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Estudo do risco de injúra ao canal mandibular em imagens de tomografia computadorizada por feixe cônico / Study of the injury risk to the mandibular canal bycone beam computed tomography imagesScomparin, Leandro 06 December 2013 (has links)
O conhecimento anatômico da mandíbula, do canal mandibular e outros reparos presentes na região mandibular são essenciais para o sucesso em vários procedimentos odontológicos, variando desde o mais básico como a anestesia, até procedimentos mais complexos, tais como a instalação de implantes, cirurgias ortognáticas e até mesmo cirurgias para correções estéticas de ângulo mandibular. O objetivo deste trabalho foi analisar as distâncias presentes da cortical vestibular mandibular, até a cortical vestibular do canal mandibular em 3 regiões específicas além da avaliação da região de fusão entre o córtex vestibular e lingual em exames de TCFC. Foram selecionadas 100 imagens de exames de TCFC pertencentes ao arquivo de imagens do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia de Bauru. Para análise das medidas foi estudado o canal mandibular sendo investigadas as distâncias em pontos específicos que seriam de grande importância durante a realização de osteotomias em ramo e corpo mandibular, bem como a possibilidade de injúria neurosensorial. A distância da cortical vestibular do canal mandibular até a cortical vestibular da mandíbula foi de 2.95 mm na região da entrada do NAI na mandíbula, 3.88 mm na região de transição do ramo mandibular para corpo mandibular e 4,72 mm para a região mesial de segundos molares. A distância média da cortical lingual do canal mandibular até a cortical lingual da mandíbula foi de 2.07 mm na região de transição de ramo mandibular para corpo mandibular e 2.22 mm na região mesial de segundos molares. A distância da cortical do soalho do canal mandibular até a base mandibular foi correspondente a 8.54 mm na área de transição de ramo mandibular para corpo mandibular e de 6.97 mm na região mesial de segundos molares. A distância média da cortical do teto do canal mandibular até a cortical óssea superior da mandíbula na região de transição de ramo mandibular para corpo mandibular foi de 16.35 mm e de 16.08 mm para a zona corresponde à região mesial de segundos molares. No forame mandibular, local de entrada do NAI na mandíbula, a média obtida para o diâmetro do canal foi de 2.78 mm, enquanto que na região de transição entre ramo mandibular e corpo mandibular a média para o diâmetro do mesmo foi de 3.85 mm e na região mesial de segundo molar esta medida foi de 2.99 mm. Em 16% dos pacientes analisados havia algum tipo de variação anatômica presente no canal mandibular, fosse esta através de bifurcação ou trifurcação. A média de altura onde ocorre a fusão entre as placas cortical mandibular vestibular e lingual, acima do forame mandibular foi de 8,31mm e 8,48 mm para os exames realizados nos ramos mandibulares do lado esquerdo e direito respectivamente. Podemos concluir que os reparos anatômicos, assim como o conhecimento das medidas médias da anatomia do corpo humano são de grande valia durante a realização de procedimentos cirúrgicos, porém estes não podem e não devem ser utilizados de maneira aleatória pelo cirurgião, a individualidade e as variações anatômicas dos pacientes devem ser analisadas previamente ao planejamento cirúrgico, sendo que os materiais presentes no mercado para fixação interna não condizem com o esperado de acordo com a média anatômica do país encontrada em nosso estudo. / The anatomical knowledge of the jaw, the mandibular canal and other anatomical landmarks in the mandibular region are essential for success in various dental procedures, from anesthesia to implants insertions, orthognatic surgery and aesthetic corrections of mandibular angle.The aim of this paper was to locate the mandibular canal to the mandibular corticals canal in 3 specific regions and to evaluate union between the buccal and lingual cortical. We selected 100 CBCT exams of belonging to the image files of the Stomatology Department of the School of Dentistry in Bauru - Brazil.The distance of the mandibular canal cortical to the buccal plate of the mandible was 2.95 mm in the area of the entrance to the alveolar inferior nerve (AIN) into the mandibula, 3.88 mm in the transition region of the mandibular ramus to mandibular body and 4.72 mm for mesial region of second molars.The average distance of mandibular canal corticalto the lingual plate of mandible was 2.07 mm in the transition region of mandibular ramus to mandibular body and 2.22 mm in the mesial of second molars. The distance from the floor of the cortical mandibular base canal was corresponding to 8.54 mm in the area of transition of mandibular ramus to mandibular body and 6.97 mm in the mesial of second molars.The average distance from the ceiling of the cortical mandibular canal until the upper bone in mandibular cortical transition region of mandibular ramus for mandibular body was 16.35 mm and 16.08 mm for zone corresponds to the mesial area of second molars. In the mandibular foramen, place of entry of AIN in the mandibular the average obtained for the diameter of the canal was of 2.78 mm, while in the transition region between mandibular ramus and mandibular body the average for the same diameter was 3.85 mm and in the mesial of second molar this measure was 2.99 mm. In 13 of the patients surveyed had some sort of anatomical variation present in the mandibular canalwas this through bifurcation or trifurcation. The average height where the merger occurs between the cortical vestibular and lingual mandibular plates above the mandibular foramen was 8.31 mm and 8.48 mm for exams conducted in mandibular ramus on the left and right respectively. We can conclude that the repairs, as well as the anatomical knowledge of the average measures of anatomy of the human body are of great value during surgical procedures, but these cannot and should not be used randomly by the surgeon, individuality and anatomical variations of patients should be analyzed prior to surgical planning, moreover materials on the market for internal fixation are not consistent with the expected according to the anatomical national average found in our study.
