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Privatiser la nature : espaces protégés, partenariats public-privé et contrôle territorial au Chili. Le cas du Parc national Alerce Costero et de la Réserve Côtière Valdivienne. / Privatise nature : protected areas, public-private partnerships and territorial control in Chile. The case of the Alerce Costero National Park and the Valdivian Coastal Reserve. / Privatizar la naturaleza : áreas protegidas, cooperación público-privada y control territorial en Chile. El caso del Parque Nacional Alerce Costero y de la Reserva Costera Valdiviana.

Rees catalan, Andrés 05 March 2018 (has links)
La protection privée de la nature est un phénomène qui rencontre un succès majeur ces dernières décennies dans le contexte d’ouverture croissante des politiques environnementales à l’économie mondialisée. Le Chili compte précisément parmi les premiers pays à avoir appliqué les principes néolibéraux au niveau de l’État ; il a privatisé de nombreux domaines de l’économie, dont l’accès aux ressources naturelles. Ces dernières ont été, de ce fait, largement exploitées par des capitaux privés qui ont disposé de grandes libertés garanties par l’État. Et même si la protection de la nature est longtemps restée du seul ressort de l’État chilien, on constate à partir de l’année 1990 et la prise de pouvoir du premier gouvernement démocratique post-Pinochet l’émergence croissante des acteurs privés de protection de la nature, dont des ONG environnementalistes nationales et internationales. Ces ONG ont fortement promu et utilisé des outils du libre marché (acquisitions foncières, expertise scientifique, partenariats public-privé, marchés carbone) dans un but affiché de conservation des ressources naturelles. Elles interviennent même, plus récemment, dans les politiques de développement local. Cette recherche entend démontrer, à travers l’exemple du travail conjoint mené par les administrateurs de deux espaces protégés – l’un public, l’autre privé – la manière dont une ONG internationale de conservation exerce son action dans un pays comme le Chili. Il ne s’agit pas uniquement d’enjeux de protection de la nature, de conservation des ressources naturelles et de développement local, mais aussi des méthodes d’intervention auprès des acteurs ruraux et des dispositifs de pouvoir déployés dans un objectif de contrôle territorial. / Private nature conservation is a growing phenomenon against the background of the opening up of environmental policies to globalized economy. Chile is one of the first countries to have implemented neoliberal principles at State level; it has privatized many areas of its economy, including access to natural resources. As a result, those resources have been largely exploited by private capital, with the greatest freedoms guaranteed by the State. Even within nature conservation – which has long remained under the sole responsibility of the Chilean state – we can see from 1990 onwards, and the takeover of the first post-Pinochet democratic government, the increasing emergence of private actors of nature protection, including national and international environmental NGOs. These NGOs have strongly promoted and used free-market tools (land acquisitions, scientific expertise, public-private partnerships, carbon markets) with the aim of natural resources conservation. More recently, they also started to take part in local development policies.This research aims at demonstrating, through the example of the joint work carried out by the administrators of two protected areas - a public one and a private one - the way an international conservation NGO exerts its action in a country like Chile. Therefore, the main issues of this research are not only nature conservation, natural resources preservation and local development, but the interference with rural stakeholders and the power apparatuses that are deployed to gain territorial control at local level. / La protección privada de la naturaleza es un fenómeno que ha tenido gran éxito durante las últimas décadas en el contexto de la apertura creciente de las políticas medioambientales a la economía globalizada. Chile forma parte de los primeros países en haber aplicado los principios neoliberales a nivel de Estado; privatizó muchas áreas de la economía, dentro de las cuales el acceso a los recursos naturales. Por este motivo, los recursos naturales fueron intensamente explotados por capitales privados que beneficiaron, además, de grandes libertades garantizadas por el Estado. A pesar de que la protección de la naturaleza estuvo durante mucho tiempo bajo la sola responsabilidad del Estado chileno, a partir del año 1990 y la llegada al poder del primer gobierno democrático post-Pinochet, se observa un aumento creciente de los actores privados de la protección de la naturaleza, dentro de los cuales ONG medioambientalistas nacionales e internacionales. Estas ONG han promocionado y utilizado las herramientas de libre mercado (adquisición de tierras, conocimiento científico, cooperación público-privada, mercados de carbono) con el objetivo de conservar los recursos naturales. De manera más reciente, intervienen incluso en las políticas de desarrollo local.Esta investigación busca demostrar, mediante el ejemplo del trabajo conjunto llevado a cabo por los administradores de dos áreas protegidas – un pública, la otra privada – la manera como una ONG internacional de conservación ejerce su acción en un país como Chile. No se trata únicamente de desafíos de protección de la naturaleza, de conservación de los recursos naturales y de desarrollo local, sino que también de los métodos de intervención con los actores rurales y de los dispositivos de poder utilizados con un objetivo de control territorial.
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Argonautas do superagui : identidade, território e conflito em um parque nacional brasileiro / Argonauts of Superagui : identity, territory and conflict in a brazilian national park

