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Estudo sobre o comportamento biomecânico de implantes curtos com variação da espessura da cortical óssea por meio do método dos elementos finitos / Biomechanical behavior of short implants varying thickness of cortical bone by finite element method

Conde Neto, José Augusto 01 October 2012 (has links)
Este estudo teve como objetivo analisar e comparar o comportamento biomecânico de um implante de comprimento curto com um implante de comprimento padrão, no que diz respeito às tensões ósseas ao redor do implante. Foi considerado como variável o aumento da espessura óssea cortical, em dois tipos: fino e espesso. Os modelos de elementos finitos em três dimensões (3D) foram criados a partir de uma secção de mandíbula de 20 mm, referente ao segundo pré-molar, com um implante endósseo único inserido dentro do osso esponjoso com cortical fina de 0,5 mm e cortical espessa de 2,0 mm. Uma carga oclusal vertical de 100 N e uma carga oblíqua de 40 N foram aplicadas. Os ossos cortical e esponjoso foram considerados isotrópicos e linearmente elásticos e o critério de avaliação foi o de tensões de von Mises. O implante curto utilizado foi de 4,1 mm de diâmetro por 6,0 mm de comprimento, e o implante padrão de 4,1 mm de diâmetro por 10,0 mm de comprimento (ambos da marca Straumann®). A prótese sobre o implante foi composta por um pilar sólido de 5,5 mm de altura e por uma coroa de segundo pré-molar. Conforme as simulações pelo MEF, pôde-se concluir que: 1) O aumento da espessura óssea favoreceu uma melhor distribuição das tensões, registrando valores mais baixos na região cervical cortical. 2) O modelo de implante curto na situação de cortical espessa apresentou melhores resultados biomecânicos comparado com o modelo de implante padrão na situação de cortical fina. / The aim of this monograph was to analyze and compare the biomechanical behavior of a short length implant against a standard length implant, regarding stress distribution on the bone around the implant. Bone cortical thickness of the ridge was considered as thin and thick. The 3D finite element models were created of a 20-mm second premolar section of the mandible with a single endosseous implant embedded in cancellous bone with thin cortical of 0.5 mm and with thick cortical of 2.0 mm. A vertical occlusal load of 100 N and an oblique load of 40 N were applied. The cortical and cancellous bone were considered to be isotropic and linearly elastic Von Mises stress criterion was used for analysis. The short implant used was of 4.1 mm of diameter and 6 mm in length, and the standard implant was of 4.1 mm of diameter and 10 mm in length (both Straumann ®). The prosthesis on the implant consisted of a solid abutment of 5.5 mm in height and a crown of second premolar. Conclusions: 1) Increasing bone thickness favored a better stress distribution, showing lower values in the cervical cortical bone. 2) Short implants with thin cortical situations showed better biomechanical results compared to standard implants with thick cortical situations.