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Eficácia da articaína, da lidocaína e da mepivacaína associadas à epinefrina em pacientes com pulpite irreversível em molares mandibulares / Efficacy of articaine, of lidocaine and mepivacaine in patients associated with irreversible pulpitis in mandibular molarsCarlos Eduardo Allegretti 01 November 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia anestésica da articaína 4%, da lidocaína 2% e da mepivacaína 2%, todas associadas à epinefrina 1:100.000, durante pulpectomia em pacientes com pulpite irreversível em molares mandibulares. Sessenta e seis voluntários do Setor de Urgência da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo receberam, aleatoriamente, 3,6ml de um dos anestésicos locais para o bloqueio convencional do nervo alveolar inferior (NAI). No caso de falha do bloqueio, foram administrados 3,6ml da mesma solução como injeção complementar no ligamento periodontal. O sinal subjetivo de anestesia do lábio, a presença de anestesia pulpar e ausência de dor durante a pulpectomia foram avaliados, respectivamente, por indagação ao paciente, por meio do aparelho estimulador pulpar elétrico (pulp tester) e por uma escala analógica verbal. A análise estatística foi realizada por meio dos testes Qui-quadrado, Kruskal Wallis e Razão de Verossimilhancas. Todos os pacientes reportaram anestesia no lábio após o bloqueio do NAI. A mepivacaína apresentou valores superiores (68,2%) para a anestesia pulpar após o bloqueio do NAI e a lidocaína (90%) após a injeção no ligamento periodontal. A mepivacaína apresentou valores superiores para a analgesia (72,7%) após o bloqueio no NAI e a lidocaína (90%) após a injeção no ligamento periodontal. Após a falha do bloqueio do NAI, a dor na câmara pulpar foi a mais frequente e após a falha da injeção no ligamento periodontal, a dor no canal. No entanto, essas diferenças não foram estatisticamente significantes. Portanto as três soluções anestésicas locais se comportam de forma semelhante e não apresentam efetivo controle da dor no tratamento da pulpite irreversível em molares mandibulares. / The aim of this study was to compare the anesthetic efficacy of 4% articaine, lidocaine 2% and 2% mepivacaine, all associated with epinephrine 1:100,000 during pulpectomy in patients with irreversible pulpitis in mandibular molars. Sixty-six volunteers Sector Emergency Faculty of Dentistry, Universidade de São Paulo randomly received 3.6 ml of a local anesthetic to block conventional inferior alveolar nerve. In case of failure of the lock, were administered 3.6 ml of the same solution as in the periodontal ligament injection complement. The signal subjective lip anesthesia, the presence of pulpal anesthesia and no pain during pulpectomy were evaluated respectively by questioning the patient, via the stimulating device electrical pulp (pulp tester) and a verbal analogue scale. Statistical analysis was performed using the chi-square test, Kruskal Wallis and likelihood ratio. All patients reported lip anesthesia after blockade of the inferior alveolar nerve. The mepivacaine showed higher values (68.2%) for pulpal anesthesia after blockade of the inferior alveolar nerve and lidocaine (90%) after injection in the periodontal ligament. The mepivacaine showed higher values for analgesia (72.7%) after blocking the inferior alveolar nerve and lidocaine (90%) after injection in the periodontal ligament. After the failure of the blockade of the inferior alveolar nerve, the pain in the pulp chamber was the most frequent and after the failure of the periodontal ligament injection, pain in the channel. However, these differences were not statistically significant. Therefore, the three local anesthetic solutions behave similarly and did not exhibit effective pain management in treating irreversible pulpitis in mandibular molars.
