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Tratamento da Neofobia Alimentar em pacientes com obesidade associada ou não à compulsão alimentar / Treatment of Food Neophobia in obese patients with or without binge eating

Viviane Rosa Marinho 22 June 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Tendo como base a visão evolucionista e a abordagem terapêutica cognitivo-comportamental, o objetivo deste trabalho foi propor um protocolomodificado de tratamento para pessoas obesas com compulsão alimentar periódica.A idéia norteadora é que estratégias que foram úteis para a sobrevivência daespécie poderiam estar influenciando no ganho de peso. Entre estas estratégias,destacam-se: a tendência a consumir uma grande quantidade de alimentos, facilitando o consumo de alimentos hipercalóricos; e a neofobia alimentar, dificultando o consumo de frutas, legumes e verduras. Obedecendo à lógicaancestral herdada pela espécie, a primeira proporciona reservas para momentos deescassez de alimentos e a segunda implica em uma recusa em consumir alimentosdesconhecidos evitando que substâncias tóxicas sejam ingeridas. Ambos os fatores poderiam contribuir para a obesidade. Os tratamentos convencionais buscam controlar a ingestão calórica. O que aqui se propõe, além desse controle, é tentardiminuir o nível de neofobia alimentar. Com essa hipótese de trabalho espera-se aumentar o consumo de alimentos, principalmente os mais saudáveis e hipocalóricos, contribuindo para reduzir a ingestão de alimentos hipercalóricos. Otratamento incluiu técnicas de exposição, modelação e imitação adicionadas a umtratamento já utilizado para obesos com compulsão alimentar periódica. Foram criados dois grupos, o primeiro com 4 participantes funcionando como grupo decontrole, que recebeu um tratamento convencional de TCC; o outro, com 6 participantes aqui denominado grupo de intervenção, que recebeu o tratamento deTCC modificado. A pesquisa foi qualificada como quase-experimental. O resultadoobtido foi uma redução do índice de neofobia alimentar, do Índice de massa corporal, um aumento no consumo de alimentos saudáveis e a redução de gordurase açúcares no chamado grupo de intervenção. Embora tenha alcançado estes resultados, o tratamento ainda precisa ser reformulado e ampliado. / Based on the evolutionary vision and cognitive-behavioral therapy approach,the objective was to propose a modified protocol of treatment for overweight peoplewith binge eating. The guiding idea is that the strategies that were useful for thesurvival of the species could have contributed to weight gain. Among these strategiesare: the tendency to consume a large amount of food, facilitating the consumption ofcalorie foods, and food neophobia, making the consumption of fruits and vegetables.According to the logic inherited the ancestral species, the first provides reserves fortimes of food shortages and the second implies a refusal to consume food thatavoiding unknown toxic substances are ingested. Both factors could contribute toobesity. Conventional treatments seek to control caloric intake. What is proposedhere, and this control is to try to reduce the level of food neophobia. With this workinghypothesis is expected to increase food intake, especially low-calorie and healthierby helping to reduce the intake of calorie. Treatment included exposure techniques,modeling and imitation added to an already used to treat obese patients with bingeeating. We created two groups, the first with 4 participants working as a control groupwho received conventional treatment of TCC, the other with 6 participants here calledthe intervention group, who received the modified treatment of TCC. The researchwas described as a quasi-experimental. The result was a reduction in the rate of foodneophobia, the body mass index, an increased consumption of healthy foods andreduce fats and sugars called in the intervention group. Although it has achievedthese results, the treatment still needs to be reformed and expanded.
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Fatores que influenciam a neofobia alimentar em f?meas e filhotes de sag?is (Callithrix jacchus)