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Análise tridimensional comparativa de reabilitações para a região posterior da mandíbula, por meio do método de elementos finitos / Three-dimensional comparative analysis of rehabilitations for the posterior mandible, with the Finite Element Method

Vasco, Marco Antonio Amorim 05 November 2010 (has links)
A reabilitação da região posterior da mandíbula com implantes dentários é complexa, especialmente em casos de reabsorção óssea moderada a severa. Embora existam diversas possibilidades de tratamento para essa região, os implantes curtos e a lateralização tem se destacado como alternativas viáveis e de menor tempo de tratamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar, comparativamente, o risco mecânico dos dois tratamentos mencionados, com especial atenção ao risco de perda óssea e de fratura do parafuso. Para tanto, foram processadas tomografias de mandíbulas e realizada engenharia reversa de implantes e componentes protéticos para reconstrução de modelos tridimensionais, a fim de simular o comportamento biomecânico de próteses parciais fixas de três elementos, suportadas por dois implantes, utilizando simulações com o Método dos Elementos Finitos. Os modelos de implantes utilizados foram baseados nos implantes MK III (Nobel Biocare), com 5 e 4 mm de diâmetro por 7 de comprimento, representando implantes curtos, e com 4 e 3.75 mm de diâmetro por 15 de comprimento, representando implantes sob tratamento de lateralização do nervo alveolar inferior. Modelos distintos foram confeccionados para representar implantes tratados em um estágio (carga imediata) e dois estágios (implantes osseointegrados). Todos os modelos receberam simulação prévia de pré-tensão, referente a tensão gerada pelo torque do parafuso. Um padrão de carga oclusal axial e outro com carga oclusal oblíqua em 45% foram simulados, resultando em 16 diferentes simulações. A análise dos resultados revelou que o risco mecânico para perda óssea na região periimplantar, quando analisados implantes colocados em dois estágios, é maior para tratamentos com implantes curtos. Entretanto, para implantes colocados em um estágio, o maior risco de perda óssea foi para os implantes colocados com lateralização do nervo alveolar inferior. Quanto aos resultados dos parafusos, embora não se observou claras tendências quando simuladas cargas axiais, sob cargas oblíquas, os implantes de maior diâmetro e menor comprimento tiveram o menor risco à fratura do parafuso. / The rehabilitation of the posterior region of the mandible with dental implants is complex, especially in cases of moderate to severe bone loss. While there are several treatment options for this region, the use of short implants and lateralization has emerged as viable alternatives with less treatment time. The objective of this study was to comparatively evaluate the mechanical risk of both treatments mentioned, with special attention to the risk of bone loss and screw fracture. For this, CT scans of mandibles were processed and implants and prosthetic components were reverse engineered for reconstruction of three dimensional models to simulate the biomechanical behavior of fixed partial dentures of three elements, supported by two implants, using simulations with the Finite Element Method. The models of implants were based on MK III implants (Nobel Biocare) with 5 and 4 mm in diameter by 7 mm in length, representing short implants, and 4 and 3.75 mm in diameter by 15 mm long, representing implants used in treatments with lateralization of the inferior alveolar nerve. Several models were modeled to represent implants treated in one stage (immediate load) and two stages (osseointegrated implants). All models were simulated with pre-stress concerning the stresses generated by the torque of the screw. Axial and oblique oclusal loads at 45% were simulated, resulting in 16 different simulations. The results showed that the mechanical risk for bone loss, when osseointegrated implants were analyzed, is greater for treatments with short implants. However, for implants placed in one stage, the increased risk of bone loss was for implants placed with lateralization of the inferior alveolar nerve. Concerning the results of screws, there were no clear trends when axial loads were simulated, however, under oblique loads, the implants of larger diameter and shorter length had the lowest risk of screw fracture.
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Estudo clínico prospectivo utilizando implantes curtos unitários posteriores / Prospective clinical trial using short implants in posterior single crows