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Estudo do risco de injúra ao canal mandibular em imagens de tomografia computadorizada por feixe cônico / Study of the injury risk to the mandibular canal bycone beam computed tomography imagesLeandro Scomparin 06 December 2013 (has links)
O conhecimento anatômico da mandíbula, do canal mandibular e outros reparos presentes na região mandibular são essenciais para o sucesso em vários procedimentos odontológicos, variando desde o mais básico como a anestesia, até procedimentos mais complexos, tais como a instalação de implantes, cirurgias ortognáticas e até mesmo cirurgias para correções estéticas de ângulo mandibular. O objetivo deste trabalho foi analisar as distâncias presentes da cortical vestibular mandibular, até a cortical vestibular do canal mandibular em 3 regiões específicas além da avaliação da região de fusão entre o córtex vestibular e lingual em exames de TCFC. Foram selecionadas 100 imagens de exames de TCFC pertencentes ao arquivo de imagens do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia de Bauru. Para análise das medidas foi estudado o canal mandibular sendo investigadas as distâncias em pontos específicos que seriam de grande importância durante a realização de osteotomias em ramo e corpo mandibular, bem como a possibilidade de injúria neurosensorial. A distância da cortical vestibular do canal mandibular até a cortical vestibular da mandíbula foi de 2.95 mm na região da entrada do NAI na mandíbula, 3.88 mm na região de transição do ramo mandibular para corpo mandibular e 4,72 mm para a região mesial de segundos molares. A distância média da cortical lingual do canal mandibular até a cortical lingual da mandíbula foi de 2.07 mm na região de transição de ramo mandibular para corpo mandibular e 2.22 mm na região mesial de segundos molares. A distância da cortical do soalho do canal mandibular até a base mandibular foi correspondente a 8.54 mm na área de transição de ramo mandibular para corpo mandibular e de 6.97 mm na região mesial de segundos molares. A distância média da cortical do teto do canal mandibular até a cortical óssea superior da mandíbula na região de transição de ramo mandibular para corpo mandibular foi de 16.35 mm e de 16.08 mm para a zona corresponde à região mesial de segundos molares. No forame mandibular, local de entrada do NAI na mandíbula, a média obtida para o diâmetro do canal foi de 2.78 mm, enquanto que na região de transição entre ramo mandibular e corpo mandibular a média para o diâmetro do mesmo foi de 3.85 mm e na região mesial de segundo molar esta medida foi de 2.99 mm. Em 16% dos pacientes analisados havia algum tipo de variação anatômica presente no canal mandibular, fosse esta através de bifurcação ou trifurcação. A média de altura onde ocorre a fusão entre as placas cortical mandibular vestibular e lingual, acima do forame mandibular foi de 8,31mm e 8,48 mm para os exames realizados nos ramos mandibulares do lado esquerdo e direito respectivamente. Podemos concluir que os reparos anatômicos, assim como o conhecimento das medidas médias da anatomia do corpo humano são de grande valia durante a realização de procedimentos cirúrgicos, porém estes não podem e não devem ser utilizados de maneira aleatória pelo cirurgião, a individualidade e as variações anatômicas dos pacientes devem ser analisadas previamente ao planejamento cirúrgico, sendo que os materiais presentes no mercado para fixação interna não condizem com o esperado de acordo com a média anatômica do país encontrada em nosso estudo. / The anatomical knowledge of the jaw, the mandibular canal and other anatomical landmarks in the mandibular region are essential for success in various dental procedures, from anesthesia to implants insertions, orthognatic surgery and aesthetic corrections of mandibular angle.The aim of this paper was to locate the mandibular canal to the mandibular corticals canal in 3 specific regions and to evaluate union between the buccal and lingual cortical. We selected 100 CBCT exams