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Análise comparativa da volumetria dos ventrículos laterais cerebrais de fetos com ventriculomegalia por meio da ultrassonografia tridimensional e ressonância magnética / Comparative analysis of fetal lateral ventricles volumetry using three-dimensional sonography and magnetic resonance imaging

Haratz, Karina Krajden [UNIFESP] January 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:45:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Objetivos: Mensuracao do volume dos ventriculos laterais cerebrais de fetos com ventriculomegalia pela ultrassonografia tridimensional (US3D) -metodo VOCAL- e da Ressonancia Magnetica Fetal (RM) para avaliacao da concordancia entre metodos e reprodutibilidade. Metodo: Estudo e corte transversal que avaliou 30 fetos com diagnostico de ventriculomegalia (VM) entre 20 e 36 6/7 semanas gestacionais. Cada ventriculo (VL) foi medido inicialmente por dois observadores para comparacao entre metodos e posteriormente por mais dois observadores para avaliacao de reprodutibilidade. Os exames ultrassonograficos foram realizados em aparelho ACCUVIX XQ (Medison, Coreia do Sul) com software VOCAL 30º e as RM em sistema Sonata de 1,5T (Siemens, Alemanha) com software ARGUS. Os VL foram estratificados conforme sua posicao em relacao ao transdutor e o tamanho do atrio ventricular. Para estudo de concordancia e reprodutibilidade intra e interobservador calculamos os coeficientes de correlacao intraclasse (CCI) e contruimos Graficos de Bland-Altman. Resultados: Todos os VL foram adequadamente medidos pela ressonancia magnetica (RM) e 59 pelo metodo VOCAL. Os dados obtidos pelo VOCAL e pela RM apresentaram excelente concordancia geral (CCI 0,928, IC 95% [0,876;0,958]) e em todas as categorias analisadas. Os graficos de Bland- Altman confirmaram estes achados com media das diferencas: 1,62cm3 e desvio=padrao:± 8,41 cm3 na analise geral. Nao foram observadas diferencas significativas entre ventriculos distais e proximais. Os ventriculos acima de 30cm3 apresentam discrepancias maiores devido a artefatos de imagem. Conclusoes: A volumetria dos VL pelo VOCAL e pela RM apresenta excelente concordancia e reprodutibilidade. Ventriculos acima de 30cm3 apresentam / Objective: Ventricular atria conventional measurement in the axial plane alone has proven not to give information about ventriculomegaly (VM) etiology nor prognosis. Our aim was to evaluate lateral ventricles morphology of VM / hydrocephaly fetuses using 3D-US renderization by VOCALô technique and MRI and verify morphologic patterns related to etiology. Methods: 17 fetuses presenting with ventricular enlargement (atria >10mm) were submitted to sonographic and MRI exams. Threedimensional datasets were acquired with ACCUVIX XQô ultrasound system (Medison, Korea), from a coronal reference plane and postprocessed by the rotational imaging program VOCALô 30o . The ventricular volume was measured and 3D ventricular reconstruction was then exhibited in the screen. MRI study was analyzed in the three plans in all sequences (T1, T2 and T2 gradient). Morphologic aspects as global shape, anterior, posterior and inferior horn characteristics, wall irregularities and deformities were analyzed and related to etiology factor. Results: 29% of the cases were secondary to Arnold-Chiari Syndrome and presented with global dilation of the three-horns, regular ventricular walls keeping the ventricular shape. Cases related to aqueduct stenosis presented with ependymal rupture and wall irregularities in advances cases. Ventricular shape was rounder with important enlargement of the body and posterior horn. Corpus callosum agenesis cases presented with small ventricular volumes, thin shape, normal or slightly enlarged anterior and inferior horns with dilation restricted to posterior horn. Cases related to trisomy 18 and cytomegalovirus