Silveira Júnior, Clebio Domingues da 30 June 2011 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar clínica e radiograficamente implantes curtos com 5 e 6 mm de comprimento (Titamax WS Neodent/ Curitiba-Brasil) unitários instalados em região posterior de mandíbula e maxila com pouca altura óssea. Foram instalados 10 implantes em 8 pacientes devidamente selecionados a partir de critérios de inclusão pré-determinados. Os mesmos receberam carregamento protético somente após o tempo convencional de espera para a osseointegração. Seis implantes foram instalados em mandíbula e 4 implantes em maxila. Tomadas radiográficas foram realizadas para avaliação das perdas ósseas verticais e horizontais nos tempos T0 (Instalação cirúrgica), T1 (Reabertura), T2 (Instalação protética) e T3 (Acompanhamento de 6 meses). Foram avaliados parâmetros biológicos como, sangramento gengival, índice de mucosa ceratinizada, índice de placa e índice de inflamação gengival. Também foram avaliados parâmetros protéticos como proporção coroa-implante e distância mesiodistal. Apenas um implante (Titamax WS Cortical 5.0x6.0) foi perdido ainda no período de osseointegração portanto o índice de sucesso foi de 90% no período avaliado. A alteração do nível ósseo foi analisada em três períodos diferentes, da instalação cirúrgica à cirurgia de reabertura (período 1), da reabertura à instalação protética (Período 2) e da instalação protética ao controle de seis meses (Período 3). Avaliando-se a perda óssea vertical nos três períodos separadamente foram encontrados valores muito semelhantes, inclusive iguais estatisticamente (ANOVA, p<0,05). O valor de perda óssea no período 1 foi de 0,32mm; no período 2 foi de 0,22mm e no período 3 foi de 0,29mm. Isso significa que os procedimentos cirúrgicos foram igualmente causadores de perda óssea marginal mesmo tomando-se alguns cuidados na execução destas etapas. A média de perda óssea vertical e horizontal no período total de acompanhamento foi de 0,87 ±0,46 e 0,24± 0,34 respectivamente. Estes valores foram considerados dentro do intervalo de perda óssea esperado. A boa condição de saúde gengival e higiene oral descartaram a possibilidade de associação entre os índices periodontais e a perda óssea periimplantar. O teste estatístico de Regressão Linear (p<0,05) mostrou não haver relação de causa/efeito entre perda óssea e os parâmetros protéticos, apesar de elevada proporção coroa/implantes (média 1,88). Com base nos resultados encontrados neste trabalho, concluiu-se que os implantes curtos, mesmo os de comprimento 5 e 6mm, devem ser considerados como uma importante alternativa de tratamento para casos unitários. Sugere-se porém, um maior tempo clínico de acompanhamento para que seja possível traçar um perfil do comportamento destes implantes a longo prazo. / The aim of this study was to evaluate clinically and radiographically short unit implants with 5 and 6 mm in length (Titamax WS - Neodent / Curitiba, Brazil) installed in the posterior mandible and maxilla with little bone height. Ten implants were installed in eight carefully selected patients from inclusion criteria pre-determined. They received prosthetic loading only after the conventional time waiting for the osseointegration. Six implants were placed in the mandible and four implants in the maxilla. Radiographs were performed to evaluate the vertical and horizontal bone loss in T0 (surgery installation), T1 (uncovering), T2 (prosthetic installation) and T3 (follow-up of 6 months). Biological parameters were evaluated such as gingival bleeding index, keratinized mucosa amount, plaque index and gingival inflammation index. Prosthetic parameters were also evaluated as crown-implant ratio and mesiodistal distance. Only one implant (Titamax WS Cortical 5.0x6.0) was lost, it occurred during the healing fase. Therefore the success rate was 90% in the period. Bone level change was analyzed in three different periods, from surgical installation to uncovering surgery (1st period), from uncovering to prosthetic installation (2nd Period) and from prosthetic installation prosthetic to six months control (3rd Period ). Vertical bone loss values were very similar when evaluated in the three periods separately, even the same statistically (ANOVA, p <0.05). The amount of bone loss in 1st period was 0.32 mm in the 2nd period was 0.22 mm and in the 3rd period was 0.29 mm. This means that surgical procedures were also cause marginal bone loss even taking some care in implementing these steps. The average vertical and horizontal bone loss in the total period of observation was 0.87 ± 0.46 and 0.24 ± 0.34 respectively. These values were considered within the range of bone loss expected. The gingival good condition of health and oral hygiene ruled out the possibility of an association between periodontal indices and bone loss. Statistical analysis of linear regression (p <0.05) showed no cause and effect relationship between bone loss and prosthetic parameters, despite the high crown / implant ratio (average 1.88). Based on the findings of this study, it was concluded that short implants, even the 5 and 6 mm in length, should be considered as an important alternative treatment for single crows. It is suggested a longer clinical follow-up to make it possible to trace a pattern of behavior of these implants over the long term.