Duarte, Letícia Ayumi 26 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:55:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 leticia.pdf: 3383251 bytes, checksum: f99ffa998f6210dd7c61bbe947821e13 (MD5) Previous issue date: 2013-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo desta dissertação é investigar os conflitos territoriais decorrentes do estabelecimento do Parque Nacional do Superagui no território tradicionalmente ocupado da comunidade de Barbados, no município de Guaraqueçaba - PR. Os conflitos são decorrentes da sobreposição de interesses de diferentes agentes em um mesmo espaço. A comunidade de Barbados deseja o livre acesso ao seu território e seus recursos como forma de se reproduzir cultural e economicamente, mas sofre restrições em suas atividades tradicionais devido aos objetivos de conservação da Unidade de Conservação em questão. O problema da pesquisa consistiu no levantamento de como se dá a formação sócio-espacial da área de estudo (levando em conta os embates locais travados no âmbito da sociedade civil durante o períodon imperialista do modo de produção capitalista) e de que forma este contexto tem gerado conflitos materiais e imateriais na comunidade de Barbados. Os conflitos territoriais são identificados em parte da literatura consultada, e demonstram o caráter polissêmico da temática bem como do posicionamento dos pesquisadores que se propõem a discuti-la. Os conceitos norteadores utilizados como referencial teórico são os de Formação Sócio-espacial, Identidade, Territorialidade Específica, Comunidades Tradicionais e Sociedade Civil. A abordagem qualitativa utilizada na metodologia envolveu a adoção do método etnográfico possibilitado pela observação participante, entrevistas semi-estruturadas e mapeamentos participativos. Conclui-se que a identidade dos moradores de Barbados está sendo formada a partir da relação deles com determinados agentes contrastivos. A partir de uma leitura gramsciana busquei identificar os aparelhos privados da hegemonia que estão atuando na região e trazendo, com isso, a discussão acerca das comunidades tradicionais, tratando-a de maneira reificada e em prol do gerenciamento ao invés da resolução dos conflitos locais. O levantamento da formação sócioespacial da região possibilitou a identificação de diversos agentes e acontecimentos que influenciaram a configuração sócioespacial atual de Barbados. O conflito vivido pela comunidade e a Unidade de Conservação se configura em duas perspectivas: uma mais imediata e aparente que se refere à oposição de interesses no acesso aos recursos e gestão do território, e outra mais universal, resultante das exigências do modo de produção atual em relação à região. De maneira geral, a luta das comunidades tradicionais e a formação das identidades locais são legítimas, mas é preciso que os sujeitos envolvidos nesta luta estejam atentos à pedagogia da hegemonia imbuída nos discursos de algumas organizações não-governamentais, bem como em políticas públicas que instrumentalizam este fragmento da classe proletária como uma ferramenta do capital ao invés de contribuírem ao enfrentamento dele

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