of belonging to the image files of the Stomatology Department of the School of Dentistry in Bauru - Brazil.The distance of the mandibular canal cortical to the buccal plate of the mandible was 2.95 mm in the area of the entrance to the alveolar inferior nerve (AIN) into the mandibula, 3.88 mm in the transition region of the mandibular ramus to mandibular body and 4.72 mm for mesial region of second molars.The average distance of mandibular canal corticalto the lingual plate of mandible was 2.07 mm in the transition region of mandibular ramus to mandibular body and 2.22 mm in the mesial of second molars. The distance from the floor of the cortical mandibular base canal was corresponding to 8.54 mm in the area of transition of mandibular ramus to mandibular body and 6.97 mm in the mesial of second molars.The average distance from the ceiling of the cortical mandibular canal until the upper bone in mandibular cortical transition region of mandibular ramus for mandibular body was 16.35 mm and 16.08 mm for zone corresponds to the mesial area of second molars. In the mandibular foramen, place of entry of AIN in the mandibular the average obtained for the diameter of the canal was of 2.78 mm, while in the transition region between mandibular ramus and mandibular body the average for the same diameter was 3.85 mm and in the mesial of second molar this measure was 2.99 mm. In 13 of the patients surveyed had some sort of anatomical variation present in the mandibular canalwas this through bifurcation or trifurcation. The average height where the merger occurs between the cortical vestibular and lingual mandibular plates above the mandibular foramen was 8.31 mm and 8.48 mm for exams conducted in mandibular ramus on the left and right respectively. We can conclude that the repairs, as well as the anatomical knowledge of the average measures of anatomy of the human body are of great value during surgical procedures, but these cannot and should not be used randomly by the surgeon, individuality and anatomical variations of patients should be analyzed prior to surgical planning, moreover materials on the market for internal fixation are not consistent with the expected according to the anatomical national average found in our study.
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"Estudo sobre a parestesia do nervo alveolar inferior pós cirurgias de terceiros molares inferiores" / Study of alveolar Inferior Nerve Paresthesia after inferior third molar surgery.Marta Maria Becker Prado 04 November 2004 (has links)
A parestesia é um distúrbio neurosensitivo causado por uma lesão no tecido nervoso. Ela tem uma incidência pouco freqüente após as cirurgias de terceiros molares inferiores; no entanto para o cirurgião dentista é de grande relevância. A literatura comenta sobre os tipos de lesão nervosa, causas e alternativas de tratamento não conservadores ligados à neuromicrocirurgia que são relacionados nesses casos. Nesse trabalho procurou-se estabelecer a classificação da lesão ao nervo alveolar inferior que ocorre nas exodontias de terceiros molares inferiores, entender os mecanismos fisiológicos, as causas principais que levam à ocorrência desse distúrbio e estudar as técnicas de neuromicrocirurgia, com suas indicações e contra-indicações para os tipos de lesão nervosa. / Paresthesia consists of a neurosentitive disturb resulting from nerve tissue injury. It is less likely to occur following lower third molar surgeries, despite being highly relevant for dentists. The literature comments on the types of nerve injuries, its causes and related non-conservative treatment procedures involving neuromicrosurgery in such cases. This essay is an attempt to establish the types of nerve injury classification that occur following lower third molar surgery involving the inferior alveolar nerve, understand the physiological mechanisms, the main causes that result in such disturbance, and study the neuromicrosurgery procedures, their indications and non-indications concerning types of nerve injury.