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Estudo clínico prospectivo utilizando implantes curtos unitários posteriores / Prospective clinical trial using short implants in posterior single crows

Clebio Domingues da Silveira Júnior 30 June 2011 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar clínica e radiograficamente implantes curtos com 5 e 6 mm de comprimento (Titamax WS Neodent/ Curitiba-Brasil) unitários instalados em região posterior de mandíbula e maxila com pouca altura óssea. Foram instalados 10 implantes em 8 pacientes devidamente selecionados a partir de critérios de inclusão pré-determinados. Os mesmos receberam carregamento protético somente após o tempo convencional de espera para a osseointegração. Seis implantes foram instalados em mandíbula e 4 implantes em maxila. Tomadas radiográficas foram realizadas para avaliação das perdas ósseas verticais e horizontais nos tempos T0 (Instalação cirúrgica), T1 (Reabertura), T2 (Instalação protética) e T3 (Acompanhamento de 6 meses). Foram avaliados parâmetros biológicos como, sangramento gengival, índice de mucosa ceratinizada, índice de placa e índice de inflamação gengival. Também foram avaliados parâmetros protéticos como proporção coroa-implante e distância mesiodistal. Apenas um implante (Titamax WS Cortical 5.0x6.0) foi perdido ainda no período de osseointegração portanto o índice de sucesso foi de 90% no período avaliado. A alteração do nível ósseo foi analisada em três períodos diferentes, da instalação cirúrgica à cirurgia de reabertura (período 1), da reabertura à instalação protética (Período 2) e da instalação protética ao controle de seis meses (Período 3). Avaliando-se a perda óssea vertical nos três períodos separadamente foram encontrados valores muito semelhantes, inclusive iguais estatisticamente (ANOVA, p<0,05). O valor de perda óssea no período 1 foi de 0,32mm; no período 2 foi de 0,22mm e no período 3 foi de 0,29mm. Isso significa que os procedimentos cirúrgicos foram igualmente causadores de perda óssea marginal mesmo tomando-se alguns cuidados na execução destas etapas. A média de perda óssea vertical e horizontal no período total de acompanhamento foi de 0,87 ±0,46 e 0,24± 0,34 respectivamente. Estes valores foram considerados dentro do intervalo de perda óssea esperado. A boa condição de saúde gengival e higiene oral descartaram a possibilidade de associação entre os índices periodontais e a perda óssea periimplantar. O teste estatístico de Regressão Linear (p<0,05) mostrou não haver relação de causa/efeito entre perda óssea e os parâmetros protéticos, apesar de elevada proporção coroa/implantes (média 1,88). Com base nos resultados encontrados neste trabalho, concluiu-se que os implantes curtos, mesmo os de comprimento 5 e 6mm, devem ser considerados como uma importante alternativa de tratamento para casos unitários. Sugere-se porém, um maior tempo clínico de acompanhamento para que seja possível traçar um perfil do comportamento destes implantes a longo prazo. / The aim of this study was to evaluate clinically and radiographically short unit implants with 5 and 6 mm in length (Titamax WS - Neodent / Curitiba, Brazil) installed in the posterior mandible and maxilla with little bone height. Ten implants were installed in eight carefully selected patients from inclusion criteria pre-determined. They received prosthetic loading only after the conventional time waiting for the osseointegration. Six implants were placed in the mandible and four implants in the maxilla. Radiographs were performed to evaluate the vertical and horizontal bone loss in T0 (surgery installation), T1 (uncovering), T2 (prosthetic installation) and T3 (follow-up of 6 months). Biological parameters were evaluated such as gingival bleeding index, keratinized mucosa amount, plaque index and gingival inflammation index. Prosthetic parameters were also evaluated as crown-implant ratio and mesiodistal distance. Only one implant (Titamax WS Cortical 5.0x6.0) was lost, it occurred during the healing fase. Therefore the success rate was 90% in the period. Bone level change was analyzed in three different periods, from surgical installation to uncovering surgery (1st period), from uncovering to prosthetic installation (2nd Period) and from prosthetic installation prosthetic to six months control (3rd Period ). Vertical bone loss values were very similar when evaluated in the three periods separately, even the same statistically (ANOVA, p <0.05). The amount of bone loss in 1st period was 0.32 mm in the 2nd period was 0.22 mm and in the 3rd period was 0.29 mm. This means that surgical procedures were also cause marginal bone loss even taking some care in implementing these steps. The average vertical and horizontal bone loss in the total period of observation was 0.87 ± 0.46 and 0.24 ± 0.34 respectively. These values were considered within the range of bone loss expected. The gingival good condition of health and oral hygiene ruled out the possibility of an association between periodontal indices and bone loss. Statistical analysis of linear regression (p <0.05) showed no cause and effect relationship between bone loss and prosthetic parameters, despite the high crown / implant ratio (average 1.88). Based on the findings of this study, it was concluded that short implants, even the 5 and 6 mm in length, should be considered as an important alternative treatment for single crows. It is suggested a longer clinical follow-up to make it possible to trace a pattern of behavior of these implants over the long term.