presented irregular ventricular walls associated with anomalous ventricular shapes, suggesting parenchymal destruction. Conclusion: Ventricular morphology evaluation gives important information on etiology of ventricular enlargement, supporting prognosis prediction and decision making process of the affected fetuses and their families. / FAPESP: 2008/58201-3 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Infecção congênita por CMV: potenciais marcadores preditivos de alterações tardias em crianças assintomáticas / Congenital CMV infection: potential prognostic predictors of late abnormalities in asymptomatic infants

Adriana Carnevale da Silva 19 May 2017 (has links)
Os objetivos do estudo consistiram em verificar o impacto da infecção congênita por CMV ao nascer e avaliar potenciais preditores prognósticos de anormalidades tardias em uma coorte de criança s com esta infecção. Métodos: Por meio de uma triagem neonatal, 66 de 11.957 crianças foram identificadas como portadoras de infecção congênita por CMV. Todas as crianças infectadas sintomáticas e assintomáticas foram avaliadas ao nascimento por meio de exame físico detalhado, avaliação auditiva, fundoscopia ocular, neurossonografia transfontanelar (NTF) realizada por neurorradiologista infantil e quando alterada, foram submetidas à ressonância magnética de encéfalo (RMc). Análise de regressão logística foi realizada para verificar a associação de potenciais fatores de risco para ocorrência de surdez neurossensorial relacionada ao CMV e/ou presença de achados anormais em NTF e/ou RMc. A análise da Curva ROC foi utilizada para avaliar a associação da carga do DNA do CMV expresso em log10, com a presença de sintomas ao nascer, achados anormais em NTF e/ou RMc e ocorrência de surdez neurosensorial. Resultados: Em 66 crianças infectadas, os sinais clínicos sugestivos de infecção congênita ao nascer foram observados em 8/66 (12,12%; IC95%: 5,74-23,03), sendo considerados sintomáticos. As 58 crianças restantes foram considerados assintomáticos. A surdez neurossensorial foi observada em 8/66 (12,12%; IC95%: 5,74-23,03%) das crianças. Destas, 4/58 (6,9%; IC95%: 2,23- 17,54%) e 4/8 (50%; IC95%: 17,44-82,55%) crianças eram assintomáticas e sintomáticas, respectivamente. Achados de NTF e/ou RMc sugestivas de infecção congênita foram observadas em 7 de 8 crianças sintomáticas (87,5%; IC95%: 46,67-99,34%). Dentre as 58 assintomáticas, 53 (92,4%) completaram todas as avaliações e destas 29/52 apresentaram alterações sugestivas de infecção congênita em NTF e/ou RMc (55,7%; IC95%: 41,41 - 69,27%). O achado mais comum foi a vasculopatia lenticuloestriada acompanhado ou não de cistos subpendimários (13/29: 43.3%). Outros achados anormais foram os cistos subpendimários como achado isolado (11/29: 37.9%), calcificação única ou periventricular com ou sem áreas de gliose (4/29: 13,8%) e ventriculomegalia (4/29: 13,8%). Análise de regressão logística mostrou que apenas a presença de sintomas clínicos ao nascer foi preditivo para a ocorrência de surdez neurossensorial. Achados de neuroimagens (NTF e/ou RMc) foram observados em 3 de 4 crianças assintomáticas (75%) enquanto 26 (54,2%) de 48 crianças sem surdez tinham avaliações normais de NTF e/ou RMc (p=0,42; RR:2,38: IC95%: 0,26-21,39). Nenhum dos outros fatores de risco foram independentemente associados com surdez. A presença de plaquetopenia e/ou níveis altos de gama glutamil transferase (?GT) foi associado com a presença de achados anormais em NTF e/ou RMc uma análise univariada. O poder discriminatório pela determinação do ponto de corte do valor da carga do DNA do CMV foi avaliada pela área abaixo da curva ROC (AUC) e não houve associação entre a carga viral e a ocorrência de surdez e/ou achados anormais de NTF e/ou RMc. Conclusões: Embora a triagem neonatal da infecção congênita por CMV permita identificar a maioria das crianças