treehoppers were present on a branch. These results reveal the importance of vision during the oviposition process in P. polibetes, even though chemical and tactile clues may also be used. The image of ants is probably recurrent in many host plant species used by P. polibetes, and females capable of perceiving them during oviposition would have an advantage, given the importance of ants for larval survival in this species. So far, the cues used during egg-laying by butterflies with different levels of myrmecophily have not been explored in detail; and further investigations might reveal new aspects about the behavioral interface of butterfly-ant interactions / Mestrado / Ecologia / Mestra em Ecologia
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Domácias intermediando interações tritróficas em cafeeiros / Domatia mediating tritrophic interactions in coffee plants

Matos, Cláudia Helena Cysneiros 28 August 2001 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-03-08T17:07:22Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1136624 bytes, checksum: b51ee2dc92799bdde52c9fd1cc161adc (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-08T17:07:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1136624 bytes, checksum: b51ee2dc92799bdde52c9fd1cc161adc (MD5) Previous issue date: 2001-08-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O controle biológico vem sendo introduzido em vários países, muitas vezes sem a obtenção de resultados positivos. Isto ocorre principalmente pela falta de conhecimento sobre as interações existentes entre os organismos envolvidos. Plantas e inimigos naturais de seus herbívoros interagem de diferentes formas e muitas destas interações podem levar ao benefício de ambos. Plantas de Coffea spp. apresentam estruturas em suas folhas, denominadas domácias. Essas estruturas abrigam ácaros predadores e fungívoros, sugerindo uma interação mutualística entre a planta e os ácaros que ali vivem. No presente estudo foi avaliado o papel das domácias sobre populações do ácaro predador Iphiseiodes zuluagai (Acari: Phytoseiidae) em plantas de cafeeiros, sendo dividido em dois capítulos. No capítulo 1 foi analisada a interação entre ácaros predadores e domácias em duas espécies de cafeeiro, testando-se a hipótese de que plantas com grande quantidade de domácias abrigam maiores densidades de ácaros predadores do que plantas com poucas ou sem domácias. Para a realização dos testes foram utilizadas plantas de Coffea arabica var. Catuaí e de Coffea canephora var. Conilon onde, em campo, foram realizadas coletas de folhas das duas espécies. Em laboratório, para cada espécie de cafeeiro, procedeu-se a medição da área foliar, a quantificação das domácias presentes por folha, a avaliação da ocupação dessas estruturas por ácaros e a quantificação dos ácaros predadores e fitófagos presentes por folha. No capítulo 2 foram realizados dois testes em laboratório, com o objetivo de avaliar a sobrevivência de I. zuluagai em folhas de C. arabica var. Catuaí. No teste I (teste de alimento e abrigo) foi avaliada a sobrevivência de I. zuluagai em folhas com domácias fechadas (tratamento 1); domácias abertas+ovos de Tydeidae (tratamento 2) e domácias abertas vazias (tratamento 3), sendo analisado a cada 24 horas o número de ácaros adultos vivos em cada tratamento, local de oviposição e quantidade de ovos de I. zuluagai. No teste II (teste de predação) foi avaliada a taxa de predação de Oligonychus ilicis (Acari: Tetranychidae) por I. zuluagai em folhas com domácias fechadas (tratamento 1) e em folhas com domácias abertas+ovos de Tydeidae (tratamento2), e também a sobrevivência de I. zuluagai nesses dois tratamentos. As observações foram realizadas a cada 24 horas, onde avaliou-se o número de adultos vivos, local de oviposição e quantidade de ovos de I. zuluagai, e o número de ninfas mortas de O. ilicis, em cada tratamento. No que se refere ao capítulo 1, foi observado que plantas de C. arabica apresentaram maiores densidades de domácias/área foliar do que plantas de C. canephora. Houve diferença significativa na densidade de I. Zuluagai nas duas espécies. O ácaro predador apresentou altas densidades e uma tendência crescente em plantas de C. arabica, não se observando o mesmo em C. canephora. Em relação aos ácaros fitófagos B. phoenicis e O. ilicis, foram observadas baixas densidades em folhas de C. arabica – espécie com maior número de domácias. As domácias