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Avaliação comparativa da eficácia anestésica de 1,8mL e 3,6mL do cloridrato de articaina 4% com epinefrina 1:100.000 no bloqueio do nervo alveolar inferior e na injeção complementar no ligamento periodontal em pacientes com pulpite irreversível de molares mandibulares / Comparative evaluation of the anesthetic efficacy of 1.8mL and 3.6mL of 4% articaine hydrochloride with 1: 100,000 epinephrine in the inferior alveolar nerve block and in the complementary injection in the periodontal ligament in patients with irreversible mandibular molar pulpitisStella Agra da Silva 17 February 2017 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia anestésica de um volume de 1,8mL do cloridrato de articaína 4% com epinefrina 1:100.000 com um volume de 3,6mL do mesmo anestésico local no bloqueio convencional do nervo alveolar inferior (BNAI) e na injeção complementar no ligamento periodontal em pacientes com pulpite irreversível de molares mandibulares. Noventa pacientes do Setor de Urgência da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo receberam, aleatoriamente, 1 (1,8mL) ou 2 (3,6mL) tubetes da solução anestésica no BNAI. No caso de falha do BNAI, foram administrados os mesmos volumes pré-selecionados, aleatoriamente, na injeção complementar do ligamento periodontal. O sinal subjetivo de anestesia do lábio, a presença de anestesia pulpar e ausência de dor durante o procedimento de pulpectomia foram avaliados, respectivamente, por indagação ao paciente, por meio do aparelho estimulador pulpar elétrico e por uma escala analógica verbal. A análise estatística foi realizada por meio dos testes Qui-quadrado, Kruskal Wallis e Razão de Verossimilhancas. Após o BNAI, todos os pacientes reportaram anestesia no lábio. O volume de 1,8mL de articaína apresentou 27% de anestesia pulpar e o volume de 3,6mL apresentou 42%. A analgesia para o grupo de 1,8mL foi de 64% e para o volume de 3,6mL foi 73% após o BNAI, porém, essas diferenças não foram estatisticamente significantes. Na ocorrência da falha do BNAI, 64% dos pacientes sentiram dor na câmara pulpar, 32% em dentina e 4% no canal. Após a injeção no ligamento periodontal, o grupo de 1,8mL apresentou 75% de anestesia pulpar e o grupo de 3,6mL apresentou 42%. Em relação à analgesia durante o procedimento de pulpectomia, 31% dos pacientes do grupo de 1,8mL e 25% dos pacientes do grupo de 3,6mL apresentaram dor após a injeção no ligamento periodontal, porém, essas diferenças não foram estatisticamente significantes. Na ocorrência da falha da injeção do ligamento periodontal, 62% dos pacientes sentiram dor na câmara pulpar, 25% em dentina e 13% no canal. O aumento do volume de 1,8mL para 3,6mL da solução de articaína 4% com epinefrina 1:100.000 no BNAI e na injeção complementar no ligamento periodontal não aumentou significativamente a taxa de sucesso da anestesia pulpar e da analgesia. Portanto, os dois volumes anestésicos se comportam de forma semelhante, e não são efetivos no controle da dor durante o tratamento da pulpite irreversível de molares mandibulares.. / The aim of this study was to compare the anesthetic efficacy of a 1.8mL volume of 4% articaine hydrochloride with epinephrine 1:100,000 with a volume of 3.6mL of the same anesthetic in the inferior alveolar nerve block (BNAI) during pulpetcomy procedure in patients with irreversible pulpitis in mandibular molars. Ninety patients from the Emergency Department of the School of Dentistry of the University of São Paulo received randomly 1 (1.8mL) or 2 tubes (3.6mL) of the anesthetic solution in the BNAI. In the case of failure of the BNAI, the same pre-selected volumes were administered in the complementary injection of the periodontal ligament. The subjective signal of lip anesthesia, the presence of pulp anesthesia and absence of pain during pulpectomy were evaluated, respectively, by patient inquiry, through the electrical pulp stimulator and by an analogical verbal scale. Statistical analysis was performed using the Chi-square, Kruskal Wallis and Reason of Verossimilhancas tests. After the BNAI, all patients reported anesthesia on the lip. The volume of 1.8mL of articaine presented 27% of pulpal anesthesia and the volume of 3.6mL presented 42%. Analgesia for the 1.8mL group was 64% and for the volume of 3.6mL it was 73% after the BNAI, but these differences were not statistically significant. In the occurrence of BNAI failure, 64% of the patients felt pain in the pulp chamber, 32% in dentin and 4% in the root. After injection into the periodontal ligament, the 1.8mL group had 75% of pulpal anesthesia and the 3.6mL group had 42%. Regarding analgesia during the pulpectomy procedure, 31% of the patients in the 1.8mL group and 25% of the patients in the 3.6mL group had pain after injection into the periodontal ligament, but these differences were not statistically significant. In the occurrence of failure of the periodontal ligament injection, 62% of the patients felt pain in the pulp chamber, 25% in dentin and 13% in the root. Increasing the volume from 1.8mL to 3.6mL of the 4% articaine solution with 1: 100,000 epinephrine in the BNAI and in the complementary injection in the periodontal ligament did not significantly increase the success rate of pulpal anesthesia and analgesia. Therefore, both anesthetic volumes behave similarly, and are not effective in controlling pain in the treatment of irreversible mandibular molar pulpitis.