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Análise tridimensional comparativa de reabilitações para a região posterior da mandíbula, por meio do método de elementos finitos / Three-dimensional comparative analysis of rehabilitations for the posterior mandible, with the Finite Element Method

Marco Antonio Amorim Vasco 05 November 2010 (has links)
A reabilitação da região posterior da mandíbula com implantes dentários é complexa, especialmente em casos de reabsorção óssea moderada a severa. Embora existam diversas possibilidades de tratamento para essa região, os implantes curtos e a lateralização tem se destacado como alternativas viáveis e de menor tempo de tratamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar, comparativamente, o risco mecânico dos dois tratamentos mencionados, com especial atenção ao risco de perda óssea e de fratura do parafuso. Para tanto, foram processadas tomografias de mandíbulas e realizada engenharia reversa de implantes e componentes protéticos para reconstrução de modelos tridimensionais, a fim de simular o comportamento biomecânico de próteses parciais fixas de três elementos, suportadas por dois implantes, utilizando simulações com o Método dos Elementos Finitos. Os modelos de implantes utilizados foram baseados nos implantes MK III (Nobel Biocare), com 5 e 4 mm de diâmetro por 7 de comprimento, representando implantes curtos, e com 4 e 3.75 mm de diâmetro por 15 de comprimento, representando implantes sob tratamento de lateralização do nervo alveolar inferior. Modelos distintos foram confeccionados para representar implantes tratados em um estágio (carga imediata) e dois estágios (implantes osseointegrados). Todos os modelos receberam simulação prévia de pré-tensão, referente a tensão gerada pelo torque do parafuso. Um padrão de carga oclusal axial e outro com carga oclusal oblíqua em 45% foram simulados, resultando em 16 diferentes simulações. A análise dos resultados revelou que o risco mecânico para perda óssea na região periimplantar, quando analisados implantes colocados em dois estágios, é maior para tratamentos com implantes curtos. Entretanto, para implantes colocados em um estágio, o maior risco de perda óssea foi para os implantes colocados com lateralização do nervo alveolar inferior. Quanto aos resultados dos parafusos, embora não se observou claras tendências quando simuladas cargas axiais, sob cargas oblíquas, os implantes de maior diâmetro e menor comprimento tiveram o menor risco à fratura do parafuso. / The rehabilitation of the posterior region of the mandible with dental implants is complex, especially in cases of moderate to severe bone loss. While there are several treatment options for this region, the use of short implants and lateralization has emerged as viable alternatives with less treatment time. The objective of this study was to comparatively evaluate the mechanical risk of both treatments mentioned, with special attention to the risk of bone loss and screw fracture. For this, CT scans of mandibles were processed and implants and prosthetic components were reverse engineered for reconstruction of three dimensional models to simulate the biomechanical behavior of fixed partial dentures of three elements, supported by two implants, using simulations with the Finite Element Method. The models of implants were based on MK III implants (Nobel Biocare) with 5 and 4 mm in diameter by 7 mm in length, representing short implants, and 4 and 3.75 mm in diameter by 15 mm long, representing implants used in treatments with lateralization of the inferior alveolar nerve. Several models were modeled to represent implants treated in one stage (immediate load) and two stages (osseointegrated implants). All models were simulated with pre-stress concerning the stresses generated by the torque of the screw. Axial and oblique oclusal loads at 45% were simulated, resulting in 16 different simulations. The results showed that the mechanical risk for bone loss, when osseointegrated implants were analyzed, is greater for treatments with short implants. However, for implants placed in one stage, the increased risk of bone loss was for implants placed with lateralization of the inferior alveolar nerve. Concerning the results of screws, there were no clear trends when axial loads were simulated, however, under oblique loads, the implants of larger diameter and shorter length had the lowest risk of screw fracture.