infectadas que são clinicamente assintomáticas ao nascer, uma proporção significante destas crianças poderá ser beneficiada por uma avaliação do sistema nervoso central através de NTF, uma vez que, achados anormais são muito frequentes. Embora não tenha sido possível determinar fatores independentemente preditivos de ocorrência de surdez neurossensorial, os achados de NTF podem ser potenciais fatores preditivos de anormalidades tardias em crianças assintomáticas. / The objectives of this study were to verify the impact of congenital cytomegalovirus (CMV) infection at birth and to evaluate potential prognostic predictors of late abnormalities in a cohort of children with this infection. Methods: By means of a CMV neonatal screening, 66 of 11.957 infants were identified as congenitally infected. Infants with and without clinical abnormalities detectable at birth underwent physical examination, cranial ultrasound performed by a paediatric radiologist and/or cranial magnetic resonance imaging, ocular fundoscopy, and hearing evaluation using evoked otoacoustic emissions and auditory brainstem response. Logistic regression analysis was carried out to verify the association between the risk factors for occurrence of hearing loss related to CMV and/ or abnormal cranial ultrasound findings. ROC curve was plotted using the log10 value of CMV DNA load to evaluate the association between viral load and clinical symptoms at birth, abnormal cranial ultrasound findings and hearing loss. Results: Of all 66 infected children, the clinical signs suggestive of congenital infection at birth were observed in 8/66 (12.12%; IC95%: 5.74- 23.03) symptomatic infants. Sensorineural hearing loss was observed in 8/66 (12,12%; IC95%: 5.74-23.03%) children. Of these, 4/58 (6,9%; IC95%: 2.23-17.54%) and 4/8 (50%; IC95%: 17,44-82.55%) children were asymptomatic and symptomatic, respectively. Cranial ultrasound findings suggestive of congenital infection were observed in 7 of the 8 symptomatic children (87.5%; IC95%: 46.67-99.34%). Among the 58 asymptomatic infants, 53 underwent complete evaluation and 29/52 had abnormal cranial ultrasound results (55,7%; IC95%: 41.41 - 69,27%). The most prevalent findings was lenticulostriate vasculopathy with subependymal pseudocysts present in 13 of the /29 (43.3%) infants with cranial ultrasound. Other abnormal findings were isolated subependymal pseudocysts (11/29: 37.9%); single or periventricular calcifications and/or gliosis (4/29: 13.8%); and ventriculomegaly (4/29: 13,8%). Logistic regression analysis showed that only the presence of clinical findings predicted the occurrence of hearing loss. Cranial ultrasound findings were observed in 3 of asymptomatic infants (75.0%) while 26 (54.2%) of 48 infants with no hearing loss had abnormal imaging features (p=0,42; RR:2,38: IC95%: 0,26-21,39). None of the other factors risk were independely associated with development of hearing loss. The presence of thrombocytopenia and/or high level of gamma-glutamyltranspeptidase (?GT) was associated with cranial ultrasound findings on univariated analysis. No discrimination power was achieved using the area under the ROC curve to verify the association between CMV DNA load in the urine of the infected children and the developing of hearing loss, presence of cranial ultrasound findings and clinical signs at birth. Conclusions: Although a neonatal screening of cCMV will identify the majority of infected infants who are clinically asymptomatic, a significant proportion of them could benefit from a central nervous system image evaluation, since abnormal findings are frequent. Althoug it was not possible to determine risk factors that are independently associated to development of sensorineural hearing loss, cranial ultrasound findings could be a potential prognostic markers of adverse outcomes of congenital CMV in asymptomatic infants.