de C. arabica se mostraram mais favoráveis ao desenvolvimento de I. zuluagai do que as de C. canephora, podendo proporcionar melhores condições de abrigo e reprodução a esse predador. No capítulo 2 constatou-se que, no teste de alimento e abrigo, nas folhas com domácias fechadas a densidade dos ácaros adultos apresentou uma tendência decrescente, o que resultou na morte de todos os indivíduos no 18o dia de observação. VII Nas folhas com domácias abertas + ovos de Tydeidae e folhas com domácias abertas vazias o número de adultos de I. zuluagai foi significativamente maior que nas folhas com domácias fechadas, apresentando uma tendência crescente de suas densidades.No teste do alimento não foram observadas diferenças no consumo de O. ilicis por I. zuluagai em ambos os tratamentos (domácias fechadas, e domácias abertas+ovos de Tydeidae), onde após 24 horas todas as ninfas haviam sido predadas. Por outro lado, observou-se nas folhas com domácias fechadas que no 10o dia todos os indivíduos de I. zuluagai já se encontram mortos, ao passo que nas folhas com domácias abertas+ovos de Tydeidae houve uma tendência desses ácaros se manterem vivos até o final do experimento. Os resultados obtidos mostram uma interação positiva entre a presença de domácias e ácaros predadores em cafeeiros, sendo estas estruturas de grande importância para a sobrevivência e manutenção destes predadores nas plantas. Isto é de grande importância para o manejo sustentável de pragas, pois representa seu principal objetivo, promover a presença do predador no campo. Palavras-chave: mutualismo planta-predador, controle biológico, ácaros, plantas de cafeeiro. / Biological control has been introduced in several countries as a method of pest control, but its final results can be in many cases negative. Much of its failure is due to the lack of knowledgement on the interactions occurring among the organisms in the target system. Plants and natural enemies of herbivores interact in several ways, and in some case this may lead to mutual benefits. Plants of Coffea spp. have leaves structures called domatia. Such structures normally harbour fungivore and predatory mites, which suggests a mutualistic plant-mites interaction. This study investigated the role of domatia on the population of the predatory mite Iphiseiodes zuluagai (Acari: Phytoseiidae) on coffee plants. On chapter 1 we studied the interactions between predatory mites and domatia on two coffee plant species. It was tested the hypothesis that plants with high number of domatia shelter high density of predatory mites than plants with few or no domatia. In the field, we collected leaves from two coffee species, Coffee canephora var. Catuaí and Coffee canephora var. Conilon. In the laboratory, for each coffee species, it was measured the leave area, the number of domatia/leave, the number of domatia occupied by mites, and the number of phytophagous and predatory mites/leave. On chapter 2, two tests were carried out in the laboratory, aiming to evaluate the survivorship of Iphiseiodes zuluagai on C. arabica leaves. At the test I (testing food source and shelter), the survivorship of I. zuluagai was evaluated on leaves with closed domatia (treatment 1), open domatia + Tydeidae eggs (treatment 2), and empty open domatia (treatment 3). It was scored every 24 h the number of alive adults in each treatment, oviposition site and number of I. Zuluagai eggs. At the test II (testing predation rate), the predation rate of Oligonychus ilicis (Acari: Tetranychidae) by I. zuluagai was evaluated on leaves with closed domatia (treatment 1), and on leaves with open domatia + Tydeidae eggs (treatment 2). The survivorship of I. Zuluagai was scored on both treatments. It was scored every 24 h the number of alive adults, oviposition site, the number of I. Zuluagai, and the number of dead O. ilicis nymphs in each treatment. On chapter 1 it is presented that plants of C. arabica showed higher density of domatia/leaf area than C. canephora. It was found significant difference of I. zuluagai density between the two coffee plants species. The predatory mites showed higher and continuous raising density on C. arabica than on C. canephora. For the phytophagous mites B. phoenicis and O. ilicis, it was found low densities on C. arabica leaves – species with higher number of domatia. The domatia on C. arabica proofed to be favourable for the developing of the predatory mites than did