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Estudo sobre o comportamento biomecânico de implantes curtos com variação da espessura da cortical óssea por meio do método dos elementos finitos / Biomechanical behavior of short implants varying thickness of cortical bone by finite element method

José Augusto Conde Neto 01 October 2012 (has links)
Este estudo teve como objetivo analisar e comparar o comportamento biomecânico de um implante de comprimento curto com um implante de comprimento padrão, no que diz respeito às tensões ósseas ao redor do implante. Foi considerado como variável o aumento da espessura óssea cortical, em dois tipos: fino e espesso. Os modelos de elementos finitos em três dimensões (3D) foram criados a partir de uma secção de mandíbula de 20 mm, referente ao segundo pré-molar, com um implante endósseo único inserido dentro do osso esponjoso com cortical fina de 0,5 mm e cortical espessa de 2,0 mm. Uma carga oclusal vertical de 100 N e uma carga oblíqua de 40 N foram aplicadas. Os ossos cortical e esponjoso foram considerados isotrópicos e linearmente elásticos e o critério de avaliação foi o de tensões de von Mises. O implante curto utilizado foi de 4,1 mm de diâmetro por 6,0 mm de comprimento, e o implante padrão de 4,1 mm de diâmetro por 10,0 mm de comprimento (ambos da marca Straumann®). A prótese sobre o implante foi composta por um pilar sólido de 5,5 mm de altura e por uma coroa de segundo pré-molar. Conforme as simulações pelo MEF, pôde-se concluir que: 1) O aumento da espessura óssea favoreceu uma melhor distribuição das tensões, registrando valores mais baixos na região cervical cortical. 2) O modelo de implante curto na situação de cortical espessa apresentou melhores resultados biomecânicos comparado com o modelo de implante padrão na situação de cortical fina. / The aim of this monograph was to analyze and compare the biomechanical behavior of a short length implant against a standard length implant, regarding stress distribution on the bone around the implant. Bone cortical thickness of the ridge was considered as thin and thick. The 3D finite element models were created of a 20-mm second premolar section of the mandible with a single endosseous implant embedded in cancellous bone with thin cortical of 0.5 mm and with thick cortical of 2.0 mm. A vertical occlusal load of 100 N and an oblique load of 40 N were applied. The cortical and cancellous bone were considered to be isotropic and linearly elastic Von Mises stress criterion was used for analysis. The short implant used was of 4.1 mm of diameter and 6 mm in length, and the standard implant was of 4.1 mm of diameter and 10 mm in length (both Straumann ®). The prosthesis on the implant consisted of a solid abutment of 5.5 mm in height and a crown of second premolar. Conclusions: 1) Increasing bone thickness favored a better stress distribution, showing lower values in the cervical cortical bone. 2) Short implants with thin cortical situations showed better biomechanical results compared to standard implants with thick cortical situations.

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