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Infecção congênita por CMV: potenciais marcadores preditivos de alterações tardias em crianças assintomáticas / Congenital CMV infection: potential prognostic predictors of late abnormalities in asymptomatic infants

Silva, Adriana Carnevale da 19 May 2017 (has links)
Os objetivos do estudo consistiram em verificar o impacto da infecção congênita por CMV ao nascer e avaliar potenciais preditores prognósticos de anormalidades tardias em uma coorte de criança s com esta infecção. Métodos: Por meio de uma triagem neonatal, 66 de 11.957 crianças foram identificadas como portadoras de infecção congênita por CMV. Todas as crianças infectadas sintomáticas e assintomáticas foram avaliadas ao nascimento por meio de exame físico detalhado, avaliação auditiva, fundoscopia ocular, neurossonografia transfontanelar (NTF) realizada por neurorradiologista infantil e quando alterada, foram submetidas à ressonância magnética de encéfalo (RMc). Análise de regressão logística foi realizada para verificar a associação de potenciais fatores de risco para ocorrência de surdez neurossensorial relacionada ao CMV e/ou presença de achados anormais em NTF e/ou RMc. A análise da Curva ROC foi utilizada para avaliar a associação da carga do DNA do CMV expresso em log10, com a presença de sintomas ao nascer, achados anormais em NTF e/ou RMc e ocorrência de surdez neurosensorial. Resultados: Em 66 crianças infectadas, os sinais clínicos sugestivos de infecção congênita ao nascer foram observados em 8/66 (12,12%; IC95%: 5,74-23,03), sendo considerados sintomáticos. As 58 crianças restantes foram considerados assintomáticos. A surdez neurossensorial foi observada em 8/66 (12,12%; IC95%: 5,74-23,03%) das crianças. Destas, 4/58 (6,9%; IC95%: 2,23- 17,54%) e 4/8 (50%; IC95%: 17,44-82,55%) crianças eram assintomáticas e sintomáticas, respectivamente. Achados de NTF e/ou RMc sugestivas de infecção congênita foram observadas em 7 de 8 crianças sintomáticas (87,5%; IC95%: 46,67-99,34%). Dentre as 58 assintomáticas, 53 (92,4%) completaram todas as avaliações e destas 29/52 apresentaram alterações sugestivas de infecção congênita em NTF e/ou RMc (55,7%; IC95%: 41,41 - 69,27%). O achado mais comum foi a vasculopatia lenticuloestriada acompanhado ou não de cistos subpendimários (13/29: 43.3%). Outros achados anormais foram os cistos subpendimários como achado isolado (11/29: 37.9%), calcificação única ou periventricular com ou sem áreas de gliose (4/29: 13,8%) e ventriculomegalia (4/29: 13,8%). Análise de regressão logística mostrou que apenas a presença de sintomas clínicos ao nascer foi preditivo para a ocorrência de surdez neurossensorial. Achados de neuroimagens (NTF e/ou RMc) foram observados em 3 de 4 crianças assintomáticas (75%) enquanto 26 (54,2%) de 48 crianças sem surdez tinham avaliações normais de NTF e/ou RMc (p=0,42; RR:2,38: IC95%: 0,26-21,39). Nenhum dos outros fatores de risco foram independentemente associados com surdez. A presença de plaquetopenia e/ou níveis altos de gama glutamil transferase (?GT) foi associado com a presença de achados anormais em NTF e/ou RMc uma análise univariada. O poder discriminatório pela determinação do ponto de corte do valor da carga do DNA do CMV foi avaliada pela área abaixo da curva ROC (AUC) e não houve associação entre a carga viral e a ocorrência de surdez e/ou achados anormais de NTF e/ou RMc. Conclusões: Embora a triagem neonatal da infecção congênita por CMV permita identificar a maioria das crianças infectadas que são clinicamente assintomáticas ao nascer, uma proporção significante destas crianças poderá ser beneficiada por uma avaliação do sistema nervoso central através de