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Análise tridimensional comparativa de reabilitações para a região posterior da mandíbula, por meio do método de elementos finitos / Three-dimensional comparative analysis of rehabilitations for the posterior mandible, with the Finite Element MethodMarco Antonio Amorim Vasco 05 November 2010 (has links)
A reabilitação da região posterior da mandíbula com implantes dentários é complexa, especialmente em casos de reabsorção óssea moderada a severa. Embora existam diversas possibilidades de tratamento para essa região, os implantes curtos e a lateralização tem se destacado como alternativas viáveis e de menor tempo de tratamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar, comparativamente, o risco mecânico dos dois tratamentos mencionados, com especial atenção ao risco de perda óssea e de fratura do parafuso. Para tanto, foram processadas tomografias de mandíbulas e realizada engenharia reversa de implantes e componentes protéticos para reconstrução de modelos tridimensionais, a fim de simular o comportamento biomecânico de próteses parciais fixas de três elementos, suportadas por dois implantes, utilizando simulações com o Método dos Elementos Finitos. Os modelos de implantes utilizados foram baseados nos implantes MK III (Nobel Biocare), com 5 e 4 mm de diâmetro por 7 de comprimento, representando implantes curtos, e com 4 e 3.75 mm de diâmetro por 15 de comprimento, representando implantes sob tratamento de lateralização do nervo alveolar inferior. Modelos distintos foram confeccionados para representar implantes tratados em um estágio (carga imediata) e dois estágios (implantes osseointegrados). Todos os modelos receberam simulação prévia de pré-tensão, referente a tensão gerada pelo torque do parafuso. Um padrão de carga oclusal axial e outro com carga oclusal oblíqua em 45% foram simulados, resultando em 16 diferentes simulações. A análise dos resultados revelou que o risco mecânico para perda óssea na região periimplantar, quando analisados implantes colocados em dois estágios, é maior para tratamentos com implantes curtos. Entretanto, para implantes colocados em um estágio, o maior risco de perda óssea foi para os implantes colocados com lateralização do nervo alveolar inferior. Quanto aos resultados dos parafusos, embora não se observou claras tendências quando simuladas cargas axiais, sob cargas oblíquas, os implantes de maior diâmetro e menor comprimento tiveram o menor risco à fratura do parafuso. / The rehabilitation of the posterior region of the mandible with dental implants is complex, especially in cases of moderate to severe bone loss. While there are several treatment options for this region, the use of short implants and lateralization has emerged as viable alternatives with less treatment time. The objective of this study was to comparatively evaluate the mechanical risk of both treatments mentioned, with special attention to the risk of bone loss and screw fracture. For this, CT scans of mandibles were processed and implants and prosthetic components were reverse engineered for reconstruction of three dimensional models to simulate the biomechanical behavior of fixed partial dentures of three elements, supported by two implants, using simulations with the Finite Element Method. The models of implants were based on MK III implants (Nobel Biocare) with 5 and 4 mm in diameter by 7 mm in length, representing short implants, and 4 and 3.75 mm in diameter by 15 mm long, representing implants used in treatments with lateralization of the inferior alveolar nerve. Several models were modeled to represent implants treated in one stage (immediate load) and two stages (osseointegrated implants). All models were simulated with pre-stress concerning the stresses generated by the torque of the screw. Axial and oblique oclusal loads at 45% were simulated, resulting in 16 different simulations. The results showed that the mechanical risk for bone loss, when osseointegrated implants were analyzed, is greater for treatments with short implants. However, for implants placed in one stage, the increased risk of bone loss was for implants placed with lateralization of the inferior alveolar nerve. Concerning the results of screws, there were no clear trends when axial loads were simulated, however, under oblique loads, the implants of larger diameter and shorter length had the lowest risk of screw fracture.