Engelmann, Cristiana 08 October 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:37:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CristinaE_DISSERT.pdf: 524500 bytes, checksum: 7087fd25119bfbf656e04c3c7d840371 (MD5) Previous issue date: 2010-10-08 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Considering the constant environmental changes, the ability to introduce new food items in the diet is crucial to omnivore animal survival. For optimal nourishment and lessening of intoxication risks, the animals must detect signs that indicate which items are adequate for their intake. We investigate some factors that interfere in the responses to non familiar food, modulating their neophobic behavior, of marmosets Callithrix jacchus, an omnivore and generalist primate, native to Northeast Brazil, known for being cautious in ingesting not known food. We analyzed the influence of food taste (sweet or salty), pregnancy and sex in feeding behavior and neophobic responses in these animals. 10 captive females were first selected, 5 of them being then pregnant. The females, pregnant or not, ate more when presented to the sweet items than to the salty ones. Pregnant females, however, themselves were less neophobic to both tastes, being also strongly neophilic to the sweets. We verified then the influence of nourishment during pregnancy on young males and females post natal feeding behavior. We observed 10 young divided in two groups, one whose mother ate that food item during pregnancy and one whose mother had no contact to it. In the first group that food was more easily accepted by the young, suggesting that neofobia and feeding behavior had a pre natal influence. Female young also ingested more food and were less neophobic than males, a difference already observed in behavior of adults of these specie. These results suggest that the low neophobic behavior to sweet food showed by females can be adaptive, and might have bestowed more fitness to those who presented it / Considerando as constantes mudan?as ambientais, a capacidade de introduzir alimentos novos na dieta ? essencial para a sobreviv?ncia de animais on?voros. Para a otimiza??o do forrageio e diminui??o dos riscos de intoxica??o, ? necess?rio ao animal detectar sinais que indiquem quais itens s?o adequados ou n?o para o consumo. Investigamos alguns fatores que interferem na resposta aos alimentos n?o familiares, modulando comportamentos neof?bicos em sag?is Callithrix jacchus, primatas nativos do nordeste brasileiro, animais on?voros e generalistas, por?m cautelosos na ingest?o de itens desconhecidos. Foi analisada a influ?ncia da qualidade gustativa dos alimentos (doce e salgado), da gesta??o, e do sexo no comportamento alimentar e na resposta neof?bica desses animais. Selecionamos inicialmente 10 f?meas de origem cativa, sendo cinco gr?vidas e cinco n?o. As f?meas apresentadas aos itens doces ingeriram maior quantidade do que aquelas apresentadas ao item salgado, estando ou n?o gestantes. Contudo, f?meas gr?vidas se mostraram menos neof?bicas para ambos os alimentos, embora demonstrassem forte neofilia para os doces. Verificamos ent?o a influ?ncia da alimenta??o das gr?vidas no comportamento alimentar p?s-natal de seus filhotes f?meas e machos. Observamos 10 filhotes: um grupo cuja m?e teve contato com o alimento na gesta??o e um cuja m?e n?o tivera esse contato. No primeiro grupo o alimento foi mais facilmente aceito pelos filhotes, sugerindo que a neofobia e a prefer?ncia alimentar possuam influ?ncia pr?-natal. Al?m disso, filhotes f?meas ingeriram mais alimentos e mostraram-se menos neof?bicas que filhotes machos, diferen?a j? observada em adultos da mesma esp?cie. Nossos resultados sugerem que o comportamento de baixa neofobia aos alimentos doces apresentado pelas f?meas possa ser adaptativo, e tenha conferido uma maior aptid?o ?quelas que o apresentassem
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Tratamento da Neofobia Alimentar em pacientes com obesidade associada ou não à compulsão alimentar / Treatment of Food Neophobia in obese patients with or without binge eating

Viviane Rosa Marinho 22 June 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Tendo como base a visão evolucionista e a abordagem terapêutica cognitivo-comportamental, o objetivo deste trabalho foi propor um protocolomodificado de tratamento para pessoas obesas com compulsão alimentar periódica.A idéia norteadora é que estratégias que foram úteis para a sobrevivência daespécie poderiam estar influenciando no ganho de peso. Entre estas estratégias,destacam-se: a tendência a consumir uma grande quantidade de alimentos, facilitando o consumo de alimentos hipercalóricos; e a neofobia alimentar, dificultando o consumo de frutas, legumes e verduras. Obedecendo à lógicaancestral herdada pela espécie, a primeira proporciona reservas para momentos deescassez de alimentos e a segunda implica em uma recusa em consumir alimentosdesconhecidos evitando que substâncias tóxicas sejam ingeridas. Ambos os fatores poderiam contribuir para a obesidade. Os tratamentos convencionais buscam controlar a ingestão calórica. O que aqui se propõe, além desse controle, é tentardiminuir o nível de neofobia alimentar. Com essa hipótese de trabalho espera-se aumentar o consumo de alimentos, principalmente os mais saudáveis e hipocalóricos, contribuindo para reduzir a ingestão de alimentos hipercalóricos. Otratamento incluiu técnicas de exposição, modelação e imitação adicionadas a umtratamento já utilizado para obesos com compulsão alimentar periódica. Foram criados dois grupos, o primeiro com 4 participantes funcionando como grupo decontrole, que recebeu um tratamento convencional de TCC; o outro, com 6 participantes aqui denominado grupo de intervenção, que recebeu o tratamento deTCC modificado. A pesquisa foi qualificada como quase-experimental. O resultadoobtido foi uma redução do índice de neofobia alimentar, do Índice de massa corporal, um aumento no consumo de alimentos saudáveis e a redução de gordurase açúcares no chamado grupo de intervenção. Embora tenha alcançado estes resultados, o tratamento ainda precisa ser reformulado e ampliado. / Based on the evolutionary vision and cognitive-behavioral therapy approach,the objective was to propose a modified protocol of treatment for overweight peoplewith binge eating. The guiding idea is that the strategies that were useful for thesurvival of the species could have contributed to weight gain. Among these strategiesare: the tendency to consume a large amount of food, facilitating the consumption ofcalorie foods, and food neophobia, making the consumption of fruits and vegetables.According to the logic inherited the ancestral species, the first provides reserves fortimes of food shortages and the second implies a refusal to consume food thatavoiding unknown toxic substances are ingested. Both factors could contribute toobesity. Conventional treatments seek to control caloric intake. What is proposedhere, and this control is to try to reduce the level of food neophobia. With this workinghypothesis is expected to increase food intake, especially low-calorie and healthierby helping to reduce the intake of calorie. Treatment included exposure techniques,modeling and imitation added to an already used to treat obese patients with bingeeating. We created two groups, the first with 4 participants working as a control groupwho received conventional treatment of TCC, the other with 6 participants here calledthe intervention group, who received the modified treatment of TCC. The researchwas described as a quasi-experimental. The result was a reduction in the rate of foodneophobia, the body mass index, an increased consumption of healthy foods andreduce fats and sugars called in the intervention group. Although it has achievedthese results, the treatment still needs to be reformed and expanded.
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Caracteriza??o da neofobia alimentar em crian?as de tr?s a seis anos