NTF, uma vez que, achados anormais são muito frequentes. Embora não tenha sido possível determinar fatores independentemente preditivos de ocorrência de surdez neurossensorial, os achados de NTF podem ser potenciais fatores preditivos de anormalidades tardias em crianças assintomáticas. / The objectives of this study were to verify the impact of congenital cytomegalovirus (CMV) infection at birth and to evaluate potential prognostic predictors of late abnormalities in a cohort of children with this infection. Methods: By means of a CMV neonatal screening, 66 of 11.957 infants were identified as congenitally infected. Infants with and without clinical abnormalities detectable at birth underwent physical examination, cranial ultrasound performed by a paediatric radiologist and/or cranial magnetic resonance imaging, ocular fundoscopy, and hearing evaluation using evoked otoacoustic emissions and auditory brainstem response. Logistic regression analysis was carried out to verify the association between the risk factors for occurrence of hearing loss related to CMV and/ or abnormal cranial ultrasound findings. ROC curve was plotted using the log10 value of CMV DNA load to evaluate the association between viral load and clinical symptoms at birth, abnormal cranial ultrasound findings and hearing loss. Results: Of all 66 infected children, the clinical signs suggestive of congenital infection at birth were observed in 8/66 (12.12%; IC95%: 5.74- 23.03) symptomatic infants. Sensorineural hearing loss was observed in 8/66 (12,12%; IC95%: 5.74-23.03%) children. Of these, 4/58 (6,9%; IC95%: 2.23-17.54%) and 4/8 (50%; IC95%: 17,44-82.55%) children were asymptomatic and symptomatic, respectively. Cranial ultrasound findings suggestive of congenital infection were observed in 7 of the 8 symptomatic children (87.5%; IC95%: 46.67-99.34%). Among the 58 asymptomatic infants, 53 underwent complete evaluation and 29/52 had abnormal cranial ultrasound results (55,7%; IC95%: 41.41 - 69,27%). The most prevalent findings was lenticulostriate vasculopathy with subependymal pseudocysts present in 13 of the /29 (43.3%) infants with cranial ultrasound. Other abnormal findings were isolated subependymal pseudocysts (11/29: 37.9%); single or periventricular calcifications and/or gliosis (4/29: 13.8%); and ventriculomegaly (4/29: 13,8%). Logistic regression analysis showed that only the presence of clinical findings predicted the occurrence of hearing loss. Cranial ultrasound findings were observed in 3 of asymptomatic infants (75.0%) while 26 (54.2%) of 48 infants with no hearing loss had abnormal imaging features (p=0,42; RR:2,38: IC95%: 0,26-21,39). None of the other factors risk were independely associated with development of hearing loss. The presence of thrombocytopenia and/or high level of gamma-glutamyltranspeptidase (?GT) was associated with cranial ultrasound findings on univariated analysis. No discrimination power was achieved using the area under the ROC curve to verify the association between CMV DNA load in the urine of the infected children and the developing of hearing loss, presence of cranial ultrasound findings and clinical signs at birth. Conclusions: Although a neonatal screening of cCMV will identify the majority of infected infants who are clinically asymptomatic, a significant proportion of them could benefit from a central nervous system image evaluation, since abnormal findings are frequent. Althoug it was not possible to determine risk factors that are independently associated to development of sensorineural hearing loss, cranial ultrasound findings could be a potential prognostic markers of adverse outcomes of congenital CMV in asymptomatic infants.