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Estrutura do nervo alveolar inferior em fetos humanos da 19ª a 36ª semana de vida intrauterina / Inferior alveolar nerve structure in human fetuses from 19th to 36th weeks of intrauterine lifeSilva, Ricardo Eustaquio da 11 December 2012 (has links)
O nervo alveolar inferior (Nai), o mais espesso ramo do nervo mandibular (V par craniano), está funcionalmente relacionado à inervação da mandíbula e dentes inferiores, além de parte dos tecidos moles circunjacentes. Seu estudo morfológico, sobretudo em mandíbulas adultas, foi sistematicamente realizado, contudo, sem ainda haver um consenso definitivo para o seu padrão de ramificação. Desse modo, considerando-se a importância em se demonstrar um modelo de constituição básica para o Nai, realizou-se o presente estudo em fetos humanos da 19ª a 36ª semana de vida intrauterina. Foram utilizados 86 hemimandíbulas, de ambos os sexos, em que se avaliou o padrão morfológico intraósseo do Nai e de seus ramos, seus envoltórios conjuntivos e suas relações com as estruturas vasculares, utilizando-se de microdissecção e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Relativamente ao padrão morfológico do segmento intramandibular do Nai, foram propostos 4 tipos de ramificação: Tipo I (16%), onde o Nai emite 3 ramos principais, os nervos alveolares inferiores posterior (Naip), médio (Naim) e anterior (Naia); Tipo II (34%), semelhante ao anterior, porém ausente o Naim; Tipo III (30%), semelhante ao primeiro, porém ausentes Naim e o Naia; e o Tipo IV (20%), a forma clássica do Nai, onde somente o Naia se ramifica a partir dele. Verificou-se uma série de conexões entre todos os feixes nervosos, sobretudo entre o Naip e o Nai, sendo que os ramos dentais e peridentais partem, em sua maioria, do Naip, Naim e Naia. Sobre os envoltórios conjuntivos, verificou-se que se espessam à medida que o feto se desenvolve, notando também a presença de uma bainha neurovascular comum a envolver o feixe vasculonervoso alveolar inferior. Quanto ao posicionamento da artéria alveolar inferior, adjacente ao forame da mandíbula, cruza o feixe nervoso, em sua maioria, pela face medial (41%) ou pela lateral (55%), para logo em seguida alcançar sua posição definitiva sobre a face superior do feixe nervoso. Quanto às veias alveolares inferiores, em número de 1 a 3, posicionam-se posteromedialmente às outras estruturas do feixe vasculonervoso. Para a veia de Serres, observada em todos os espécimes e envolta por um canal ósseo, propôs-se a terminologia veia paramandibular. / The inferior alveolar nerve (Nai), the thickest branch of the mandibular nerve (V pair of cranial nerve), is functionally related to jaw and lower teeth innervation as well as, being part of the surrounding smooth tissue. The Nai morphology has been systematically studied in mandible of adults however, no definitive consensus has been reached in relation to its branched pattern. Therefore, this study was been performed in 19 to 36 week-gestation fetuses, due to the importance of determining a basic model of Nai as available data refers only to its arrangement in adults. Micro dissection and Scanner Electron Microscopy (MEV) were performed on 86 human hemi-mandibles of both sexes in order to evaluate the morphological intraosseous pattern of Nai and its branches, its connective tissue and their relationship with vascular structures. In connection with the morphological pattern of intramandibular segment of Nai, four types of branches were proposed: Type I (16%) where Nai give rise to 3 main branches: posterior inferior alveolar nerve (Naip), medium (Naim), and anterior (Naia); Type II (34%), similar to Type I but Naim was absent; Type III (30%), similar to the first, however Naim and Naia were absent; and type IV (20%),the classic form of Nai, from which only Naia was raised. A series of connections was verified among all of the nervous bundles, especially between Nai and Naip. besides dental and periodontal branches commonly arising from Naip, Naim and Naia. In relation with the connective tissues, it was shown that they became thicker as the fetuses are developing; at this stage it was also noted one neurovascular sheath covering nerve bundles and blood vessels. Relatively to the inferior alveolar artery position, adjacent to mandible foramen, it can, frequently, cross the nerve bundle through medial (41%) or lateral surface (55%), reached after its final position on the superior surface of nerve bundle; the inferior alveolar veins (1 to 3), are posterior-medially positioned to the neurovascular bundle other structures. The terminology paramandibular vein was proposed to the Serres vein observed in all specimens studied which was surrounded by bone channel.