those on C. canephora. The reasons for that were due to better shelter and reproduction conditions to the predators. On chapter 2 it is presented (testing food source and shelter) that the densities of the adult predatory mites were decrescent, leading to the death of all mites after 18 days of scoring when leaves with closed domatia were used. When it was used leaves with open domatia + Tydeidae eggs and leaves with empty open domatia, the number of I. zuluagai adults was significantly higher than when leaves with closed domatia were used. The test with food source did not show differences on the predation of O. ilicis nymphs by I. zuluagai on both treatments (closed domatia and open domatia + Tydeidae eggs). After 24 h all nymphs were predated. On the other hand, it was observed that after 10 days of the beginning of the experiment all predatory mites were dead on leaves with closed domatia, while on leaves with open domatia + Tydeidae IX eggs they were alive until the end of the experiment. The results showed a positive interaction between the presence of domatia and the predatory mites in coffee plants. The domatia proved to be of great importance for the survivorship and maintenance of the predators on the plants. Such results could have a direct application for the sustainable management of crop pests, which its more difficult fundament is to keep predators on plants year-round. Key words: plant-predator mutualism, biological control, mites, coffee plants.
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Plantas com nectários extraflorais são protegidas por formigas? / Are extrafloral Nectary-Bearing Plants protected by ants?

Madureira, Marcelo Silva 30 July 2004 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-03-30T13:09:21Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 237632 bytes, checksum: aac92bbdcaa2aecb4d1bde592d079f7e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-30T13:09:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 237632 bytes, checksum: aac92bbdcaa2aecb4d1bde592d079f7e (MD5) Previous issue date: 2004-07-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Nectários extraflorais (NEFs) são glândulas de néctar não relacionadas com o processo de polinização da planta e são frequentemente visitados por várias espécies de formigas. Estudos mostram que formigas nectarívoras expulsam herbívoros e aumentam o sucesso reprodutivo de plantas que possuem NEFs. Este trabalho foi realizado com o objetivo de responder à pergunta: por que plantas com NEFs são protegidas por formigas? Para isto foram testadas as hipóteses de que (i) plantas com NEFs atraem mais formigas que plantas sem NEFs (ii) resultando em uma maior proporção de iscas atacadas e (iii) redução do número de insetos herbívoros nestas plantas. Os resultados mostram que plantas com NEFs atraíram mais formigas que plantas sem NEFs. Entretanto, um maior número de formigas não resultou em uma maior proporção de iscas atacadas e nem causou redução do número de herbívoros em plantas com nectários extraflorais. A identidade das espécies de formigas que visitam NEFs, densidade local de plantas e herbívoros e razão custo-benefício da relação formiga-planta são discutidas como explicações para os resultados encontrados. / Extrafloral nectaries (EFN) are nectar glands not related with the process of plant pollination and are frequently visited by several ant species. Studies have demonstrated that nectarivorous ants drive herbivores away and increase reproductive success of EFN-bearing plants. The present study has been carried out to answer the following question: Why do EFN bearing plants are protected by ants? To answer this question the hypotheses that (i) EFN-bearing plants attract more ants than plants that do not have EFNs, (ii) this higher attraction of ants results in more baits attacked in EFN-bearing plants, and (iii) resulting in lower herbivore abundance in these plants. The results s howed that EFN-bearing plants had more ants than plants without EFNs. However, this higher abundance of ants did not result in a higher proportion of baits attacked, nor caused a reduction of herbivores in EFN- bearing plants. The identity of ant species that visit EFNs, the local density of plants and herbivores and the cost-benefit ratio of the relationship ant-plant are discussed as possible explanations to the results found.

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