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Associação entre características tomográficas do osso temporal e a qualidade da janela transtemporal com o ultrassom transcraniano colorido em pacientes com AVC e AIT: estudo observacional analítico / Association between tomographic characteristics of the temporal bone and transtemporal window quality with transcranial color Doppler ultrasound in patients with stroke or transient ischemic attack: analytical and observational study

Brisson, Rodrigo Tavares 09 May 2018 (has links)
Introdução: O ultrassom transcraniano colorido (UTCC) é uma técnica ultrassonográfica que incorpora a imagem do parênquima cerebral à avaliação do fluxo sanguíneo dos vasos do polígono de Willis. Uma de suas maiores limitações é a necessidade de uma janela transtemporal adequada para insonação transcraniana, o que está ausente em cerca de 5-44% dos pacientes. A hiperostose da escama temporal tem sido fortemente associada a falência de janela transtemporal. Objetivamos neste estudo observacional analítico, avaliar a relação entre a a qualidade da janela transtemporal determinada com o UTCC e as características do osso temporal determinada com a tomografia computadorizada de crânio (TC). Materiais e métodos: Trata-se de estudo retrospectivo, analítico, observacional com avaliação de registros médicos onde foram incluídos para análise um total de 187 pacientes com acidente vascular cerebral ou AIT admitidos na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto entre Julho de 2014 e Janeiro de 2015 que realizaram UTCC e TC de acordo com o protocolo institucional. Classificamos a qualidade das janelas dos pacientes com um escore validado em nosso serviço. A análise da espessura e densidade do osso temporal nos exames de TC foi realizada de forma cega para os demais dados clínicos e ultrassonográficos. Resultados: Ausência de Janela temporal bilateral foi encontrada em 21,93% dos pacientes da amostra e destes pacientes (78,05%) foram do sexo feminino p value < 0,0001. A média de idade dos pacientes com presença de Janela temporal foi de 59,9±13,9 anos e as medias de idade dos pacientes sem janela temporal foi de 70,5±12,7 anos com p value <0,001. A área sob a curva ROC para acurácia diagnóstica na detecção de ausência de janela a partir da espessura da escama temporal foi de 0,8232 (0,7504; 0,896) e para o ponto de corte de espessura da escama temporal na ROI de 2,23mm encontramos uma sensibilidade de 0,878 e especificidade de 0,537; Em uma regressão logística univariada, obtivemos que para cada 1 mm de aumento na espessura do osso temporal, obtivemos Odds Ratio (OR) de 4,16 em não se obter janela transtemporal pelo UTCC. Em uma regressão logística multivariada, a espessura da escama temporal em mm (OR : 3,04; IC95%: 1,73-5,35; p: 0,001) idade (OR de 1,07; IC95%: 1,03-1,11; p: 0,003) sexo feminino (OR: 5,99 IC95%:2,09-17,15; p: 0,009) se associaram com ausência da janela transtemporal e a presença de pneumatização óssea na escama do osso temporal (OR: 7,90; IC95%: 1,94-32,04; p: 0,003) se associou com presença da janela transtemporal. Discussão e conclusão: Em concordância com estudos prévios de DTC, os resultados encontrados com a técnica de UTCC sugerem que mulheres idosas possuem maior espessura da escama temporal e por consequência maior taxa de falência de janela transtemporal. Maior espessura do osso temporal e presença de pneumatização do osso temporal são fatores independentes que aumentam a chance de falência de janela transtemporal. A partir da espessura do osso temporal é possível prever a falência de janela transtemporal e assim identificar pacientes elegíveis para a realização do UTCC ou DTC / Introduction: Transcranial color Doppler ultrasound (TCDU) is an ultrasonographic technique that incorporates the image of the cerebral parenchyma to evaluate blood flow in the vessels of the Willis polygon. One of its major limitations is the need for a transtemporal window suitable for transcranial insonation, which is absent in about 5-44% of patients. Hyperostosis of the temporal scale has been strongly associated with transtemporal window failure. In this analytical observational study, we aimed to evaluate the association between the quality of the transtemporal window determined with the TCDU and the characteristics of the temporal bone determined by cranial computed tomography (CT). Materials and methods: This was a retrospective, analytical, observational study with evaluation of medical records where a total of 187 patients with stroke or TIA admitted to the Emergency