Medeiros, Rodrigo Tavares Pinheiro de 23 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:36:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RodrigoTPM.pdf: 546581 bytes, checksum: cb4f6e4119e4c8484b61656898e881ae (MD5) Previous issue date: 2008-01-23 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Alimentation is essential in life. Concerning omnivores, characterized by the necessity of a varied diet to satisfy their metabolic needs, it is extremely advantageous the assumption of new foods. However, the assumption of new unknown foods is, potentially dangerous, because of possible intoxications. In this sense, one of the most important behaviors related to reducing risks is the so called food neophobia, characterized by the rejection of new foods and/or an ingestion of very little amounts. The aim of the present study was to investigate if age, sex and socio-economical status were able to influence food neophobia. The neophobia has been described in a range of 3-6 years old children taken both from public and private schools within the city of Natal-RN. Four different type of ice-creams, each one characterized by a different flavor, have been utilized. Two flavors were known to the young and the remaining two flavor were new. We didn't find significant differences between the investigated variables. However, the exploitation of data from the survey conducted showed that the ease or not to accept new foods obtained, was correlated with the variables under the same guidelines observed in literature. Aspects related to the stimulus used probably eased the neophobic answer. Then, it is suggested that the food neophobia can be influenced by sex, age and socioeconomic factors of individuaIs. Neophobia tends to be more common in girls, with ages between three to four years old and with a low leveI socioeconomic. In this sense, given the importance of kid neophobic reaction to the development of dietary patterns of other life's stages, it is necessary to make further studies to better explain this phenomenon. Given the pivotal role of food neophobia to the development of alimentary habits within all ages of life, other studies will be necessary for a better comprehension of such phenomena. Key-words: food neophobia; Evolutionary Psychology;children food intake; diet restriction; children's diet development / A alimenta??o ? essencial para a vida. Para os on?voros, que necessitam de uma dieta variada para conseguir suprir suas necessidades nutricionais, ? extremamente vantajoso incluir novos itens ? dieta. Contudo, ingerir alimentos desconhecidos pode ser perigoso, em raz?o da possibilidade de intoxica??o. Neste sentido, um dos comportamentos que auxiliam na redu??o dos riscos decorrentes da ingest?o de itens alimentares desconhecidos ? a neofobia alimentar, caracterizada pelo ato de recusar ou ingerir pequenas quantidades de um alimento novo. Este trabalho teve por objetivo investigar a influ?ncia da idade, do sexo e das caracter?sticas socioecon?micas dos indiv?duos na neofobia alimentar. Para isto, buscamos caracterizar o fen?meno neof?bico em crian?as de tr?s a seis anos de idade, oriundas de escolas p?blicas e particulares de Natal-RN. O alimento escolhido para o experimento foi sorvete, em quatro sabores distintos, sendo dois sabores conhecidos pelas crian?as e dois novos. Os resultados demonstraram n?o haver diferen?as em fun??o das vari?veis de sexo, idade e fatores socioecon?micos, quando avaliamos a escolha dos sabores do sorvete. Entretanto, a explora??o dos dados do question?rio realizado com os pais demonstrou que a facilidade ou n?o em aceitar novos alimentos obtida, se correlacionava com as vari?veis nas mesmas orienta??es observadas na literatura. Aspectos ligados ao alimento-est?mulo utilizado provavelmente atenuaram a resposta neof?bica. Com base neste ?ltimo dado, sugere-se que a neofobia alimentar pode ser prevista em fun??o de caracter?sticas de sexo, idade e fatores socioecon?micos dos indiv?duos, tendendo o fen?meno neof?bico a ser mais freq?ente em meninas, de tr?s a quatro anos e com um n?vel socioecon?mico mais baixo. Neste sentido, dada a import?ncia da rea??o neof?bica infantil para o desenvolvimento do padr?o alimentar das demais fases da vida, faz-se necess?ria a realiza??o de novos estudos para que possam a esclarecer melhor este fen?meno. Palavras-chave: neofobia alimentar, Psicologia Evolucionista; alimenta??o infantil; restri??o da dieta; forma??o da dieta infantil

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