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Estrutura do nervo alveolar inferior em fetos humanos da 19ª a 36ª semana de vida intrauterina / Inferior alveolar nerve structure in human fetuses from 19th to 36th weeks of intrauterine lifeRicardo Eustaquio da Silva 11 December 2012 (has links)
O nervo alveolar inferior (Nai), o mais espesso ramo do nervo mandibular (V par craniano), está funcionalmente relacionado à inervação da mandíbula e dentes inferiores, além de parte dos tecidos moles circunjacentes. Seu estudo morfológico, sobretudo em mandíbulas adultas, foi sistematicamente realizado, contudo, sem ainda haver um consenso definitivo para o seu padrão de ramificação. Desse modo, considerando-se a importância em se demonstrar um modelo de constituição básica para o Nai, realizou-se o presente estudo em fetos humanos da 19ª a 36ª semana de vida intrauterina. Foram utilizados 86 hemimandíbulas, de ambos os sexos, em que se avaliou o padrão morfológico intraósseo do Nai e de seus ramos, seus envoltórios conjuntivos e suas relações com as estruturas vasculares, utilizando-se de microdissecção e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Relativamente ao padrão morfológico do segmento intramandibular do Nai, foram propostos 4 tipos de ramificação: Tipo I (16%), onde o Nai emite 3 ramos principais, os nervos alveolares inferiores posterior (Naip), médio (Naim) e anterior (Naia); Tipo II (34%), semelhante ao anterior, porém ausente o Naim; Tipo III (30%), semelhante ao primeiro, porém ausentes Naim e o Naia; e o Tipo IV (20%), a forma clássica do Nai, onde somente o Naia se ramifica a partir dele. Verificou-se uma série de conexões entre todos os feixes nervosos, sobretudo entre o Naip e o Nai, sendo que os ramos dentais e peridentais partem, em sua maioria, do Naip, Naim e Naia. Sobre os envoltórios conjuntivos, verificou-se que se espessam à medida que o feto se desenvolve, notando também a presença de uma bainha neurovascular comum a envolver o feixe vasculonervoso alveolar inferior. Quanto ao posicionamento da artéria alveolar inferior, adjacente ao forame da mandíbula, cruza o feixe nervoso, em sua maioria, pela face medial (41%) ou pela lateral (55%), para logo em seguida alcançar sua posição definitiva sobre a face superior do feixe nervoso. Quanto às veias alveolares inferiores, em número de 1 a 3, posicionam-se posteromedialmente às outras estruturas do feixe vasculonervoso. Para a veia de Serres, observada em todos os espécimes e envolta por um canal ósseo, propôs-se a terminologia veia paramandibular. / The inferior alveolar nerve (Nai), the thickest branch of the mandibular nerve (V pair of cranial nerve), is functionally related to jaw and lower teeth innervation as well as, being part of the surrounding smooth tissue. The Nai morphology has been systematically studied in mandible of adults however, no definitive consensus has been reached in relation to its branched pattern. Therefore, this study was been performed in 19 to 36 week-gestation fetuses, due to the importance of determining a basic model of Nai as available data refers only to its arrangement in adults. Micro dissection and Scanner Electron Microscopy (MEV) were performed on 86 human hemi-mandibles of both sexes in order to evaluate the morphological intraosseous pattern of Nai and its branches, its connective tissue and their relationship with vascular structures. In connection with the morphological pattern of intramandibular segment of Nai, four types of branches were proposed: Type I (16%) where Nai give rise to 3 main branches: posterior inferior alveolar nerve (Naip), medium (Naim), and anterior (Naia); Type II (34%), similar to Type I but Naim was absent; Type III (30%), similar to the first, however Naim and Naia were absent; and type IV (20%),the classic form of Nai, from which only Naia was raised. A series of connections was verified among all of the nervous bundles, especially between Nai and Naip. besides dental and periodontal branches commonly arising from Naip, Naim and Naia. In relation with the connective tissues, it was shown that they became thicker as the fetuses are developing; at this stage it was also noted one neurovascular sheath covering nerve bundles and blood vessels. Relatively to the inferior alveolar artery position, adjacent to mandible foramen, it can, frequently, cross the nerve bundle through medial (41%) or lateral surface (55%), reached after its final position on the superior surface of nerve bundle; the inferior alveolar veins (1 to 3), are posterior-medially positioned to the neurovascular bundle other structures. The terminology paramandibular vein was proposed to the Serres vein observed in all specimens studied which was surrounded by bone channel.
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