Unit of the Hospital das Clínicas of the Medical School of Ribeirão Preto between July 2014 and January 2015 who underwent TCDU and CT according to the institutional protocol. We rated the quality of patients\' windows with a score validated at our service. Analysis of temporal bone thickness and density on CT scans was performed blindly for other clinical and ultrasonographic data. Results: Absence of bilateral temporal window was found in 21.93% of the patients in the sample and of these patients 78.05% were female p value <0.0001. The mean age of the patients with presence of temporal window was 59.9 ± 13.9 years and the mean age of patients without temporal window was 70.5 ± 12.7 years with p value <0.001. The area under the ROC curve for diagnostic accuracy in the detection of window absence, from the thickness of the temporal bone, was 0.8232 IC 95% (0.7504; 0.896) and for the cutoff point of the temporal scale thickness at ROI of 2.23mm we found a sensitivity of 0.878 and Specificity of 0.537; In a univariate logistic regression, we found that for each 1 mm of increase in temporal bone thickness, there was an odds ratio (OR) of 4.16 of not being able to obtain a transtemporal window by the TCDU. In a univariate logistic regression, we found that for each 1 mm increase in thickness of the temporal bone, obtained odds ratio (OR) of 4.16 to not obtain transtemporal window by the TCDU. In a multivariate logistic regression, the thickness in mm of the temporal scale (OR: 3.04; 95% CI: 1.73 to 5.35; p: 0.001), age (OR 1.07; 95% CI: 1,03 to 1.11, p: 0.003), being female (OR 5.99 95% CI: 2.09 to 17.15, P: 0.009) were associated with the absence of the transtemporal window, and the presence of bone pneumatized scale in the temporal region (OR: 7.90; 95% CI: 1.94 to 32.04, P: 0.003) was associated with the absence of the transtemporal window. Discussion and conclusion: In agreement with previous TCD studies, we have found that older women have a greater thickness of temporal scales and, consequently, a higher rate of transtemporal window failure on TCDU. From temporal bone thickness it is possible to predict transtemporal window failure and therefore to predict those patients with acute stroke that are suitable for UTCC or TCD exams.
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Associação entre características tomográficas do osso temporal e a qualidade da janela transtemporal com o ultrassom transcraniano colorido em pacientes com AVC e AIT: estudo observacional analítico / Association between tomographic characteristics of the temporal bone and transtemporal window quality with transcranial color Doppler ultrasound in patients with stroke or transient ischemic attack: analytical and observational study

Rodrigo Tavares Brisson 09 May 2018 (has links)
Introdução: O ultrassom transcraniano colorido (UTCC) é uma técnica ultrassonográfica que incorpora a imagem do parênquima cerebral à avaliação do fluxo sanguíneo dos vasos do polígono de Willis. Uma de suas maiores limitações é a necessidade de uma janela transtemporal adequada para insonação transcraniana, o que está ausente em cerca de 5-44% dos pacientes. A hiperostose da escama temporal tem sido fortemente associada a falência de janela transtemporal. Objetivamos neste estudo observacional analítico, avaliar a relação entre a a qualidade da janela transtemporal determinada com o UTCC e as características do osso temporal determinada com a tomografia computadorizada de crânio (TC). Materiais e métodos: Trata-se de estudo retrospectivo, analítico, observacional com avaliação de registros médicos onde foram incluídos para análise um total de 187 pacientes com acidente vascular cerebral ou AIT admitidos na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto entre Julho de 2014 e Janeiro de 2015 que realizaram UTCC e TC de acordo com o protocolo institucional. Classificamos a qualidade das janelas dos pacientes com um escore validado em nosso serviço. A análise da espessura e densidade do osso temporal nos exames de TC foi realizada de forma cega para os demais dados clínicos e ultrassonográficos. Resultados: Ausência de Janela temporal bilateral foi encontrada em 21,93% dos pacientes da amostra e destes pacientes (78,05%) foram do sexo feminino p value < 0,0001. A média de idade dos pacientes com presença de Janela temporal foi de 59,9±13,9 anos e as medias de idade dos pacientes sem janela temporal foi de 70,5±12,7 anos com p value <0,001. A área sob a curva ROC para acurácia diagnóstica na detecção de ausência de janela a partir da espessura da escama temporal foi de 0,8232 (0,7504; 0,896) e para o ponto de corte de espessura da escama temporal na ROI de 2,23mm encontramos uma sensibilidade de 0,878 e especificidade de 0,537; Em uma regressão logística univariada, obtivemos que para cada 1 mm de aumento na espessura do osso temporal, obtivemos Odds Ratio (OR) de 4,16 em não se obter janela transtemporal pelo UTCC. Em uma regressão logística multivariada, a espessura da escama temporal em mm (OR : 3,04; IC95%: 1,73-5,35; p: 0,001) idade (OR de 1,07; IC95%: 1,03-1,11; p: 0,003) sexo feminino (OR: 5,99 IC95%:2,09-17,15; p: 0,009) se associaram com ausência da janela transtemporal e a presença de pneumatização óssea na escama do osso temporal (OR: 7,90; IC95%: 1,94-32,04; p: 0,003) se associou com presença da janela transtemporal. Discussão e conclusão: Em concordância com estudos prévios de DTC, os resultados encontrados com a técnica de UTCC sugerem que mulheres idosas possuem maior espessura da escama temporal e por consequência maior taxa de falência de janela transtemporal. Maior espessura do osso temporal e presença de pneumatização do osso temporal são fatores independentes que aumentam a chance de falência de janela transtemporal. A partir da espessura do osso temporal é possível prever a falência de janela transtemporal e assim identificar pacientes elegíveis para a realização do UTCC ou DTC / Introduction: Transcranial color Doppler ultrasound (TCDU) is an ultrasonographic technique that incorporates the image of the cerebral parenchyma to evaluate blood flow in the vessels of the Willis polygon. One of its major limitations is the need for a transtemporal window suitable for transcranial insonation, which is absent in about 5-44% of patients. Hyperostosis of the temporal scale has been strongly associated with transtemporal window failure. In this analytical observational study, we aimed to evaluate the association between the quality of the transtemporal window determined with the TCDU and the characteristics of the temporal bone determined by cranial computed tomography (CT). Materials and methods: This was a retrospective, analytical, observational study with evaluation of medical records where a total of 187 patients with stroke or TIA admitted to the Emergency Unit of the Hospital das Clínicas of the Medical School of Ribeirão Preto between July 2014 and January 2015 who underwent TCDU and CT according to the institutional protocol. We rated the quality of patients\' windows with a score validated at our service. Analysis of temporal bone thickness and density on CT scans was performed blindly for other clinical and ultrasonographic data. Results: Absence of bilateral temporal window was found in 21.93% of the patients in the sample and of these patients 78.05% were female p value <0.0001. The mean age of the patients with presence of temporal window was 59.9 ± 13.9 years and the mean age of patients without temporal window was 70.5 ± 12.7 years with p value <0.001. The area under the ROC curve for diagnostic accuracy in the detection of window absence, from the thickness of the temporal bone, was 0.8232 IC 95% (0.7504; 0.896) and for the cutoff point of the temporal scale thickness at ROI of 2.23mm we found a sensitivity of 0.878 and Specificity of 0.537; In a univariate logistic regression, we found that for each 1 mm of increase in temporal bone thickness, there was an odds ratio (OR) of 4.16 of not being able to obtain a transtemporal window by the TCDU. In a univariate logistic regression, we found that for each 1 mm increase in thickness of the temporal bone, obtained odds ratio (OR) of 4.16 to not obtain transtemporal window by the TCDU. In a multivariate logistic regression, the thickness in mm of the temporal scale (OR: 3.04; 95% CI: 1.73 to 5.35; p: 0.001), age (OR 1.07; 95% CI: 1,03 to 1.11, p: 0.003), being female (OR 5.99 95% CI: 2.09 to 17.15, P: 0.009) were associated with the absence of the transtemporal window, and the presence of bone pneumatized scale in the temporal region (OR: 7.90; 95% CI: 1.94 to 32.04, P: 0.003) was associated with the absence of the transtemporal window. Discussion and conclusion: In agreement with previous TCD studies, we have found that older women have a greater thickness of temporal scales and, consequently, a higher rate of transtemporal window failure on TCDU. From temporal bone thickness it is possible to predict transtemporal window failure and therefore to predict those patients with acute stroke that are suitable for UTCC or TCD exams.

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